MIGRAMED - MIGRAÇÃO MÉDICA NO BRASIL: tendências e motivações

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Transcrição da apresentação:

MIGRAMED - MIGRAÇÃO MÉDICA NO BRASIL: tendências e motivações Paulo Seixas Autores: Paulo Henrique D’Ângelo Seixas Aniara Nascimento Corrêa José Cássio de Moraes

Por que o Migramed??? Disparador - Estudo de egressos da RM em SP: da migração à inserção no mercado de trabalho 32% dos médicos egressos de Programas de Residência Médica financiados pela SES/SP, graduaram-se fora do Estado de São Paulo. Alguns pontos: desigualdade na distribuição de médicos, o aprofundamento desta desigualdade em relação à disponibilidade de especialistas, expansão da oferta de graduação insuficiente para suprir tais desigualdades.

% de egressos de PRM, segundo clusters de movimentação espacial, no período de 1990 a 2002 Fonte: OBSERVARHSP - “Estudo da migração de médicos egressos de PRM´s financiados pela SES/SP no período de 1990 a 2002”, 2006 .

PRINCIPAIS RESULTADOS – FASE 1 Relação médico/hab e a desigualdade no país: região Norte apresenta relações menores que 1 médico para 1200 hab. Distribuição de habitantes por médico nas Unidades Federativas Fonte: ObservaRHSP/CFM/IBGE 2005

PRINCIPAIS RESULTADOS – FASE 1 Percentual de médicos segundo região de atividade profissional, segundo regiões brasileiras

PRINCIPAIS RESULTADOS – FASE 1 Distribuição dos médicos com título de especialista registrado na CNRM e região de atividade profissional

PRINCIPAIS RESULTADOS – FASE 1 Participação dos médicos com título de especialista registrado na CNRM em relação ao total de médicos em atividade na região

PESQUISA MigraMed – Migração Médica no Brasil: tendências e motivações Parcerias: Conselho Federal de Medicina – CREMESP (base de dados contendo todo histórico de registros dos médicos no Brasil) Comissão Nacional de Residência Médica - CNRM Observatório de Recursos Humanos em Saúde Nesp/CEAM/UnB (fase II da pesquisa + Análise de variáveis socioeconômicas regionais)

Objetivos Específicos: Identificar e descrever os principais fluxos e movimentos migratórios dos médicos no Brasil, visando compreender alguns dos determinantes e motivações destes processos para nortear políticas compensatórias de fixação e redistribuição equânime de profissionais de saúde no Brasil. Objetivos Específicos: Descrição do perfil de profissionais médicos, comparando diferentes décadas, segundo sexo, idade e local de graduação; Descrição dos fluxos migratórios entre os estados brasileiros e relação com postos de trabalho. Aferição da capacidade de fixação após a formação na graduação e na Residência Médica (RM) e da capacidade de atração dos mercados das diferentes UF´s

METODOLOGIA FASE I: Análise de bases de dados acerca dos registros profissionais dos médicos do Brasil e títulos de especialistas registrados na CNRM. Análise e cruzamento dos diversos bancos de dados existentes. FASE II: Entrevistas estruturadas com o objetivo de conhecer os fatores motivacionais que incidem na decisão de migrar. Realização de pesquisa telefônica com uma amostra de médicos formados em 1996 que apresentaram migração na última década.

METODOLOGIA I - Bases CFM e CNRM Dados secundários disponibilizados pelo CFM, associados aos dados da CNRM. CFM: validada com 289.289 registros (médicos com inscrição profissional ativa no país desde o início da alimentação do banco) Assim, no intervalo de tempo de 1955 até 2005 foram considerados 270.254 registros. CNRM: 89.698 registros (médicos especialistas) Para parte dos cruzamentos da pesquisa utilizou-se faixas de tempo referentes ao período entre 1996 e 2005 por tratar-se de um intervalo com dados mais consistentes. Base populacional – Datasus, ano de 2005. Nomenclatura das especialidades médicas: padrão CFM

METODOLOGIA I - Construção de indicadores Médicos estáveis Médicos migrantes e não migrantes Potencial de Retenção a partir da Graduação Potencial de Retenção a partir da RM Potencial de Atração da Graduação Potencial de Atração da RM Saldo Migratório

METODOLOGIA I - Construção de indicadores Potencial de Retenção a partir da Graduação ou RM: graduados ou especialistas formados e em atividade na UF ____________________________________ total de graduados ou especialistas formados na UF

METODOLOGIA I - Construção de indicadores Potencial de Atração a partir da Graduação ou RM: graduados ou especialistas em atividade na UF formados em outras localidades ____________________________________ tt de graduados ou especialistas em atividade na UF

Metodologia II - FATORES MOTIVACIONAIS Universo: todos os médicos formados em 1996 do banco do CFM que apresentaram alguma movimentação à partir da UF de graduação = 1.574 médicos selecionados 532 entrevistas finalizadas – 32% do universo de médicos da pesquisa

PRINCIPAIS RESULTADOS – FASE 1 < na idade média de formação – médicos jovens já em atividade e com longo tempo de atividade profissional. > participação feminina: 46% na última década – pode significar mudanças no padrão de horas trabalhadas e especialidades exercidas. Expansão significativa nas inscrições dos médicos no CFM. Evolução do número de novas inscrições no CFM, segundo faixas de anos de conclusão da graduação.

PRINCIPAIS RESULTADOS – FASE 1 No perfil de especialistas com título registrado na CNRM, as áreas de Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia Geral e Obstetrícia e Ginecologia constituem maioria – 56%. Entretanto, este perfil não tem evitado a carência de profissionais gerais no SUS. Deslocamentos espaciais: saldo (GRADUADOS) altamente positivo favorável a região Centro-Oeste e negativo em relação às regiões Norte e Nordeste para o período de 1996 a 2005.

PRINCIPAIS RESULTADOS – FASE 1 Estáveis - nasceram, estudaram e possuem o registro profissional no mesmo estado. Taxa de estabilidade de 40% entre 1955 e 2005. Entre 1996 a 2005, esta taxa subiu para 57%. Este incremento na estabilidade parece ser decorrente da expansão na oferta de cursos de medicina por todo país, particularmente nas últimas décadas.

segundo UF do CRM atual, formados a partir de 1996 Percentual de médicos estáveis (mesma UF de nascimento, de graduação e CRM), segundo UF do CRM atual, formados a partir de 1996 UF de CRM Médicos estáveis Médicos ativos % de médicos estáveis RS 5055 6009 84% RJ 10820 12892 MG 6015 8711 69% PB 445 667 67% BA 2343 3533 66% AL 371 573 65% PE 1542 2476 62% BRASIL 47974 83903 57% SP 14685 26867 55% ES 703 1416 50% PA 548 1253 44% PI 272 630 43% SE 245 589 42% RN 285 729 39% PR 1621 4396 37% SC 856 2592 33% GO 660 2067 32% MA 213 679 31% CE 559 1914 29% AM 259 1064 24% MS 175 789 22% RR 18 138 13% DF 216 2320 9% MT 62 781 8% TO 6 310 2% AC 172 0% AP 104 RO 232

PRINCIPAIS RESULTADOS – FASE 1 Percentual de médicos estáveis distribuídos por décadas

PRINCIPAIS RESULTADOS – FASE 1 Migrantes e não-migrantes (a partir do local de graduação): entre 1955 a 2005, o percentual de não migrantes permanece bastante estável = 70%

Potencial de retenção - Graduação 1996 e 2005 – SP, CE, BA, RS e PE apresentaram as cinco maiores taxas de fixação, com 91%, 77%, 76%, 74% e 73% As menores taxas foram as do MT, AL, PB, RR e TO - 44% , em média, de fixação dos médicos graduados.

Fluxos Migratórios – Retenção de Graduados Quem sai Região Norte: quase 30% dos graduados no PA vão trabalhar em SP; TO e RR, estados com pequeno número de formados, mas baixíssima retenção, perdem seus profissionais principalmente para o DF; Região Nordeste: o principal fluxo continua sendo SP, porém a migração de entorno também é importante. Região Centro Oeste: Apenas o MS apresenta um forte fluxo migratório para São Paulo. Forte tendência na migração de entorno.

Fluxos Migratórios – Retenção de Graduados Quem sai Região Sul: apresenta uma taxa de emigração de 30%. Quanto mais ao sul, maior a migração de entorno. SP é o estado que recebe mais de 50% dos emigrantes do PR. O RS tem 60% de sua migração realizada dentro da região, principalmente SC (40%), seguida de SP com 20%.

Fluxos Migratórios – Retenção de Graduados Quem sai Região Sudeste: SP apresenta baixíssima emigração - 9% , dirigida principalmente aos estados do Sul e CO. Os estados de MG, RJ e ES têm como seu principal destino de emigração o estado de SP - 20%, 15% e 22% do total de seus graduados. MG e RJ dirigem o restante de sua emigração para a região Centro-Oeste (DF e GO).

% de retenção a partir da graduação - 1996 e 2005 UF CRM Total de médicos que permaneceram após graduação Total de médicos formados entre 1996-2005 % de fixação da graduação AC **** AP RO SP 16989 18665 91% CE 1277 1657 77% BA 2644 3478 76% RS 5832 7868 74% PE 2073 2834 73% DF 468 649 72% AM 571 803 71% PR 2718 3959 69% SC 1286 1890 68% GO 770 1139 MG 7266 10983 66% RJ 12161 18401 MS 391 606 65% RN 583 975 60% PI 445 759 59% SE 374 656 57% MA 411 731 56% ES 1125 2192 51% PA 1175 2649 44% TO 31 71 RR 57 145 39% PB 629 1615 AL 601 1545 MT 210 540 Brasil 29854 84810 35%

Retenção na Graduação

Potencial de atração - Graduação O valor médio para o Brasil situou-se em 30%. % de atração das UF´s entre 1996 e 2005 apresenta uma enorme variação: - 100% nos estados de AP, RO e AC, que não apresentavam até então médicos graduados - 4% no RS.

Potencial de atração - Graduação Estados mais atrativos: - estados menores do Norte (AP, RO, RR, AC), TO e MT (estados com alta atração em função da baixa densidade médica) - DF, GO e SC – nestes 3 estados mais de 50% dos médicos atuantes são graduados em outras regiões (respectivamente, 79%, 60%, 55%).

Potencial de atração - Graduação Estado de SP: Atração intermediária: 36% de médicos provenientes de outros estados, em função da alta capacidade de retenção e da grande quantidade de formados na UF.

Potencial de atração – Graduação Quem entra??? Principais procedências: Região Norte: RJ, SP, MG e PA Região Nordeste: estados da própria região - PB e AL, exceção feita à BA, cuja principal origem é RJ, e MA, que atrai médicos do PA. Região Centro Oeste: MG e RJ, no DF; RJ em GO e de SP em MS e MT.

Potencial de atração – Graduação Quem entra??? Principais procedências: Região Sul: UF´s da própria região e SP Região Sudeste: SP RJ, MG e ES (55% do total da migração) PA, PR e BA RJ 50% de imigração provém de MG e ES MG e ES têm 85% de sua imigração proveniente do entorno, principalmente RJ.

% de atração da UF considerando o local de graduação - 1996 e 2005 Fonte: ObservaRHSP/CFM UF Médicos em atividade na UF Médicos em atividade na UF graduados em outra UF Potencial de Atração por Graduação AP 104 103 99% RO 232 215 93% TO 310 273 88% DF 2320 1822 79% GO 2067 1248 60% SC 2592 1428 55% MS 789 380 48% MT 781 374 AC 172 79 46% RR 138 63 MA 679 288 42% PR 4396 1653 38% CE 1914 709 37% PI 630 231 SP 26867 9746 36% AM 1064 29% BA 3533 925 26% RN 729 189 SE 589 136 23% PE 2476 536 22% ES 1416 290 20% MG 8711 1741 PB 667 93 14% PA 1253 129 10% RJ 12892 1116 9% AL 573 42 7% RS 6009 260 4%

Atração na Graduação

Potencial de retenção e atração - RM 80% dos médicos permanecem nos estados onde realizaram a RM. Os estados com pouca formação de especialistas tendem a apresentar um perfil de atração relativamente elevado São Paulo é o principal fornecedor para todos os estados, exceto RJ que também aparece como importante formador, seguido de MG.

Potencial de retenção e atração - RM A região Centro-Oeste é o grande pólo de atração de especialistas do país nesta década. TO é o destaque do país, com crescimento de 877%, entretanto com uma formação local ainda muito baixa (crescimento urbano decorrente da expansão da fronteira agrícola).

% Retenção da Residência Médica UF CRM Total de ESPECIALISTAS que permaneceram após RM Total de médicos ESPECIALISTAS formados entre 1996-2005 % de retenção da RM AP **** RO RR TO MT 87 94 93% AM 209 226 92% BA 912 1006 91% RN 96 CE 715 796 90% GO 539 610 88% ES 310 353 MA 166 191 87% PI 178 206 86% RJ 4718 5498 RS 2912 3424 85% SP 12720 15445 82% PE 1083 1318 PR 1506 1840 PA 108 132 AL 83 102 81% SC 531 660 80% AC 15 19 79% MG 3582 4566 78% MS 245 344 71% PB 135 66% DF 1093 1709 64% SE 62 143 43% Brasil 31996 39010

% de Atração da RM UF Especialistas em atividade na UF que fizeram RM em outras localidades Especialistas em atividade na UF Potencial de Atração pela RM AP 18 100% RO 94 RR 19 TO 88 MT 219 306 72% SE 152 214 71% AL 236 64% RN 138 225 61% ES 393 703 56% PA 128 54% PB 157 292 SC 561 1092 51% MA 159 325 49% PI 330 46% GO 414 953 43% AC 11 26 42% AM 144 353 41% MS 151 396 38% BA 364 1276 29% PR 564 2070 27% CE 247 985 25% DF 273 1366 20% PE 182 1265 14% MG 515 4097 13% RJ 468 5186 9% RS 244 3156 8% SP 981 13703 7%

Retenção na RM

Atração na RM

Exemplo de detalhamento do Potencial de retenção - Graduação Fluxos classificados em 5 grandes categorias de padrões migratórios: Migração para estados de entorno; Migração para SP; Migração para outros estados do Sudeste Migração para o DF. Outros tipos de migração

Exemplo de detalhamento do Potencial de retenção - Graduação Distrito Federal Tx. de retenção = 72% Migração Principal: Migração para São Paulo. Migrações Secundárias: Migração para outros estados do Sudeste e Migração para estados de entorno. Principais destinos % de médicos imigrantes para a UF de destino/total de médicos formados no DF que imigraram % de médicos formados no DF atuantes na UF de destino/total de médicos formados no DF SP 34% 9% TO 14% 4% GO RJ 3%

Potencial de atração – Graduação Distrito Federal Tx. de atração = 79% Migração Principal: Migração de estados de entorno (principalmente de Minas Gerais). Migrações Secundárias: Migração do Rio de Janeiro, outros tipos de migração, migração de São Paulo e migração do Pará. Principais procedências N % de médicos formados em outras localidades e ativos no DF/total de médicos ativos no DF % de médicos formados em outras localidades e ativos no DF/total de médicos ativos imigrantes para o DF MG 374 16% 21% RJ 327 14% 18% AL 141 6% 8% GO 131 7% SP 125 5% PB 106 PA 89 4%

Saldo Migratório em relação à Graduação – período de 1996 a 2005

Saldo Migratório em relação à RM - 1996 a 2005

Considerações Graduação e RM como importante mecanismo de fixação de profissionais, acompanhados de projetos de carreira/trajetória profissional. Atenção para estados como AL e PB que requerem apoios mais significativos na gestão do trabalho. Grandes centros como RJ, MG, RS e PE parecem estar cumprindo um papel mais importante em relação à formação de especialistas que como campo de trabalho.

Considerações A importância do RJ e SP: RJ exportador de graduados e SP de médicos especialistas Continuidade nas pesquisas de migrações para o detalhamento mais preciso do impacto para o SUS e sistema de saúde suplementar.

Considerações Novo projeto da Estação ObservaRHSP: Detalhamento dos fluxos migratórios a partir das especialidades médicas e agentes formadores Migramed Especialidades: quem forma o que para quem????

Coordenador da Estação ObservaRHSP www.observarhsp.org.br Obrigado!!!!! Paulo Seixas Coordenador da Estação ObservaRHSP pseixas@saude.sp.gov.br