MERCADO DE FERTILIZANTES GEORGE WAGNER BONIFÁCIO E SOUSA

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MERCADO DE FERTILIZANTES GEORGE WAGNER BONIFÁCIO E SOUSA SEMINÁRIO PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE GOIÁS - FAEG MERCADO DE FERTILIZANTES GEORGE WAGNER BONIFÁCIO E SOUSA AMA BRASIL SEMINÁRIO PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO FAEG FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE GOIÁS GOIÂNIA - 06/07/09 PAINEL – PERSPECTIVAS – MERCADO DE FERTILIZANTES GEORGE WAGNER BONIFÁCIO E SOUSA VICE PRESIDENTE – ANDA – ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOS PRESIDENTE – AMA BRASIL – ASSOCIAÇÃO DOS MISTURADORES DE ADUBOS DO BRASIL VICE PRESIDENTE, ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOS - ANDA PRESIDENTE, ASSOCIAÇÃO DOS MISTURADORES DE ADUBOS DO BRASIL - AMA BRASIL Goiânia, 6 de Julho de 2009

Mercado internacional Mercado brasileiro Sugestões SUMÁRIO Introdução Mercado internacional Mercado brasileiro Sugestões

MERCADO DE FERTILIZANTES INTRODUÇÃO DADOS GERAIS DO MERCADO DE FERTILIZANTES

OS DEZ MAIORES PROBLEMAS PARA A HUMANIDADE NOS PRÓXIMOS 50 ANOS AGRICULTURA Energia Água Alimentos Meio Ambiente Pobreza Educação Democracia População Doenças Terrorismo e guerra Roberto Rodrigues apud ..., Agroenergia, um novo paradigma agrícola mundial, III Conferência de Mudanças Globais, 6 de Novembro de 2007 Agroenergia, um novo paradigma agrícola mundial Roberto Rodrigues IEA/USP III Conferência de Mudanças Globais 6 de Novembro de 2007 MacDiarmid - Os três primeiros problemas são: energia, água e alimentação. Deve ser atacada a energia como problema principal, buscando novas fontes de energia. A qualidade de vida do mundo vai depender muito da energia, as pessoas cada vez mais vão precisar consumir energia. Fontes renováveis são de extrema importância pois podem conseguir suprir toda falta de energia no mundo. Se você temenergia suficiente, pode obter sistemas de obtenção de água, de purificação, garantir a o abastecimento com quantidade e qualidade. Se você tem água, consegue garantir novos alimentos, pois consegue irrigar novas áreas. O problema deve ser atacado usando fontes alternativas, que não sejam o petróleo, o gás natural, o carvão. Eles geram muito gás carbônico e têm um impacto grande no meio ambiente pelo efeito estufa. Fontes renováveis, limpas e economicamente corretas de energia devem ser priorizadas. FONTE: ROBERTO RODRIGUES APUD ALAN G. MACDIARMID (2005). APRESENTAÇÃO: TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO MUNDIAL. RIO DE JANEIRO/RJ, 04 DE FEVEREIRO DE 2009. ALAN G. MACDIARMID RECEBEU PRÊMIO NOBEL DE QUÍMICA NO ANO 2000. 4

EVOLUÇÃO E PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL, RURAL E URBANA, 1960 A 2030 67% 60% 51% 33% 49% 40% FONTE: ONU (THE 2006 REVISION AND WORLD URBANIZATION PROSPECTS). 5

EVOLUÇÃO E PROJEÇÃO DA ÁREA AGRICULTÁVEL PER CAPITA NO MUNDO 1,1 0,3 0,4 OBS.: Área agricultável total estimada em 3,23 bilhões de hectares. FONTE: ONU E FAO. 6

DISPONIBILIDADE DE TERRAS AGRICULTÁVEIS NO MUNDO PAÍS ÁREA AGRICULTÁVEL ÁREAS EM USO ÁREA DISPONÍVEL % Do total disponível Milhões de hectares Brasil 394 62 332 23% E.U.A. 269 188 81 6% Rússia 220 132 88 U.E. 176 116 60 4% Índia 169 0% China 138 96 42 3% Canadá 76 45 31 2% Argentina 71 27 44 Sub-total 1.513 835 678 47% Outros 1.717* 947* 770* 53%* Total 3.230* 1.782* 1448* 100%* FONTE: BANCO ING, 2007. * ESTIMADO

MODELOS AGRÍCOLAS: CONTRASTES E DIFERENTES ENFOQUES MUNDO BRASIL Segurança alimentar Subsídios - US$ 360 bilhões: E.U.A.: US$ 59 bilhões; China: US$ 50 bilhões; Índia: US$ 22 bilhões; Indonésia: 85% do adubo Bangladesh: 30% do adubo Irã: 80% do adubo Atividade econômica Tarifas e tributos: A.F.R.M.M.: 25% sobre o valor do frete de produtos importados; Alíquota de importação: 6% sobre preço; I.C.M.S.: 8,4% ou 4,9% sobre operações interestaduais.

MERCADO INTERNACIONAL FERTILIZANTES E AGRICULTURA PERSPECTIVAS INTERNACIONAIS

RELAÇÃO ESTOQUE CONSUMO CEREAIS E GRÃOS CULTURA  MOVIMENTAÇÃO  2009 2013 VARIAÇÃO Milhões de toneladas Percentual MILHO CONSUMO Mt 784 852 8,7% ESTOQUE FINAL Mt 136 133 -1,6% ESTOQUE /CONSUMO 17% 16% -9,0% TOTAL CEREAIS 1.870 1.995 6,7% 369 390 5,7% 20% -1,0% SOJA 232 266 14,5% 53 56 3,9% 23% 21% TOTAL GRÃOS 2.103 2.261 7,5% 423 446 5,4% -0,2% FONTE: IFA, FAO E USDA.

CONSUMO MUNDIAL DE FERTILIZANTES (NUTRIENTES) PAÍS 2004 % 2008 2008/2004 mil t CHINA (1) 42.233 27,63% 49.100 30,75% 16,26% ÍNDIA (2) 17.151 11,22% 25.040 15.68% 45,99% SUB-TOTAL 1+2 AUMENTO = 14.759 59.384 38,85% 74.140 46,44% 24,85% ESTADOS UNIDOS 20.494 13,41% 19.604 12,28% (4,34)% BRASIL 9.612 6,29% 9.387 5,88% (2,34)% PAQUISTÃO 3.459 2,26% 3.565 2,23% 3,00% INDONÉSIA 3.320 2,17% 4.250 2,66% 28,01% FRANÇA 3.936 2,57% 3.067 1,92% (22,07)% SUB-TOTAL 100.205 65,55% 114.003 71,40% 13,77% OUTROS 52.659 34,45% 45.644 28,59% (13,32)% TOTAL MUNDO 152.864 100,00% 159.647 (4,43)% FONTE: IFA.

RELAÇÃO DÉFICIT / SALDO RELAÇÃO PRODUÇÃO / CONSUMO MUNDIAL DE FERTILIZANTES DOS PRINCIPAIS PAÍSES (NUTRIENTES) PAISES PRODUÇÃO CONSUMO RELAÇÃO DÉFICIT / SALDO CHINA 43 49 -13% EUA 17 19 -11% ÍNDIA 15 25 -40% BRASIL 3 9 - 67% RÚSSIA 14 1,6 775% CANADÁ 11 2,6 323% OUTROS 60 53,8 12% TOTAL 163 160 1,9% FONTE: IFA.

RELAÇÃO MUNDIAL DA OFERTA E DEMANDA DE FERTILIZANTES PRODUTO URÉIA (N) ÁCIDO FOSFÓRICO (P2O5) CLORETO DE POTÁSSIO (K2O) ANO 2009 2013 OFERTA 155,0 186,3 39,8 47,0 38,0 47,2 DEMANDA 152,0 174,7 36,0 43,9 28,6 35,0 RELAÇÃO 1,9% 6,1% 9,0% 6,0% 24,0% 26,0% Milhões de toneladas FONTE: IFA.

URÉIA – (US$ / t-CFR) EVOLUÇÃO DOS PREÇOS JUNHO/08 US$ 680/ t - 61% JANEIRO/02 US$ 123/ t JUNHO/09 US$ 267/ t 117% Jun/09 FONTE: EMPRESAS DO SETOR – REVISTAS ESPECIALIZADAS – SECEX.

SUPER TRIPLO – (US$ / t-CFR) EVOLUÇÃO DOS PREÇOS SUPER TRIPLO – (US$ / t-CFR) JUNHO/08 US$ 1.125/ t - 79% JANEIRO/02 US$ 151/ t 59% JUNHO/09 US$ 240/ t Jun/09 FONTE: EMPRESAS DO SETOR – REVISTAS ESPECIALIZADAS – SECEX.

MAP – (US$ / t-CFR) EVOLUÇÃO DOS PREÇOS JUNHO/08 US$ 1.200 / t - 75% JANEIRO/02 US$ 160 / t 88% JUNHO/09 US$ 300/ t Jun/09 FONTE: EMPRESAS DO SETOR – REVISTAS ESPECIALIZADAS – SECEX.

CLORETO DE POTÁSSIO – (US$ / t-CFR) EVOLUÇÃO DOS PREÇOS CLORETO DE POTÁSSIO – (US$ / t-CFR) - 14% JUNHO/08 US$ 850/ t 429% JANEIRO/02 US$ 138/ t JUNHO/09 US$ 730/ t Jun/09 FONTE: EMPRESAS DO SETOR – REVISTAS ESPECIALIZADAS – SECEX.

MERCADO BRASILEIRO

PRODUÇÃO AGRÍCOLA, 1992 a 2008 244,1 60,7 40% 22,4 113% 141% 114,9 9,3 43,4 OBS.: Produção agrícola de 16 produtos: café, soja, laranja, cana-de-açúcar, cacau, fumo, algodão, amendoim, mamona, arroz, feijão, milho, mandioca, batata, tomate e trigo. FONTE: ANDA, CONAB E IBGE. 19

CORRELAÇÃO DE CONSUMO DE FERTILIZANTES E PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA, 1992 a 2009 4,02 72% 0,369 52% 2,65 0,214 FONTE: ANDA, CONAB E IBGE. 20

OBS.: Dados de Janeiro a Dezembro. ENTREGA DE FERTILIZANTES AO CONSUMIDOR FINAL, 2007/2008 JANEIRO A DEZEMBRO ESTADOS 2007 2008 2008/2007 Partic. Base 2008 GOIÁS 2.183 2.033 -6,87% 9,06% MATO GROSSO 4.020 3.715 -7,59% 16,56% MATO GROSSO DO SUL 1.068 1.014 -5,06% 4,52% TOCANTINS / D.F. 253 196 -22,53% 0,87% REGIÃO CENTRO OESTE 7.524 6.958 -7,52% 31,02% REGIÃO SUL 6.781 6.452 -4,85% 28,77% REGIÃO SUDESTE 7.370 6.342 -13,95% 28,28% REGIÃO NORTE / NORDESTE 2.933 2.677 -8,73% 11,94% TOTAL BRASIL 24.608 22.429 -8,85% 100,00%  Mil toneladas OBS.: Dados de Janeiro a Dezembro. FONTE: ANDA. COMITÊ DE ESTATÍSTICAS.

ENTREGA DE FERTILIZANTES AO CONSUMIDOR FINAL, 2008/2009 JANEIRO A MAIO ESTADOS Janeiro a Maio 2008 2009 2009/2008 GOIÁS 790 552 -30,13% MATO GROSSO 1.776 1.311 -26,18% MATO GROSSO DO SUL 484 346 -28,51% TOCANTINS / D.F. 51 40 -21,57% R.CENTRO OESTE 3.101 2.249 -27,48% R.SUL 2.707 1.829 -32,43% R.SUDESTE 2.355 1.838 -21,95% R.NORTE / NORDESTE 933 698 -25,19% TOTAL BRASIL 9.096 6.614 -27,29% Mil toneladas OBS.: Dados de Janeiro a Maio. FONTE: ANDA. COMITÊ DE ESTATÍSTICAS.

OBS.: Dados de Janeiro a Junho. Dados de Junho são estimados. ENTREGA DE FERTILIZANTES AO CONSUMIDOR FINAL, 2008/2009 JANEIRO A JUNHO ESTADOS Janeiro a Junho 2008 2009 2009/2008 GOIÁS 1.007 682 -32,27% MATO GROSSO 2.187 1.661 -24,05% MATO GROSSO DO SUL 598 426 -28,76% TOCANTINS / D.F. 62 51 -17,74% R.CENTRO OESTE 3.854 2.820 -26,83% R.SUL 3.516 2.429 -30,92% R.SUDESTE 2.916 2.262 -22,43% R.NORTE / NORDESTE 1.215 896 -26,26% TOTAL BRASIL 11.501 8.407 -26,90% Mil toneladas OBS.: Dados de Janeiro a Junho. Dados de Junho são estimados. FONTE: ANDA. COMITÊ DE ESTATÍSTICAS.

EVOLUÇÃO DAS ENTREGAS DE FERTILIZANTES Participação: 1999 – 26% - 2008 – 30% 1999 – 9% - 2008 – 9% MIL TONELADAS FONTE: ANDA.

OFERTA DE MATÉRIA PRIMA DOMÉSTICA / IMPORTADA (NUTRIENTES) 2.590 Mil t de N 3.658 Mil t de P2O5 4.363 Mil t de K2O 10.611 Mil t de NPK 351 mil t 684 mil t 3.005 mil t 1.970 mil t 4.012 mil t 1.906 mil t 7.606 mil t 1.688 mil t OBS.: Dados de Janeiro a Dezembro de 2008. FONTE: ANDA.

ENTREGA DE FERTILIZANTES POR CULTURA, 2008 Entrega total de 22.429 mil toneladas OBS.: Dados em mil toneladas. FONTE: ANDA.

MERCADO BRASILEIRO DEPENDÊNCIA EXTERNA E CONCENTRAÇÃO

DEPENDÊNCIA EXTERNA E CONCENTRAÇÃO URÉIA (45%) TOTAL EM 2008: 3.025,4 mil t IMPORTADO 2.232,6 mil t (73%) NACIONAL 792,8 mil t (27%) 945,5 693,9 71,9 74,8 162,7 177,5 106,3 FONTE: EXPORTADORES SIACESP. OBS.: Comércio Via Traders.

DEPENDÊNCIA EXTERNA E CONCENTRAÇÃO TSP (46%) TOTAL EM 2008: 1.753,6 mil t IMPORTADO 993,8 mil t (56%) NACIONAL 759,8 mil t (44%) 170,9 58,9 71,0 89,0 209,2 500,0 277,3 170,8 206,5 FONTE: EXPORTADORES SIACESP.

DEPENDÊNCIA EXTERNA E CONCENTRAÇÃO MAP (11% - 54%) TOTAL EM 2008: 2.262 mil t IMPORTADO 1.132,0 mil t (50%) NACIONAL 1.130,3 mil t (50%) (Phosagro Ameropa) 44,1 142,5 339 403,3 268,1 791 274,0 (Phoschem/ Mosaic) (Maroc Phosphore) FONTE: EXPORTADORES SIACESP.

DEPENDÊNCIA EXTERNA E CONCENTRAÇÃO CLORETO POTÁSSIO (60%) K2O TOTAL EM 2008: 7.369,7 mil t IMPORTADO 6.763,0 mil t (92%) NACIONAL 606,7 mil t (8%) (Kali) 143 741 1.956 890 606,7 798 2.235 FONTE: EXPORTADORES SIACESP.

MERCADO BRASILEIRO RELAÇÕES DE TROCA

RELAÇÕES DE TROCA JANEIRO 2005 A MAIO 2009 MÉDIA: 22 44 25 69,40 54,40 45,39 46,07 34,65 24,85 20,75 33,17 21,18 OBS.: ADUBAÇÃO PARA: SOJA - 02-20-18 (60%) e 00-20-20 (40%); MILHO - 08-20-20 (70%), 30-00-20 (10%) e URÉIA (20%); e CANA-DE-AÇÚCAR - 05-25-25 (20%), 18-00-27 (40%) e 20-00-30 (40%). FONTE: ANDA.

PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES MERCADO BRASILEIRO PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES

PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES Diferenças de enfoque na política agrícola. No mundo, outros países tratam a agricultura como segurança alimentar (subsídios) e no Brasil é tratado como mais uma atividade econômica (taxas e impostos). Apesar do agronegócio ser a mais importante atividade da economia brasileira: 33% do PIB 34% da mão-de-obra Saldo da Balança Comercial do Agronegócio em 2008 de US$59,9 Bi (Saldo brasileiro de US$24,7 Bi)

PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES Mercado globalizado e grande dependência de suprimento externo. O Brasil é vulnerável às condições de preço e suprimento internacionais. Infra-estrutura multi-modal ineficiente – portos, rodovias (inclusive vicinais), ferrovias e armazéns. (Além de outros custos conhecidos, só com fertilizantes estima-se ter pago U$ 350 milhões em 2008 de demurrage e o agronegócio mais de 2 U$ bilhões).

DA PORTEIRA PARA FORA RODOVIAS 37

DA PORTEIRA PARA FORA ACESSO AO PORTO DE SANTOS 38

PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES Ausência significativa de seguros. É segurada, no momento, no Brasil, uma área de 4,76 milhões de ha, sobre a área total colhida de 57,8 milhões de ha (menos de 10% e assim mesmo culturas muito específicas e de alto risco). A importância segurada foi de R$ 7,2 bilhões de reais, enquanto o valor da produção – VBP - atinge R$ 187 bilhões de reais. Prêmio arrecadado de R$ 324,7 milhões e subsídio de R$ 157,5 milhões (0,09% do VBP).

PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES Crédito falta para agricultura e para toda cadeia do agronegócio. Fertilizante não foge a regra. Crédito está praticamente fechado, no mundo todo, por causa da crise. Este é, no momento, o gargalo mais difícil sobre o qual devemos todos nos debruçar para encontrar uma saída viável.

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS 2007 E 2008 CONSOLIDADO EMPRESAS DE FERTILIZANTES MARKET SHARE : 61% EM 2007 E 52% EM 2008 DESCRIÇÃO MILHÃO REAIS 2007 2008 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 12.359 100,00% 14.874 Deduções da Receita Bruta -507 -4,10% -599 -4,00% Receita Líq. de Vendas e/ou Serviços 11.852 95,90% 14.274 95,96% Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -10.614 -85,88% -12.693 -85,33% Resultado Bruto 1.237 10,02% 1.581 10,62% Despesas/Receitas Operacionais -686 -5,55% -2.365 -15,9% Despesas/Receitas Gerais -986 -7,98% -2.552 -17,15% Resultado da Equivalência Patr. 300 2,43% 186 1,25% Res. Oper/Não Oper. Antes Trib. 551 4,46% -783 5,26% Provisão para IR e Contr. Social -175 -1,42% 216 -1,45% I.R. Diferido -15 -0,12% 146 1,00% Lucro Líquido Exercício 360 2,92% -421 -2,8% Lucro/Prejuízo s/ Equivalência 60 0,49% -607 -4,8% Participação mercado – Estimativa Base - KCL Importado 61,00% 0,00% 52,00% FONTE: CVM E JORNAIS.

sugestões

SUGESTÕES Construção de um novo modelo para o agronegócio brasileiro que contemple entre outros: Redefinição da política de impostos e taxas sobre fertilizantes Criação imediata de mecanismos que permitam o seguro da atividade agrícola de forma ampla e posteriormente extensão destes mecanismos ao seguro de crédito. Investimento indispensável à infra-estrutura – portos, rodovias (inclusive vicinais), ferrovias e armazéns. Alíquota de Importação – Solução definitiva para manter em zero as alíquotas de importação. Em janeiro de 2010 termina o acordo do Mercosul que permite importar com 6% de desconto os principais produtos. Não haverá mais esta permissão que se faz pela inclusão destes insumos, em uma lista de exceção, que se renova semestralmente. Necessita-se medidas imediatas e definitivas sobre este fator relevante de custo. AFRMM – Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante - Suporte ao Projeto de Lei da Câmara e ou Emenda em Medida Provisória no Senado, para eliminar AFRMM em fertilizantes e outros insumos agrícolas. Esta proposta tem sido barrada sistematicamente. ICMS – Tratamento Isonômico, para o produtor doméstico, com o similar importado, desde que não onere o agricultor. Permitir total aproveitamento dos créditos nas operações internas entre os Estados. O ICMS tem se tornado um custo para o misturador e portanto para o agricultor.

SUGESTÕES REDEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE IMPOSTOS E TAXAS Alíquota de Importação – Solução definitiva para manter em zero as alíquotas de importação. Em janeiro de 2010 termina o acordo do Mercosul que permite importar com 6% de desconto os principais produtos. Não haverá mais esta permissão que se faz pela inclusão destes insumos, em uma lista de exceção, que se renova semestralmente. Necessita-se medidas imediatas e definitivas sobre este fator relevante de custo. AFRMM – Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante - Suporte ao Projeto de Lei da Câmara e ou Emenda em Medida Provisória no Senado, para eliminar AFRMM em fertilizantes e outros insumos agrícolas. Esta proposta tem sido barrada sistematicamente. ICMS – Tratamento Isonômico, para o produtor doméstico, com o similar importado, desde que não onere o agricultor. Permitir total aproveitamento dos créditos nas operações internas entre os Estados. O ICMS tem se tornado um custo para o misturador e portanto para o agricultor.

MERCADO DE FERTILIZANTES GEORGE WAGNER BONIFÁCIO E SOUSA SEMINÁRIO PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE GOIÁS - FAEG MERCADO DE FERTILIZANTES GEORGE WAGNER BONIFÁCIO E SOUSA AMA BRASIL SEMINÁRIO PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO FAEG FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE GOIÁS GOIÂNIA - 06/07/09 PAINEL – PERSPECTIVAS – MERCADO DE FERTILIZANTES GEORGE WAGNER BONIFÁCIO E SOUSA VICE PRESIDENTE – ANDA – ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOS PRESIDENTE – AMA BRASIL – ASSOCIAÇÃO DOS MISTURADORES DE ADUBOS DO BRASIL VICE PRESIDENTE, ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOS - ANDA PRESIDENTE, ASSOCIAÇÃO DOS MISTURADORES DE ADUBOS DO BRASIL - AMA BRASIL Goiânia, 6 de Julho de 2009