Panorama Econômico do Espírito Santo

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Transcrição da apresentação:

Panorama Econômico do Espírito Santo Vitória-ES, maio de 2009 Ana Paula Vitali Janes Vescovi

Espírito Santo 5º lugar em performance no Índice de Desenvolvimento Socioeconômico - IDSE / FGV 1º lugar em performance entre os oito estados de alto IDSE / FGV 12º lugar no grau de suscetibilidade à crise (FGV).

MODELO ANALÍTICO – Mecanismos de Transmissão Política Fiscal Serviços Comércio corrente Conta Demanda agregada Produção Exportações Consumo Governo Investimentos Capital Trabalho Tecnologias Salários Desemprego Mercado de Taxa nominal de câmbio Inflação Expectativas de Inflação Hiato do produto Risco, expectativas Crédito (juros Curtos, longos, Swaps cambiais) Política Monetária SELIC 11

SETOR REAL: impacto inicial Redução drástica da demanda externa; Ajuste de estoques: inflexão entre acumulação e redução de estoques; Queda acentuada na produção

Balança Comercial – Espírito Santo Valores em US$ corrente Fonte: AliceWeb - MDIC

Atividades Mar-09/ Mar-08 1º tri 2009/ 1º tri 2008* Últimos 12 meses* Valor, preço e quantidade das exportações capixabas - Taxa de Variação (%) Valor em US$ Atividades Mar-09/ Mar-08 1º tri 2009/ 1º tri 2008* Últimos 12 meses* Valor 19,60 -20,80 39,21 Quantidade 36,05 -43,88 -8,56 Preço -12,09 33,29 50,35 Fonte: MDIC Elaboração: IJSN - Coordenação de Estudos Econômicos

Exportações do Espírito Santo para Países Selecionados Em US$ - média móvel trimestral Fonte: AliceWeb - MDIC

Operações de Crédito – BR e ES Fonte: Banco Central do Brasil

Quantidade Exportada e Produção Industrial Base 2006 = 100 - dados com ajuste sazonal Fonte: IBGE – PIM-PF e AliceWeb

Produção Industrial Física - Brasil e Espírito Santo Setembro de 2008 = 100 Fonte: IBGE –PIM-PF

CRÉDITO, CONFIANÇA E DEMANDA DOMÉSTICA Tomadores externos se voltam para o mercado doméstico de crédito; Confiança pressiona taxas ativas; Restrição de crédito e confiança afetam demanda por bens duráveis e investimentos.

Taxa SELIC e Taxas ativas de juros no Sistema Financeiro Nacional Fonte: Banco Central do Brasil

Volume de Vendas no Comércio Varejista - Brasil e Espírito Santo Base 2006 = 100 - Número Índice com ajuste sazonal Fonte: IBGE - PMC

Volume de Vendas no Varejo – setores selecionados Número índice 2006 = 100, média móvel trimestral – Dados dessazonalizados Fonte: IBGE - PMC

Volume de Vendas no Varejo – setores selecionados Número índice 2006 = 100, média móvel trimestral – Dados dessazonalizados Fonte: IBGE - PMC

Vendas de Veículos Fonte: IBGE - PMC

Varejo da construção civil Fonte: IBGE - PMC

Índice de Confiança do Empresário Industrial Nacional e Capixaba Zona de Pessimismo Fonte: FINDES

Grau de utilização da capacidade instalada na indústria no BRASIL Fonte: Confederação Nacional das Indústrias (CNI)

Investimentos Fonte: ?

PROPAGAÇÃO DOS EFEITOS PRIMÁRIOS Impactos deletérios da atividade sobre o mercado de trabalho; Mercado de trabalho industrial: ajuste incompleto; Redução das receitas tributárias; No ES: política fiscal contra-cíclica.

Estoque de empregos formais Após ajuste sazonal Fonte: CAGED

Estoque de empregos formais Base OUT/2008 = 100 - após ajuste sazonal - 2978 Fonte: CAGED

Distribuição Setorial de Empregos Setores Estoque de empregos formais em 30/09/07** Emprego formal no total da ocupação Variação no emprego formal (após ajuste sazonal) março / outubro) Distribuição Setorial Ind. Transformação 109.587 50,86 -3.022 17,74 Construção Civil 49.304 41,59 -2.497 7,93 Comércio 143.887 47,71 -816 24,44 Serviços 237.124 50,47 521 40,20 Outras Indústrias* 20.014 72,66 -327 3,11 Agropecuária 37.691 10,50 -2.978 5,10 Total - ES 607.174 35,77 -8.379 100,00 *compreende: Extrativa Mineral e Serviços Industriais de Utilidade Pública ** Caged ajusdado pela RAIS Fonte: CAGED, Elaboração: Coordenação de Estudos Econômicos

Produtividade (produto por trabalhador) - Brasil e Espírito Santo Número Índice, base 2006=100 - Dados dessazonalizados Fonte: IBGE - PIMES

Receita tributária no ES: ICMS sem FUNDAP Taxa de variação real - média móvel trimestral ante o mesmo período do ano anterior Fonte: Secretaria da Fazenda do ES

Impacto dos Investimentos no Produto Interno Bruto Estadual Fontes 2008 2009 Diferença Investimentos do orçamento estadual (R$ Milhões) R$ 850 R$ 790 (R$ 60) Investimentos com superávit 2008 (R$ Milhões) -  R$ 210 Recursos totais (R$ Mi) R$ 1.000 R$ 150 Impacto sobre o PIB estadual (p.p.)   1,25 Fonte: SEP e IJSN

PREÇOS E REALINHAMENTO MACROECONÔMICO Queda de preços internacionais de commodities; Desvalorização cambial; Preços domésticos resistentes.

Preços das Principais Commodities Internacionais Variação % da média móvel 3 meses, ante mesmo período do ano anterior Fonte: CRB – Commodities Research Bureau

Preços domésticos Fonte: IBGE e DIEESE

PERSPECTIVAS Queda do Produto em 2009, recuperação gradual a partir de 2010; Recuperação iniciada a partir de países em desenvolvimento (China se destaca) Aumento da taxa de desemprego no médio prazo;

IBOVESPA – Últimos 3 anos Fonte: IPEADATA

Projeção do Produto à preços constantes do Mundo e Regiões Econômicas - Variação % Anual Fonte: FMI – World Economic Outlook – Abril de 2009

Projeção do Produto à preços constantes - Variação % Anual Fonte: FMI – World Economic Outlook – Abril de 2009

Projeção do Produto à preços constantes dos BRIC - Variação % Anual Fonte: FMI – World Economic Outlook – Abril de 2009

Resultados (2003 a 2007) e Projeções para o Mercado de Trabalho   Otimista Mediano Pessimista 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009-2010 Taxa de desemprego Agregada 9,33 7,52 9,7 6,9 10,5 8,94 13 14,3 15 ·      Não qualificados 8,45 6,85 8 6,3 9,6 7,82 11,4 12,5 13,1 ·       Qualificados 10,78 8,42 11,8 7,5 11,6 10,17 14,5 16 16,7 Var. Núm. de Desempregados -9.354 -28.152 46.550 -51.778 71.122 -32.056 80.572 105.094 117.665 ·       Não qualificados -9.227 -21.151 12.311 -17.899 34.854 -21.972 30.023 40.339 45.665 -127 -7.001 34.240 -33.879 36.268 -10.085 50.549 64.755 72.006 Var. Salarial (%) -4,8 2,3 5,3 -9,1 -11 -7,44 -17,1 2,4 -2 1,6 9,5 2,6 -6,8 -8,7 -7,12 Var. Massa Salarial Total (%) -10,2 11,9 3,5 9,8 9 5 -10,1 -20,42 -4,9 -2,2 1,7 13,6 9,9 2,1 -16 -19 -7,36 -13,2 20,8 4,5 7,9 8,4 6,5 -2,1 -5,6 -11,75 Fonte: IJSN/PNAD.

Medida de choques de incerteza, Brasil: 1997:01/2008:11 Fonte: MAGALHÃES,CASTRO,TOSCANO. Impactos macroeconômicos da incerteza e da taxa de juros: uma comparação empírica entre Brasil e Espírito Santo ,IJSN, 2009

MODELO – Mecanismos de Transmissão Política Fiscal Serviços Comércio corrente Conta Demanda agregada Produção Exportações Consumo Governo Investimentos Capital Trabalho Tecnologias Salários Desemprego Mercado de Taxa nominal de câmbio Inflação Expectativas de Inflação Hiato do produto Risco, expectativas Crédito (juros Curtos, longos, Swaps cambiais) Política Monetária SELIC 11

Paulo Cesar Hartung Gomes Ricardo de Rezende Ferraço Audifax Charles Pimentel Barcelos Ana Paula Vitali Janes Vescovi José Geraldo Tedesco da Silva Rodrigo Borrego Lorena Andréa Figueiredo Nascimento Governo do Estado do Espírito Santo Vice-Governador Secretaria de Estado de Economia e Planejamento Diretora-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves Diretoria de Tecnologia e Informação Diretoria de Estudos e Pesquisas Diretoria Administrativa e Financeira Dezembro de 2008