Projeto Pirarucu-Gente, Programa Peixe-Vivo e Programa de Melhoramento Genético do tambaqui Melhoramento genético do tambaqui e reprodução artificial do tambaqui Ricardo Pereira Ribeiro – rpribeiro@uem.br

Isto influencia a decisão de trabalhar ou não com uma espécie MELHORAMENTO GENÉTICO Dos pré-requisitos essenciais Controle da reprodução Identificação de famílias e indivíduos de alguna maneira Isto influencia a decisão de trabalhar ou não com uma espécie

Por que realizar programas de melhoramento genético? Tem o poder de modificar o animal para que sirva a certo propósito ou se adapte a um dado ambiente Pode aumentar a produtividade, confiabilidade e consistência da produção, e o ganho é permanente Oferece soluções frente aos agentes patogênicos emergentes Bom retorno de investimento Pode auxiliar no suprimento da diferença entre demanda e a oferta de peixes como alimento Manejo da consangüinidade nas populações domésticas

Situação contrastante em aquicultura comparada com a produção animal terrestre Virtualmente toda a produção animal das espécies terrestres se deriva de variedades e raças melhoradas Em aquicultura a maior parte da produção se deriva de variedades não melhoradas, que quando são avaliadas, quase sempre surgem como menos produtivas que suas concorrentes não domesticadas As variedades e raças terrestres estão envolvidas em programas formais de melhoramanto genético Com raras exceções, as espécies aquáticas que se cultivam, não estão envolvidas em programas similares

Descrever o(os) sistema(s) de produção Passos para se desenhar e implementar um programa de melhoramento genético Descrever o(os) sistema(s) de produção Escolher a espécie, variedade e sistema de criação Formular o objetivo de seleção Desenvolver critérios de seleção Desenhar o sistema de avaliação genética Selecionar os animais e o sistema de acasalamento Desenhar o sistema de multiplicação e disseminação dos animais superiores Dar seguimento ao programa de melhoramento e comparar alternativas

Por quê pensar em trabalhar com espécies nativas? Estão adaptadas ao ambiente e aos desafios que este apresenta É provável que sejam aceitas pelos produtores e consumidores mais rapidamente Menor risco de dano ao ambiente e à biodiversidade se escapam Por seu valor cultural

Características desejáveis em uma ‘nova’ espécie para cultivo Hábito alimentar (carnívora x omnívora) Adaptação ao ambiente de cultivo Mudanças na produção Crescimento Qualidade da carne (demanda de consumidores) Reprodução Controle Eficiência (idade à maturação sexual, taxa reprodutiva) Facilidade de identificação

Programas de Melhoramento A pergunta de se é preferével trabalhar com espécies já domesticadas e melhoradas ou se se deve domesticar e melhorar espécies nativas??? não tem uma resposta única…………………. Depende das circunstâncias e do caso em especial Muito provavelmente, para a aquacultura e para os produtores em geral, é melhor tomar um curso de ação em que se combine ambas opções

O NOSSO PROGRAMA O NOSSO PROGRAMA

Formação da População Base

Reprodução artificial do Tambaqui Seleção de reprodutores Indução Hormonal Hipofisação Extrusão dos Gametas Fertilização Incubação Larvicultura

Seleção de reprodutores

Doses Hormonais Hormônios Sexo Extrato de Hipófise Ovopel Fêmea   Hormônios Sexo Extrato de Hipófise Ovopel Fêmea 5,5 mg/Kg Peso Vivo Divididos em duas aplicações Macho 2,5 mg/Kg Peso Vivo 0,3 mg/Kg Peso Vivo – Dose única Dose única 1 pellet = 3 mg de Hormônio

Indução Hormonal Figura 37. Indução hormonal de uma fêmea de tambaqui (Colossoma

Extrusão dos Gametas e Fertilização .

Incubação

MT MS AM RO TO Identificação dos Estoques Estimativas da Variabilidade e formação dos acasalamentos Coleta de Sêmen

Produção e obtenção de alevinos a partir do cruzamento direcionado

Marcação aleatória dos 60 animais de cada cruzamento (No presente projeto – 60 famílias) 60 alevinos marcados 60 alevinos marcados

Seleção dos maiores animais apos `12` meses, de cada cruzamento de acordo com a característica zootécnica desejada (de acordo com o presente projeto, ganho em peso) Seleção dos dois maiores machos e da maior fêmea de cada família – Próxima Geração de rerpodutores melhorados

Após esta seleção, temos uma família gerada de um animal (geração) melhorado . Novamente o processo começa e uma nova geração é desenvolvida

Início de composição das famílias Estação de reprodução de 2009/10/11 Foram obtidas 62 famílias de Tambaqui Utilizando as populações privadas dos estados de MT, TO, MS, AM, RO

Período reprodutivo 2010/11 Parceiros – sete populações – Alta Variabildade genetica inicial Duas populações nativas (capturadas) Combinações G0 Pop1(fêmeas)xPop1(machos) – Pura1 Pop2(Fêmeas)xPop1(machos) Pop3(Fêmeas)xPop4(machos) Pop3(Fêmeas)xPop2(machos) Pop4(Fêmeas)XPop5(machos) Pop4(Fêmeas)xPop6(machos) Pop7(Fêmeas)xPop7(machos) – Pura2

Período reprodutivo 2011/12... Seis parceiros – sete populações – sete cativeiro Combinações F1 Pop2.1(fêmeas)xPop3.4(machos) Pop3.4(Fêmeas)xPop7(machos) Pop3.2(Fêmeas)xPop1(machos) Pop4.5(Fêmeas)xPop7(machos) Pop4.6(Fêmeas)XPop3.2(machos) Pop7(Fêmeas)xPop2.1(machos) Pop1(Fêmeas)xPop7(machos)

Perspectivas para o uso do Sêmen criopreservado Pode ser a forma mais eficiente de dispersão dos estoques melhorados !!!!!!!!!

Piscicultura Mar & Terra MS Piraí Piscicultura MS Parcerias Pisciculturas Piscicultura Mar & Terra MS Piraí Piscicultura MS Piscicultura Buriti MT Piscicultura Delicious Fish MT UEMS MS Boa Esperanca RO Fazenda Sao Paulo TO Capturas MS Balbina AM Alexandre AM Nativ Pescados

% de fragmentos polimórficos Índice de diversidade de Shannon PROJETO Avaliação genética dos plantéis Tabela 2. Porcentagem de fragmentos polimórficos e índice de Shannon dos estoques de cachara (Pseudoplatystoma reticulatum), obtidos pelo programa Popgene 1.31. % de fragmentos polimórficos Índice de diversidade de Shannon Estoque A Estoque B Estoque C 55,88 % 83,12% 57,14% 0,3331 0,3932 0,3198

animal pai mãe familia Peso (g) Ctot. Cpad. Alt C. cab Larg 52059 262439 297972 R26 120 20,3 16,3 8 5 2,3 52025 404322 423964 B06 30 11 8,4 4,6 3 1,2 52083 315454 Marron B04 160 11,4 9,2 4,3 48709 410041 82713 B07 - 13 10 5,2 3,2 1,5 49689 50 12,1 1,4 49854   11AT 80 16,4 13,5 6,6 4,4 1,7 48238 411990 336213 R23 15 11,8 5,4 3,7 49071 40 14,1 11,3 5,6 3,5 48446 12,5 9,6 2,9 36471 20909 325963 R12 70 15,3 12,2 5,8 3,6 49885 10,4 3,8 2,4 1

Larvicultura e Condicionamento Alimentar

Provas de Desempenho e Seleção

Análise dos Dados MODELO ANIMAL y é o vetor de observações; X, Z1, Z2 são as matrizes de incidência dos efeitos de ambiente identificáveis, efeitos genéticos diretos e de ambiente comum materno; é o vetor de efeitos de ambiente identificáveis (sexo, idade); a, c e são, respectivamente, os vetores de efeitos aleatórios genéticos diretos, de ambiente comum materno e de resíduos.

Ganhos Genéticos por seleção MÉDIA = 7,37%

Variedade GP GPD (g) CAA Sobrev. Rend. de filé Valores médios obtidos para Ganho em peso (GP), Ganho em Peso Diário (GPD), Conversão Alimentar Aparente (CAA), Sobrevivência (em %) e Rendimento de Filé das três variedades em uma espécie de peixe de água doce Variedade GP GPD (g) CAA Sobrev. Rend. de filé   Médias Linha 1  480,65  2,72  1,79 92,24 36,76  Médias Melhor. 500 3,02  1,73 92,39 36,80  Médias Linha 2 457 2,73 1,86 94,38 36,65 submetidas a cultivo em tanques-rede no Rio do Corvo – Paraná, por 151 dias de cultivo, no ano de 2008. Melhorada X L1 = 4% Melhroada x L2 = 8,6%

Difusão Repasse de reprodutores aos Alevinocultores Seleção (Centro de Seleção) Fluxo Gênico Multiplicação (Alevinocult.) Produção (Aquicultores)

Dificuldades Famílias perdidas Falhas na Reprodução Estrutura de incubadoras Estrutura de Treinamento Alimentar Composição de irmãos completos meio irmãos Tipo de acasalamento

Vantagens do Melhoramento Domesticação Uniformidade dos lotes Controle da Seleção não-Intencional Padronização dos produtos Mudanças de rumos

X X X X Importância do Melhoramento Genético X X Voce conhece a história da produção Animal e Vegetal no Brasil e no Mundo????????? X X X X X X

Obrigado rpribeiro@uem.br