Introdução Depois de termos meditado sobre o “batismo no Espírito, a plenitude espiritual e a posse dos dons espirituais”, nos capítulos 12 de Romanos.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Batismo no Espírito Santo (Material Extra II)
Advertisements

Vida e obra dos crentes em Cristo
2013 ANOS DE GRANDES CONQUISTAS.
O discipulado cristão Estudo 07 na Carta aos Efésios Texto bíblico:
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
As Epístolas aos Coríntios Estudo 07
As Epístolas aos Coríntios
Pr. Jolivê Chaves MIPES - USB.
2ª Aula de MULTIPLICAÇÃO ESPIRITUAL Alcançando Decisões.
4ª AULA ASSUNTO: A Parábola do Tesouro Escondido
Dons Espirituais – Como descobrir o meu?
As Epístolas aos Coríntios Estudo 05 “Semeamos as coisas espirituais”
As cartas de Paulo III Gálatas, Efésios, Filipenses e Colossenses
As cartas de Paulo III Gálatas, Efésios, Filipenses e Colossenses
De 1 a 3 a exigência de uma vida cristã sadia;
“O que aborreço isso faço” O poder salvador da graça
As opções que a vida oferece O sermão chega ao seu fim.
“Não há justo, nem sequer um” Um retrato do ser humano
O discipulado cristão nas cartas de João
A Epístola aos Romanos Estudo 11 “O culto racional” Texto bíblico:
Os profetas menores (I) As conseqüências do pecado
O discipulado cristão nas
A compreensão da justiça de Deus
“Cristo morreu pelos ímpios”
Discipulado Cristão - A missão de todos nós
Tiago / Pedro / João Judas Os benefícios da vida cristã
As Epístolas Gerais Tg/Pe/Jo/Jd Estudo 5 Cuidados necessários
O discipulado cristão na Carta aos Romanos
As Epístolas aos Coríntios
Que é discipulado cristão
“Andemos honestamente”
“Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei”
SOLENIDADE de TODOS os SANTOS Sede Santos.
IGREJA COM PROPÓSITO ETERNO
OS DONS ESPIRITUAIS Pr. Alandelon de Melo.
I. Teologia do Discipulado e a Manifestação dos Dons Espirituais.
Espiritualidade no Culto
Uma perspectiva Bíblica
Bem aventurados... Todos os Santos.
Convencer Ensinar Guiar Interceder. Convencer Ensinar Guiar Interceder.
Crescendo em Comunidade O Propósito da comunhão
Introdução O apóstolo Paulo nos coloca diante do centro de nossa discussão durante esta lição, quando estaremos estudando, no íntimo de cada um de nós,
Efésios Salvos pela graça, vivos para a Glória! Juntos! © João Paulo Thomaz de Aquino, 2013.
Mestre, onde moras? Vinde e vede.
Tema do Trimestre - 4T14 – As Cartas de Paulo IV
Consagração da Vida Ministerial
1 Chegamos a Roma!. 1 Chegamos a Roma! Alvo da lição O aluno será capaz de saber sentir agir conhecer melhor a carta aos Romanos, incluindo a cidade,
A MENSAGEM QUE PROCLAMAMOS
Tema do Trimestre - 4T14 – As Cartas de Paulo IV
TEMA DO 2º DOMINGO DO TEMPO COMUM A liturgia do 2º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios.
Como Descobrir meus Dons Espirituais
OS DONS ESPIRITUAIS Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos
Para um Tempo Novo, um coração novo
O QUE JÁ FOI VISTO: NOVO NASCIMENTO BATISMO CEIA IGREJA
"O Espírito do Senhor repousa sobre mim".
1. Conheça o Verbo da Vida 4 de abril de 2015
A Paz do Senhor! Estamos na 6ª lição da revista VIDA CRISTÃ VITORIOSA, 1º Trimestre de 2013, comentada pelo Pastor Silvano Doblinski. O tema da semana.
“NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS!”
 A Bíblia inteira nos foi dada por inspiração de Deus, e é útil para nos ensinar o que é verdadeiro, e para nos fazer compreender o que está errado em.
O VALOR DO QUEBRANTAMENTO
LIÇÃO 1 - E DEU DONS AOS HOMENS
IGREJA CRISTÃ MARANATA
Atuação dos Ministérios segundo os propósitos da Igreja
2. Uma comunidade carismática
O BATISMO DO ESPÍRITO SANTO E O DOM DE LÍNGUAS.
Uma vida de fidelidade I Corintios 8.
Uma Igreja Saudável Efésios 4:
VIVÊNCIA DONS DO ESPÍRITO FERRAMENTAS de Deus para Edificação do Corpo de Cristo Professores: Eber Hávila Rose Luiz Felipe S. de Figueiredo.
A DOUTRINA DO SERVIÇO CRISTÃO (12.1 a 16.27)
Transcrição da apresentação:

Introdução Depois de termos meditado sobre o “batismo no Espírito, a plenitude espiritual e a posse dos dons espirituais”, nos capítulos 12 de Romanos e 1Coríntios e 4 de Efésios, vamos hoje, nos considerar capacitados para tentar compreender então como esses dons operam na vida do crente. O apóstolo Paulo no capítulo 14 de sua 1ª Carta aos Coríntios nos dá um verdadeiro receituário sobre o uso e a prática dos dons espirituais na vida do crente. Tema do 3T14 – A doutrina do Espírito Santo Estudo 10 – “Dons segundo a graça” A posse dos dons espirituais Texto áureo: “ Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” (1Co 14.15)

Introdução II Ou seja, vamos da teoria à prática. Do conhecimento à ação. Neste capítulo 14, temos um perfeito manual para o crente que deseje ser, em sua vida cristã, um digno titular do reino de Deus na terra, exercitando com honra e dignidade os dons espirituais porventura recebidos do Pai. Observem a didática paulina: No capítulo 12 ele escreve sobre os dons. No capítulo 13 ele ensina que sua base deve ser o amor. Para no capítulo 14, então, detalhar sobre a melhor forma de aplicá-los. Para isto, neste capítulo 14 ele vai se situar em dois dos dons mais procurados naquela época: o de profetizar e o de falar em línguas. No entanto, os conselhos sobre como conviver com a ação desses dois dons na vida dos crentes valem também para todos os demais dons.

Introdução III Depois de iniciar o capítulo 14 com um versículo (1), que foi o nosso texto áureo do domingo passado, dando ênfase à busca espiritual, balizada esta procura, pela vida em amor, quando afirma: “Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” Ele vai demonstrar logo depois de condenar a prática indevida do dom de línguas no versículo 2, porque é o dom da profecia o mais importante e essencial para a igreja. Veja o versículo 3: “Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação”. O apóstolo poderia parar por aí, mas ele vai continuar por mais 37 versículos expondo o seu ponto de vista sobre o que significa para a igreja a prática dos dons espirituais.

Introdução IV Esta é a tríplice e verdadeira operação do dom da profecia na vida do crente, através da vida e pregação de um pastor inspirado. Vejam, cada um dos irmãos, em sua vivência espiritual de vida cristã, se não são esses três sentimentos íntimos e pessoais que buscamos quando ouvimos a voz profética conforme nos aponta o versículo 3: ”Edificação” - a palavra pastoral que nos proporciona crescimento íntimo, fortalecimento das verdades eternas, vigor em nossa vida; “Exortação” – a palavra pastoral que nos aponta os verdadeiros caminhos do Senhor, nos adverte do erro, nos capacita para a uma vida santa; “Consolação” – a palavra pastoral que nos traz paz ao coração, que nos abençoa diante das lutas, que nos conforta em face do infortúnio. Não é isto que dominicalmente buscamos em nossos cultos?

Introdução V A manifestação do Espírito Santo na vida da igreja e dos crentes deu sempre margem, por sua diversidade, a muitos excessos ou exageros a partir dos líderes. Para evitar estes desvios doutrinários o apóstolo aconselha com muita propriedade a respeito do dom de orar no v. 15: ”Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” Sim, diante desses excessos, o apóstolo aconselha o equilíbrio, o comedimento, a espiritualidade balizada pela racionalidade. Este capítulo é um verdadeiro convite à maturidade espiritual da igreja de Cristo e dos seus membros: Vamos à leitura dos textos bíblicos para nosso melhor entendimento

Em Pentecostes o dom de línguas era compreensível. Já na época de Paulo era incompreensível aos demais. Seria uma espécie de êxtase espiritual: 2 Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios; Já a linguagem profética era plenamente entendida: 3 Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. Paulo queria que todos tivessem momentos de êxtase espiritual, mas o profetizar seria mais útil para a igreja: 5 Quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis. Ele mesmo se fosse a Corinto falar línguas, de que adiantaria para a igreja?, 6 Se eu for ter convosco falando em línguas, de que vos aproveitarei se vos não falar por meio da revelação...? Ou seja, de que aproveita a mensagem se não a entendem? 8 Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? Como o texto é longo, vamos aos destaques: Para o apóstolo o falar em línguas seria como que uma forma de expressão de gozo íntimo e espiritual que poderia acontecer em benefício de um crente mas não em benefício da igreja.

Ele não condena a busca pelos dons, mas que sejamos sábios nisto: Já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles, mas, para a edificação da igreja. Ele recomenda que haja um equilíbrio do Racional com o Espiritual: 15 Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. Ele evidencia isto dando o seu próprio exemplo: 18 Dou graças a Deus porque falo em línguas mais do que vós todos Todavia na igreja quero antes falar cinco palavras com o meu entendimento, do que dez mil palavras em língua. Ele dá um exemplo bem forte do que pode ocorrer se a igreja der prioridade ao dom de línguas: 23 Se a igreja se reunir... E todos falarem em línguas... E entrarem visitantes... Não dirão porventura que estão loucos? E, para finalizar ele é bem claro em evidenciar o que diz respeito ao verdadeiro culto espiritual: 33 porque Deus não é Deus de confusão, mas sim se paz Mas faça-se tudo decentemente e com ordem. O objetivo de Paulo diante de uma igreja que surgia em meio a uma sociedade pagã, era mostrar ao crente a pureza, santidade e a inspiração espiritual do Evangelho.

Conclusão Sim, o apóstolo desejava apontar para os crentes que, sob o ponto de vista espiritual, ter a presença do Espírito em seu ser, não requer manifestações de vozes ininteligíveis, gesticulação exagerada, cânticos inflamados acompanhados de palmas ou de trejeitos corporais, nem mesmo, declarações, ditos altissonantes, mas sim, de uma reação interior, discreta e silente, que o faça sentir-se tocado e moldado pelo Espírito. Ninguém ao lado precise se aperceber disto. Ele, unicamente ele, na sua individualidade simples e recatada, percebe e sente: - a sensação única e especial de ser portador da graça maravilhosa do Espírito de Deus em sua vida! O apóstolo neste capítulo nos ensina que há dons e dons. Alguns são exclusivos de certas pessoas, mas o dom da profecia (pregar, exortar, consolar) é o dom genérico da igreja de Cristo. Todos podemos praticá-lo!

Para pensar: Quando Paulo escreve à igreja em Corinto que: “Todos podereis profetizar, cada um por sua vez; para que todos aprendam e todos sejam consolados” Ele está dizendo a mim e a você: Por que você não está exercendo este dom? Por que você não está falando de Cristo a alguém? Por que você não está ajudando ao seu irmão? Por que você não está orando por alguém? Ou seja, você e eu, diante de tal graça imensurável, temos o dever de “profetizar” testemunhando ao mundo ao redor. Concluindo: Qual é a sua resposta à indagação de Paulo? Como igreja hoje estamos dispostos a profetizar?