Definições das Principais Infeções em UCCI ENPI Estudo Nacional de Prevalência de Infeção em UCCI.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DIVISÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Advertisements

ISOLAMENTO DO PACIENTE
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
Streptococcus.
Influenza A H1N1 Como se prevenir!
INFLUENZA A (H1N1) REDUZIR RISCO DE TRANSMISSÃO
Influenza A H1N1/09 - Plantão Pneumo Atual - Medicina Atual Prof
As principais portas dos agentes infecciosos
O que é a SIDA ? A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada.
GDF-SES - Subsecretaria de Vigilância em Saúde
USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS
Uso Racional de Antimicrobianos
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
HERPES.
O que é a Hepatite A ? Hepatite A é uma doença do fígado altamente contagiosa e algumas vezes fatal. É causada por um vírus, o HAV. Geralmente esta.
Macaé, 23 de Janeiro de 2013.
Critérios diagnósticos gerais para infecção hospitalar
Gripe Suína.
Realização do teste para a infecção VIH Linhas de Orientação Henrique Barros.
Direcção-Geral da Saúde
Pneumonia em institucionalizados
Envolvidos em Meningites
quinzena da mulher de 7 a 18 de Março
FARINGITE/AMIGDALITE
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE NA UNB
Faculdade de Saúde, Humanas e Ciências Tecnológicas do Piauí- NOVAFAPI
Fernanda Vieira Enfermagem Faculdade Asa de Brumadinho
Síndrome Respiratório Agudo
Prevenção da Gripe A (H1N1)
Gripe A.
PLANO DE INTERVENÇÃO Gripe A (H1N1)
Parâmetros Sorológicos e Controle de qualidade nos Imunoensaios
Vamos Falar sobre… SIDA.
Estudo Nacional de Prevalência de Infeção em UCCI
CEAG- C.E. Antonio Gonçalves
Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”
Infecção urinária febril Maurícia Cammarota
Doenças de pele.
Manejo das complicações microvasculares
Influenza / Gripe → DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO (CID-10: J.09 a J.11)
NEUTROPENIA FEBRIL Jefferson Pinheiro
Identificação de Cocos Gram-positivos
INFLUENZA A H1N1 Minas Gerais
Piodermites (Impetigo)
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
Gripe influenza tipo A (H1N1)
Diagnóstico de TB pulmonar e interação com a estratégia PAL Como melhorar o rendimento do escarro Marcus B. Conde
GRIPE H1N1: Manifestações clínicas e tratamento
Gripe São três os tipos deste vírus: A, B e C.
Enterococcus faecalis
ESTOMATITE VESICULAR Nome do Palestrante:_________________
MICROBIOLOGIA E HIGIENE NO REFEITÓRIO
Transaminase Glutâmico Pirúvico - TGP
Strongyloides stercoralis Estrongiloidíase
Infeções sexualmente transmissíveis
Incluir aqui a capa da publicação: “Recommendations for management of common childhood conditions”
Flávia Maria Borges Vigil
Manejo das Complicações Microvasculares. Objetivos Apresentar brevemente o manejo das principais complicações microvasculares dos pacientes com diabetes.
Prevenção e Manejo das Complicações Agudas
Secreções Respiratórias
INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1)
Doenças que podem ser evitadas pelo simples hábito de lavar as mãos
Francisco George DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE Gripe A(H1N1)2009.
5 Maio de 2014 WHO Call to Action Dr. B. Allegranzi & Claire Kilpatrick Clean Care is Safer Care Service Delivery and Safety World Health Organization.
Grupo de Coordenação do PPCIRA do SESARAM, EPE. HCF 705 RRCCI 427 CSP 52 Centros de Saúde 68 GCRPPCIRA e GCLPPCIRA.
Transcrição da apresentação:

Definições das Principais Infeções em UCCI ENPI Estudo Nacional de Prevalência de Infeção em UCCI

Geral Dar a conhecer as definições de infeção correspondentes às 4 principais infeções nas UCCI Específicos Consolidar conhecimentos acerca das definições de infeção associada aos cuidados de saúde Familiarizar os formandos com as definições de infeção, para que possam colaborar na aplicação do Estudo nas UCCI OBJETIVOS

Residente Não Algaliado e que apresente, pelo menos, 3 dos seguintes sinais/sintomas : Infeções das vias urinárias Infeções Sintomáticas

(*) Alteração da caraterísticas da urina pode ser clínica: urina com sangue recente, com grande sedimento ou com cheiro pútrido; Ou informado pelo Laboratório; Piúria recente / Hematúria microscópica. Residente Algaliado e que apresente, pelo menos, 2 dos seguintes sinais/sintomas: Infeções das Vias Urinárias

Os resultados do exame microbiológico de urina não foram incluídos nestes critérios!... Mas se o residente tiver uma amostra de urina (devidamente colhida e processada) e, se na altura do estudo, o residente não estiver a tomar antibióticos, deve-se registar o resultado da urocultura: positiva, negativa ou contaminada. Muito importante: a associação da febre com agravamento do estado mental ou funcional do residente, sem outra causa preenche os critérios de infeção das vias urinárias MAS O residente pode ter febre com agravamento do estado mental, mas ter critérios de infeção noutra localização Registar a outra localização!!! Infeções das Vias Urinárias

ATENÇÃO: A febre pode ou não estar presente! Os sintomas devem ser recentes! Garantir que os sintomas não são causados por alergias!!!! Infeções das Vias Respiratórias - Síndrome gripal comum/faringite

Este diagnóstico apenas poderá ser feito durante a época sazonal da gripe (Novembro/Abril). Se se verificarem estes critérios em simultâneo com os critérios de outra infeção das vias respiratórias superiores ou inferiores, registar apenas o diagnóstico de gripe!!! Infeções das Vias Respiratórias - Estado gripal ATENÇÃO:

Excluir as causas não infecciosas dos sinais ou sintomas!!! A insuf. cardíaca congestiva pode produzir sinais/sintomas semelhantes aos das inf. respiratórias!!! Infeções das Vias Respiratórias - Pneumonia

O residente deve reunir, pelo menos 3 dos seguintes sinais/sintomas: ATENÇÃO: Este diagnóstico só deve ser feito se não se obtiverem imagens pulmonares, ou se a radiografia não conseguir confirmar a presença de pneumonia!!! Infeções das Vias Respiratórias - Outra inf. das vias resp. inferiores (Bronquite/Traqueobronquite)

Infeção na Pele - Celulite / Tecidos moles / Infeção da Ferida

Compartimento superficial Compartimento profundo – Diferentes sintomatologias – Diferentes estratégias terapêuticas Feridas Crónicas – Modelo Bi-compartimental (Sibbald)

Slide 16 Contaminação Colonização Crítica – infecção local Infecção Resistência do Hospedeiro Microrganismos (carga e virulência) Antissépticos tópicos Antibóticos sistémicos e Antissépticos tópicos aderência G+ aeróbios G+ e G- aeróbios G+ e G- Aeróbios e Anaeróbios Substâncias exopoliméricas Progressão e acumulação Comunidade CLIMAX Sinergia e quorum sensing Destacamento e disseminação Formação de BF na ferida Progressão microbiana na ferida Feridas Crónicas – Modelo Bi-compartimental (Sibbald)

Aparecimento/Aumento da dor na ferida (100%E) Tecido de granulação friável (90%E) Mau odor (80%E) “Wound breakdown” (97%E) aumento de perda de tecido – defeitos no tecido epitelial recentemente migrado sobre parte da ferida Atraso de cicatrização (94%E) Feridas Crónicas. – Validade dos Sinais Clínicos Sue Gardner (2001)

Infeção na Pele - Infeção Fúngica da Pele O doente deve reunir os 2 critérios: 1)Erupção maculopapular E 2) Diagnosticada pelo Médico Assistente ou com confirmação Laboratorial!

Infeção na Pele - Infeção por Herpes Simplex e Herpes Zoster

Infeção na Pele - Escabiose (sarna)

Deve verificar-se 1 dos seguintes critérios: ATENÇÃO: uma nova medicação pode dar origem a diarreia e vómitos!!! Os vómitos podem estar associados a doença da vesícula biliar. Infeção Gastrintestinal - Gastrenterite

ATENÇÃO: As infeções do aparelho circulatório relacionadas com infeções noutros locais, são registadas como INCS secundárias e não são incluídas como infeções separadas!!! Infeção Sistémica

Deve verificar-se, pelo menos, 1 dos seguintes critérios: ATENÇÃO: Garantir que os sintomas não têm origem em alergias ou em traumatismos na zona conjuntival. Infeção da Boca, Nariz, Ouvidos, Olhos - Conjuntivite

Deve verificar-se, pelo menos, 1 dos seguintes critérios: Infeção da Boca, Nariz, Ouvidos, Olhos - Otite

Infeção da Boca, Nariz, Ouvidos, Olhos

Se nos registos clínicos do residente constar: FEBRE (> 38ºC) em 2 ou mais ocasiões, com intervalo de pelo menos 12 horas, num período de 3 dias, sem ser detectada causa infecciosa/não infecciosa!!! Episódio Febril Inexplicado

Carta Informativa aos Órgãos de Gestão; Questionário Institucional; Questionário do Residente; Protocolo do Estudo; Lista de Códigos dos Microrganismos. Documentos complementares às Definições de Infeção

Referências Bibliográficas DGS/DQS/UMCCI: “Definições de Infecção de MCGEER para as infecções em UCCI”. Projecto HALT-ECDC. 2011; High, Kevin, P. Et al: “Clinical Practice Guideline for the Evaluation of Fever and Infection in Older Adult Residents of Long-Term Care Facilities: 2008 Update by the Infectious Diseases Society of America”. IDSA Guideline. 2008; NMCIH/COVISA: “Manual de Orientações de Critérios Diagnósticos”. Sistema de VE das Infecções do Estado de São Paulo – Hospitais de Longa permanência. Janeiro de 2011; Smith Philip W. et al: “SHEA/APIC Guideline: Infection prevention and control in the long-term care facility” APIC/HICPAC: »Surveillance Definitions for Home Health Care and Home Hospice Infections”. 2008