Alternativas para a recuperação de áreas degradadas na Amazônia Espacialização e diagnóstico da situação atual e das causas de degradação em diferentes sistemas de uso da terra em áreas desmatadas na Amazônia Alternativas para a recuperação de áreas degradadas na Amazônia João Luiz Lani Coordenador
O que é ? Processo evolutivo caracterizado por: Produtiva Leve Moderada Avançada Processo evolutivo caracterizado por: Redução da produtividade e da qualidade do pasto Perda de vigor das forrageiras Aparecimento de invasoras Degradação do solo
Um dos maiores problemas da pecuária Importância Um dos maiores problemas da pecuária Brasil Mais de 70 % das pastagens cultivadas apresentam algum grau de degradação Produtiva Leve Moderada Avançada
Um dos maiores problemas da pecuária Importância Um dos maiores problemas da pecuária Acre (2000) 40% são produtivas (486.000 ha) 35% estão em degradação (426.000 ha) 25% estão degradadas (304.000 ha) Produtiva Leve Moderada Avançada
Degradação Acelerada Associada com: Falta de adaptação das forrageiras Ocorrência de pragas e doenças
Degradação Localizada Sinais Aparecimento de invasoras Associado com: Manchas de solo Fogo acidental Pastejo desuniforme
ÍNDICES DE DEGRADAÇÃO Produtiva Leve Moderada Avançada
Degradação em Estágio Avançado + 70% de invasoras
Justificativa A ocupação da Amazônia preocupa na medida em que os efeitos do uso desordenado causam degradação ao meio ambiente. Necessidade de estudos que venham contribuir na determinação dos níveis de degradação e pesquisas que unam três escalas (satélite-campo-videografia) possibilitando definir os vários tipos de “áreas degradadas”
Objetivos Gerais Caracterizar a cobertura vegetal, uso da terra e os níveis de degradação na ecorregião Interflúvio Tocantins-Araguaia/Maranhão (Amazônia Oriental), através de índices quantitativos obtidos a partir de levantamento de campo, da análise de mosaicos de videografia, aerofotos, imagem de satélite e indicadores biogeoquímicos; Avaliar as alterações físicas e químicas do solo sob diferentes tipos de manejo e uso em unidades taxonômicas representativas da Amazônia Ocidental; Avaliar as alterações na paisagem ocorridas nos últimos 10 anos em áreas, que englobem toda a problemática sócio-ambiental da região de inserção; Resgatar a cultura local sobre o uso e manejo dos ecossistemas especialmente a utilizada pela agricultura familiar em projetos de assentamento, de forma a gerar indicadores de campo da sustentabilidade ambiental nos projetos de reforma agrária; Gerar ferramentas de baixo custo para avaliação e planejamento do uso dos recursos naturais, tendo como ferramenta básica de avaliação as aerofotos verticais; Indicar medidas alternativas de manejo e uso do solo segundo a sua aptidão agroflorestal e avaliar a adequação do uso atual; Gerar cenários alternativos de uso a partir do planejamento racional da ocupação da pequena propriedade rural e das áreas-testes.
Objetivos específicos Estratificar os diferentes tipos de ambientes em áreas de várzeas utilizando a bacia hidrográfica como unidade geográfica; Levantar e estruturar critérios simples e indicadores que facilitem a avaliação das condições ecológicas atuais do ambiente de várzea; Resgatar a existência de tecnologias & técnicas dos moradores da região quanto aos aspectos de uso e manejo dos das várzeas; Propor alternativas de uso e manejo dos solos com vista ao seu uso sustentável; Redigir material didático (cartilha) com os resultados das pesquisas (construção do conhecimento); Encontrar soluções alternativas entre a legislação ambiental vigente (mata ciliar) com a necessidade de produção de alimentos, local de moradia etc; Interagir com pesquisadores da área social na busca de conhecimentos que possam melhor compreender o comportamento humano nos aspectos de uso e manejo dos solos de várzeas da região Amazônica; Realizar a caracterização sócio-econômica da população rural em 3 pólos agroflorestais no município de Rio Branco; Realizar o zoneamento agroecológico em 3 pólos agroflorestais a partir dos temas solos, uso atual da terra e tipologias florestais em escala de 1:5.000. Selecionar, estruturar e testar indicadores de campo da degradação dos ambientes antrópicos nas áreas de estudo; Avaliar três métodos de classificação digital para aplicação na área de estudo; Determinar o atual uso da terra; Identificar níveis de degradação; Estimar a área com solo exposto e pastagens degradadas; Correlacionar dados de campo com dados que podem ser identificados através da videografia, aerofotos e imagem de satélite; Correlacionar variáveis florísticas e estruturais da vegetação em recuperação (capoeiras) com a classificação das imagens; e Correlacionar características de paisagens degradadas com parâmetros biogeoquímicos já reconhecidos em outras regiões. Gerar mapas de uso e cobertura da terra para a área de estudo com as metodologias supracitadas; Realizar análise multitemporal dos mapas para identificar padrões de mudança do uso e cobertura da terra; Avaliar manutenção de produtividade e grau de degradação das pastagens avaliadas da área de estudo, por meio de análise quantitativa e qualitativa dos mapas gerados, Criar banco de dados georreferenciados da área estudada.
Metodologia
É preciso saber escolher a ferramenta mais adequada para cada situação Atrasado Bêbado Batom
CAULINITA
? UMA SEQUÊNCIA COMUM Mata Café Capim-gordura Cap.. pernambuco “pelado” “Brachiaria” ?
Rio Branco/AC - 2004 24,5 % Desmatado
Pólo Agroflorestal – Geraldo Mesquita – Rio Branco/AC
Modelo Digital de Elevação
Recursos Hídricos
Uso do solo e cobertura vegetal
Passivo ambiental
Unidades de impacto ambiental
Níveis médios de impacto por lote
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