Uniões Monetárias Que lições podemos retirar? Unificação monetária => antes da unificação política (Alemanha, segundo algumas perspectivas); em termos das outras uniões monetárias (Latina e Escandinava) => não ocorreu unificação política. A renúncia de soberania sobre a unidade monetária nacional (Escandinava). Acordos de relação fixa entre as moedas garantia que o valor da moeda não podia ser manipulado pelos Estados (Latina). Poder político no centro (Alemanha vs União Monetária Latina).
Uniões Monetárias União Monetária Europeia (1999 - ...) Elementos de uma união monetária nacional e elementos de uma união monetária multinacional – Porquê? Integração comercial -> integração monetária -> unificação política? Zona Monetária Óptima à priori? Factores de aferição: - mobilidade do factor trabalho - flexibilidade salarial - grau de abertura - integração financeira
Uniões Monetárias UME não é à priori uma zona monetária óptima. A causalidade vai da união monetária para a zona monetária óptima e não o inverso. Limites da teoria da Zona Monetária Óptima - variáveis explicativas das integrações ↓ custos de transacção; acesso a mercados alargados; < necessidade de reservas cambiais;
Uniões Monetárias afirmação do Euro como uma das principais moedas internacionais a par do dólar e do iene. - Os custos de ajustamento países europeus com choques muito assimétricos, sobretudo periferias (caso de Portugal, Grécia, ...) união monetária => maior variabilidade da produção e do emprego com políticas orçamentais limitadas.
Uniões Monetárias UME Estabilidade cambial / a estabilidade procurada na Europa desde a década de 1970 A independência a oferta de moeda em relação ao Estado
Uniões Monetárias Da história à prospectiva: Cenários possíveis Uma Europa transformada num estado federal e numa economia nacional, tal como a Alemanha em finais do século XIX. ou Estabilização da União Europeia numa fase do processo de integração anterior ao do outro cenário possível => uma nova realidade.
Uniões Monetárias Mas, lições da história também demonstram que mesmo o período do padrão-ouro clássico apresentou um sistema monetário que não funcionou espontaneamente => flexibilidade e cooperação (vd texto de Michael Bordo, 1981).
Uniões Monetárias Bibliografia (ver slides 112-113) Marc Flandreau; Mathilde Maurel (2001), “Monetary Union, Trade Integration, and Business Cycles in 19th century Europe: just do it”, CEPR, Discussion Paper nº 3087. Tamin Bayoumi; Barry Eichengreen (1996), “Operationalizing The Theory of Optimum Currency Areas”, CEPR, Discussion Paper nº 1484.
Uniões Monetárias Tommaso Padosa-Schioppa (1988), “The European Monetary System: A long-term View”, in Francesco Giavazzi, Stefano Micossi and Marcus Miller (eds), The European Monetary System, Cambridge, Cambridge University Press, 369-84.