ILUMINAÇÃO NOS EDIFÍCIOS

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Transcrição da apresentação:

ILUMINAÇÃO NOS EDIFÍCIOS SISTEMAS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ILUMINAÇÃO NOS EDIFÍCIOS Cecília Machado | Cora d’Orey | Joana Batel

A Luz -A luz como um elemento simbólico que converte o espaço e o recria; a luz como matéria constituinte do projecto. - Na igreja de Ronchamp e na Capela de St. Ignatius são exploradas qualidades diversas de luz. As formas e os recortes das superfície, tipos de vãos, s e seu jogo de cores e de iluminação transformam o espaço a cada instante. -Não é possível pensar-se no espaço sem proporções, relações de massa, volume e, especialmente de contrastes de luz e cor. -A luz pode actuar num espaço de forma directa, indirecta, projectada, filtrada ou reflectida “Narural light, with its ethereal variety of change, fundamentally orchestrates the intensities of architecture and cities. What eyes see and the sense feel in questions of architecture are formed according to conditions of light and shadow” Steven Holl

Contexto e Edifício - O Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa foi projectada pelos arquitetos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel, em 2004 - Os arquitetos conceberam os edifício como uma “grande massa” - As premissas subjacentes no desenho arquitectónico são: a criação de um objecto que promove o diálogo entre o natural e artificial, integrando-se na paisagem, mas destacando-se como intervençâo humana. - O lugar de implantação do edifício caracteriza-se pela ausência de edificicado significativo. - As encostas marcadas pela cor carregada do xisto até ao reflexo da montanha no rio. - A influência da paisagem manifesta-se das mais variadas formas no desenho do acesso na cobertura, nas frestas das janelas e na textura do betão. “O vidro desmaterializa a peça, enfatizando a verdadeira massa. Dá profundidade a todo o rés-do-chão e reproduz a paisagem. À noite funciona como lanterna, tem o efeito contrário, ajudando a elevar a pedra” Camilo Rebelo

A Luz e o Museu Comparência de pequenas FRESTAS que rasgam o betão e constituem assim uma intencional e ínfima ligação entre o interior do museu e o exterior. Grandes ENVIDRAÇADOS que se alçam na área do restaurante e que permitem uma expansão do museu no contacto visual com o exterior . - Focos de LUZ ARTIFICIAL tais como lanternas. -LUZ ENCASTRADA - e.g. luz que provém do interior de paredes de pladur do restaurante, fibra óptica utilizada nos corrimãos. -Focos de LUZ OMISSA. “Architectura sin Luce nulla architectura est.” Alberto Campo Baeza