COMUNICAÇÃO INTERATRIAL

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Transcrição da apresentação:

COMUNICAÇÃO INTERATRIAL Marcelo Pandolfo Agosto, 2008 Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba

DEFINIÇÃO 1:1500 nascimentos 6 a 10% defeitos cardíacos congênitos Lesão congênita + comum - adulto Feminino 2:1 DM, deficiência nutricional, radiação, drogas, álcool, infecção e trauma

MORFOLOGIA Septo interatrial – septum secundum e primum Septação atrial – 35o dia

TIPO OSTIUM SECUNDUM Reabsorção do septum primum Deficiência do crescimento septum secundum Limites da fossa oval 80% CIA Permeabilidade do forame oval – deficiência mínima – máxima

TIPO SEIO VENOSO 10% CIA Junção da veia cava superior com AD Associação com conexão anômala das veias pulmonares (direita >> esquerda) Cava inferior - incomum

TIPO OSTIUM PRIMUM 20% CIA Septo atrial inferior Via de saída > entrada, “pescoço de cisne” Anormalidade músculo papilar póstero-medial anteriorizado Fenda no folheto anterior Folheto mural com proporção menor da circunferência anular

                                 

TIPO SEIO CORONÁRIO Falsa CIA Associada a cardiopatias complexas Deficiência ou ausência do teto do seio coronário Shunt atrial esquerda  direita

ÁTRIO ÚNICO OU COMUM Ausência do septo

FORAME OVAL PATENTE Falta da fusão da lâmina da fossa oval Fluxo da direita para esquerda 10 a 18% - população geral Embolia paradoxal AVC

SINTOMAS Magnitude e duração do desvio Tamanho do defeito Complacência do VE e VD

ASPECTOS CLÍNICOS Pediátricos – assintomáticas Adulto ICC Sibilos crônicos Hipertensão pulmonar Adulto Intolerância ao esforço Palpitações (flutter atrial, FA, DNS) IC direita

EXAME FÍSICO Precórdio hiperdinâmico Frêmito borda esternal esquerda alta Cianose Pulso normal Desdobramento amplo e fixo da 2a bulha

EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS

ECG FA Flutter atrial CIA secundum – QRS desviado para direita R ou R’grande amplitude em V1 – HP

RADIOGRAFIA DE TÓRAX CIA tipo ostium secundum e grande desvio esquerda direita  área cardíaca (AD e VD) e vascularidade pulmonar Tronco pulmonar dilatado CIA tipo seio venoso  VCS, dilatação ampular Elevação do pedículo vascular pulmonar direito

ECOCARDIOGRAFIA Método de escolha Sensibilidade 70 a 100% - CIA Tipo e tamanho Direções dos shunts Função VD (movimento paradoxal do septo) Pressão - artéria pulmonar

ESTUDO HEMODINÂMICO Indefinição dos defeitos Doenças associadas Localização de veias pulmonares Medidas de pressões e resistência

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA RM superior à tomografia Estratificação - percutâneo versus operação RM - conexão de veias pulmonares

INDICAÇÕES PARA A INTERVENÇÃO Sobrecarga de volume do VD Embolia paradoxal Cianose intermitente ICC Achados de imagem com desvio AE  AD Sinais de hiperfluxo Qp/Qs > 1,5

INDICAÇÕES DE OPERAÇÃO Fluxo 1,5:1 e 2:1 Sopro tricúspide Alargamento do VD Diâmetro do defeito FOP – embolias sem explicação Regurgitação mitral moderada – medida subestimada

INDICAÇÕES PARA A INTERVENÇÃO Criança Assintomática Dilatação do coração direito CIA > 5 mm (s/ sinais de fechamento espontâneo)

INDICAÇÕES DE OPERAÇÃO Hipertensão pulmonar com shunt > 1,5:1 ou reatividade ao vasodilatador

CONTRA-INDICAÇÕES Hipertensão pulmonar com shunt < 1,5:1 Resistência vascular pulmonar > 8 unidades Shunt direita  esquerda contínuo

TRATAMENTO PERCUTÂNEO CIA secundum Diâmetro < 36 mm Bordas adequadas Percutâneo Fluoroscopia e ETE Eco intracardíaco Indicações = critérios de seleção com particularidades

TRATAMENTO PERCUTÂNEO Próteses de Amplatzer

TRATAMENTO CIRÚRGICO Esternotomia mediana ou parcial Toracotomia ântero-lateral direita Embolia aérea Eco transesofágico CO2 Lesão do nervo frênico

MINIMAMENTE INVASIVA Robótica – Da Vinci Port Access – CEC Canulação bicaval percutânea (VFD, JID) Canulação arterial femural Clampeamento endovascular aórtico

MINIMAMENTE INVASIVA Estética Tempo/UTI e mortalidade = técnica padrão > t de CEC e anóxia < comorbidades Auto custo

TORACOTOMIA CONVENCIONAL Canulação aórtica Canulação bicaval Incisão AD Cuidado com a crista terminal ( nó SA – AV) Observar estruturas Correção primária ou com retalho

TORACOTOMIA CONVENCIONAL Fio de polipropileno 5-0 ou 4-0 Pericárdio autólogo, bovino, porcino e Dacron

OSTIUM SECUNDUM Técnica cirúrgica - retalho Retirada do ar do AE Polipropileno 4-0 ou 5-0 Inicio no bordo inferior do defeito adjacente à VCI Cuidado válvula de Eustáquio – desvio de fluxo VCI AE seio coronário – nó AV Retirada do ar do AE Sutura do AD Polipropileno 5-0 ou 6-0 “Barra grega + chuleio”

TIPO SEIO VENOSO Técnica cirúrgica Incisão topo do apêndice atrial direito em direção à junção cavoatrial / Quando necessário estender até VCS Retalho Cuidado Fluxo das VVPP  AE Lesão do nó sinusal

TÉCNICA DO DUPLO RETALHO

TÉCNICA DA TRANSECÇÃO DA VCS

TIPO SEIO CORONÁRIO Técnica cirúrgica Retalho Cuidado Drenagem venosa Lesão do nó AV

TIPO OSTIUM PRIMUM Técnica cirúrgica Reparo mitral – fechamento da fenda Fechamento do defeito do septo atrial – seio coronariano para a direita Fechamento do defeito do septo atrial – seio coronariano para a esquerda

Obrigado…