CATÁSTROFES E DESASTRES: ATUAÇÃO DA EQUIPE DE APH

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Projetos Saúde – Linha do Trauma
Advertisements

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEP. DE POLICIA ROD. FEDERAL DIV. DE SAÚDE/CGRH
Plano de ação emergêncial
Acidentes Ambientais Edson Haddad.
A ASSISTÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR (APH) Carlos Alberto Guglielmi Eid
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES - DEFESA CIVIL NA ESCOLA
PRIMEIRA RESPOSTA DE ATENDIMENTO
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE.
Videoconferência Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Acidentes com produtos químicos perigosos Planejamento 2013 SES - BA 10/12/2012.
Gerenciamento a Desastre com Múltiplas Vítimas
SAÚDE TODA HORA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS Reunião com diretores dos 11 hospitais/portas estratégicas, gestores estaduais e municipais Brasília, 26.
Nuno Breda
HISTÓRIA DO SOCORRISMO
Políticas de Urgência e Emergência
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ESTADO DO PARANÁ
O CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MATO GROSSO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS PALESTRA: LBA Maio 2003.
Bombeiros Voluntários
Informações e dicas importantes para implantação do SGA – Sistema de Gestão Ambiental em uma empresa Prof. Ronaldo.
Princípios do SCO.
Superlotação dos Pronto Socorros
Trabalho de Instrução de Bombeiros (TIB)
TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS
CURSO DE INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
A Defesa Civil O que é Defesa Civil?
Capitão BM Diogo Bahia Losso
TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS
Sistema de Comando de Incidentes
Acolhimento O que entendemos por acolhimento?
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
A DEFESA CIVIL NOS MUNICÍPIOS
Introdução ao Gerenciamento de Abrigos Temporários
Curso de Extensão em Grandes Eventos
Exercício.
APELL Alerta Preparação Emergências Nível (Level) Local.
A Alfredina estava empolgada com todas as informações vindas do Bombeiro Luís, que insistentemente colocava outras questões. Os Bombeiros Luís e António.
SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE PERNAMBUCO CG – Diretoria Geral de Operações 1 PREVINE Operacionalização do Plano.
SAMU-192 SÃO PAULO/SP 20.Setembro.2014.
PLANO DE CONTINGÊNCIA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL - PLANCON Civil
Plano de ação emergêncial
RESPONDENDO AOS DESASTRES: Uma ação intersetorial
Marcelo Kressin Técnico em Segurança do Trabalho
INSTITUTO FORMAÇÃO – Cursos Técnicos e Profissionalizantes
PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA
Primeiros Socorros e Suporte Básico de Vida
SAMU 192 REGIONAL MOGI DAS CRUZES
SAMU-192 SÃO PAULO 2014.
FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho
Atendimento inicial ao politraumatizado
Triagem- APH- Multiplas vítimas
Atividades Físicas e Atendimento de Emergência
Gerenciamento Médico de Desastres
Os primeiros socorros são apenas a primeira ajuda a ser dada ao ferido
Sistema de Saúde Suplementar
Enfermagem em Trauma e Emergência
UPA ADRIANA DA SILVA HELOISE GOMES INGRID DELLA VECHIA
AMBULÂNCIA.
Evento: Colisão entre Veículos Cena: Veículo de passeio em alta velocidade colidiu frontalmente na traseira de um caminhão carregado de entulho que encontrava-se.
NEP Opção de socorro 1 Evento: Lesão de Pélvis
Evento: Pneumotórax Cena: Capotamento de veiculo, mulher jovem em seu interior, em um dos capotamentos colide com força no volante do veículo antes do.
Introdução ao Suporte Básico de Vida
Atendimento Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24horas)
 LESÃO MEDULAR TRAUMÁTICA  FISIOPATOGENIA  TRATAMENTO PRÉ E INTRA HOSPITALAR  DISFUNÇÕES MICCIONAIS  FUNÇÃO INTESTINAL  SEXUALIDADE  DISCUSSÃO ADAURI.
O Protocolo de Atuação da Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência do Estado do Rio de Janeiro recomenda as seguintes diretrizes para que.
Operação de Prevenção para o Réveillon 2012/2013 Cel BM Gustavo – Chefe da BM/3 EMG do CBMERJ.
Acolhimento Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um profissional.
Dr. Luiz André Nadler Lins PEPEAV
CATÁSTROFES E DESASTRES: ATUAÇÃO DA EQUIPE DE APH.
CAP PM ANTÔNIO JÚLIO NASCIMENTO SILVA. 1)O TRAUMA, OS DESASTRES OU CATÁSTROFES E A NATUREZA HUMANA; 2)ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS = UM DOS MAIORES.
Transcrição da apresentação:

CATÁSTROFES E DESASTRES: ATUAÇÃO DA EQUIPE DE APH Sílvio José de Queiroz GURUPI/TO

Qual é a definição correta? Desastre: Número de vítimas excede a capacidade de atendimento do sistema local Catástrofe: É mais dramática, com envolvimento do meio ambiente e prejuízo do abastecimento, da comunicação, dos transportes, do acesso local

Após a confirmação de um desastre: Plano de Emergência: O chefe de Operações do Corpo de Bombeiros aciona: “Trem de socorro” – composto por UR,USA, AS (Auto salvamento) e o AC (Auto Comando). Se houver incêndio junto também irá o AB (Auto Bomba) e o ABS (Auto Bomba e Salvamento). Se necessário, o Águia poderá ir também. Defesa Civil e Polícia Militar Outros serviços de utilidade pública.

Já o Médico Regulador do COB (Centro de Operações dos Bombeiros) mobiliza: Equipe de médicos e de enfermeiros do SAMU (192 e 193) para o atendimento e coordenação (não esquecer das vítimas de outros acidentes fora do desastre) O P.C.M. (Plantão Controlador Metropolitano) que vai gerenciar as vagas nos hospitais da Rede . Os hospitais que também possuem um plano interno para atendimento de várias vítimas

Poderá ser necessária unidades do IML É muito importante: A 1ª equipe que chegar no local deve repassar via rádio à Central de Regulação ou ao COB, o diagnóstico da situação real: Tipo de evento Local exato Número estimado de vítimas Se há vítimas encarceradas, presas. Risco de incêndio, explosão, quedas, etc. Poderá ser necessária unidades do IML

Quando a Unidade de Suporte Avançado chega no local: O que fazer ? Para onde ir ?

Mapa da área e zonas de risco: É definido pelos Bombeiros

Equipe de Saúde fica na: Área ou zonas de risco: Área Quente: Onde ocorreu o desastre Área Morna: Menor risco Área Fria: Não há risco Equipe de Saúde fica na: Área fria e deixa área morna como corredor de acesso Área morna em situações especiais

Área quente: Onde é feita a 1ª triagem

Área quente: Onde é feita a 1ª triagem

Triagem na Área Quente: START: Pode ser usado por profissionais de saúde, bombeiros ou leigos devidamente treinados. Criado nos EUA – Califórnia.

As vítimas são encaminhadas para os postos de atendimento, distribuídos em lonas coloridas: Lona Vermelha Lona Amarela Lona Verde

É importante que todos utilizem o mesmo método de triagem: Montagem das lonas: Rápida: assim que for definido o local pelos bombeiros Os profissionais devem estar identificados de que lona são Organizar equipamentos, mat/med A lona vermelha deve ser a de melhor acesso Durante o atendimento às vítimas, refazer a triagem É importante que todos utilizem o mesmo método de triagem: START

Montagem das lonas: Colocar sobre as lonas somente o necessário para estabilização das vítimas Kits : Vias Aéreas Acesso Venoso Procedimentos Medicações Desfibrilador Material para Imobilização: Colar Cervical Prancha longa

Também muito importante: Atender seguindo protocolos do PHTLS ( Pre Hospital Trauma Life Support): Avaliação Primária Avaliação Secundária Documentar o atendimento

Dificuldades que podem surgir : Várias vítimas chegam ao mesmo tempo nas lonas Contaminação de material Falta e/ou desperdício de material Muito barulho Demora para transportar as vítimas (acumulam nas lonas) Documentação Desordem geral

Como melhorar : Plano de Desastre Equipes treinadas em cada Serviço Listagem de material necessário Simulados envolvendo vários setores da iniciativa pública e privada

Todas as cidades precisam estar preparadas para um desastre ou Catástrofe. O plano de atendimento e atuação deve ser abrangente – envolver todos os serviços de utilidade pública.

COMENTÁRIOS?? OBRIGADO......