A diversidade cultural e a imigração

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A era dos impérios
Advertisements

MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS
Segundo Reinado: o problema da mão-de-obra.
A história através dos gráficos...
Concentração de terra no Brasil
Imigração japonesa Inícios da imigração.
A ocupação da América e do Brasil
Movimentos imigratórios
2º Reinado O governo de D. Pedro II Unidade 8 (temas 3 a 6)
A diversidade cultural e a imigração
Nome:Fred;Sara;Igor Profª:Karla Veloso Serie:7ª Disciplina:Geografia
ECONOMIA E TRABALHO NO II REINADO
ASPECTOS ECONÔMICOS – II REINADO
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A EVOLUÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL.
população brasileira Cap. 15
Geografia – Profº Renan
A PASSAGEM DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE
Correção da Prova 4° Bimestre.
Colégio Nossa Senhora das Neves Componente curricular: geografia Professora: Kátia Suely 5º ano do Ensino Fundamental.
13 de maio – Abolição da escravatura
Imigrantes Alemães Prof: Marceli T. 43 Laura e Sarah.
O BRASIL DO SÉCULO XVIII
Estrutura fundiária brasileira Histórico
MIGRAÇÕES.
Movimentos Migratórios
A Formação do povo brasileiro.
IMPERIALISMO ( NEOCOLONIALISMO )
ESTA É A AFRICA. E SEUS PAÍSES..
Correntes imigratórias
A origem da Cultura Brasileira.
Imigrantes italianos Giovanna e Sofia Turma 42 Professora marceli.
IMIGRANTES ALEMÃES PROFESSORA: MARCELI TURMA 42 DUDU E LORENZO.
população brasileira Cap. 15
Manoella,Rafaella e Ana Laura Turma: 42
A formação e a diversidade cultural da população brasileira
Imigração Italiana André N. Luca T. Pedro M..
Segundo Reinado Economia.
Imigrantes Italianos Daniel Prof. Marceli Turma 41.
IMPERIALISMO OU NEOCOLONIALISMO
Concentração de terra no Brasil
Boi Bumbá Carnaval Festas Juninas Maracatu Folia de Reis
Matrizes Culturais do Brasil Profº Diego Lima Novaes
A Primeira Guerra Mundial
Escola: Coopen Aluno: Eduardo Filho Série: 5° ano - vespertino.
Italianos Nicole, Gustavo e Lucca T:42.
África: Aspectos Naturais.
A migração interna no Brasil
Feito por: Bruna Pires Daniela luz Laura Moreira Ana Carolina
Fluxos Migratórios.
José Alves de Freitas Neto Célio Ricardo Tasinafo GERAL E DO BRASIL 2.ª edição 2.ª edição.
Segundo Reinado: economia
PÁGINAS 279 E )SIM, POR QUE AS FESTAS REPRESENTAM UMA IMPORTANTE CARACTERÍSTICA DA CULTURA DO NOSSO POVO. 2)A) AS NÃÇÕES INDÍGENAS B) LUCRO DO TRÁFICO.
AMÉRICA DO NORTE Antes da independência, os Estados Unidos era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto.
Capítulo 17 Por que a escravidão durou tanto tempo no Brasil?
IMIGRAÇÃO.
América Central.
Imigração no Brasil Final do Séc. XIX e Séc. XX.
Romantismo 3ª Geração - Condoreira.
Etnias Conceito- É uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas , culturais e semelhanças genéticas.
Etapa 2 – A devastação da Mata Atlântica
Colégio Nossa Senhora das Neves Componente curricular: História Professora: Kátia Suely 5º ano do Ensino Fundamental.
Imigrantes Alemães Prof Marceli André e Eduardo t41.
Imigração Alemã no Brasil
 No princípio do Século XIX ocorreram grandes modificações políticas e econômicas na Europa. Grande parte dos italianos que migraram para o Brasil eram.
Imigração Alemã no Brasil
Geografia População brasileira
REGIÃO SUL A menor das regiões do IBGE A terceira mais populosa
TRANSIÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE
O BRASIL E A AMÉRICA DO SUL
América Latina: herança colonial e diversidade cultural
Transcrição da apresentação:

A diversidade cultural e a imigração Geografia – Profª Maria Christina Capítulo 10 – da pág. 186 a pág. 200 7º ano – 3º bimestre A diversidade cultural e a imigração

As várias faces do Brasil As imagens indicam um pouco da diversidade de povos e culturas que encontramos no Brasil. No início encontravam-se aqui os povos indígenas. Depois chegaram os portugueses, e, mais tarde, houve uma forte presença de africanos, europeus e asiáticos. Esse conjunto de povos criou cidades e introduziu diferentes hábitos.

As várias faces do Brasil A diversidade de culturas e de tradições está presente em todo o território nacional. O brasileiro é um povo de múltiplas origens, costumes e cores. Essa extrema diversidade cultural é produto de uma história marcada pela convivência, pela miscigenação (mistura de povos e culturas) e, também, pelo conflito.

A imigração para o Brasil Inicialmente a América não recebeu uma diversidade significativa de imigrantes: para cá vieram principalmente os colonizadores portugueses e os negros escravos africanos. A imigração começou para valer depois que o Brasil se tornou independente. Desde 1822, mais de 5 milhões de imigrantes dos mais diversos países do mundo, principalmente europeus, vieram para cá. Os imigrantes foram atraídos para ocupar uma parte do território que era bastante disputada com os espanhóis. Vista de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, em 1999. A cidade foi fundada por imigrantes suíços.

As colônias de imigrantes no Brasil meridional Desde o início da colonização, os portugueses descobriram que a Campanha Gaúcha, no sul do atual estado do Rio Grande do Sul, era excelente para a criação de gado. A ocupação efetiva dessa porção do território só teve início após a independência. O governo imperial considerou que a melhor maneira de garantir a soberania do Império do Brasil sobre as províncias do sul, cobiçada pelos países vizinhos, era incentivar a criação de núcleos de colonização e atrair imigrantes europeus para esses núcleos.

As colônias de imigrantes no Brasil meridional Os alemães se estabeleceram nos vales do Rio Sinos, no Rio Grande do Sul. Os italianos se instalaram principalmente nos planaltos do Rio Grande do Sul (se dedicavam principalmente ao cultivo da uva e ao fabrico do vinho.) Nas cidades fundadas por imigrantes alemães, como Blumenau e Joinville, em Santa Catarina, ainda hoje se realizam as tradicionais festas da cerveja, animadas por apresentações de grupos que vestem trajes típicos e dançam músicas do folclore germânico. Já em Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, no Rio Grande do Sul, são famosas as festas anuais do vinho e da uva, que relembram as tradições italianas.

O fim do tráfico e a imigração Quando o Brasil se tornou independente, já existia uma forte pressão dos ingleses para que o tráfico de escravos fosse proibido. Afinal, os ingleses haviam abolido o tráfico em suas colônias, e, além disso, precisavam de mercado consumidor para os seus produtos industriais. Coagido pelos ingleses, o Império Brasileiro assinou diversos tratados prometendo o fim do tráfico em 1830. O não cumprimento desses tratados deu origem à expressão “para inglês ver”, até hoje usada para se referir às leis que existem no papel mas que são ignoradas de fato.

O fim do tráfico e a imigração Em 1850, o Brasil aprovou a Lei Eusébio de Queiroz, abolindo o tráfico de escravos para o Brasil. Sem os escravos, quem iria trabalhar nas grandes lavouras? Se faltava terra e trabalho na Europa, por que não atrair imigrantes para substituir os negros nas lavouras? (Ler pg. 196) Em 1850, mesmo ano da promulgação da Lei Eusébio de Queiroz, foi também aprovada a Lei de Terras. De acordo com essa lei, o único jeito de ter acesso à terra era por meio da compra. Terra sem dono passava a ser do governo; ninguém poderia ocupá-la sem pagar por ela. Isso obrigava os imigrantes e os negros libertos a trabalhar para conseguir dinheiro. Trabalhar onde? Nas grandes fazendas, claro. Nessa época, o Brasil era um grande exportador de café, e as principais fazendas cafeeiras se espalhavam no oeste da então província de São Paulo.

O fim do tráfico e a imigração Nas fazendas, difundiu-se o sistema de colonato: os colonos recebiam uma quantia em dinheiro, de acordo com o trabalho executado no cafezal, e o direito de cultivar alimentos em áreas cedidas pelo proprietário. (Ler pg. 197) Mas as condições de trabalho eram ruins, e o dinheiro não dava para muita coisa. Poucos conseguiram juntar o suficiente para comprar o seu próprio lote de terra.

Fechando as fronteiras A cidade de São Paulo abriga uma das maiores colônias japonesas do mundo! Em junho de 2008, foi comemorado o aniversário de 100 anos da imigração japonesa para o Brasil. Em 1935, a imigração para o Brasil diminuiu muito. A Europa estava ficando mais próspera, e com isso melhorava o nível de vida da população. As notícias que chegavam do Brasil não eram nada animadoras: a maior parte dos imigrantes trabalhava muito e ganhava pouco. Alemanha e Itália adotaram políticas que restringiam a saída de habitantes. Afinal, perder população significava também perder operários para trabalhar nas fábricas e soldados para lutar nas guerras que assolavam o continente europeu.

Fechando as fronteiras Em 1934, foi promulgada uma lei que limitava bastante a concessão de visto de permanência a estrangeiros em território brasileiro. Os imigrantes europeus continuaram chegando, mas em número cada vez menor. Hoje, o número de pessoas que deixam o Brasil é superior ao de estrangeiros que aqui se estabelecem. A maioria dos imigrantes vem da Coréia do Sul e de países da América do Sul, como a Bolívia e o Paraguai. Grande parte está no país em situação ilegal, ou seja, não recebeu autorização do governo para morar aqui.