Projeto Universalização

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Transcrição da apresentação:

Projeto Universalização DE Região Mogi das Cruzes

Autor: Lina de Almeida Gattai Executores: Lina de Almeida Gattai, Diane Mota Mello Freire e Regina Célia dos Santos Pessoas envolvidas: Dirigente Regional de Ensino, Supervisores de Ensino, Diretores das escolas participantes e os professores que foram capacitados.

JUSTIFICATIVA: No ano de 2006, 95% das escolas estaduais de Mogi das Cruzes possuem SAI com acesso a Internet, sendo que 42 escolas deste total, possuem Ciclo I. Estas referidas escolas fazem parte do Projeto Universalização (Sistema Diskless), as quais receberam 5 ou 10 computadores da Positivo e da Itautec no ano de 2005/2006 e se encontram em processo de finalização de implantação da SAI. De acordo com os dados do SARESP 2005, a porcentagem de uso do computador durante o processo ensino-aprendizagem é muito pequena (13%), e que os professores de Ciclo I do Ensino Fundamental não tiveram capacitação em informática educacional. A escola tem como função, proporcionar aos seus alunos um ambiente propício ao aprendizado, com a sociedade que se está inserido. E a tecnologia tornou-se o aspecto mais relevante desta sociedade. O NRTE tem a função de fornecer condições para esta prática. O uso da tecnologia vem contribuir para um ambiente facilitador e diferenciador do processo educacional, sendo indispensável um ambiente motivador dentro de sala de aula.

OBJETIVOS: - Proporcionar aos professores envolvidos no projeto, informações e procedimentos que envolvam essas tecnologias sobre a utilização da informática voltada para ensino-aprendizagem, sua importância e seus desafios; - Fazer com que os professores tenham os conhecimentos básicos de informática; - Aprender a instalar e desinstalar softwares e utilizar os métodos de pesquisa na Internet; - Refletir sobre esta nova proposta de atividade que a tecnologia está disponibilizando ao processo ensino-aprendizagem; - Produzir material didático coerente as aulas.

METAS: - Atividade Tecnológica - 70% dos professores utilizando a ferramenta no ano de 2006/2007; - Propagação do conhecimento dos recursos tecnológicos - Capacitar 2 professores (um de cada período) de cada escola envolvida no projeto.

METODOLOGIA: - Escolha dos participantes (1 professor de cada período, por escola); - Divisão das escolas em 3 grupos (pólo) que será feita a capacitação; - Realização de 8 encontros de 4 horas cada, no período de abril a novembro; - Desenvolvimento de 3 momentos: Sensibilização em Informática Educacional através de reflexões de textos que versam sobre o assunto, Noções Básicas de Informática, Integração entre tecnologia e propostas educativas; - Organização de mais 3 grupos (pólo), para atender as 22 escolas de Ensino Fundamental Ciclo I e Ciclo II; - Visita as escolas envolvidas no projeto para acompanhamento das atividades; - Avaliação do projeto através de relatórios respondidos pelos professores.

AÇÕES: 1. Apresentação do projeto aos professores; 2. Reflexão de textos sobre informática educacional e sua colaboração no processo ensino-aprendizagem; 3. Noções Básicas de informática: Funcionamento do Sistema BXP (Diskless), uso do programa Open Office (Texto, Planilha e Apresentação); 4. Procedimento de instalação e desinstalação de softwares BXP 5. Acesso à Internet: Procedimento de buscas, abertura de conta de e-mail e seu funcionamento; 6. Execução de planos de aulas nas diferentes áreas, usando diferentes programas; 7. Produção de material didático para ser usado junto aos computadores durante as aulas; 8. Montagem de Portfólio; 9. Encontro com todos os professores e coordenadores, na Diretoria de Ensino, com realização de palestras sobre o uso das novas tecnologias com professores das universidades locais e apresentações dos trabalhos desenvolvidos pelos professores (um de cada pólo).

EQUIPAMENTOS/MATERIAIS UTILIZADOS: Micros da SAI e impressora, softwares adequados Introd. e Kid Pix para o grupo (Ciclo I), apostila de informática básica, revista acesso, textos diversos sobre tecnologia educacional, pasta de elástico, sulfite, caneta, lápis, borracha, caderno, disquete e cd.

RECURSOS FINANCEIROS: Xerox da apostila de informática básica, softwares desenvolvidos para Ciclo I, Recurso para o transporte dos ATP do NRTE, visto que o NRTE não possui laboratório com o sistema diskless (BXP), recurso para café.

BIBLIOGRAFIA: ALMEIDA, F. J. ProInfo - Projetos e Ambientes Inovadores. Secretaria de Educação à distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 2000; Diretrizes para organização e planejamento das oficinas curriculares Informática Educacional. São Paulo: CENP, 2006; Revista de Educação e Informática-Acesso nº 18 e 19 - FDE - SEE, 2005; TAJRA, S. F. Informática na Educação: Novas Ferramentas Pedagógicas para o professor da atualidade. 3. ed. Erica: São Paulo, 2001; Revista Nova Escola - Jan/Fev, 2006.

COMENTÁRIOS: Segundo Tajra (2001, p.38), “o novo cenário cibernético promove mudanças na maneira como pensamos, conhecemos e aprendemos. O ciberespaço é um novo espaço para o desenvolvimento de novos saberes”. Diante deste novo contexto, vale a pena pensar no novo papel do professor e da escola, que não são mais as únicas fontes de informação dos alunos. O educador assume a função de conectar os conteúdos curriculares com conhecimentos que vêm de fora da escola e de ajudar os alunos a relacionar o seu aprendizado com o mundo. A necessidade de atualização e aperfeiçoamento do conhecimento e da interação, do professor, com as novas tecnologias se fazem premente, quando se tem por objetivo a melhoria da qualidade de ensino, visando à formação integral do aluno e ao desenvolvimento de uma sociedade mais participativa e democrática. Portanto os professores devem estar aptos para participarem de um processo de ensino-aprendizagem que de fato prepare cidadãos conscientes de seus direitos e deveres numa sociedade globalizada. Trabalhando com projetos interdisciplinares, onde o aprendiz seja autor de suas ações, desenvolvendo seus sistema de valores, não só o cognitivo, mas também a questão social e afetiva, como o respeito mútuo, o trabalho colaborativo e o sentimento de pertinência ao grupo.

ESCOLAS ENVOLVIDAS 1ª FASE 1. Maria Aparecida de Faria (PÓLO 1) Sueli de Oliveira Silva Martins Maria Luiza Menezes da Fonseca Maria Isabel Santos Mello Josephina Najar Hernandez João Antonio Batalha Conjunto Toyama 2. Thimóteo Van Der Broeck (PÓLO 2) Paulo de Oliveira Mello Branca Baumann do Amaral Doracy Baptista de C. Pereira Heliana Mafra Machado Apparecida Ferreira Cursino Paulo Tapajós 3. Célia Pinheiro Franco (PÓLO 3) Antonio Mármora Filho Osmar Teixeira Serra Rodolpho Mehmann Coronel Almeida Vassilissa Trandafilov Adelino Borges Vieira Wilma de Almeida Rodrigues Bela Vista I Irene Caporali Souza

ESCOLAS ENVOLVIDAS 2ª FASE 4. Camilo Faustino de Mello (POLÓ 4) Alzira Fernandes Scungisqui José Ayumar Gonçalves de Miranda Aprígio de Oliveira Aristóteles de Andrade Dora Peretti de Oliveira Francisco de Souza Mello José Ribeiro Guimarães Leonor de Oliveira Mello Sentaro Takaoka 5. Américo Sugai (POLÓ 5) Luis de Oliveira Machado Tadao Sakai 6. Pedro Malozze (PÓLO 6) Antonio Olegário Cardoso dos Santos Arlindo Aquino de Oliveira Benedito de Souza Lima João Cardoso dos Santos Lucinda Bastos Galdino Pinheiro Franco

Em 2007 houve a continuação do projeto nas mesmas escolas com uma porcentagem de participação de 77%, em que os professores de Ciclo I do Ensino Fundamental, utilizaram a sala ambiente de informática com seus alunos, desenvolvendo atividades e projetos pertinentes ao processo de ensino-aprendizagem a que pertenciam. Hoje, em 2008 continuamos a realizar as visitas nas escolas e em muitas delas os professores continuam com a rotina de utilização da sala ambiente de informática dois dias por semana. Sendo que, muitas vezes a escola fica impossibilitada de utilizar a sala por motivos de manutenção e de infra-estrutura. Portanto, temos um longo caminho a percorrer em relação aos investimentos materiais e culturais da área tecnológica.

E-mail: linagattai@yahoo.com.br