BANCO DE DADOS GEOGRÁFICOS PARA DELINEAMENTO DE ECORREGIÕES AQUÁTICAS

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Transcrição da apresentação:

BANCO DE DADOS GEOGRÁFICOS PARA DELINEAMENTO DE ECORREGIÕES AQUÁTICAS Autores: Nilo da Silva Teixeira, Zuleica Carmen Castilhos, Silvia Gonçalves Egler, Leonardo de Carvalho Valentim da Silva, Silvia Machado Castro, Tainá Guimarães Valença, Rodrigo Braga da Rocha Villa Verde (CETEM), Julia Celia Mercedes Strauch, José Antônio Scarcello (IBGE) INTRODUÇÃO 2- Separação dos planos de informação de interesse: Nesta fase, diante da grande quantidade de dados coletados, procurou-se organizá-los e, posteriormente, selecionar as informações relevantes ao projeto conforme parâmetros pré-determinados em relação à data, escala, área de abrangência, etc. 3- Análise das tabelas e eliminação de atributos desnecessários: Com os dados já selecionados, oriundos de diversas fontes, ao observar as tabelas dos arquivos verificou-se, em alguns casos, muitas informações que se mostraram desnecessárias para os objetivos do projeto. Sendo assim, houve uma edição nas tabelas para reduzir a quantidade de informações e facilitar a consulta e o manuseio dos dados. A ecorregião Xingu-Tapajós está localizada no interflúvio dos Rios Xingu e Tapajós, sendo uma área de transição entre o cerrado e a floresta amazônica com vários enclaves de vegetação aberta. Os dois rios, Tapajós e Xingu, são afluentes do rio Amazonas pela sua margem direita. O conceito de ecorregião tem sido utilizado para a elaboração de planos de gestão ambiental por corresponder a uma grande unidade de terra ou água onde se reúnem distintas comunidades naturais compartilhando uma grande maioria de espécies dinâmicas e condições do meio ambiente. O projeto Delineamento da Ecorregião Aquática Xingu-Tapajós, financiado pelo CNPq, propõe a reunião do maior número de informações possíveis sobre a biota e características físicas de uma das ecorregiões mais ricas em biodiversidade do Brasil: a bacia dos rios Xingu e Tapajós. Dentro das metas para a conservação da biodiversidade regional, a coleta e compilação de diversos dados disponíveis sobre a distribuição da biota (zoogeografia de espécies da fauna e flora), aspectos abióticos (geomorfológicos, topográficos, etc.) e sócio-econômicos devem ser organizados em banco de dados, de modo a gerar mapas e, desta forma, incorporar a componente espacial, que auxiliariam nos processos decisórios. Figura 3: Simplificação de tabelas Figura 1: Mapa de localização da área de estudo 5- Reunião dos planos de informação por critério de generalização e agregação e formação de datasets: De posse dos dados editados, simplificados e formatados conforme as necessidades e exigências do projeto, partiu-se para a separação temática dos dados, que foram reunidos em datasets por tema e, em algumas situações, como em casos em que há arquivos com informações que se complementam, agregados em um único arquivo, gerando assim uma modelagem dos dados. Figura 4: Modelagem dos dados OBJETIVOS O projeto tem como objetivo geral formar uma rede de pesquisas cientificas, multidisciplinar e multi-institucional, contribuindo para a consolidação das informações já disponíveis, identificação de lacunas do conhecimento nas áreas de ecologia e conservação de ambientes aquáticos e geração de dados primários, visando a conservação e o uso sustentado dos recursos naturais na Ecorregião Xingu-Tapajós através da disponibilização de informações científicas sistematizadas e úteis para orientar políticas públicas que visem o desenvolvimento sustentável da Amazônia Brasileira. Este estudo tem como premissa organizar um banco de dados georreferenciado das bacias dos rios Xingu e Tapajós, a fim que, de posse deste material de variáveis diversas, se tenha capacidade de propor áreas para a criação de unidades de conservação na ecorregião. Esta base de dados deverá: i) fornecer suporte ao reconhecimento da dinâmica da área de estudo, ii) prover apoio para a identificação de possíveis áreas para a realização do levantamento de campo, e iii) estar disponível ao domínio público na WEB como acervo de dados para as Bacias Hidrográficas do Xingu-Tapajós. 6- Criação de geotabase com as devidas referências espaciais: Finalizando a construção do banco de dados, criou-se um geotabase, ou seja, uma base de dados que engloba todas as informações coletadas, analisadas e editadas durante todo o processo de elaboração do banco. Assim, há uma maior praticidade na consulta e manipulação dos dados. RESULTADOS O principal resultado obtido a partir da construção do banco de dados é uma maior agilidade e facilidade na confecção de mapas da área de estudo, bem como a análise espacial da região, sendo determinante para fornecer suporte ao reconhecimento da dinâmica da área de estudo, prover apoio para a identificação de possíveis áreas para a realização do levantamento de campo e criação de unidades de conservação. Futuramente, este banco de dados estará disponível para domínio público na WEB, como acervo de dados para as Bacias Hidrográficas dos Rios Xingu e Tapajós. JUSTIFICATIVA O presente grupo de pesquisa escolheu estudar a Ecorregião Xingu-Tapajós por se tratar de região localizada na Amazônia Brasileira, de grande biodiversidade e de profundo interesse científico pelos pesquisadores nacionais e internacionais, possibilitando a associação e integração de múltiplas instituições nacionais de pesquisa. Incrementar os conhecimentos sobre essa região incentiva a criatividade dos pesquisadores brasileiros que atuam neste ramo da ciência, apresentando-se como um grande desafio e conquista. Figura 5: Mapa de infraestrutura da ecorregião Xingú-Tapajós METODOLOGIA As etapas de realização da construção do banco de dados são descritas a seguir: 1- Levantamento e coleta de dados: Para o inicio da pesquisa de fontes de dados, foram avaliadas as variáveis bióticas e abióticas que estão sendo consideradas para o projeto: topografia, geologia, geomorfologia, vegetação, hidrologia, qualidade de águas fluviais, biogeografia de organismos aquáticos, especialmente peixes, moluscos e insetos. Foram contatadas instituições de pesquisa como museus, universidades, institutos e empresas ligadas ao desenvolvimento científico-tecnológico, organizações governamentais e não-governamentais, artigos científicos publicados em periódicos e livros, dentre outras. Para a construção do SIG, será considerada a escala de 1:250.000 e utilizado o software ArcView 9.2. Figura 2: Grande quantidade de dados coletados