IV UFRJ AMBIENTÁVEL - Rio de Janeiro 21 a 23 de Outubro de 2008 ECORREGIÃO XINGU-TAPAJÓS – PRINCIPAIS VETORES DO DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA,

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
As regiões geoeconômicas do Brasil
Advertisements

REGIÕES BRASILEIRAS..
1º Seminário Catarinense sobre a Biodiversidade Vegetal
As conseqüências do avanço da cana
Dinâmica de Uso e Cobertura da Terra
Programa Amazônia: PRODES DETER
Unidade de Pesquisa do Governo Federal
A distribuição do desmatamento na Amazônia: vetores, áreas críticas e mapeamento de fronteiras Ane Alencar Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia.
Análise dos resultados do desmatamento obtidos pelo SIAD
Trabalho de Geografia REGIÕES GEOECONÔMICAS Estudantes: Dany e Giseli
Regiões do Brasil.
Conservação e desenvolvimento sustentável
BANCO DE DADOS GEOGRÁFICOS PARA DELINEAMENTO DE ECORREGIÕES AQUÁTICAS
XXIX JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DA EVOLUÇÃO DO DESMATAMENTO
MINERAÇÃO E GARIMPAGEM EM TERRAS INDÍGENAS: ANÁLISE COM ÊNFASE NA ECORREGIÃO XINGU-TAPAJÓS Rodrigo Braga da Rocha Villa Verde Bolsista de Iniciação Científica.
PROJETO AQUARIOS Delineamento da Ecorregião Aquática Xingu-Tapajós
ECORREGIÃO XINGU-TAPAJÓS: A EVOLUÇÃO DO DESMATAMENTO
USO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Unidade Acadêmica de Engenharia Civil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Professora: Márcia M.
Autor: Ridelson Farias de Sousa Campina Grande, 30 de Outubro de 2007.
Representações do espaço Amazônico
NOVOS MODELOS DE EMPRESA Setor Agropecuário
CENTRO SUL.
CONSTRUÇÃO DE UM BANCO DE DADOS DA ECORREGIÃO XINGU-TAPAJÓS: ORGANISMOS AQUÁTICOS, ÊNFASE EM ICTIOLOGIA Rodrigo Braga da Rocha Villa Verde Bolsista de.
Goiânia, 16 de dezembro de 2009.
Rosangela M. Carnevale Carvalho Pesquisadora IBGE
PROFESSOR LEONAM JUNIOR
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio
- População: cerca de 5 milhões de famílias / 25 milhões de pessoas;
Agenda 21 Local segundo as estatísticas da MUNIC
Envolvimento da Sociedade Civil no Plano de Desenvolvimento da Rodovia BR-163: Participação ou Cooptação? Fabiano Toni CDS/UnB E.
O uso de métricas da paisagem como indicador da dinâmica da paisagem no Estado do Pará entre 1986 e 2000 Autores: Suyá Quintslr – UFF Cláudio Bohrer –
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
região norte: ocupação ou devastação?
Municípios goianos 2006 Seplan/Sepin Goiânia, 16 de dezembro de 2008.
Indicadores para um novo regionalismo no Brasil:
OCUPAÇÃO E EXPANSÃO TERRITORIAL
IV Encontro Nacional 21 e 22 de Outubro de
Rondônia: Produção e Transformação do espaço
REGIÃO CENTRO OESTE.
PRP 7 ano geografia José Victor.
AGRICULTURA E EXTRATIVISMO FLORESTAL
Demandas do Setor produtivo MATOGROSSENSE
Região Centro-Oeste Cap. 37.
Concepção de Migração  Migração é um movimento populacional que se dirige de uma região (área de emigração) para outra (área de imigração). Por alterar.
Prof. Jefferson Geografia.
AMAZÔNIA.
DOMÍNIOS, BIOMAS E ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
COMPLEXOS REGIONAIS.
CAPÍTULO 14 – COMPLEXOS GEOECONÔMICOS DO BRASIL
A APLICAÇÃO DE GEOTECNOLOGIAS NO ESTUDO AMBIENTAL DA ECORREGIÃO AQUÁTICA XINGU-TAPAJÓS Ricardo Sierpe Vidal Silva Geógrafo, Especialista em Política e.
Regiões geoeconômica ou complexos regionais
Agroecologia.
Pecuária e Desmatamento na Amazônia: Análise da dinâmica recente Sérgio Rivero Oriana Almeida Wesley Pereira Saulo Ávila
Florestas Públicas e Mosaicos
FLORESTA AMAZÔNICA.
Legenda 1 • Amazônia, 2 • Centro-Sul, 3 • Nordeste
Andrés Leandro Gumiero Jaime – Mestrando (ITA)
Monitoramento do Desmatamento da Amazônia por Satélite: Estimativas 2005 e Previsão 2006 Gilberto Câmara Diretor, INPE.
Manejo e Recuperação de áreas Degradadas
Desmatamento Prof. Regis Romero.
Demografia Cristiano Almeida.
Formação territorial brasileira
A mineração provoca desmatamento
Espírito Santo Histórico.
Ocupação e formação do espaço brasileiro – G2
População no RS Professor Jeferson 3º EM. Indicadores População (estimativa 2015) Densidade Demográfica - 39,77 hab/km².
Trabalho de Geografia Regiões geoeconômicas
ANÁLISE DOS FATORES DETERMINANTES DO DESFLORESTAMENTO NA AMAZÔNIA LEGAL Prof. Dr. Gilberto Câmara Aluno: Juliana Paiva Nunes Kury Metodologia de Pesquisa.
Transcrição da apresentação:

IV UFRJ AMBIENTÁVEL - Rio de Janeiro 21 a 23 de Outubro de 2008 ECORREGIÃO XINGU-TAPAJÓS – PRINCIPAIS VETORES DO DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA, MT Silvia Machado de Castro – UFRJ/CETEM – Ricardo Sierpe Vidal Silva – CETEM – Zuleica Carmen Castilhos – CETEM – Silvia Gonçalves Egler – CETEM – 1.Introdução O processo de colonização de Alta Floresta, município ao norte do MT que ocupa uma área de Km 2 (Figuras 1 e 2), foi promovido na década de 1970 pelo Governo Federal como parte do processo de integração da Amazônia à economia nacional através da ocupação de terras devolutas estaduais situadas nas Regiões Centro-Oeste e Norte do país. Este recorte da Amazônia meridional além de ser uma das áreas prioritárias para conservação (MMA, 2002), está na área de influência da BR Cuiabá-Santarém, prevista no Plano de Desenvolvimento Sustentável lançado pela Casa Civil da Presidência da República (2006) para aquela região. 2.Objetivo O presente trabalho propõe apresentar os principais vetores do desmatamento em Alta Floresta, MT: extração de madeira, atividade garimpeira de ouro e avanço da fronteira agropecuária, utilizando imagens, fotos e dados socioeconômicos, na escala temporal de 1970 a As Figuras 3 e 4 documentam a abertura da floresta e, a Figura 5, a evolução do desmatamento registrada pelo Satélite LandSat em As atividades madeireiras de extração, industrialização e comercialização são agentes no processo de desmatamento, presentes desde a ocupação do município com serrarias para a construção de pontes, barcos e residências (Gráfico 1). 3.2 O cultivo de grãos também pressiona o desmatamento nas áreas de floresta. Além do arroz e do milho, a soja é cada vez mais valorizada no mercado de exportação, cuja cultura tem ocorrido em áreas de pastagem abandonadas, com um custo menor (Gráfico 2). 3.3 A pecuária extensiva é principalmente para abate e produção de leite, impactando especialmente o solo pobre em nutrientes (Cálcio) (Gráfico 3). 3.4 A atividade garimpeira de ouro, em geral, causa profundos impactos ambientais e sociais, tais como: assoreamento dos rios, turbidez das águas, impedindo a penetração da luz e impactando fauna e flora; crescimento demográfico e ocupação desordenada (Gráfico 4). Gráfico 1: Extração de Madeira, Toras e Lenha (PORTAL MUNICIPAL/CNM, 2008) Po p Madeira Gráfico 2: Produção de grãos (PORTAL MUNICIPAL, 2008) Gráfico 3: Efetivo bovino de (IBGE, 2006) Figuras 3 e 4 – Abrindo a floresta e início da ocupação (INDECO, 2008) 4 3 Gráfico 4: População de Alta Floresta de (IBGE, 2006) Desenvolvimento Figura 5 - Mosaico LandSat Desmatamento acumulado em Alta Floresta: 4.809,2 km 2. Figura 1 – Alta Floresta na Ecorregião Xingu-Tapajós (CETEM, 2008). Figura 2 – Município de Alta Floresta (SOUZA, 2006) O IDH do município (0,779) (PNUD, 2006), indica um local privilegiado no cenário nacional, mas, os dados de desmatamento, um relacionamento direto entre o avanço da fronteira agropecuária, o extrativismo vegetal e as atividades garimpeiras de ouro, iniciado com a chegada de colonos vindos do Sul. Para o desenvolvimento sustentável, o desafio hoje é agregar qualidade de vida à população nas múltiplas escalas (local, regional e nacional), simultaneamente à conservação dos recursos naturais, para a sustentabilidade das gerações futuras. 4. Conclusão