“SHmax” mechanismos focais Mecanismos recentes de: UFRN-Natal,

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Transcrição da apresentação:

“SHmax” mechanismos focais Mecanismos recentes de: UFRN-Natal, Amazon Basin Parnaiba Basin Falha eixo Reversa P Strike-slip P Normal B Este mapa mostra as direçoes dos eixos P de mecanismos inversos e trancorrentes e o eixo B de falhamentos normais. Estes dados representam uma aproximação da tensões máximas horizontais (SHmax), i.e., da maior compressão absoluta agindo na direção horizontal (e atuando em algum plano vertical). Observe os dados de mecanismos focais e veja que tipo de esforço (compressivo ou tracional) predomina no comtinente. Veja se há direçoes preferenciais. Mecanismos recentes de: UFRN-Natal, UnB-Brasília USP- São Paulo Paraná Basin

dados modelos problemas Neste mapa os mecanismos focais próximos foram analisados pra determinar o tensor de esforço, i.e., as direções de S1, S2, e S3. O mapa mostra as duas direções principais horizontais. As barras pretas são direções de SHmax obtidas com “breakout” em poços de petróleo. Veja se há algum padrão nas direções e tipo de esforço. Para as regiões próximas da costa, observe se há alguma correlação com a direção da costa. problemas

Variação lateral de densidade: empurrão da cadeia (“ridge-push”), “espalhamento” do continente (+ alto) em direção ao oceano (+ baixo) “espalhamento” dos Andes Colisão com a placa de Nazca Modelo de forças agindo na Placa Sul-Americana. Observe a força de contato entre as placas (colisão com as placas de Nazca, e com a do Caribe). Observe também s forças devido a variações laterais de densidade: platô dos Andes, transição crosta continental-oceânica, e “empurrão da cadeia”. Estas forças são chamadas de “spreading forces” e mostram a tendência da terra de evoluir pro equilíbrio: regiões altas tendem a se esparramar para os lados e comprimir as regiões mais baixas. Além destas forças, este modelo inclui força de cisalhamento abaixo da placa devido a interação entre a litosfera e a astenosfera (não mostrado na figura).

Campo de tensões numa placa elástica de 100km de espessura: tensões desviatóricas médias. Tensões teóricas resultantes do modelo de forças anterior. Compare este modelo com as observações (slide 2) e veja onde há acordo e onde há desacordo. Compressão horizontal, SH > Sv Tração horizontal: Sh < Sv Coblentz & Richardson(1996)

Tensões observadas no Nordeste Modelo S1 Comparação entre dados OBSERVADOS de esforços (acima) com outro modelo de tensões intraplaca (abaixo, de Meijer, 1995). Veja em que aspectos o modelo está OK e onde não há acordo. Inclui variação lateral da crosta, mas NÃO esforços de flexura. Meijer (1995)

Seismicidade sob o talude continental Anomalia Isostática de gravidade Margem Continental : Seismicidade sob o talude continental Anomalia Isostática de gravidade (~Ar-Livre) (Sá, 2004) Analise a distribuição dos sismos no Sudeste. Observe a concentração de sismos ao longo do talude continental, região com grande acúmulo de sedimentos. Observe o alto gravimétrico na plataforma continental indicando excesso de massa não compensado localmente. eixos P mal orientados - falhas inversas! alto gravimétrico ao longo da plataforma ladeado por dois baixos.

Esforços flexurais da carga de sedimentos 100 km Moho Chang et al.(1992) Parte de cima: Perfil crustal AA’ (indicado no inset) indo do litoral de São Paulo e passando pelo platô submarino de São Paulo. Note a maior espessura de sedimentos perto do talude. Parte de baixo: Modelo de esforços de flexura gerados pela carga sedimentar (simbolizado pelo prisma amarelo). A parte superior da litosfera é rígida (acima da linha tracejada) e a parte inferior é dúctil. Note os esforços resultantes devido à flexão da placa: na crosta superior há compressão sob a carga e tração nas ombreiras. Na crosta inferior (próximo da linha tracejada), as tensões são invertidas (tração abaixoda carga e compressão nas ombreiras. 100 km extensão carga de sedimentos compressão extension compression 200 MPa Cloetingh et al.(1989) Esforços flexurais da carga de sedimentos

Modelo conceitual de tensões crustais no Nordeste Modelo conceitual de tensões crustais no Nordeste. Inclui efeito de FLEXURA