Guilherme Velloso Leão Gerência Capitalização e Financiamentos FIEMG

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Transcrição da apresentação:

Guilherme Velloso Leão Gerência Capitalização e Financiamentos FIEMG Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo Experiências Guilherme Velloso Leão Gerência Capitalização e Financiamentos FIEMG (gcf@fiemg.com.br) 21/03/2006

ESTRUTURA APRESENTAÇÃO: DIAGNÓSTICO DA RELAÇÃO DEMANDA X OFERTA DE CRÉDITO ÀS MPEs TENDÊNCIAS NA ATUAÇÃO DOS BANCOS NO SEGMENTO DAS MPEs OPORTUNIDADES DESAFIOS Objetivos da apresentação: Mostrar situação atual e as tendências na relação entre os setores não financeiros e o setor financeiro; Entendendo esta situação, apresentar projetos os quais podem representar mecanismos que contribuam para a: Redução no custo do crédito para as MPEs; Alongamento nos prazos de financiamento às MPEs; Menor burocracia no acesso ao crédito. São projetos onde a FIEMG encontra-se trabalhando, representando experiências efetivas, casos concretos, de benefício para as MPEs e para a Federação, na medida que fomenta o associativismo.

Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo DIAGNÓSTICO DEMANDA X OFERTA DE CRÉDITO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Diagnóstico - Relação Pequenas Empresas – Bancos Crédito de custo elevado – MPEs transferem significativa parcela de sua renda para o setor financeiro; Crédito escasso: volume de crédito ofertado é reduzido; Crédito volátil (oscila conforme a conjuntura e os riscos setoriais); Crédito baseado no curto prazo, no faturamento realizado (não alavanca); Panorama atual da relação MPEs com os bancos; Lembrar a relação crédito/PIB: 35% do PIB Trajetória decrescente da TJLP Dez/98 - 18,06% Dez/99 - 12,50% Dez/00 - 9,75% Abril a jun /01 - 9,25%

Diagnóstico - Relação Pequenas Empresas – Bancos Crédito lastreado em garantias e exigências diversas excessivas; Crédito parametrizado e em limites conservadores; Financiamento de longo prazo restrito às fontes oficiais e de difícil acesso; Quase inexistência de financiamentos para empresas nascentes (menos de 1 ano de funcionamento); Mercado de colocação de dívidas e ações bastante restrito. Panorama atual da relação MPEs com os bancos;

Diagnóstico - custo de capital de giro para as empresas Estudo FGV: Juros para capital de giro de 30% ao ano oneram, em média, 7,22% o valor da produção final do setor industrial. A participação desse custo no valor da produção da empresa varia em função do número de elos na cadeia produtiva e dos ciclos econômico e financeiro das empresas  os juros tem efeito em cascata.

Diagnóstico - Participação do Custo Financeiro do Capital de Giro no Valor da Produção Taxa de juros anual = 30% Setores 7,22% Mediana de todos os setores industriais 11,24% Fabricação de artigos do vestuário e acessórios 6,40% Indústria de papel e gráfica 13,17% Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 7,66% Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 8,24% Fab. de aparelhos e equipamentos de material elétrico 12,84% Siderurgia 5,78% Extrativa mineral (exceto combustível) Fonte: FIESP

Diagnóstico - MPEs que tomaram crédito em banco (2000 e 2004) Crédito restrito a poucos Fonte: Sebrae – SP/2004

Diagnóstico - Como as MPEs tem se financiado (fev./2004) Sendo tão restrito, como as pequenas empresas tem se financiado. Fonte: Sebrae – SP/2004

Diagnóstico - Fonte dos recursos utilizados para montar a empresa, ( MPEs paulistas abertas entre 1997 e 2001) E para montar uma empresa, o gráfico acima demonstra a aversão dos Banco ao risco, ou seja, não atua no papel de agente de alavancagem financeira para as empresas, principalmente porque este gráfico foca o crédito de longo prazo (ninguém monta uma empresa com capital de giro). Fonte: Sebrae – SP/2004

Diagnóstico - O que poderia ser feito para facilitar o acesso ao crédito Importante: Cooperativas atuam, no curto e médio prazo, nas três primeiras demandas colocadas pela classe empresarial. FIDCs atuam na redução da taxa de juros, burocracia e no alongamento dos prazos. Fonte: Sebrae – SP/2004

Diagnóstico - Auxílios de entidades de apoio que seriam úteis Fonte: Sebrae – SP/2004

Diagnóstico - Razões alegadas pelos bancos para não dar empréstimos às MPEs Fonte: Sebrae – SP/2004

Diagnóstico - bancos controlam o mercado formal e informal: Operam na retaguarda das estruturas de crédito do comércio aos clientes e das grandes empresas a fornecedores e distribuidores. Exemplos mais claros: Vendor na indústria; Crediário por meio de cartões de lojas, supermercados e farmácias. Financeiras e factorings. Implicações: MPEs sob controle das grandes empresas; Bancos como centralizadores das disponibilidades financeiras das empresas, inclusive MPEs, restringem mercado para as cooperativas de crédito, SCMs, etc. Vendor: alternativa de financiamento a vendas que permite substituir o financiamento do fornecedor aos seus clientes, pelo financiamento bancário. Em geral, quando o fornecedor tem controle sobre o cliente, cobra uma sobretaxa. Em geral, destina-se a empresas com faturamento anual mínimo de R$ 5 milhões.

CONCLUSÃO - DIAGNÓSTICO Tese 1: Problemas decorrem da instabilidade macroeconômica; a oferta de crédito crescerá naturalmente com a redução do risco cambial e dos juros básicos; Tese 2: Problemas decorrem das dificuldades de informações e de mensuração de riscos pelos bancos (assimetria informações); Tese 3: Problemas decorrem da presença excessiva e ineficiente do governo, como o grande tomador de crédito do mercado; Tese 4: Problemas decorrem de deficiências institucionais e legais, relacionadas com excessiva proteção aos devedores e o atraso cultural e organizacional das empresas, o que impede a apresentação de documentos, planilhas e demonstrações adequadas.

Indicadores de Concentração Bancária – Brasil - 2002 DIAGNÓSTICO Tese 5: Problemas decorrem da estrutura oligopolizada do setor bancário privado; Indicadores de Concentração Bancária – Brasil - 2002 Número Bancos Ativos Totais Depósitos Totais Crédito Total 10 Maiores BCB 74,58% 79,65% FMI 70,30% 76,6% 70,2% 20 Maiores 88,22% 90,69% 87,69% ------ Superar a Tese 6 é o grande desafio e que federações tem grande papel a desempenhar nesta questão. Tese 6: Problemas decorrem da fragilidade e do pouco desenvolvimento dos instrumentos alternativos de capitalização das pequenas empresas (cooperativas, SCMs, fundos de garantia, etc.).

Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo TENDÊNCIAS

Tendências – Volume e custo do crédito: Indicadores 2006 2007 2008 2009 Relação Crédito/PIB (%) 32,9 36,5 38,0 39,5 Crédito Pessoa Física (%) - 1 25,1 26,5 nd Crédito Pessoa Jurídica (%) - 1 15,3 16,3 Custo final Conta Garantida (% aa) 57,4 49,4 Custo final Cap. Giro Pré (% aa) 30,3 26,0 Desconto Duplicatas (% aa) 36,6 31,5 Fontes: Febraban; MCM; BACEN; BNDES; Austin Rating Nota (1): Previsão de crescimento das carteiras de crédito para pessoa física e pessoa jurídica

Tendências na evolução carteiras de crédito Crédito a Pessoa Física (crescimento 82,5% 2004/2005); Crédito ao Comércio: giro (crescimento 43,9% 2004/2005); Crédito à agropecuária (crescimento 31,0% 2004/2005); Crédito à Indústria: giro (crescimento 14,4% 2004/2005); Crédito habitacional (crescimento 12,6% 2004/2005); Repasses BNDES a todos os setores.

Tendências do crédito às MPEs – Conclusão: Crédito caro; Crédito escasso (limite de risco/cliente conservador); Crédito volátil (oscila conforme riscos setoriais); Crédito baseado no curto prazo, no faturamento realizado; Excesso nas exigências de garantias e reciprocidades.

Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo OPORTUNIDADES

(1 a 12 milhões de faturamento ao ano) Estruturas financeiras de apoio à Indústria GRANDE (Faturamento ao ano acima de 100 milhões) Apoio institucional Mercado de capitais MÉDIAS (12 a 100 milhões de faturamento ao ano) FDIC Bolsa de Recebíveis BNDES/Postos Avançados Fundos Equity MICRO E PEQUENAS (1 a 12 milhões de faturamento ao ano) Bolsa de Recebíveis Cooperativa Postos Avançados Fundo garantia

Estruturas financeiras de apoio à Indústria FIDC; Bolsa Recebíveis – mecanismos desintermediação financeira; Sociedade de garantia de crédito; Instituição financeira própria – cooperativa de crédito; Emissão títulos dívida/equity – fundos venture capital/private equity, debêntures, abertura de capital; Estrutura voltada ao fomento à capacitação e à reestruturação da gestão do pequeno empreendimento.

Mecanismos de desintermediação financeira: Objetivos: Redução no custo do crédito às PMEs indústrias; Capital produtivo em prazos mais adequados; Indução à profissionalização e melhoria de governança nas pequenas, médias e grandes empresas. Projetos sugeridos: Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC; Bolsa de Recebíveis; Debêntures; Fundo de Investimento em Empresas Emergentes – Venture Capital.

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC Fundos formados preponderantemente pelos recebíveis de uma ou mais empresas. Os recebíveis representam direitos da empresa receber determinada quantia no futuro, podendo ser faturas a vencer nos próximos meses ou mesmo um contrato de fornecimento de produtos/serviços a vencer ao longo dos próximos anos.

Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios - FDIC O mercado projeta que o setor de FIDC movimente R$ 12 bi neste ano Dados em R$ milhões

Bolsa de Recebíveis – Conceito Plataforma tecnológica que possibilita a negociação eletrônica (via WEB) entre empresas no desconto de duplicatas de forma que as organizações possam suprir umas às outras, sem necessidade de recorrerem ao mercado financeiro ou, quando este se fizer necessário, com acesso a melhores condições de custo do crédito.

Situação Atual do Mercado O Fornecedor desconta suas duplicatas diretamente no Sistema Bancário, a uma taxa de 3,0% a.m. O Comprador aplica seus recursos excedentes diretamente no Sistema Bancário, a uma taxa de 1,4% a.m. A ineficiência do modelo acarreta uma transferência para o Sistema Bancário de 1,6% a.m. do valor descontado.

Situação Proposta na Bolsa de Recebíveis O Fornecedor desconta suas duplicatas diretamente no Comprador, a uma taxa esperada de até 2,0% a.m. O Comprador aplica seus recursos excedentes a uma taxa 0,6 ponto percentual superior à praticada atualmente. O Fornecedor desconta suas duplicatas a uma taxa 1,0 ponto percentual inferior à praticada atualmente. As partes envolvidas absorvem um ganho de 1,6% a.m. do valor descontado, até então transferido para o Sistema Bancário.

Bolsa Recebíveis - Benefícios Visualização da área financeira como um negócio; Aumento da rentabilidade das aplicações financeiras; Redução do custo do capital na atividade produtiva; Socialização dos ganhos na cadeia produtiva; Fortalecimento da indústria âncora como conseqüência do fortalecimento de sua cadeia produtiva; Automatização dos procedimentos ineficientes de desconto de duplicatas.

Sociedade de garantia de crédito: Objetivo: Equacionamento da oferta de garantias às MPEs. Projeto sugerido: Fundo de Garantia de Crédito – FGC Indústria Sociedade mercantil privada, voltada para a concessão de garantia para as empresas associadas. Trabalham analisando a empresa e o crédito solicitado no mercado, concedendo o aval, cobrando e recuperando os valores avalizados e, principalmente, prestando serviços de assessoramento técnico e financeiro aos seus sócios.

Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo COOPERATIVA DE CRÉDITO

Porque uma cooperativa de crédito: Contribui para a redução na taxa de juros, pois não tem cunha fiscal, não recolhe compulsório, é sem fins lucrativos; Contribui para a redução nas tarifas bancárias; Permite a estruturação de produtos conforme as necessidades setoriais; Reduz a burocracia no acesso ao crédito; Fomenta a mobilização empresarial, o associativismo e o fortalecimento de cadeias produtivas; Mercado em franco crescimento.

Porque uma cooperativa de crédito Evolução dos depósitos e operações de crédito (R$ Milhões) Crescimento médio depósitos: 30,15% aa Crescimento médio crédito: 27,83% aa

Porque uma cooperativa de crédito Evolução do PR e Resultado (R$ milhões)

Evolução da participação relativa no Mercado INSTITUIÇÕES ATIVOS TOTAIS OPERAÇÕES DE CRÉDITO 2001 2002 2003 2004 BANCO DO BRASIL 13,7% 14,1% 14,8% 14,3% 12,0% 13,2% 16,0% 15,9% CEF 9,0% 9,6% 10,5% 9,4% 5,9% 6,2% Bancos Com. e Mult. 59,5% 58,0% 56,3% 57,2% 65,0% 60,8% 56,5% 58,3% Cooperativas de Crédito 0,7% 0,9% 1,1% 1,2% 1,3% 1,4% 1,7% 1,9% Demais Instituições 17,1% 17,4% 17,3% 17,9% 15,8% 18,4% 19,6% 17,7% SFN 100% INSTITUIÇÕES DEPÓSITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2001 2002 2003 2004 BANCO DO BRASIL 16,0% 16,9% 17,7% 6,5% 5,8% 6,3% 6,7% CEF 18,0% 16,1% 15,7% 14,6% 2,9% 3,0% 3,2% BANCOS COM. E MÚLT. 60,3% 61,2% 60,6% 61,7% 65,2% 64,8% 66,9% 65,5% Cooperativas de Crédito 1,0% 1,1% 1,3% 1,5% 1,6% 1,7% 2,0% Demais Instituições 4,7% 6,4% 23,9% 24,9% 22,1% 22,6% SFN 100% Focar na oportunidade de crescimento no mercado. Há demanda de crédito não atendida, portanto, há espaço para ampliar a oferta de crédito. Fonte: Banco Central

Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO E SEUS DESAFIOS

Cooperativas de Crédito Processo padrão na constituição cooperativa 1º FASE: CONCEITUAÇÃO DO PROJETO 2º FASE: ESTUDOS DE VIABILIDADE 3º FASE: PROJETO DE CONSTITUIÇÃO 4º FASE: CONSTITUIÇÃO/ABERTURA DA COOPERATIVA

1.  taxas de juros 2.  concorrência  eficiência Cooperativas de Crédito Desafios - Visão para o futuro: 1.  taxas de juros  eficiência  controle custos / economia de escala 2.  concorrência  busca de novos produtos e mercados remuneração de empréstimos 

3.  financiamento setor público  operações de crédito Cooperativas de Crédito Desafios - Visão para o futuro: 3.  financiamento setor público X  operações de crédito 15% 26% 63% 101% 108% 113% 124% 142% Argentina Brasil Chile Cingapura G-10 (Europa) China Reino Unido Japão Fonte: Banco Central

Cooperativas de Crédito Desafios – Cuidados na concepção do projeto: Envolvimento da alta cúpula e sindicatos desde a concepção do projeto; Importância de instituição forte e representativa da classe industrial na liderança do projeto. Atuar na carência do mercado

Cuidados na concepção do projeto: Projeto deve ser feito internamente e somente depois deve ser apresentado e refinado junto à central local. A Federação precisa de isenção para a decisão quanto à criação da cooperativa. Há elevada diferenciação de cultura entre as cooperativas e suas centrais e a comunidade empresarial; Postura crítica na avaliação da viabilidade mercadológica, econômica e financeira do projeto; Necessidade de aplicar pesquisa de mercado que procure avaliar a sensibilidade do empresariado para a causa cooperativa. O meio empresarial, de forma alguma, apóia ações cooperativas/associativistas que não lhe tragam benefícios a curto prazo.

Estratégias comerciais: Competitividade das cooperativas: baseado em preços (captação e empréstimos), menor assimetria de informações e menor burocracia; Necessidade de escala (competitividade focada nos preços exige escala); Exposição ao mercado gradativa; Atuação comercial nas bases pró-ativa/agressiva; Atuação em localidades/comunidades onde os bancos não tem forte presença; Cotas diferentes PJ, PF;

Aspectos de Governança: Cuidado com as pressões políticas na concessão do crédito e nas aplicações; Importância da participação diversificada das bases empresariais nos órgãos estatutários, criando sistema de auto-controle nas estratégias do negócio; Representatividade setorial e regional nos Conselhos; Estabelecimento de relação crédito/cotas de capital; Formação de diretoria/conselhos com disponibilidade para dedicação ao negócio.

Aspectos tecnológicos Necessidade investimentos nos: Produtos oferecidos ao mercado, específicos para a indústria: office bank; produtos e serviços de carteira comercial (conta garantida lastreada em recebíveis; compror; vendor; cessão de direitos creditórios; cobrança com protesto); Nos processos internos, principalmente nas áreas de crédito e financeiro/tesouraria/SPB (transferências financeiras manualizadas).

Pilares para uma cooperativa forte: Profissionalização Central estruturada e atuante Controles internos adequados Administração transparente e atuante Conselho fiscal atuante Bases associadas comprometidas Fundo Garantidor de Créditos Cooperativas saneadas e capitalizadas

Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo Informações Sicoob Credifiemg

Principais Estratégias Concentração do crédito nas micro e pequenas indústrias; Foco junto às grandes empresas: captação poupança, operações estruturadas na cadeia produtiva; Pulverização dos recursos creditícios junto à base associada; Concessão do crédito atrelado a um processo de orientação e educação financeira, e monitorando seus efeitos sobre a atividade dos associados; Construção de programas de crédito e serviços conforme as especificidades de cada setor e cadeia produtiva da indústria (com apoio do BANCOOB, BNDES e BDMG); Busca de sinergias com cooperativas de crédito do Sistema Crediminas; Profissionalização e transparência na gestão perante os associados, autoridade monetária, SICOOB e sociedade como um todo. É muito importante a menção destes pontos. Alguns casos, já temos exemplo da atuação.

4. Benefícios do associado Sicoob Credifiemg – Casos Reais - atualizar SINDIVEST Instituição Financeira Valor do Desconto Quantidade de Borderôs Emitidos Taxa a.m Preço do Borderô Preço Total do Borderô Juros Médio Cobrado Diferen-ça Total Credifiemg 162.115, 35 2,18% 3,00 105, 3.534, 3.639, Outra IF c/que o associado opera 2,80% 40,00 1.400, 4.539, 5.939, Diferença entre Credifiemg e outra IF 1.295, 1.005, 2.300, Observações: Até o momento o associado integralizou R$ 1.280,00 e economizou R$ 2.300,11 Data da primeira operação 31/10/05. SIMPLAST Instituição Financeira Valor do Desconto Quantidade de Borderôs Emitidos Taxa a.m Preço do Borderô Preço Total do Borderô Juros Médio Cobrado Diferen-ça Total Credifiemg 77.084, 14 2,18% 3,00 42, 1.680, 1.722, Outra IF c/que o associado opera 2,80% 40,00 560, 2.159, 2.719, Diferença entre Credifiemg e outra IF 518, 478, 996, Observações: Até o momento o associado integralizou R$ 1.000,00 e economizou R$ 996,00 Data da primeira operação 31/10/05

Apresentação do Vídeo Institucional e Comercial Sicoob Credifiemg

Obrigado!