Modelagem de Sistemas de Informação: uma perspectiva histórica.

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Transcrição da apresentação:

Modelagem de Sistemas de Informação: uma perspectiva histórica. Márcio F. Campos

Introdução O que é modelagem: Ato de descrever ou representar um objeto. Exemplos: pintar, fotografar, desenhar, imaginar, formular e teorizar. Vantagens: o objeto fica portável, é manuseado livremente e com pouco custo. Desvantagens: não é o objeto em si, o modelo pode estar errado, é necessário treinar pessoas para o ato de modelar.

Introdução O que é um sistema: O que é informação: Conjunto de objetos que se relacionam/interagem com um determinado fim. Característica: abstrato, recursivo, sem início e sem fim, dinâmico, operam com restrições. O que é informação: Dado com significado (do ponto de vista dos dados). Necessidade cognitiva ( do ponto de vista dos atores).

Introdução Modelagem de Sistemas de Informação: Ato de representar/descrever um objeto que tem como características o de um sistema de informação.

Sistema de Informação e Computadores Características dos Sistemas de Informação: Transmissão. Processamento. Armazenamento. Registro e Consulta. Estas características já estavam presentes antes dos dos computadores. Na construção das pirâmides. Na revolução industrial. Na primeira guerra mundial. Os computadores possibilitaram a integração destas características.

Necessidade de se Modelar SI Pré- computador: Redução de custo. Melhoria de desempenho de processos. Melhoria dos processo de decisão. Desburocratização. Pós-computador: Redefinição do processo. Integração de empresas. Criação de novos negócios.

Limitantes e Condicionantes Crise do Hardware(50 a 70). Baixa capacidade de registro, transmissão, processamento e de armazenamento. Baixa confiabilidade. Poucos profissionais da área. Crise do Software (70- ...). Hardware com menor custo e maior capacidade de registro, transmissão, processamento e de armazenamento Difusão dos computadores. Dificuldade de se modelar softwares grandes e complexos. Softwares caros, de baixa qualidade, baixa confiabilidade. Usuários totalmente insatisfeitos.

Variáveis de análise Abordagem de representação. Complexidade do objeto S.I. Amplitude do escopo de modelagem. Processo de desenvolvimento separado do processo de modelagem. Participação do usuário. Poder de representação.

Modelagem de Sistemas baseados em Computadores 1a Etapa: desestruturada. Ausência de métodos, técnicas e ferramentas para a modelagem. Atividades individualizadas. Sem referências. Participação do usuário é inexistente. Crise do hardware chega ao fim e tem início a crise do software.

Modelagem de Sistemas baseados em Computadores 2a Etapa: estruturada. Chris Gane, Constantine, Yourdon tornan-se os precursores de um novo método para a modelagem de sistemas de informação baseados em computador. Definem um conjunto de técnicas a serem aplicadas, por completo ou em parte, pela indústria de software. Surgem as ferramentas CASE. Modela-se basicamente as funções. Modelagem local, limitada a departamentos e setores. Processo de construção e de modelagem se confundem. O usuário participa marginalmente. Estudos gerenciais de Nolan, apontam para a necessidade de se unificar sistemas a partir dos dados.

Modelagem de Sistemas baseados em Computadores 3a Etapa: estruturada ampliada. Integração dos modelos estruturados aos modelos de negócio da organização: Engenharia da Informação. James Martin como líder deste modelo: pessoas, dados, funcionalidades e tecnologia. O sistema a ser considerado é o sistema a ser organizado. Os modelos de dados, nascidos à parte da análise estruturada, se integram. Usuários participam mais do processo de construção e de modelagem.

Modelagem de Sistemas baseados em Computadores 4a Etapa: estruturada refinada. Análise Essencial. Melhoria da técnica estruturada em suas principais falhas: a caracterização dos requisitos, e a passagem do modelo essencial para o encarnado. Dificuldade do mundo estruturado: Complexidade crescente do objeto de SI. Sistemas especialistas, internet, sistemas multimídia.(RMM, HDM, OOHDM, KADS). Unificação não natural entre o mundo das funções e o mundo dos dados.

Modelagem de Sistemas baseados em Computadores 5a Etapa: o mundo dos objetos (90 – 2000). O SI é visto como literalmente um conjunto de objetos que se interagem. Explosão dos métodos orientados a objetos. O processo de construção se separa do ato de modelar. O usuários e imprescindível no ato de modelar.

Modelagem de Sistemas baseados em Computadores 6a Etapa: unificação (95 – 2007). Ao contrário do que aconteceu com os modelos estruturados, os modelos OO foram unificados: nasce a UML. O sistema é visto sob vários ângulos: 13 diagramas diferentes. A UML possibilita maior poder representacional a partir das suas possibilidades de extensão: web UML, UML processos etc... MDA – Arquitetura Orientada a Modelos (novo CASE?).

Reflexões Contemporâneas Insatisfação com a grandiosidade da UML. Criação de novos modelos experimentais, em particular para o tratamento de sistemas baseados em agentes. Sistemas ubíquos, em todos os lugares. O ato de compreender os requisitos que antecede ao de modelagem é entendido como crucial.

Conclusão Os sistemas de informação estão associados as necessidades cognitivas do homem. Maior a capacidade tecnológica. Maiores são as características dos SI. Maiores as necessidades de representar os SI. Crise de Qualificação: Conhecimento complexo e mutante,melhorar a comunicação entre desenvolvedores e usuários. Crise do Entendimento dos Requisitos: Surgimento/Emprego de novas técnicas que envolvem participação do usuário. Crise da Representação: A OO possui capacidade de modelagem suficiente para representar todo tipo de sistema?

Conclusão A capacidade de dominar a representação destes sistemas está diretamente associada a capacidade de construir sistemas de informação mais complexos e seguros.

Dúvidas? camposmf@gmail.com