Aluna de Mestrado: Carolina Costa Cardoso Orientador: Prof. Dr. Fayez Bahmad Jr Sistemas Sensoriais 2012 JL Colquitt, J Jones, P Harris, E Loveman, A Bird,

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Transcrição da apresentação:

Aluna de Mestrado: Carolina Costa Cardoso Orientador: Prof. Dr. Fayez Bahmad Jr Sistemas Sensoriais 2012 JL Colquitt, J Jones, P Harris, E Loveman, A Bird, AJ Clegg, DM Baguley, DW Proops, TE Mitchell, PZ Sheehan and K Welch Health Technology Assessment 2011; Vol. 15: No. 26

 Um aparelho auditivo ancorado no osso (BAHA) consiste de um titânio permanente que é implantado cirurgicamente dentro do osso do crânio por trás da orelha, e um processador de som pequeno destacável que se prende ao pino.

 O som é transmitido para a cóclea através da condução óssea. BAHAs são adequados para pessoas com perda auditiva condutiva ou mista que não podem aproveitar plenamente os aparelhos auditivos convencionais. Pode ser usado de forma unilateral ou bilateral para pessoas com perda auditiva bilateral

 Avaliar o quadro clínico e efetividade de BAHAs para pessoas que possuem perda auditiva bilateral.  Avalia diferença de desempenho : BAHA X BCHA, BAHA, ACHA e à utilização de BAHAs unilateral ou bilateral.  Adaptar um modelo econômico existente ou desenvolver um novo modelo econômico relevante para configuração do BAHA no Reino Unido.  Para identificar as áreas onde novas pesquisas são necessárias.

 Dezenove bancos de dados eletrônicos, incluindo MEDLINE, EMBASE e! E Biblioteca Cochrane, foram pesquisados desde o início até novembro de  Bibliografias de trabalhos relevantes foram verificadas e especialistas foram contatados para identificar estudos adicionais.  Seleção dos estudos  Inclusão de critérios de eletrônicos foram as seguintes: Participantes: adultos ou crianças com perda auditiva bilateral; Comparações: BAHAs unilateral ou bilateral, audição convencional sem nenhuma tecnologia Aparelho auditivo (ACHA- Air connduction Hearing Aid) ou o aparelho auditivo de condução óssea (BCHA).

 Inclusão de critérios de eletrônicos foram as seguintes: Resultados: medidas de audição, limiares auditivos auxiliados, partituras de reconhecimento de fala, validado Medidas de qualidade de vida (QV) e satisfação do paciente, eventos adversos, medidas de custo e efetividade "[custo por qualidade de vida ajustados por ano (QALY), o custo por ano de vida salvo] e consequências para a saúde de serviços de recursos.  Tipos de estudos: Revisão sistemática de ensaios clínicos - ensaios clínicos randomizados, controlados Ensaios clínicos, estudos de corte prospectivo e analítico (com o grupo controle), em perspectiva 41 estudos preenchiam os critérios de inclusão.

 Dois estudos encontraram uma melhora nos limiares de média tonal e tom warble com BAHAs, mas a análise estatística foi relatado por apenas um estudo (p <0,01).  Um estudo foi melhor com o BCHA em 0,25 e 0,50 quilohertz (kHz) [p- valor não relatado (NR)].  Estudos relataram melhora na discriminação de 100% na discriminação do discurso [62 decibéis auditivos nível (dB HL) vs 48 dB HL], na localização de um som (0% vs 80% dos casos) e máximo fonema pontuação [média desvio-padrão (SD) 36,1% (28,9%) vs 48,7% (31,7%)], mas estatisticamente não foi relatada significância.  Uma melhora do limiar de recepção de fala no silêncio {média 2,7 decibéis (dB) (SD 4,4 dB), p <0,05} e fala-para-ruído [2,5 dB (DP 2,2 dB), p <0,05] foi encontrado em um estudo, mas um outro estudo não encontrou nenhuma "no limiar de reconhecimento de fala {média decibéis ponderado A [dB (A)] (SD): 40 (7,1) vs 38,8 (11,1), p = NR}. Não estatisticamente significante.  Melhorias estatisticamente significativas na qualidade de vida foram encontradas, mas não com medidas genéricas da QV em um estudo.

 Resultados para tom puro ou warble limiares eram inconsistentes entre os estudos, por exemplo, um estudo revelou a ACHA produziu melhores resultados entre 1 e 4 kHz, um outro encontrou uma melhoria nos limiares médios om o BAHA.  Estudos relataram melhores resultados com a ACHA para escores de discriminação da fala [média (DP) de 91,6% (14,7%) vs 84% (22,3%), p = NR], pontuação máxima fonema [média (DP) de 81,6% (8,7%) vs 67,6% (22,2%), p = NR] ou limiar de reconhecimento de voz [média (DP) 39 dB (A) (10,8) vs 45 dB (A) (5), p = NR; significa deterioração com o BAHA -6,4 dB (DP 3,7), p <0,05].  Um estudo não encontrou nenhuma diferença  No entanto, três estudos encontraram uma melhora na fala-para-ruído com BAHA ("faixa de 1,1-2,5 dB).  Pontuação da discriminação da fala foi estatisticamente melhor com o BAHA no grupo com perda congênita mas não no grupo com otite purulenta e otite crônica.

 Limiares tonais médios com BAHAs bilaterais melhores em comparação com BAHA unilateral foi encontrado em adultos (2-15 dB) e um pequeno grupo (n = 3) de crianças [30 (SD 5)dB HL vs 25 (SD 5) dB].  Limiares de reconhecimento de fala no silêncio foram estatisticamente melhores com BAHAs bilaterais em dois estudos [dB 41,5 (A) versus 37,5 dB (A); 38,7 dB HL vs 33,3 dB HL], embora um estudo encontrou resultados semelhantes entre BAHAs unilaterais e bilaterais.  A localização do som foi melhor com BAHAs bilaterais.

 BAHAs bilateral apresentou melhores resultados do que BAHAs unilaterais quando o ruído foi apresentado no melhor lado (o lado com o BAHA na condição unilateral), mas não quando o ruído foi apresentado a partir do lado de sombra (o lado oposto ao da BAHA na condição unilateral); isto é devido para o aumento de ruído transmitida para as orelhas com um BAHA extra sobre o lado de sombra (ruído).

 Estudos relatados incluem dados muito limitados sobre eventos adversos.  Cinco séries de casos, estudo prospectivo com relatos de perda de implantes variando entre 6,1% dos implantes ('9-25 meses de follow-up) e 19,4% dos implantes (mediana de 6 anos de follow- up)  Grande maioria dos participantes não experimentaram reações ou pequenas reações a pele.

 Custo incremental por usuário receber um BAHA, em comparação com BCHA, era £ para crianças e £ para adultos.  Custo por caso tratado com sucesso com um BAHA foi estimada em £ para crianças e £ 15,785 para adultos, ao longo de um horizonte temporal de 10 anos. Em um aumentada, análise exploratória (inferir ganhos QV usando a dimensão de audição das Utilities Saúde Índice-3) o custo incremental por QALY ganho foi entre:  £ e £ para as crianças e entre £ e £ para adultos para BAHAs comparação com BCHA, dependendo sobre o ganho de qualidade de vida utilizando seu aparelho auditivo para 8 horas por dia.

 As evidências disponíveis são metodologicamente fracas e os resultados têm um alto risco de viés. Como tal, existe um alto grau de incerteza sobre as conclusões desta revisão sistemática.  Sugerem que a audição é melhorada com BAHAs comparação com nenhum aparelho auditivo.  Há benefícios audiológicos do BAHAs quando comparado com BCHAs convencionais,  Os benefícios do BAHAs quando comparado com ACHAs são menos claros.  Há benefícios audiológicos do BAHAs bilaterais quando comparado com BAHAs unilaterais.  Os dados limitados sugerem uma melhoria na qualidade de vida com BAHAs quando comparado com auxiliares convencionais, mas há uma ausência de evidências sobre outros potenciais benefícios como a duração do tempo que o auxílio é capaz de ser usado.

 Resultados da análise de custo demonstram que BAHAs são significativamente mais dispendioso do que BCHAs convencionais.  Custos adicionais enquanto indivíduos permanecem usando o BAHA e não se restringem ao inicial de implantação cirúrgica e obtenção do processador de som.  Custos e análise de de BAHAs contra BCHAs sugere que BAHAs é improvável de ser um custo e-opção efetiva onde o beneficio (em termos de ganho de audição e da probabilidade de uso de alternativa aids) são semelhantes para BAHAs e seus comparadores.  Inclusão de outras dimensões de QV também pode aumentar a probabilidade de BAHAs ser efetivo na relação custo e-opção.