QUIZ 15 GERAL.

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Transcrição da apresentação:

QUIZ 15 GERAL

Imagem 1 O que caracteriza esta imagem? a) Doença por refluxo gastroesofagiano    b) Síndrome de Mallory-Weiss    c) Segmento curto de epitélio de Barrett    d) Esofagite por AINES    e) Esofagite cáustica

Comentário A imagem que você vê corresponde a uma transição esofagogástrica com erosão linear enantemática circundada por área de espessamento do epitélio esofagiano, caracterizando quadro de esofagite grau B, segundo a classificação de Los Angeles, e relacionado à doença por Refluxo gastroesofagiano. As lesões de Mallory-Weiss geralmente são sobre a linha Z e com sinais de sangramento recente, tamponadas com coágulos ou crosta fibrino-hemática.

Imagem 2 Classificar esta lesão polipóide colônica de acordo com Yamada: I II III IV

Comentário Yamada IV Não é necessário comentar nada sobre esta imagem, ela foi incluída para que você possa mostrar ao paciente o que é um pólipo de intestino bastante pediculado. Chama a atenção o tamanho do pedículo. É o clássico pólipo intestinal.

Imagem 3 Terço médio do esôfago com abaulamento da parede, recoberto por mucosa de padrão normal: É típico de Leiomioma É típico de compressão extrínseca por gânglio Típico de compressão extrínseca pela aorta Típico de Swannoma Nenhuma delas

Comentário Esta imagem representa uma compressão extrínseca do esôfago médio, e é um caso de neoplasia do mediastino. São gânglios mediastinais vindos de um carcinoma de pulmão. O diagnóstico diferencial não pode ser feito apenas pelo aspecto endoscópico. É importante a utilização da endossonografia.

Imagem 4 Lesão polipóide antral. Nesta região o tipo histológico mais comum é: Pólipo hiperplásico Adenoma tubular Adenoma tubuloviloso Hamartoma

Comentário É uma imagem típica de lesão polipóide gástrica. É mais prudente o diagnóstico de lesão polipóide do que de pólipo gástrico. Pelo seu apecto viloso não é raro que o histopatológico possa revelar alguma displasia considerável ou mesmo carcinoma “in situ”. A polipectomia é obrigatória. Como a lesão é subpediculada, você pode injetar um pouco de soro fisiológico na sua base para facilitar a retirada. O procedimento terapêutico fica mais seguro. Nesta região são mais freqüentes os pólipos hiperplásicos

Imagem 5 Corpo gástrico: Gastrite erosiva Gastrite hiperplasica nodular Gastrite hiperplásica rugal Gastrite enantematosa

Comentário Gastrite enantematosa Esta endoscopia é de um paciente de meia idade, em uso de corticóides e antiinflamatórios em doses altas no pós-operatório de cirurgia da bacia (acidente automobilístico). Estes pontos purpúricos representam hiperemia e também extravasamento de sangue para o espaço extravascular. O aspecto geral é de um enantema morbiliforme (semelhante ao visto na pele em doenças exantemáticas, como o sarampo). Neste caso, predomina o enantema sobre o edema, que é discreto. Muitas vezes estes quadros são descritos como “gastrite hemorrágica”. Este termo não é preciso, pois não há quadro clínico de hemorragia.

Imagem 6 Imagem do cólon: Colite isquêmica Colite pseudomembranosa Cicatriz pós polipectomia Cicatriz de úlcera de Crohn

Comentário Não é fácil para um endoscopista identificar qual o tipo dessa lesão, sem qualquer informação prévia. A identificação do órgão até é bem possível, trata-se de um cólon, e parece mais ou menos nítida a anatomia das pregas colônicas. Entretanto, a área esbranquiçada, com convergência de pregas, cuja informação do autor diz tratar-se de uma cicatriz de polipectomia, poderia também representar uma úlcera que cicatrizou. Portanto é mais uma ilustração, para que você tenha acesso a uma imagem de cicatriz de polipectomia. Provavelmente a secção dessa polipectomia foi profunda, ampla, para gerar uma cicatriz dessa forma.

Imagem 7 Imagem do esôfago distal: Infiltração neoplásica da cárdia Prega sentinela Corpo estranho Varizes esofágicas

Comentário É um caso de adenocarcinoma da transição esofagogástrica, onde você pode notar o tecido neoplásico infiltrando as pregas. Lembrando que o adenocarcinoma da junção, ou juncional, ou da transição esofagogástrica, é uma patologia de incidência crescente nos países do primeiro mundo e os endoscopistas têm que ficar atentos, porque em algumas regiões do Brasil já existem demonstrações estatísticas de aumento desse tipo de adenocarninoma.

Imagem 8 Imagem do cólon: Prega de Houston Anastomose colônica Divertículo gigante Anastomose íleo-cólica

Comentário Esta imagem é bastante típica de uma anastomose cirúrgica colo-colônica. A retração anelar, os vasos neoformados são muitos típicos da zona de anastomoses. E quase sempre existe um ligeiro estreitamento da luz do órgão.

Imagem 9 Imagem do bulbo duodenal> Típica de adenoma de Brunner Típica de metaplasia gástrica Típica de pólipo adenomatoso Nenhuma delas

Comentários Metaplasia gástrica de padrão fúndico (confirmado com exame anatomopatológico). À esquerda desta foto do bulbo duodenal podem ser notadas algumas áreas um pouco mais avermelhadas e elevadas, que sugerem realmente uma metaplasia gástrica inicial do duodeno. Entretanto, a lesão central maior, cujo exame anatomopatológico confirmou metaplasia gástrica, é atípica. O caso foi escolhido para que você note que, às vezes, há uma transformação metaplásica menos comum, maior, um botão de metaplasia ao redor de outras áreas metaplásicas menores. Também é uma imagem muito ilustrativa de uma condição clínica.

Imagem 10 Imagem do cólon: Pólipo Yamada I Pólipo Yamada IV Câncer ulcerado Escara pós polipectomia

Comentário Esta é uma fotografia realizada após a polipectomia de um pólipo muito extenso e séssil, para mostrar a escara. O endoscopista nesse momento interrompeu o procedimento para que ele fosse completado em uma segunda sessão. Já havia sido feita a injeção de soro submucoso, para elevar o pólipo e criar um pedículo maior. É um pólipo plano e foi ressecada uma boa parte dele. Era uma lesão muito extensa. Então, houve prudência do endoscopista neste momento, de não continuar o procedimento e de fazê-lo em uma próxima sessão, retirando esse excesso que você vê na direita da foto.

FIM