Capítulo 36 Interferência.

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Transcrição da apresentação:

Capítulo 36 Interferência

= Interferência Luz solar (branca) composta (cores) refração Arco-íris Bolha de sabão = refração interferência

Interferência Þ superposição construtiva destrutiva Fase em óptica ondulatória

Aplicações Filmes anti-reflexivos para lentes, espelhos dielétricos, filtros de interferência, ...

A luz como uma onda Christian Huygens (1678) teoria ondulatória Princípio de Huygens: Frente de onda Fontes pontuais Nova frente

Princípio de Huygens

Interferência Þ superposição construtiva destrutiva Depende da fase diferença de caminhos ópticos Þ diferença de fase

Diferença de caminho óptico L N número de l´s no meio Destrutiva (p) Construtiva (2p)

Difração Sem distinção entre interferência e difração onda + obstáculo = difração Sem distinção entre interferência e difração

O experimento de Young Thomas Young (1801)

A localização das franjas q DL D >> d d D tela S1 q q S2 Intensidade µ DL (franjas claras) (franjas escuras)

A localização das franjas

Exercícios e Problemas 36-14E. Em um experimento de Young, a distância entre as fendas é de 100 vezes o valor do comprimento de onda da luz usada para iluminá-las. (a) Qual é a separação angular em radianos entre o máximo de interferência central e o máximo mais próximo? (b) Qual é a distância entre estes máximos se a tela de observação estiver a 50,0 cm de distância das fendas?

≈ D tan q1

Coerência interferência coerência intensidade das franjas Fontes coerentes diferença de fase não varia com t Maioria das fontes parcialmente coerentes (ou incoerentes) Sol: parcialmente coerente Laser: coerente No experimento de Young a primeira fenda é essencial se a fonte não for coerente.

Fasores x(t) = xo sen wt v(t) = vo sen (wt + f )

Intensidade das franjas de interferência fonte No ponto P: diferença de fase Se f é constante temos ondas coerentes.

Combinando campos: fasores w + w b w = E 2b = f

Como: Logo: Onde: Intensidade de uma fenda diferença de dif.erença de fase diferença de dist.ância percorrida

Máximos em: Então: Ou: Mínimos em: Ou:

Se fontes incoerentes f f(t) Þ I = 2 I0 (toda tela) p 3p 5p 4I0 1 2 0,5 1,5 2,5 m mín. m máx. DL/l f Se fontes incoerentes f f(t) Þ I = 2 I0 (toda tela) Interferência não cria nem destrói energia luminosa Þ Coerentes ou não Imed = 2 I0

.... mais de 2 ondas ? w Usar fasores !!!

Exercícios e Problemas 36-27P. S1 e S2 na Fig. 36.29 são fontes pontuais de ondas eletromagnéticas com um comprimento de onda de 1,00 m. As fontes estão separadas por uma distância d = 4,00 m e as ondas emitidas estão em fase e têm intensidades iguais. (a) Se um detector for deslocado para a direita ao longo do eixo x a partir da fonte S1, a que distância de S1 serão detectados os três primeiros máximos de interferência? (b) A intensidade do mínimo mais próximo é exatamente zero? (Sugestão: O que acontece com a intensidade da onda emitida por uma fonte pontual quando nos afastamos da fonte?) S1 x d Fig. 36.29 S2

a)

Interferência em filmes finos Cores criadas por interferência na reflexão em duas interfaces. Espessura da ordem do comprimento de onda (l) defasagem + coerência => interferência

asa de borboleta mancha de óleo Iridescência Iridescência é causada por reflexões múltiplas provenientes de duas ou mais superfícies semi-transparentes em que o deslocamento de fase e interferência das reflexões modula a luz por amplificação ou atenuação de algumas frequências mais do que outras. asa de borboleta mancha de óleo A cor muda com o ângulo de visão ou de iluminação.

Se r1 e r2 fora de fase ac escura incidente transmitido refletido 2 refletido 1 filme n2 n1 n3 a c b i r1 r2 q Claro ou escuro? L Se r1 e r2 em fase ac clara Se r1 e r2 fora de fase ac escura Se q » 0 dif. de caminho » 2L 2L não basta! DL em meio diferente do ar Þ dif. l Reflexão pode Þ mudança fase

Mudanças de fase causadas por reflexão Refração fase não muda Reflexão fase pode mudar antes depois antes depois Caso da óptica: Reflexão mudança de fase Meio com n menor 0 Meio com n maior 0,5 l (ou p)

Retomando a figura com o filme: b i r1 r2 q inverte não inverte Supondo que n2 > n3 e n2 > n1

Equações para a interferência em filmes finos f causado por: Reflexão de uma das ondas Diferença de percurso Propagação em meios com n diferentes Supondo que n2 > n3 e n2 > n1 . Reflexão r1 r2 0,5 l 0 Dist. percorrida 2L n dist. percorrida n2

Equações para a interferência em filmes finos Þ Em fase: 2L=(número impar/2) (l/n2) Þ Fora de fase: 2L=(número inteiro) (l/n2) (max-claro) (min-escuro) ATENÇÃO: Ainda supondo que n2 > n3 e n2 > n1. Caso contrário as equações podem ser invertidas.

Exercícios e Problemas 36-34E. Uma lente com índice de refração maior que 1,30 é revestida com um filme fino transparente de índice de refração 1,25 para eliminar por interferência a reflexão de uma luz de comprimento de onda l que incide perpendicularmente a lente. Qual é a menor espessura possível para o filme?

Interferômetro de Michelson Albert Abraham Michelson 1881

Esquemático M2 d2 s M M1 d1 observador Despreza-se a espessura de M Diferença de trajeto: 2d2 – 2d1 No meio com l/n: (meio) (antes)

Exercícios e Problemas 36-57P. Uma câmara selada, com 5,0 cm de comprimento e janelas de vidro, é colocada em um dos braços de um interferômetro de Michelson, como na Fig. 36.36. Uma luz de comprimento de onda l = 500 nm é usada. Quando a câmara é evacuada, as franjas se deslocam de 60 posições. A partir destes dados, determine o índice de refração do ar a pressão atmosférica.