NOÇÕES DE ARQUIVÍSTICA E ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS HISTÓRICOS AULA I HISTÓRIA, ARQUIVO, DOCUMENTO

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NOÇÕES DE ARQUIVÍSTICA E ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS HISTÓRICOS AULA I HISTÓRIA, ARQUIVO, DOCUMENTO.
Transcrição da apresentação:

NOÇÕES DE ARQUIVÍSTICA E ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS HISTÓRICOS AULA I HISTÓRIA, ARQUIVO, DOCUMENTO

CACILDA MAESIMA – CDPH/DH/UEL EDSON JOSÉ HOLTZ LEME - CDPH /DH/UEL CONCEPÇÃO: CACILDA MAESIMA – CDPH/DH/UEL EDSON JOSÉ HOLTZ LEME - CDPH /DH/UEL JOSÉ MIGUEL ARIAS NETO – DH/UEL

HISTÓRIA E ARQUIVO Lat. archivum, - 'palácio, tribunal, arquivo, lugar onde se guardam papéis e documentos antigos, cartório‘. Greg. arkheîon 'residência dos principais magistrados, onde se guardavam os arquivos de Atenas‘.

Conjunto de documentos manuscritos, gráficos, fotográficos etc Conjunto de documentos manuscritos, gráficos, fotográficos etc. produzidos, recebidos e acumulados no decurso das atividades de uma entidade pública ou privada, us. inicialmente como instrumentos de trabalho e posteriormente conservados como prova e evidência do passado, para fins de direito dessa entidade ou de terceiros, ou ainda para fins culturais e informativos. Conjunto de documentos relativos à história de um país, região, cidade, instituição, família, pessoa etc. Instituição ou serviço que tem por finalidade a custódia, o processamento técnico, a conservação e o acesso a documentos. Recinto onde se guardam esses documentos. Móvel de escritório que facilita a guarda sistemática de documentos ou papéis. Informática :conjunto de dados digitalizados que pode ser gravado em um dispositivo de armazenamento e tratado como ente único [Arquivos podem conter representações de documentos, figuras estáticas ou em movimentos, sons e quaisquer outros elementos capazes de serem digitalizados.] (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, 2005.)

Compreensão histórica Diferentes Funções e Usos Relação social Compreensão histórica Diferentes Funções e Usos Informação

ANTIGUIDADE Relação História – Arquivos Não linear – complexa Antiguidade Oriental Antiguidade Ocidental

ANTIGUIDADE ORIENTAL Biblioteca de Assurbanipal : 22 mil tabuletas de argila escapadas ao incêndio de Nínive Proclamações reais Despachos diplomáticos Leis Decisões judiciárias Contratos Narrativas legendárias Coletâneas de provérbios

Ugarit ( Síria) Narrativa do Dilúvio Três depósitos de arquivos administrativos, diplomáticos e financeiros Mari 20 mil tabuletas de arquivos diplomáticos Antiguidade Oriental: essencialmente arquivos privados = convenções comerciais e jurídicas entre particulares, constituem a maior parte das 750 mil tabuletas reunidas nas coleções contemporâneas

ANTIGUIDADE OCIDENTAL Grécia e Roma – Arquivos Imperiais, destruídos pelas invasões “bárbaras”. Métodos e regras de registro e conservação transferidas aos mosteiros e estados medievais. Pesquisa histórica: arqueologia e literatura

Pouca valorização dos arquivos pelos historiadores Heródoto: Histórias -narra Guerras Pérsicas – salvar do esquecimento ações de gregos e bárbaros(estrangeiros: persas). Tucídides: História da Guerra do Peloponeso – narra guerras entre os gregos : História é Política Epistemologia: Ver – Ouvir Operação contra o tempo destruidor História do Presente

Outro tipo de pesquisador : Antiquário Antiguidade: crítico, erudito, filólogo, gramático, literato : archaiologo Pesquisa de arquivos: monografias regionais

ESTADO INCA ARQUIVOS ADMINISTRATIVOS: QUIPOS

CONFEDERAÇÃO ASTECA: CÓDICES Códice Florentino Códice Mendoza

EUROPA OCIDENTAL RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSAS Bibliotecas de Príncipes ( Sforza em Milão, Médici em Florença, Este em Módena e Ferrara) Coleções de Arte, textos literários ABSOLUTISMO Reino de Nápoles, Inglaterra e França ( século XIV) Felipe II : Século XVI –administração do império espanhol ( que abarcava Europa, África, Ásia e América) Característica central – Arquivos Secretos

Arquivos “privados” já que visavam preservar documentação que subsidiasse pretensões dinásticas e religiosas, “direitos” territoriais. Direitos “privados” das elites. Não há possibilidade de acesso público. Documento: prova de veracidade Privilégio - lat. privilegìum,ìi 'lei excepcional concernente a um particular ou a poucas pessoas; privilégio, favor, graça'; ver privilegi-; f.hist. sXIII privilegio, sXIV priuylegyos, sXV preuilegi )

surgimento da crítica histórica ( erudito- filológica) REFORMA Questionamento dos dogmas católicos e pretensões da Igreja Estimulo à crítica erudita – Contra Reforma : Jesuítas – Critica documental ou filológica Estimulo à pesquisa de arquivo pelos historiadores Valorização social dos arquivos / Notas de rodapé surgimento da crítica histórica ( erudito- filológica) pesquisa antiquaria: vestígios das civilizações antigas.

SÉCULOS XVIII E XIX Transição do Antigo Regime para a República mais longo que supõe a historiografia Revoluções Americanas e Francesa – início e não conclusão dos processos Início de transformação epistemológica nas Ciências Morais e Políticas ( Ciências Humanas) : História, Sociologia, Antropologia, Arquivologia, Patrimônio, Ciência Política, Geografia

Político: Revoluções e Nações Novo estatuto jurídico aos homens. Igualdade civil. Emerge a concepção de gestão das coisas de todos por todos: Res publica. Fim dos “direitos privados na administração do Estado” a publicização dos arquivos significou a saída dos atos do Estado do campo do segredo, da obscuridade para a nova “esfera da liberdade pública”.

Bens Nacionais: Antigas Bibliotecas Reais, Arquivos, Documentos e Palácios transformados em Museus (Confisco das propriedades aristocráticas e eclesiásticas). Bibliotecas, Arquivos e Museus Nacionais. 1793 – Durante a Revolução o Louvre é aberto à visitação pública como Museu. Função política e pedagógica: apropriação pela nação dos bens da Monarquia.

História científica – nacionalismos, identidades nacionais Arquivo Público: administração pública e história Atividades do antiquário introduzidas no trabalho do historiador: École de Chartes Documento: prova de verdade administrativa, e prova de direitos do cidadão

REVOLUÇÃO DOCUMENTAL Emergência das sociedades republicanas e democráticas – interesse sobre vários aspectos da vida das populações: econômicos e sociais. Produção de documentos: inventários, relatórios, entrevistas, etc. Desenvolvimento tecnológico – ampliação da necessidade e da capacidade de gerar ilimitadamente documentação. Novos tipos, como por exemplo, som e imagem em vários suportes: papel, magnético e digital. Problemas para os Arquivos: conservação, organização, classificação e difusão das informações

NATUREZA E OBJETIVOS DOS ARQUIVOS MODERNOS Padrões internacionais de: Acolhida da documentação; Conservação (métodos e técnicas); Classificação; Descrição documental; Disponibilização e reprodução; Preservação; Arte da destruição controlada. Cultura Organizacional de Gestão Arquivística

ARQUIVO PÚBLICO Administração privada e pública; Difusão da informação; Direitos individuais e sociais; Arquivo : Relação Social /Inter(ação) Centro de Cultura

CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO Instituição ou serviço responsável pela centralização de documentos e disseminação de informações” (Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística) Reúne documentos (compra, permuta, doação ou recolhimento obrigatório) com características das outras entidades; Órgão colecionador e/ou referenciador; Finalidades: informação cultural, científica, funcional, jurídica ou social especializada; Objetivos: informar, instruir e provar; Forma de organização: segundo a natureza do documento; Descrição: de acordo com as especificidades do acervo: biblioteconômica ou arquivística.

CDPH – CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA HISTÓRICA - UEL

Definição Institucional: Departamento de História Tema: História das Américas Organização do acervo Política de descrição documental Conservação e Reprodução: microfilmagem e digitalização Disponibilização e consulta: analógica e informatizada Especialização do corpo técnico Centro de cultura

BIBLIOTECA Edifício onde se instala coleção de livros e documentos congêneres, organizada para estudo, leitura e consulta. ( Dic. Aurélio) Documentos originados das atividades culturais e pesquisa científica, reunidos artificialmente; Documentos múltiplos; Órgão colecionador (compra, permuta ou doação); Finalidades: educativas, científicas e culturais; Objetivo: informar para instruir; Forma de organização: Sistemas pré-determinados e universais (CDU/CDD); Descrição: documento isolado.

MUSEU Estabelecimento permanente criado para conservar, estudar, valorizar pelos mais diversos modos, e sobretudo expor para deleite e educação do público, coleções de interesse artístico, histórico e técnico ( Dic. Aurélio) Objetos bi/tridimensionais (origem: atividade humana ou da natureza); exemplar único, reunidos artificialmente, sob a forma de coleção (conteúdo ou função); Finalidades: educativa, cultural e científica; Objetivos: informar visualmente para instruir e entreter; Forma de organização: segundo a natureza do material e finalidade específica do Museu; Descrição: Peça a peça.

ARQUIVOS, MUSEUS, BIBLIOTECAS, CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO CONTEMPORÂNEOS ARQUIVOS, MUSEUS, BIBLIOTECAS, CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO ESPAÇOS DE DISSONÂNCIAS IDENTIDADES MÚLTIPLAS REPÚBLICA MULTICULTURAL

HISTÓRIA E DOCUMENTO História: discursos políticos e filosóficos. Pesquisa Antiquária: vestígios materiais = documentos, cultura material = Arqueólogo, Arquivista, Antiquário, Livreiro, Cientista, Astrônomo, Cartógrafo, Filólogo.

Historia = investigação Heródoto: historiador cosmopolita; narrativas culturais Tucídides: política, factual e cronológica Antiquários: Organizavam Catálogos, Coleções, Monumentas Documentais, Descrições, etc. Duas tradições separadas e até mesmo opostas: pesquisa contemporânea – objeto/pesquisa ( rodapé – prova/história da pesquisa)

Concepção de História: França é o ápice da evolução da civilização Concepção de História: França é o ápice da evolução da civilização. Ao contrário do Renascimento, a Antiguidade deixa de ser um modelo e passa ser uma “Introdução” à história européia e francesa. Surgimento da concepção linear de História na França e na Prússia com a emergência da Escola Metódica: Antiguidade – I. Média – I. Moderna – I. Contemporânea Epistemologia: Idéia de progresso/ tempo linear : passado é introdução ao presente– Herança cultural

Documentos das elites: direitos privados para suportes das narrativas sobre o “nascimento da nação”. École de Chartes ( antiquário). Incorpora ao trabalho do historiador a ars antiquaria. Ideal cientificista: método científico para a História. Crítica erudita, imparcialidade na análise e a isenção do julgamento. Critérios para “seleção” dos documentos que confeririam realidade e identidade à Nação.

Selecionar porque o documento é visto e concebido como representação, como versão. Recorte documento das “elites” , mas submetidos a uma análise marcada pelo problema principal destes historiadores que é conferir uma longevidade e continuidade ( elementos da identidade) a algo novo: Nação.

Marcos constitutivos: Heróis ( que servem de modelo pedagógico de cidadania aos tempos presentes); Batalhas que configuram os territórios nacionais; Reis que espelham e encarnam ( outro modelo) a nação e mais do que isto, atestam sua antiguidade. Historicização do mundo: novas disciplinas são antes de tudo históricas: Ex: Arquivística, Museologia, Biblioteconomia; Geografia, Política, Patrimônio Nacional = Auxiliares da História na constituição de espaços e narrativas nacionais ( Atlas Histórico, Caráter do Povo)

Numismática, filologia, heráldica, etc: Auxiliares da História na constituição do discurso do nacional; Filosofia do Iluminismo: o progresso, o nascimento da nação. Liberal-aristocrático, principalmente após 1848, quando o pânico das revoluções socialistas provocam uma remobilização do Ancién Régime. Decididamente Imperial, Nacional e Aristocrático após 1870 quando o surgimento da Alemanha redesenha a engenharia política traçada desde 1815, isto é, do Congresso de Viena.

Crise Geral e Guerra: 1914-1945; Ruptura epistemológica. Fim do modelo nacionalista: identidades plurais, grupos sociais; Revolução documental; História, Arquivo, Museu, Biblioteca = estilhaçados na sua perspectiva nacional, hoje redimensionados Documento(s), monumento(s): desconstruções e reconstruções; Sucessivos deslocamentos da Memória e da História Múltiplos grupos, múltiplas narrativas, múltiplos suportes= República Multicultural.

BIBLIOGRAFIA ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo: Ática, 1990 _______________. O conceito de História – Antigo e Moderno. In Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2001, p. 69-126. AYALA, Felipe Guaman Poma de. Nueva crónica y buen gobierno. Madrid: Siglo XXI, 1987. BACELLAR, Carlos. Fontes documentais: uso e mau uso dos arquivos.In PINSKY, Carla B (org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005. FURET, François. A oficina da história. Lisboa: Gradiva, s/d GLÉNISSON, Jean. Iniciação aos estudos históricos. São Paulo: DIFEL, 1979. HARTOG, François. O século XIX e a História: o caso Fustel de Coulanges. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2003. HOLANDA, Sérgio B. O atual e o inatual em Leopold von Ranke. In HOLANDA, Sérgio B. Leopold von Ranke. São Paulo: Ática,1979, p.7-61. LEFORT, Claude. A invenção democrática: os limites da dominação totalitária. São Paulo: Brasiliense, 1983. MOMIGLIANO, Arnaldo. As raízes clássicas da historiografia moderna. Bauru: EDUSC, 2004. SILVA, Glaydson J. (Org.) A escola metódica.Campinas: UNICAMP, 1990.