GM-861 Difração de raios X Sugestão de leitura: X-Ray Methods, Clive Whiston, Analytical Chemistry by Open Learning, John Wiley & Sons, 1987.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX.
Advertisements

O Raio-x e suas Características Eletromagnéticas
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
CONCEITOS TEORIA ATÔMICA
Alexandre Suaide Ed. Oscar Sala sala 246 ramal 7072
Difração Terça-feira, 30/09/2008.
Capítulo 35 - Interferência
R A D I O A T I V I D A D E (I) Prof. Luiz Antônio Tomaz
Ondas Perturbação(oscilação) se propagam.
Capítulo 36 Interferência.
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS
Difratometria de raios X
Microscópio Petrográfico
DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Sérgio Pezzin
QUÍMICA GERAL ESTRUTURA ATÔMICA Prof. Sérgio Pezzin.
COLÉGIO MACHADO DE ASSIS - CEMA
ALGORITMO PARA DETECÇÃO DO CENTRO DO CAMPO DOS SISTEMAS RADIOLÓGICOS
FÍSICA TERCEIRO ANO Giovani.
Estrutura de Sólidos Cristalinos e Não_Cristalinos
FÍSICA MODERNA 4 RAIOS X Prof. Cesário.
Professor: Diones Charles
?
Capítulo 36 - Difração.
Radiação.
ONDAS IVAN SANTOS. Podemos definir onda como uma variação de uma grandeza física que se propaga no espaço. É um distúrbio que se propaga e pode levar.
Cap Interferência A luz como onda; Interferência;
Cap Difração Teoria ondulatória da luz;
Final do Século XIX Professor Leonardo
A RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Corpo Negro E a teoria quântica Programa do 10º ano
O que é um modelo atômico ?
INTERFERÊNCIA EM DUAS DIMENSÕES
Final do Século XIX Professor Leonardo
Microscopia Aplicada a Polímeros
PRODUÇÃO DOS RAIOS X Histórico: descoberta em 8/11/1895
Wilhelm Conrad Röntgen
FÍSICA E PSICOFÍSICA - ondas -
2.2.2 Fenómenos ondulatórios
Difração de Elétrons Importância da técnica de difração de elétrons no MET Geometria espacial da difração de elétrons: Rede Real Rede Recíproca Vetor Recíproco.
Interação feixe amostra no MET
Química.
Questão 01: Em um terminal de cargas, uma esteira rolante é utilizada para transportar caixas iguais, de massa M = 80 Kg, com centros igualmente espaçados.
ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR UV/VISÍVEL
ÓPTICA.
INTRODUÇÃO Á RADIOLOGIA
Introdução à Radiação Eletromagnética
Aula-3 Interferência Física Geral IV, F 428.
Universidade Federal de Itajubá
Nome: Paulo Henrique Dias Ferreira Rodrigo Georgétti Vieira
LUZ.
Redes sem fio Fundamentos de Rádio Frequência
Marcelo G. Munhoz Setembro, 2006
CURSO DE RADIOPROTEÇÃO
Laudo Barbosa (13 de Novembro, 2006)
Fenômenos Ondulatórios
Difração de Raios-X.
Formação de imagem, radiogeometria
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
ÁTOMO DE HIDROGÊNIO Tratamento quântico requer a solução da equação de Schrödinger Aplica-se o modelo de partícula quântica sob condições de contorno para.
2.2 Comunicação de informação a longas distâncias
No final do século 18, Lavoisier e Proust iniciaram experiências relacionando entre si as massas das substâncias participantes das reações químicas. Surgiram.
E.E. Des. Milton Armando Pompeu de Barros
Modêlos Atômicos.
Ondas Onda é uma perturbação que se propaga no espaço ou em qualquer outro meio. Uma onda transfere energia de um ponto para outro, mas nunca transfere.
Ondulatória.
Espectrofotometria de Absorção Molecular Ultra Violete Visível (UV-Vis) Prof. Dr. Luiz Gualberto.
É uma onda eletromagnética
RADIOLOGIA: APLICAÇÕES EM DIAGNÓSTICO. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA IMS – Instituto Multidisciplinar de Saúde Disciplina: BIOFÍSICA Prof.: Danielle Teixeira.
X-RAY DIFFRACTION ANALYSIS (XRD) BIOMATERIAIS I Alexandre Cunha.
Prof.: Raphael Carvalho. ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando.
Transcrição da apresentação:

GM-861 Difração de raios X Sugestão de leitura: X-Ray Methods, Clive Whiston, Analytical Chemistry by Open Learning, John Wiley & Sons, 1987

Difração de raios X A difração de raios X é uma técnica fundamental em mineralogia, pois é com ela que se pode determinar as posições atômicas dos elementos na estrutura cristalina a estrutura dos minerais. Um uso mais corriqueiro da difração de raios X, é a identificação de minerais e de materiais cristalinos cujas estruturas já são conhecidas

A descoberta dos raios X - 1895 Wilhelm Roentgen (1845-1923)

Primeiras radiografias Rifle de Roentgen Radiografia da mão de Bertha, esposa de Roentgen (22/12/1895)

Raios X  raios catódicos Não eram afetados por campos elétricos e magnéticos. Podiam penetrar sólidos, com profundidades que dependem da sua densidade. 1897: J.J. Thomson mostrou que os raios catódicos eram corpúsculos com carga negativa: elétrons Suspeitava-se que os raios X fossem ondas eletromagnéticas, mas não se conseguia observar o fenômeno da interferência, típico de ondas.

1912- Max Van Laue sugeriu que o comprimento de onda dos raios X era muito pequeno para poder provocar fenômenos de difração em fendas ou grades usadas para a luz visível. A alternativa seria usar cristais que tem planos regulares, próximos entre si

Padrão de difração da vesuvianita Ca10Mg2Al4(Si2O7)2(SiO4)5(OH)4 , obtido num filme (negativo) fotográfico. Os pontos representam camadas ou planos da estrutura cristalina. O espaçamento entre os pontos é proporcional ao espaçamento entre os planos do cristal. Qual a simetria que é possível reconhecer nesta imagem?

Espalhamento de ondas de raios X Onda espalhada Onda incidente Frente de onda esférica

Duas fontes pontuais interferem construtivamente na direção das setas

O espalhamento raios X por uma família de planos de um cristal

Produção de raios X num tubo água ânodo janela de Be raios X filamento de W

Produção de raios X característicos fotoelétron núcleo Elétrons incidentes

Emissão de raios X – linhas K raio X ou núcleo raio X

Espectro de raios X de um metal Intensidade energia 

Espectro de raios X de um metal K= K1+ K2 Intensidade energia 

ABSORÇÃO RAIOS X sólido >líquido>gás I= I0e-m x I= I0e-x   I= intensidade transmitida I0= intensidade incidente = coeficiente de absorção linear x= espessura sólido >líquido>gás I= I0e-m x m = coeficiente de absorção de massa ou de atenuação

Linha K do Cu após passar por filtro de Ni K= K1+ K2 Intensidade energia 

 de tubos de raios X comuns Comprimento de onda dos raios X: 0,1-100 Å Cristalografia de raios X : = 1-3 Å  de tubos de raios X comuns metal K (Å) Cr 2,29100 Fe 1,937355 Co 1,790260 Cu 1,541838 Mo 0,710730

Raios X Orientação do cristal Feixe difratado Detetor de raios X

Exemplo de difratômetro de raios X

Exemplos de preparação de amostra

Estruturas cristalinas de SiO2 vidro de SiO2 cristobalita (alta) cristobalita (baixa) quartzo  quartzo  quartzo  quartzo  cristobalita (baixa) cristobalita (alta)

Identificação de minerais Os três picos mais intensos são utilizados para iniciar o procedimento de identificação, na sua ordem de intensidade, comparando-os com dados dos arquivos PDF (powder difraction file do ICDD, International Centre for Diffraction Data, www.icdd.com). Se elas coincidirem com uma substância, as posições e intensidades dos demais picos são comparadas com as do arquivo.

Exercício 1:completar a tabela com o difratograma fornecido No. da linha 2  (graus) d (Å) Altura do pico (mm) I/Il

Difratometria de raios X Análises simples, em amostras pequenas; método não destrutivo Identificar fases presentes (>5%), incluindo polimorfos Não se aplica a compostos amorfos ou ausentes no PDF Sobreposições de picos dificultam a identificação Contaminantes (soluções sólidas) deslocam os picos das suas posições normais Orientação preferencial ou com ordem/desordem