Viroses da Alface Alan D Menegassi Cilas Pinnow Elesandro Bonhoerfen

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Pontos importantes na tomada de decisão do controle químico
Advertisements

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS
Letícia Reis Pollyana Hammerschmidt Gabriela Guimarães de Nardin
Umidade Elemento importante porque ela propicia o meio pelo qual os agentes químicos e os nutrientes são carregados através da planta. A água é o principal.
- Branqueamento ou Crestamento da Folha
Alternaria em Alho e Cebola
Romério José de Andrade
Cultivo Biodinâmico de Asteraceae
Principais Doenças de Hortaliças
Principais Doenças da Mandioca
Principais Doenças do Arroz (Oryza sativa)
Principais Doenças do Feijoeiro
Septoriose ou Mancha-parda na Soja
Jornada de atualização em doenças da soja
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS DA SOJA
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
FERRUGEM DA SOJA.
FITORMÔNIOS HORMÔNIOS VEGETAIS.
Principais Doenças do Trigo
Estrutura Classificação Reprodução Doenças
BACTERIOSE DO FEIJOEIRO
PLANTIO.
Douglas Bertoncelli Driéli Reiner Márcia Szabo
VÍRUS e VIROSES David Zanetti.
CERCOSPORIOSE DO CAFEEIRO
Marco A. BASSETO1, Cecilia T. OHTO1, Daniel D. ROSA 1, Nilton L
Principais Doenças da Cultura do Milho
NOVOS ESTUDOS SOBRE A ARMILARIOSE EM Pinus elliottii e P. taeda NO BRASIL Nei S. Braga Gomes Celso Garcia Auer Albino Grigoletti Júnior.
Efeito de Produtos Biológicos em testes de campo visando o controle de agentes causadores de doenças e melhoria da qualidade da germinação. DILE PONTAROLO.
INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA DAS IRAS
Diferentes doses de Nim no controle de Oídio (Blumeria graminis spp
João Vitor Nogueira Aquino Filipe Tassio Netto Ricardo Barossi Ludwig
Alternaria em Fumo Alternaria alternata (Fr. ex Fr.) Keissl
Acadêmico: Mateus Teixeira Rincon Cardoso
MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA CEBOLA
XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DA CEBOLA – SENACE 2015 Ituporanga - SC
Erysiphe cichoracearum Douglas Bertoncelli Driéli Reiner Márcia Szabo
Transgênicos Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza.
ANTRACNOSES (Colletotrichum sp.)
Ferrugem-da-Goiabeira
PINTA PRETA OU MANCHA DE ALTERNARIA
CERCOSPORIOSE NO CAQUI
Peronospora sojae Míldio da Soja
Gabrielli Dedordi Marina Scarsi Micheli Pegoraro
AVALIAÇÃO DA POTENCIALIDADE DE DIFERENTES CALDAS NO CONTROLE ALTERNATIVO E CONVENCIONAL DE MANCHA FOLIAR DE CERCOSPORA NA CULTURA DA BETERRABA Marina Scarsi.
Vírus da melancia (Citrullus lanatus)
Mosaico Comum da Soja Glycine max L. Nomes: Geordan G. Rosa
Doenças da Beterraba Caio Kim Keller Daniel Tonetta
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS DE PLANTAS - MID
Agente causal : Plasmopara viticola
Mancha-de-Cercospora na alface
Septoriose em tomateiro (pinta-preta-pequena)
Cercosporiose em Milho
Jessica Faversani Maicon Sgarbossa
Cancro Bacteriano Em Tomateiro
TRABALHO DE FITOPATOLOGIA
Doenças da Cultura da Batata (Solanum tuberosum L.)
Acadêmicos :Geane Ferrari Ketlin Lolatto. »Grupo de substancias orgânicas, de ocorrência natural, que atuam em processos fisiológicos em baixas concentrações.
Podridão parda - Monilinia fructicola (G. Wint.) Honey
FERRUGEM DO MILHO Felipe Netto Ricardo Barossi João Vitor Aquino 2010.
Mancha da folha da uva ou Mancha de Isariopsis
Viroses nas Cucurbitáceas
(Plasmopara viticola)‏
Gener Augusto Penso Moira Schmeng Ricardo Carnieletto
Septoriose no Trigo Septoria nodorum; Leptosphaeria nodorum
SEPTORIOSE NA AVEIA Ana Paula Villwock Anelise Hagemann Angela Bernardon.
Podridão Bacteriana do Colmo
PROGRAMA ESPECIAL DE TREINAMENTO
Tomate Cultura Cultura Tomate Cultura Tomate Cultura Cultura Cultura
PRAGAS REGULAMENTADAS DA BATATEIRA AUGUSTO CARLOS DOS SANTOS PINTO SSV / DDA / SFA-MG Eng. Agr. – DSc Fitopatologia
Transcrição da apresentação:

Viroses da Alface Alan D Menegassi Cilas Pinnow Elesandro Bonhoerfen Prof. Dr Idalmir dos Santos

Introdução Alface: Lactuca sativa L Produção (São Paulo) Viroses 60000 ton Valores: R$ 25 milhões Viroses Difícil controle Ocorrência ao longo do ano Principais LMV – Lettuce mosaic virus Mosaico da alface Big-vein – Lettuce big-vein associated virus (LBVaV) - Mirafiori lettuce big-vein virus (MLBVV) Vira-cabeça – vírus do gênero Tospovirus Mosqueado – Lettuce mottle virus (LeMoV) Menor importância (menor perda na produção)

LMV Doença viral mais importante Transmissão : Sintomas : Sementes Afídeos ( pulgão ) Sintomas : Fácil reconhecimento no estádio adulto Mosaico Amarelecimento foliar Clareamento de nervura Má formação e distorção da cabeça Necrose de folhas e nervuras Pode levar planta à morte Folhas jovens não crescem

Mosaico da Alface

Etiologia : Vírus da família Potyviridae Muitos hospedeiros, 60 gêneros17 famílias botânicas Myzus persicae, afídeo mais eficiente Genoma do vírus possui uma única molécula de RNA

Forma alada de Mizus persicae Piolho Verde (Myzus persicae) é um inseto encontrado em todas as partes do mundo e tem sido encontrado em 500 tipos de plantas e é vetor de 120 vírus.

Pulgão Imagem de afídio obtida através de um microscópio eletrônico de varredura

Controle Sementes sadias Deve-se evitar o plantio perto de campos velhos de alface que tenham sido infectadas; Programas com aplicações de inseticidas podem ajudar na redução da disseminação do vírus no campo; Programas fitossanitários como eliminação de ervas daninhas, hospedeiras de vetores e eliminação de restos de cultura; Sempre que possível, deve-se utilizar variedades resistentes ou tolerantes.

Big Vein Vírus Etiologia Incidência MiLV – Mirafiori lettuce virus (causa os sintomas) LBVV – Lettuce big-vein virus (historicamente atribuido como o causador) Etiologia Transmissão Fungo de solo: Olpidium brassicae (parasita obrigatório) Colonização à plantas sadias (zoósporos) Necessidade de filme de água  movimentação dos esporos fúngicos Incidência Inverno Temperaturas amenas Alta umidade e solos encharcados (facilidades ao vetor)

Big Vein Sonchus oleraceus Sintomas Controle Engrossamento das nervuras Coloração mais clara do tecido foliar Hiperplasia das células Controle Controle do vetor Difícil  oósporos ficam infectivos durante muitos anos (até 20 anos) Mudas provindas de substrato de boa qualidade Eliminação de ervas hospedeiras (vetor) Sonchus asper Sonchus oleraceus Irrigação Evitar encharcamento de solo Oósporos liberam zoósporos (esporos) Sonchus oleraceus

Doença/Problema: Podridão radicular Agente: Olpidium brassicae Esporos de resistência em corte de raiz. Este fungo é um parasita obrigatório que não causa muitos danos aparentes, no entanto, é vetor do vírus LBVV (letuce big vein virus), que causa clareamento internervural nas folhas.

Vira-cabeça Gênero: Tospovirus Etiologia Incidência TRIPES Espécies TSWV  Tomato spotted wild virus TCSV  Tomato chlorotic spot virus* (SP) GRSV  Groundnut ringspot virus* (Nordeste) Transmissão Maneira circulativa propagativa Vetor: espécies de TRIPES Alimentação  adquire vírus e o transmite Incidência Verão Altas temperaturas Alta umidade relativa do ar Desenvolvimento vetor TRIPES

Vira-cabeça Sintomas Manchas necróticas Anéis cloróticos e necróticos Amarelecimento e Bronzeamento das folhas e nervuras Murcha marginal Paralisação do crescimento

Vira-cabeça Controle Controle do vetor Inseticidas sistêmicos Fumigação do solo Eliminação dos restos culturais Inseticidas sistêmicos Eliminação de invasoras Mudas sadias Rotação de culturas Brócolis e couve-flor Milho Cooperação entre vizinhos

Agente: Tomato spotted wilt virus Descrição: Folha com lesões negras;

Mosqueado Vírus Transmissão Incidência Controle LeMoV – Lettuce mottle virus LMV - Lettuce mosaic virus Família: Sequiviridae Gênero: Sequiivirus Transmissão Afídeo Hypero-myzus lactucae Sementes 1,33 a 16,5% Incidência Inverno Temperaturas amenas Controle Mudas não infectadas Inseticidas Eliminar plantas que servem de fonte de inóculo Asteráceas

Os sintomas induzidos pelo LeMoV em alface incluem o mosqueado e o mosaico, podendo dependendo do cultivar ser semelhantes àqueles causados pelo LMV, tornando difícil a distinção desses dois vírus com base somente na sintomatologia

Cultivares de alface testadas para reação ao Lettuce mottle virus (LMoV). Botucatu, fevereiro a abril de 2002. REAÇÃO a LMoV Tolerantes Annie, Brasil-48, Classic, Elisa, Gorga, Jackal, Lucy Brown, Niner, Onondaga, Salinas-88, Summertime, Vanguard-75 Suscetíveis Ag-605, Astral, Calgary, Challenger, Coolguard, Desert Qeen, Eldorado, Empire, Fall Green, Haven, Ithaca, La Jolla, Marisa, Mohawk, Montello, Nabuco, Noumea, Raider, Shardshooter, Sonoma, Sundevil, Tainá, Tinto, Valleygreen.

Referências Manual de Fitopatologia / edição de Hiroshi et. al., 4 ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005 Universidade Estadual Paulista. Disponível em <www.fca.unesp.br/arquivo_de_noticias/alface.php> ; Acessado em 15/08/2007

Obrigado pela atenção! Contato:ALAN_MENEGASSI@yahoo.com.br