P LANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DO TRANSPORTE DE CARGA : PRINCIPAIS DECISÕES Ramon, Henrique Borges, Yasmin e Rodrigo Veloso.
I NTRODUÇÃO O transporte de cargas é o principal componente dos sistemas logísticos das empresas. Na gestão do transporte são feitas decisões estratégicas e operacionais, curto e longo prazo.
D ECISÕES ESTRATÉGICAS ( LONGO PRAZO ) Escolha do modal Aspectos importantes: Custo; Rapidez; Nível de estoque; Consistência do serviço; Armazenagem; Distância Projeto da Embalagem.
Q UALIDADES DOS MODAIS MODAISQUALIDADES AÉREOMAIS RÁPIDO, RODOVIÁRIO BOM TEMPO DE ENTREGA, DISPONIBILIDADE, GRANDE MANHA NO BRASIL FERROVIÁRIOCUSTO VARIÁVEL BAIXO AQUAVIÁRIOBAIXO CUSTO, MAS LIMITADO PELA MALHA HIDROVIÁRIA DUTOVIÁRIO24H-FREQUENCIA
2.2 P ROPRIEDADE DA F ROTA A decisão sobre ter frota própria ou utilizar frota de terceiros é a 3ª mais importante decisão estratégica. Deve-se considerar, além do custo e qualidade do serviço, a rentabilidade financeira das alternativas. Além disto, deve-se levar em conta ainda: o tamanho da operação, a competência gerencial interna, a competitividade e a competência do setor, a exigência de carga de retorno e os modais a serem utilizados. Quanto maior o tamanho da frota, maior a propensão à utilização da frota própria. Quanto mais intensivo em capital for o modal (como o modal ferroviário ou dutoviário), maior a possibilidade de contratação de serviços de terceiros.
2.3 S ELEÇÃO E NEGOCIAÇÃO COM TRANSPORTADORES Os critérios de seleção de transportadores são: confiabilidade, preço, flexibilidade operacional, flexibilidade comercial, saúde financeira, informações de desempenho e qualificação de pessoal operacional. A confiabilidade é, normalmente, o critério mais importante de seleção, ou seja, uma condição mínima necessária para um transportador ser pré-selecionado. Já o preço é um critério classificador. O monitoramento contínuo das operações é uma das principais características das empresas modernas que possuem sistemas logísticos avançados.
2.4 P OLÍTICA DE CONSOLIDAÇÃO Para reduzir custos de transportes, o principal mecanismo é a consolidação de cargas, ou seja, utilizar os maiores veículos possíveis, a plena capacidade. A estratégia mais simples é postergar os embarques para uma determinada rota, até que haja carga suficiente para atingir a capacidade máxima do veículo. Para alcançar a consolidação, o modo adequado é montar uma rede de instalações envolvendo terminais de transbordo, com veículos de grande porte, para transferência entre terminais, e veículos de pequeno porte, para coleta e entrega.
D ECISÕES O PERACIONAIS (C URTO P RAZO ) Auditoria de fretes Estatísticas históricas para comparação Orçamentos Controle de custos Negociação com fornecedores
Configurações de distribuição física: Um para um Um para muitos Fábrica AArmazém Cliente 1 Cliente 2 Cliente 3 Distribuição um para um Distribuição um para muitos
Fatores que afetam a economia de escala na distribuição um para um: Distância entre o ponto de origem e o ponto de destino Velocidade operacional Tempo de carregamento e descarregamento Tempo porta a porta Quantidade ou volume do carregamento Disponibilidade de carga de retorno
Fatores que afetam a formação de custos na distribuição um para muitos: Divisão da região atendida em bolsões de entrega Distância do CD até o bolsão Velocidade média do CD até o bolsão Velocidade média no bolsão Tempo de parada em cada cliente Quantidade média de mercadoria a ser entregue em cada cliente Tempo de ciclo do roteiro Densidade de clientes
FIM!