Capital Social e Empreendedorismo Local na Era do Conhecimento Sarita Albagli e Maria Lucia Maciel

Empreendedorismo Risco Incerteza Inovação/ Mudança/ Dinamismo < produtividade >produtividade/ rendimento Inovação/ Mudança/ Dinamismo Busca de Opor- tunidades Desequilíbrio/ Descontinuidade

Empreendedorismo (a partir da década de 1980) Combater o desemprego e a pobreza > pequenos e novos negócios (alternativa ao Estado do Bem Estar Social > trabalho x emprego > novas formas de inclusão social > “flexibilização”) Ampliar o dinamismo e competitividade (inovação e oportunidades)

Condições de Empreendedorismo Abordagem contextual> pessoal qualificado, capital, infra-estrutura, informações, políticas públicas Cultura local Capital social Aglomerados Visão sistêmica Perspectiva atomística > racionalidade econômica / atributo individual/ firma (imaginação, auto-controle, abertura ao risco, ambição, autonomia, marginalidade, ante-visão)

Cultura local empreendedora Interação, por meio de redes amplas e informais Compartilhamento e troca de informações Compartilhamento de visões Colaboração Conhecimento tácito Comprometimento com desenvolvimento endógeno/local Abertura à diversidade, a novas idéias, ao risco e à inovação

Capital Social Complexo de instituições, costumes, normas e relações, conducentes à cooperação Recursos inerentes a relações sociais – normas, reciprocidade,confiança, redes, de associação, cooperação e aprendizado - que configuram a ação coletiva

Que motivações? Dimensão valorativa na análise sociológica e econômica Termo guarda-chuva > complexidade e transversalidade Reconhecimento dos recursos embutidos em estruturas e redes sociais, não contabilizados por outras formas de capital Potencial de alavancagem política

Capital humano x Capital social Foca em redes e relações Assume que a maior parte das coisas são socialmente construída Força das obrigações mútuas e engajamento cívico > Instituições informais Conhecimento tácito Produtos medidos em termos da qualidade de vida Foca no agente individual Supõe a racionalidade econômica Duração da educação ou número de qualificações > Instituições formais Conhecimento codificado Produtos medidos em termos da renda individual ou níveis de produtividade

Dicotomias? Individual Intencional Instrumental/ funcional/meio Operacionalidade Retorno e Investimento Emancipação Essencialmente positivo Homogeneidade Coesão Confiança Bonding social capital Comunitário Espontâneo Valor intrínseco/ Fim Metáfora Poder Dominação Elementos negativos Heterogeneidade Conflito Reciprocidade Bridging social capital

Definição Empresa cooperativa pessoa jurídica co-propriedade produzindo bens e/ou serviços, com sustentabilidade econômica de longo prazo, conforme os princípios de auto-gestão, participação e autonomia. “empreendimento econômico com conteúdo social, e não empreendimento social com conteúdo econômico”

POR QUE COOPERATIVAS EM SISTEMAS? Sustentabilidade integração social desenvolvimento socioeconômico Geração de emprego e renda redução de desigualdades regionais desenvolvimento do capital social

Questões e Controvérsias Reestruturação do Estado de bem-estar “Flexibilização” das relações de trabalho Reorganização do mercado Alternativas de organização social da produção Mudança de modo de produção   

Implicações para políticas Apoio à sustentabilidade durável não   como política social isolada, e sim como parte integrante de um projeto de desenvolvimento socioeconômico integrada dentro de um arranjo/ sistema produtivo articulado adequada ao contexto socioeconômico, político e cultural qualificação/capacitação dos atores envolvidos estímulo ao empreendedorismo