Physical Vapor Deposition

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Transcrição da apresentação:

Physical Vapor Deposition Metalização Ioshiaki Doi FEEC/UNICAMP

1. Introdução Metal mais empregado: Alumínio para CIs de Silício Physical Vapor Deposition 1. Introdução Metal mais empregado: Alumínio para CIs de Silício - Baixa resitividade (Al – 2.65-cm, Ag – 1.6 -cm, Cu – 1.7 -cm e Au- 2.2 -cm). - Boa estabilidade e aderência sobre o SiO2 e Si Porém, o Alumínio apresenta baixo ponto de fusão (660C).  Limita as etapas térmicas após a deposição do Al.

Problemas do Al a) Junction spiking Physical Vapor Deposition Problemas do Al a) Junction spiking Na região de S/D onde a linha metálica de Al faz contacto direto com Si, o Si pode dissolver em Al.  o Al difunde no Si formando spikes de Al (junction spiking), põe em curto S/D com o substrato e danificar o dispositivo. Efeito junction spiking

Al metálico: material policristalino. Physical Vapor Deposition b) Eletromigração Al metálico: material policristalino. Processo de Eletromigração: Fluxo de corrente elétrica  os eletrons bombardeiam constantemente os grãos  os grãos movem como pequenas rochas (eletromigração). A eletromigração causa sérios danos na linha de Al. O movimento dos grãos danifica alguns pontos da linha metálica e causa aumento da densidade de corrente na linha remanescente desses pontos. Gera aquecimento elevado e pode romper a linha de metal.

Fotos SEM de falhas de eletromigração. Physical Vapor Deposition A eletromigração afeta a confiabilidade do chip de CI pois causa um loop aberto depois de sua aplicação no sistema eletrônico. Fotos SEM de falhas de eletromigração. Al-0.5%Cu Depositado por S-gun magnetron evaporado

Processo de Deposição: Physical Vapor Deposition Processo de Deposição: Normalmente utiliza-se o processo PVD a) O material a ser depositado (fonte sólida) é convertido a fase vapor por processo físico. b) O vapor é transportado da fonte até o substrato através de uma região de baixa pressão. c) O vapor condensa sobre o substrato para formar o filme fino.

Conversão para Fase Gasosa Physical Vapor Deposition Conversão para Fase Gasosa A conversão para a fase gasosa pode ser feita por: a) Adição de Calor  EVAPORAÇÃO. b) Pelo desalojamento dos átomos da superfície da fonte através de transferência de momento por bombardeio iônico – SPUTTERING.

Physical Vapor Deposition 2. MÉTODOS DE DEPOSIÇÃO: a) - EVAPORAÇÃO

Physical Vapor Deposition b) - SPUTTERING

Comparação entre Processos CVD e PVD Physical Vapor Deposition Comparação entre Processos CVD e PVD PVD CVD CVD: usa gases or precursores em estado vapor e o filme depositado a partir de reações químicas sobre superfície do substrato. PVD: vaporiza o material sólido por calor ou sputtering e recondensa o vapor sobre a superfície do substrato para formar o filme fino sólido.

3. Evaporação Taxa de evaporação: onde : M = massa molar Physical Vapor Deposition 3. Evaporação Taxa de evaporação: R = 5.83 x 10-2(M/T)1/2Pe [g/(cm2.s)] onde : M = massa molar T = temperatura em graus Kelvin Pe = pressão de vapor em Torr

Pressão de Vapor de Metais Physical Vapor Deposition Pressão de Vapor de Metais Pressão de Vapor x Temperatura Pressão de Vapor de Metais comumente depositados por Evaporação. Para uma taxa prática:  Pe > 10 mTorr  Al  T = 1200 K W  T = 3230 K

Evaporação de Al: a) Taxas são compatíveis (0.5 m/min.) ; Physical Vapor Deposition Evaporação de Al: a) Taxas são compatíveis (0.5 m/min.) ; b) Átomos do metal impingem na lâmina com baixa energia (~ 0.1 eV)  sem danos; c) Uso de alto vácuo  baixa incorporação de gases; d) Aquecimento não intencional deve-se apenas a : - calor de condensação; - radiação da fonte.

Limitações da Evaporação: Physical Vapor Deposition Limitações da Evaporação: a) Difícil controle na evaporação de ligas; b) Com sputtering é mais fácil melhorar cobertura de degrau; c) e-beam  gera raio X quando os eletrons energéticos incidem sobre o metal alvo  causan danos no dispositivo.

Uniformidade do Filme: Physical Vapor Deposition Uniformidade do Filme: Fonte pontual resultaria num filme uniforme sobre uma esfera. (, , r ) varia através da superfície do cadinho e do substrato. Na prática : - fonte não é pontual. - acima da fonte forma-se uma região viscosa.  uniformidade 

Solução: Sistema planetário girante. Physical Vapor Deposition Solução: Sistema planetário girante. Superf. Esférica:  =  Deposição: taxa uniforme e monitorada com fonte pontual.

Physical Vapor Deposition Cobertura em Degrau

Evaporação: Deposição de Ligas e Compostos Physical Vapor Deposition Evaporação: Deposição de Ligas e Compostos

4. Métodos de Evaporação 1) Aquecimento Resistivo : Physical Vapor Deposition 4. Métodos de Evaporação 1) Aquecimento Resistivo : Material fonte em uma barquinha metálica suspensa por um filamento de W. Al funde  molha o fio de W  evapora.

Tipos de Cadinhos Limitações: Physical Vapor Deposition Tipos de Cadinhos Limitações: - contaminação com impurezas do filamento; - não permite evaporaração de metais refratários; - carga pequena  espessura limitada; - não consegue controlar com precisão a espessura do filme e - difícil controle da composição de ligas.

2) Evaporação por feixe de elétrons (e-beam) : Physical Vapor Deposition 2) Evaporação por feixe de elétrons (e-beam) : Sistema de Evaporação por e-beam. Fonte: arco de 270°, mais comum.

Características do e-beam Physical Vapor Deposition Características do e-beam - é livre de contaminação - aquecimento; - evapora qualquer material - função da potência e-beam; - produz raio X   recozimento.

3) Aquecimento Indutivo : Physical Vapor Deposition 3) Aquecimento Indutivo : Vantagens : - taxa  e sem limite na espessura e - não há raio X. Desvantagens : - há contato entre o Al fundido e o cadinho  contaminação; - complexidade do sistema RF e do processo.

Physical Vapor Deposition Referências : S. Wolf and R. N. Tauber; Silicon Processing for the VLSI Era, Vol.1 – Process Technology, Lattice Press, 1986. J. D. Plummer, M. D. Deal and P. B. Griffin; Silicon VLSI Technology – Fundamentals, Practice and Modeling, Prentice Hall, 2000. S. A. Campbell; The Science and Engineering of Microelectronic Fabrication, Oxford University Press, 1996.