PLANO ESTADUAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS HEPATITES VIRAIS B E C

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Transcrição da apresentação:

PLANO ESTADUAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS HEPATITES VIRAIS B E C Programa Estadual de Hepatites Virais Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”

Programa Estadual de Hepatites Virais Missão Atuar de forma responsável na organização de ações voltadas à prevenção, vigilância epidemiológica e assistência, contribuindo para a redução da morbi-mortalidade da população do Estado de São Paulo às hepatites virais B e C, em permanente interação com Instituições e a Sociedade, em consonância com os princípios do SUS.

PEHV ÁREAS DE ATUAÇÃO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ASSISTÊNCIA PREVENÇÃO Iniciado em 2001 Assistência: Coordenadorias de Serviços de Saúde e de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos. VE: Divisão de Hepatites Virais do CVE Prevenção: junto ao CRT/AIDS PREVENÇÃO

Hepatites Virais - Problema de Saúde Pública Esperado ESP Prevalência de Infecção (Focaccia, 1998) Hepatite B 422.420 Hepatite B = 1,03% Hepatite C = 1,42% Hepatite C 582.365 Hepatite B = 13.781 -> 0,034% (3% do esperado) Pop IBGE 2008 Notificados Hepatite C = 28.425 -> 0,07% (6% do esperado) Inquérito de soro prevalência, realizado por Dr Focaccia em 1998 no MSP, mostrou para a Hep B, uma prevalência de quase 6% sendo um pouco mais de 4% de imunidade e 1% de presença de AgHBs, para a faixa etária acima de 15 anos. Para a Hep C, mostrou uma prevalência de quase 1 e meio %. Para pop acima de 30 anos foi de quase 3 %. Hoje, está em curso um inquérito semelhante realizado pelo MS. Pop ESP: estimativa IBGE para 2008 = 41.011.635 Se aplicarmos este dado para o ESP, teremos o esperado de mais de 400.000 portadores de Hep B (pessoas com AgHBs reagente) e quase 600.000 pessoas infectadas de Hep C (anti HCV reagente). Esperado de doentes=75% dos antiHCV reagentes = 436.963 Foram notificados no ESP, desde 2002, 13.781 casos de Hepatite B e 28.425 de Hepatite C (PCR detectado). Para Hepatite B isto é 0,034% da população e 3% do esperado. Para Hepatite C isto é 0,07% da população e 6% do esperado. Fonte: SINAN CVE * dados provisórios até 13/10/08.

DISTRIBUIÇÃO PORCENTUAL DOS CASOS DE HEPATITES VIRAIS DE ACORDO COM PROVÁVEL FONTE/MECANISMO DE TRANSMISSÃO - ESTADO DE SÃO PAULO – 2002 A 2008* Hepatite B Hepatite C Fonte: SINAN CVE * Dados provisórios até 13/10/2008.

Elaboração do Plano Programa abrangente Necessidade de: visibilidade; priorizar ações; inter-relacionamento das diversas instâncias da SES. Início do planejamento em novembro 2007: identificação de problemas; definição de prioridades; elaboração de metas.

Participantes Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD): Assessoria Técnica. Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS: Assessoria Técnica; Assessoria de Planejamento; Prevenção. Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE): Divisão de Imunização; Divisão de Controle de Infecção Hospitalar; Divisão de Capacitação e Métodos de Pesquisa. Instituto Adolfo Lutz: Laboratório de Hepatites. Coordenadoria de Planejamento em Saúde: Atenção Básica.

Plano Estadual de Prevenção e Controle das Hepatites Virais B e C Objetivo Geral Implementar as ações de prevenção e controle das Hepatites Virais B e C, contribuindo para a redução da morbi-mortalidade por este agravo, na população do Estado de São Paulo.

Plano Estadual de Prevenção e Controle das Hepatites Virais B e C Objetivos Específicos Vacinar 90% dos adolescentes do Estado contra a Hepatite B.   Aumentar em 50% a detecção da infecção pelo vírus da Hepatite C. Aumentar em 60% a notificação de casos de Hepatite C. Acompanhar 75% dos casos de Hepatite C notificados e aumentar em 20 % ao ano o número de casos tratados.

Problema eleito como prioritário: Desconhecimento por parte da população em geral sobre a gravidade e formas de transmissão as hepatites virais. Meta: Elaborar e implantar plano estratégico de comunicação sobre transmissão e prevenção das hepatites virais, em 12 meses.

Problema eleito como prioritário: Conhecimento insuficiente por parte dos profissionais médicos na interpretação de sorologias. Meta: Capacitar profissionais de referência para multiplicação das orientações técnicas em interpretação de sorologia aos profissionais médicos da atenção básica, até dezembro de 2009.

Problema eleito como prioritário: Baixa cobertura da vacina contra a hepatite B entre adolescentes. EDUCAÇÃO SAÚDE Meta: Estabelecer parceria com a Secretaria da Educação para realização de ações educativas sobre as Hepatites Virais, para os pais e comunidade escolar, enfatizando a vacinação, nos GVE que apresentem cobertura vacinal menor ou igual a 50% na faixa etária de 11 a 19 anos.

Problema eleito como prioritário: Subnotificação de casos e qualidade questionável dos dados notificados. Meta: Capacitar 100% dos GVE (28 interlocutores) para multiplicação de informações para os profissionais de saúde sobre a gravidade e magnitude das hepatites e sobre a importância da notificação.

Problema eleito como prioritário: Rede de referência e contra-referência de atenção desarticulada. Meta: Habilitar, até junho de 2009, os 17 interlocutores da Atenção Básica das Direções Regionais de Saúde, para desenvolverem um plano de ação regional de enfrentamento das hepatites B e C como importante problema de saúde pública.

Problema eleito como prioritário: Rede de referência e contra-referência de atenção desarticulada. Meta: Construir uma rede efetiva* para diagnóstico e atenção às hepatites B e C no Estado de São Paulo, até dezembro de 2010. * rede efetiva: atenção básica realizando triagem; atenção secundária e terciária realizando diagnóstico, acompanhamento e tratamento.

Problema eleito como prioritário: Desconhecimento do número real de pacientes em tratamento. Meta: Construir e disponibilizar um instrumento que possibilite o conhecimento dos pacientes em tratamento, até dezembro de 2009.

Problema eleito como prioritário: Uso de drogas como principal categoria de transmissão da hepatite. Meta: Implantar, em 12 meses, uma proposta para enfrentamento da transmissão de hepatite C entre usuários de drogas.

Problema eleito como prioritário: Ausência de discussão de diretrizes para articulação com a Sociedade Civil. Meta: Elaborar Plano de Diretrizes para estabelecimento de parcerias com a Sociedade Civil até dezembro de 2009.

Problema eleito como prioritário: Ausência de espaço formal de articulação da Coordenação do Programa Estadual de Hepatites Virais com outras áreas da Secretaria de Estado da Saúde. Meta: Divulgar, até dezembro/2008, e monitorar até 2012 o Plano Estadual de Controle de Hepatites Virais B e C no âmbito da SES.

Problema eleito como prioritário: Ausência de espaço formal de articulação da Coordenação do Programa Estadual de Hepatites Virais com outras áreas da Secretaria de Estado da Saúde. Meta: Ampliar a capacidade de articulação da equipe do PEHV por meio da criação de 28 referências regionais, até dezembro/2008.

Problema eleito como prioritário: Ausência de espaço formal de articulação da Coordenação do Programa Estadual de Hepatites Virais com outras áreas da Secretaria de Estado da Saúde. Meta: Criação de Comitê Gestor do Programa de Hepatites Virais da SES até dezembro de 2008.

“As idéias e estratégias são importantes, mas o verdadeiro desafio é a sua execução.” Percy Barnevick Em 1987, Percy Barnevick surpreendeu o mundo com a decisão de criar a fusão entre a sueca ASEA e a suíça Brown Boveri. O gigante, avaliado em cinco mil milhões de contos, que resultou na Asea Brown Boveri, é considerado como o modelo organizacional por excelência dos nossos tempos.

PROGRAMA ESTADUAL DE HEPATITES VIRAIS B E C 3066-8754 3066-8755 3066-8197 dvhepa@saude.sp.gov.br www.cve.saude.sp.gov.br