Relações de Escala Teorema do Virial A velha Física no Espaço … (II)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O Som dos Pulsares César Vasconcellos.
Advertisements

VIII Espectroscopia luz luz Método envolve: excitação detecção Fontes
Matéria Escura. Introdução Cerca de 90% do Universo é escuro, ou seja, não emite radiação eletromagnética, só sabemos da existência dessa matéria escura.
SUPERCORDAS: ONDE A GRAVITAÇÃO QUÂNTICA E A QCD NÃO PERTURBATIVA SE ENCONTRAM.
A fonte de energia das galáxias ativas
O Experimento da Roda de Inércia
Modelo planetário: errado Elétrons são descritos por meio de funções de onda Mecânica Quântica : probabilidades.
Equação de London/London (1935)
PGF5001 – Mecânica Quântica 1 Prof. Emerson Passos.
INTRODUÇÃO À GEOMETRIA DO ESPAÇO-TEMPO
MÉTRICA ds2=dx2+dy2 Distância entre dois pontos numa superfície
CAPÍTULO 9 cosmologia relativística.
FORMAÇÃO DAS GRANDES ESTRUTURAS DO UNIVERSO. FINAL DA ERA RADIATIVA : Íons: 4 He, 2 H, 7 Li Formação dos primeiros elementos Época da recombinaçãoátomo.
Ondas Espirais em Discos Elípticos
O BIG-BANG 1a parte.
1 III - CONDIÇÕES FÍSICAS NO INTERIOR ESTELAR »» Teoria da estrutura estelar === extremamente complexa: (exige Conhecimentos sobre:) Reações nucleares;
ESTIMATIVAS DE DISTÂNCIA
►► outras formas dessa equação:
 MORAL DA HISTÓRIA?? Nesse caso, os e - de maior  contribuição importante   pressão do gás; é a chamada PRESSÃO DE DEGENERESCÊNCIA. ►►
 1.7: DETERMINAÇÃO DE MASSAS ESTELARES (e RAIOS) Teorema Russell-Vogt
CAP. 11: AS EQUAÇÕES DA ESTRUTURA ESTELAR
VI: EQUILÍBRIO RADIATIVO
1 III - CONDIÇÕES FÍSICAS NO INTERIOR ESTELAR »» Teoria da estrutura estelar === extremamente complexa: Reações nucleares; Transformações químicas ? estrutura.
GEOMETRIA DE ESPAÇOS CURVOS
3.5: Equilíbrio Termodinâmico 1
1 3.5: Equilíbrio Termodinâmico Equilíbrio Termodinâmico parâmetros termodinâmicos (P,T) constantes A existência de equilíbrio termodinâmico (ET) ou E.T.
Estudo da Relação entre Indicadores de Dinâmica e Metalicidade em Galáxias Tipo Early Paulo Pellegrini (OV/UFRJ, ON/MCT) Beatriz Ramos (IF/UFRJ) Ricardo.
Aula 7 Estrelas: massa, raio, temperatura
Equações de Einstein da TRG + MRW:
1 3.5: Equilíbrio Termodinâmico 1 A existência de equilíbrio termodinâmico (ET) ou equilíbrio termodinâmico local (ETL) no interior estelar grandes simplificações:
ALGUNS CONCEITOS DE TERMODINÂMICA
(projetado sobre o plano)
LEI DE HUBBLE: Vradial= Ho×distância
COSMOLOGIA Modelos físicos para a estrutura, origem e evolução do Universo baseados na OBSERVAÇÃO Desenvolvimento principal no século XX teoria da relatividade.
Ronaldo E. De Souza Depto. Astronomia, IAG/USP. Como podemos ter uma percepção das distâncias astronômicas em termos da nossa experiência diária? Unidade.
VIII Workshop Nova Física no Espaço Campos do Jordão, 8-13 fev 2009 Estrutura dos halos de matéria escura no modelo ΛCDM Angelo F. Neto (1,2), Liang Gao.
Comentários sobre alguns politropos de interesse:
Gradientes de metalicidade em galáxias "early-type como teste de cenários de formação Ricardo Ogando – IF - UFRJ - CNPq Colaboradores: M. Maia, P. Pellegrini,
A Expansão Cosmológica: uma Visão Observacional
Galáxias Ronaldo E. de Souza IAG/USP A Via Láctea vista a olho
IV Workshop Nova Física no Espaço :: Fevereiro/2005 Matéria escura em galáxias e aglomerados de galáxias Abílio Mateus Jr. IAG/USP.
QUESTÕES S/ AULAS 1 E 2   1) De que áreas de estudo depende a Astrobiologia? 2) Quais são as questões básicas que ela procura responder? 3) Procurar vida.
ESTRUTURA & EVOLUÇÃO ESTELAR
A Nossa Galáxia Créditos (slides): Prof. Roberto Boczko
1 ASTROFÍSICA ESTELAR (AGA 293) 1º SEMESTRE/2007 Eduardo Janot Pacheco Depto. de Astronomia, I.A.G. – U.S.P.
EQUILÍBRIO DINÂMICO DE UMA MASSA EM TRANSLAÇÃO - 2º Lei de Newton
Registro de Carta Topográfica
PROFESSOR: MARCELO ALANO. REVISÃO PARA 3º ANO
ENEM REDAÇÃO.
Técnicas de Processamento Imagens
PotenCial ElÉTRICO Universidade Federal do Paraná
Uma Arquitetura de Referência para Modelagem e Simulação de Fenômenos em Clima Espacial Orientador: Prof. Dr. Luiz Alberto Vieira Dias Mestrando: Francisco.
Introdução Geral.
CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS
BlastPhen Aluno: Ricardo Nishikido Pereira
TÉCNICAS DE CODIFICAÇÃO DE SINAIS
TE 043 CIRCUITOS DE RÁDIO-FREQÜÊNCIA
Departamento de Engenharia Elétrica
Representações na base decimal e binária
Sistemas Lineares Parte 2
Resolução de Sistemas Lineares- Parte 1
Desempenho A rápida taxa de melhoria na tecnologia de computadores veio em decorrência de dois fatores: avanços na tecnologia utilizada na construção.
VELOCIDADE DE REAÇÃO 1.A CONCENTRAÇÃO E A VELOCIDADE DE REAÇÃO 2.A VELOCIDADE INSTANTÂNEA DE REAÇÃO 3.AS LEIS DE VELOCIDADE E A ORDEM DE REAÇÃO.
Introdução à Mecânica Bibliografia:
Visão Computacional Shape from Shading e Fotométrico Eséreo
Formação de Imagem - Sampling
Visão Computacional Formação da Imagem
Visão Computacional Formação da Imagem
Robótica: Sistemas Sensorial e Motor
Computação Gráfica Geometria de Transformações
Transcrição da apresentação:

Relações de Escala Teorema do Virial A velha Física no Espaço … (II)

Motivações Determinar o conteúdo de matéria escura da hierarquia de sistemas estelares a partir de seus observáveis globais, e.g.: Examinar (mais uma vez!) as relações de escala (L, R, ) ou (I, R, ) do ponto de vista das propriedades do equilíbrio. Dimensão R Luminosidade L ou brilho superficial I = L/ R 2 Dispersão de velocidades internas Plano Fundamental, relação de Tully-Fischer,...

Porque o Teorema do Virial ? Relaciona apenas quantidades globais: massa, dispersão de velocidades dimensão característica Obtido da integração espacial da Equação de Jeans. Problema: Poucos resultados na literatura para comparação...

= 0 2*E k = S m i v i 2 = M 2 2 = (1/N) S ( v i - ) 2 Teorema do Virial Tempo 2T/W 2T/W ~ -1 W = S S mi mjmi mj | r i – r j | i > j = RGRG GG M2M2 2 R G G M = 2 1 o 2 R e G L

Relações de escala dos sistemas estelares Banda V Burnstein et al, 95 + Schaeffer et al, 93) o R e LeLe 2 = cte.

Banda V Burnstein et al, 97 + Schaeffer et al, 93) o R e LeLe 2 = cte.

Descrição dos sistemas estelares como um sistema a 2 componentes em equilíbrio Matéria Escura Matéria visível estrelas... galáxias... gás quente (raios-X) ???? ??? Teorema do Virial para cada componente em separado

2. Teorema do Virial: = parte simétrica do momento de ordem-zero ( r ) da Eq. de Jeans 1. Equação de Jeans: Equilibrio da componente n total no potencial total do sistema, F Dificil de trabalhar: exige conhecimento detalhado do campo de velocidades macroscópicas v n. forma escalar = traço da equação tensorial : 2 K n + W n-n + W n-m = 0 ex.: analise SDSS : Padbmanabhan et al, N.Astron., 2004, 9, 329 n = 1,2 n = 1 Visível m = 2 Materia Escura

Energia cinética : Energia potencial (gravitacional) : W 1 = W 11 + W 12 simetria esférica n = 1 Visível m = 2 Materia Escura Dispersão media de velocidades 2 componentes:

Simetria esférica + n = 1 Visível m = 2 Materia Escura Virial a 2 componentes:

Convertendo em observaveis * 1 2 los (0) 2 los (0) = C v 1 2 * Massa Luminosidade L = (M/L) * M 1 = dispersão de velocidades na linha-de-visada * Escala de comprimento Raio Efetivo (R e ) R e = X e ( 1 ) a 1 (n = 1 materia visível = barionica ) L(R e ) L/2 2

los (0) R e LeLe 2 = G C v X e (M/L) * M2M2 M1M1 12 = 1 w 12 (a 1 /a 2 ) 2 w = n = 1 Visível m = 2 Materia Escura Virial a 2 componentes:

Burnstein et al, 95 + Schaeffer et al, 93) los (0) R e LeLe 2 = cte. los (0) R e Le=Le= 2 G M2M2 M1M1 1

(M/L) * ) obtemos n = 1 Visível ( bar ) m = 2 Materia Escura ( DM ) Virial a 2 componentes: Outra representação: e = densidade superficial brilho superficial M bar /2 R e 2 = (M/L) * I e

(M/L) * ) log(1 + b 10 ) s o 2 = C* I e R e [1 + b (I e /R e ) -1 ] - log I e /R e so2so2 IeReIeRe = log 3 x 3 2 x 2

x3x3 - 2 x 2 T. Virial a 2 componentes (b x 2 >>1) slope: 1/ 6 (M/L) * r o DM C * = 2p G g (M/L) * b = b 3 x 3 = logC * + log[ 1 + b x 2 ] (1/ 3) logC * b = 0

x3x3 - 2 x 2 aglomerados globulares: DM = 0 -> b = 0

x3x3 - 2 x 2 C * =8.28 C * =80.0 b=200.0 b=0.05

x3x3 - 2 x 2 x3x3 O Virial a 2 componentes adere bem aos dados:

- 2 x 2 x3x3 x3x3 Aglomerados ricos: galáxias grupos dominados por elípticas elípticas normaiselípticas anãs

- 2 x 2 x3x3 galáxias Gas X Aglomerados ricos : gás X

Obtendo DM e (M/L)* a partir de C * e b (M/L) * ) dependem da forma e escala de comprimento dos perfis de densidade: n = visível (bar) ou materia escura (DM)

Log f x = r/a = 1 = 2 = 3 Perfis - ( Tremaine et al,AJ 107,684,1994 )

(M/L) * = 4.4 – 8.2 (M/L) * = 4.6 – 8.4 (M/L) * = 40 – 74 (M/L) * = 40 – 74 dEEGEAg_G espirais (Salucci & Burkett,2000) Firmani et al, 2000 =3

Outras evidencias ? Swaters et al ( ApJ 2003 ) : * anãs elípticas são centralmente dominadas por materia escura (DM) * (r->0) r -a, com a ~ 0 – 1 perfil em core: = 3. Dalcanton & Hogan (ApJ 2001) * Num cenário hierárquico de formação de estruturas, a densidade (coarse-grained) do espaço de fase da matéria não-dissipativa (e.g DM), Q, não pode diminuir com a massa mais lentamente que M -1 : Q DM DM / DM M -b, com b 1 3

Dalcanton & Hogan, 2001) dEEGEAg_G

Representação alternativa das relações de escala: X = log s o 2 Y = log I e Z = log R e (X – Y –Z) = logC * + log[ 1 + b 10 -(Y-Z) ] sugere uma rotação do espaço de observáveis x 3 = (X – Y –Z)/ 3 x 2 = (Y –Z)/ 2 x 3 x x 2 = 0 ( um terceiro eixo, ortogonal ? x 1 = (2 X + Y +Z)/ 6... ? ) Virial a 2 componentes: 3 x 3 = logC * + log[ 1 + b x 2 ] Virial a 1 componente: 3 x 3 = log C ( = log(M/L) tot + log 2 p G g h )

X = log s o 2 Y = log I e Z = log R e * 2 x 2 = (Y –Z) = log(I e / R e ) log r lum + Cte. LeLe 4/3p R e 3 densidade de luminosidade * 3 x 3 = (X – Y –Z) = log ( s o 2 /I e R e ) = = log (M/L) tot + Cte. * 6 x 1 = (2 X + Y +Z) = log ( s o 4 I e R e ) = = log r lum + 2log ( s o 2 R e ) + log2/3 = log r lum M tot 2 + Cte. r lum =

x 1 = log r lum M tot x 2 log r lum