TEATRO O que diferencia uma obra de teatro de outros textos é a forma como é escrita, com diálogos entre as personagens e rubricas contendo informações.

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TEATRO O que diferencia uma obra de teatro de outros textos é a forma como é escrita, com diálogos entre as personagens e rubricas contendo informações.
Transcrição da apresentação:

TEATRO O que diferencia uma obra de teatro de outros textos é a forma como é escrita, com diálogos entre as personagens e rubricas contendo informações relevantes sobre o cenário, a cena, como os personagens têm de falar, os movimentos e gestos dos atores, como devem estar vestidos ou maquiados, o clima da peça ou variação de estado de espírito da personagem, dados que são fornecidos pelo autor.

ESTRUTURA A organização de uma peça de teatro é feita por atos e cenas. Um ato significa os momentos de uma obra em que corresponde a tudo o que acontece em um mesmo período, no mesmo dia ou no mesmo ano. Os atos podem se dividir em cenas que são indicadas pelas entradas e saídas dos personagens, a aparição ou desaparição de um personagem no palco, marca o princípio de uma dada cena ou o final de outra.

tipos de Teatro Teatro de arena: tipo de teatro em que o assoalho do palco fica em nível inferior ao da sala, acomodando-se os espectadores em assentos que se dispõe em semicírculo envolvente. Anfiteatro: Recinto com arquibancadas ou filas de assentos em semicírculo ou semi-elipse, tendo ao centro um estrado onde se fazem representações de teatro, palestras, aulas, etc. Palco à italiana: tipo de palco separado da plateia pelo fosso da orquestra, e que tem o seu assoalho dividido em ruas, calhas, falsas ruas, etc., é o palco de formas tradicionais.

Palco elizabetano: tipo de palco em que o espaço cênico fica entre setores da sala, destinado aos espectadores. que o envolvem por três lados. Espaço Total: (de Grotowski) espaço livre, sem divisão fixa entre palco e plateia onde cada montagem determinará aonde ficarão os espectadores e os atores, que podem inclusive ficar misturados Teatro de Alumínio: Pavilhão circense, alongado, de forma retangular que serve de espaço teatral. É desmontável, formado por placas com estrutura de madeira e revestimento metálico.

Palco elizabetano: tipo de palco em que o espaço cênico fica entre setores da sala, destinado aos espectadores. que o envolvem por três lados. Espaço Total: (de Grotowski) espaço livre, sem divisão fixa entre palco e plateia onde cada montagem determinará aonde ficarão os espectadores e os atores, que podem inclusive ficar misturados Teatro de Alumínio: Pavilhão circense, alongado, de forma retangular que serve de espaço teatral. É desmontável, formado por placas com estrutura de madeira e revestimento metálico.

TIPOS E FORMAS DE TEATRO  O Ditirambo era uma das formas do teatro grego. Tinha como texto a poesia lírica, escrita para ser cantada por um coro de muitos membros e, por vezes, dançada. Realizava-se em cerimônias de homenagem ao deus Dionísio. Pantomima é a arte de narrar com o corpo. Um tipo de teatro gestual, de origem grega. Na pantomima procura-se fazer o menor uso possível da palavra. Na Antiguidade Romana, eram erguidas enormes tendas, com capacidade de abrigar quarenta mil pessoas, para as encenações de pantomimas. Utilizando-se da música, um ator mascarado representava todos os papéis.

O Entremés era um tipo de peça teatral de um só ato que se caracterizava pela comicidade e pela brevidade, pois a trama e o conflito eram mínimos. Os personagens oscilavam entre três e cinco e representavam as classes sociais baixas e populares em situações absurdas e grotescas a fim de provocar o riso fácil. A representação se dava nos intervalos dos atos de uma obra principal.

O Auto também é uma peça teatral em um só ato (auto), e de caráter predominantemente religioso, embora existam obras de temática profana e satírica, mas sempre com preocupações moralizantes. A princípio, eram representadas em solenidades cristãs. Com o surgimento de grandes autores, o "auto" transcendeu essa finalidade, tornando-se gênero autônomo e de alto significado literário.

Os Milagres (dramas litúrgicos)  retratavam a vida da Virgem Maria, de Cristo, dos Santos, etc. Nas representações, por vezes, apareciam pessoas a quem os Santos ajudavam ou personagens da época, o que atraia grande interesse público. Com o decorrer do tempo os milagres (ao contrário dos mistérios e das moralidades) não sofreram alterações no conteúdo e na forma de representar, mantendo sempre a forma original, o que levou ao seu abandono progressivo.

Os Mistérios (dramas litúrgicos) tinham como tema principal as festividades religiosas descritas nas Sagradas Escrituras. O Natal, a Paixão, a Ressurreição, a Páscoa, eram os episódios mais frequentemente representados. Às vezes, estas representações duravam vários dias. No início da Idade Moderna, misturou-se, abusivamente, o litúrgico e o profano, o que levou a Igreja proibir a representação dos mistérios.

As Moralidades (dramas litúrgicos) debatiam a questão religiosa sob a ótica do comportamento e do destino final do homem. Tinha um caráter mais intelectual do que os mistérios e os milagres. Em vez de utilizar as personagens da Bíblicas, servia-se de personagens alegóricas como a Luxúria, a Avareza, a Esperança, a Guerra, entre outras. Essas figuras personificavam defeitos, virtudes, acontecimentos, etc., com a intenção de transmitir lições morais e religiosas, e até, por vezes, políticas. Raramente continham sátiras ou pretendiam levantar polêmicas. Mais do que todos os outros tipos de teatro, a moralidade pode ser considerada um grande passo em direção ao teatro moderno.

O Teatro de feira (La foire Saint-Germain) eram espetáculos teatrais desenvolvidos dentro das feiras populares que aconteciam ao redor da Abadia de Saint-German-de-Prés e da igreja de Saint Laurent, em Paris, e mais tarde da igreja de Saint-Ovide, nos séculos XVII e XVIII. Como ainda não havia luz elétrica, o espetáculo era representado durante o dia, por volta das cinco horas, dando tempo suficiente para que a plateia retornasse as suas casas. Durava, em geral, de três a cinco semanas, em torno da Páscoa. A partir do século XVIII, passou a ter seu início, invariavelmente, em fevereiro durando até o domingo de Páscoa. O programa diário constituía-se de peças curtas e entretenimento variado, assim como poderia incluir uma peça longa seguida de uma farsa. A música era parte constante de todos os espetáculos.

O Mambembe era uma companhia de teatro que ia de cidade em cidade, em carroças, que além de servirem como casa, carregavam os cenários, os figurinos, a maquiagem, etc. Os atores e atrizes eram chamados de saltimbancos ou trupes. Representavam peças cômicas ou dramáticas. Perseguidos pela Igreja e sendo tratados como foras da lei, os saltimbancos começaram a usar máscaras, para não serem reconhecidos. Uma tradição que descende diretamente dos saltimbancos é o circo. Os Sermões Burlescos eram monólogos breves recitados por atores ou jograis mascarados com vestes sacerdotais.

A Commedia dell'arte era uma forma popular de representação teatral marcada pela improvisação, comicidade e emprego de personagens fixos. Surgiu na Itália no século XVI e difundiu-se pela Europa ao longo dos 200 anos seguintes. Teatro espetacular baseado na improvisação e no uso de máscaras e personagens estereotipados, é um gênero rigorosamente antinaturalista e antiemocionalista.. A Comédia Burlesca ridicularizava, por meio da paródia, da sátira ou da caricatura, as instituições, costumes e valores sociais. Originalmente, parodiava textos clássicos, como as epopeias, utilizando uma linguagem zombeteira e exagerada que tinha como finalidade ridicularizar a obra. Tem-se que a comédia burlesca originou-se a partir da Comédia Dell'arte italiana.

O Vaudeville é uma comédia entremeada de árias O Vaudeville é uma comédia entremeada de árias. Fundamente-se quase que exclusivamente na intriga e no efeito provocado pelos equívocos, despertando a graça. A Sottie (de sot = bobo) era uma breve sátira (construtiva), geralmente de índole política, encenada por personagens simbólicos: o parvo (tolos), o truão (vagabundo ou palhaço) ou o bobo. Às vezes os tipos tinham autenticidade e eram até psicologicamente bem construídos.

A Farsa era também uma sátira, mas diferentes das sottie, porque não tinha intentos políticos. Somente representava os defeitos, as fraquezas e os acontecimentos cômicos da vida das pessoas. Histórias de clérigos e feiras eram muitas vezes aproveitadas para pequenas farsas. Era um espetáculo teatral cem por cento popular. Teatro de Sombras - antiga arte do teatro Oriental. As sombras são feitas com as mãos ou mesmo com papéis, numa sala escura, à luz de uma vela, de uma lanterna ou de uma lâmpada. Os atores fazem as sombras falarem, dançarem e cantarem.

O Teatro Nô - tradicional forma teatral japonesa baseada na narração de antigas histórias por meio de movimentos e danças. Surgido no século XIV. O teatro Kabuki é um gênero de teatro popular japonês, caracterizado pela combinação de música, dança, mímica, encenação e figurinos. O Teatro de Revista é um gênero de espetáculo teatral que combina números de música, dança e humor. Muito popular no Brasil nas décadas de 1930 e 1940.  (autor: Ricardo Sérgio)

Teatro do Absurdo -Criado na segunda metade do século XX, o Teatro do Absurdo procurava representar no palco a crise social que a humanidade vivia. Gênero moderno que utiliza elementos chocantes e ilógicos na composição do enredo, personagens e diálogos, com o objetivo de reproduzir o desatino e a falta de soluções que fazem parte da vida do homem e da sociedade. A inspiração dos dramas absurdos era a burguesia ocidental, que, segundo teóricos, distanciava-se do mundo real, com suas fantasias e ceticismo em relação às consequências desastrosas que causava ao resto da sociedade

Stand-up Comedy - É uma expressão em língua inglesa que indica um espetáculo de humor executado por apenas um comediante. O humorista se apresenta geralmente em pé (daí o termo 'stand up'), e na ausência da quarta parede. Também conhecida como humor de cara limpa, a comédia stand-up privilegia o artista munido apenas do microfone, sem personagem, fantasia ou acessórios. O humorista stand up não conta piadas conhecidas do público (anedotas). É normal que se prepare números com texto original, construído a partir de observações do dia-a-dia e do cotidiano. O gênero do "one man show" que é semelhante, mas permite outras abordagens (interpretação de personagens, músicas, cenas) foi introduzido no Brasil por José Vasconcelos, na década de 70. Aproximando-se mais ainda do estilo americano, Chico Anysio e Jô Soares mantiveram o gênero - principalmente em seus shows ao vivo, e geralmente, na abertura de seus programas - se aproximando da comédia stand up como vemos hoje.

Clown é a palavra inglesa para palhaço, porém no teatro não refere-se àquele modelo clássico de palhaço que vemos em circo. Um clown no teatro é basicamente: o próprio ator de forma "exagerada". Ou seja: se determinado ator se acha gordo, por exemplo, ele vai usar justamente essa característica para exagerar a própria imagem e personalidade. Além disso, o clown tem alguns fatores de interpretação únicos que assemelham-se às peripécias de um palhaço comum feitas de forma mais teatral.

TEATRO NO BRASIL No Brasil o teatro surge como instrumento pedagógico. Eram Autos utilizados para a catequização dos índios, os quais o padre Manuel da Nóbrega encomendava-os ao padre José de Anchieta. Já no século XIX (mais ou menos 1838), o teatro fica marcado pela tragédia romântica de Gonçalves Magalhães com a peça: "O Poeta e a Inquisição" e também Martins Pena com "O juiz de paz na roça". Martins Pena com toda sua simplicidade para escrever, porém justa eficácia para descrever o painel da época, teve seguidores "clássicos" de seus trabalhos, como Joaquim Manoel de Macedo, Machado de Assis e José de Alencar.

Foi em 1880 , em Lagos, na Nigéria que escravos brasileiros libertados deram um enorme salto no desenvolvimento do teatro, fundando a primeira companhia dramática brasileira – a Brazilian Dramatic Company . Em 1900, o teatro deu seu grito de liberdade. Embora tenha enfrentado as mais duras crises políticas do país, conseguiu com muita luta estacar sua bandeira e marcar sua história. De 1937 a 1945, a ditadura procura silenciar o teatro, mas a ideologia populista, através do teatro de revista, mantém-se ativa. Surgem as primeiras companhias estáveis do país, com nomes como: Procópio Ferreira, Jaime Costa, Dulcina de Moraes, Odilon Azevedo, Eva Tudor, entre outros.

Uma nova ideologia começava a surgir, juntamente com um dos maiores patrimônios do teatro brasileiro: Oswald de Andrade, que escreveu O Rei da Vela (1933), O Homem e o Cavalo (1934) e A Morta (1937), enfrentando desinibido e corajoso, a sufocante ditadura de Getúlio Vargas. Em 1938, Paschoal Carlos Magno funda o Teatro do Estudante do Brasil. Começam surgir companhias experimentais de teatro, que estendem-se ao longo dos anos, marcando a introdução do modelo estrangeiro de teatro entre nós, consagrando então o princípio da encenação moderna no Brasil.

No ano de 1948 surge o TBC uma companhia que produzia teatro da burguesia para a burguesia, importando técnica e repertório, com tendências para o culturalismo estético. Já em 57, meio a preocupações sócio-políticas surge o Teatro de Arena de São Paulo. Relatos de jornais noticiavam que o Teatro de Arena foi a porta de entrada de muitos amadores para o teatro profissional, e que nos anos posteriores tornaram-se verdadeiras personalidades do mundo artístico. Já em 64 com o Golpe Militar, as dificuldades aumentam para diretores e atores de teatro. A censura chega avassaladora, fazendo com que muitos artistas tenham de abandonar os palcos e exilar-se em outros países.

Questões ENEM 2009 e 2010