Transplante Renal Preemptivo

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Infecções Fúngicas: como eu trato
Advertisements

Jorge Paulo Strogoff de Matos CDR- Clínica de Doenças Renais, RJ
Dra.Maria Aparecida Rocha Dr.Jorge Arnaldo V. Menezes
Como preparar pacientes com disfunção renal para procedimentos intervencionistas DR. GUSTAVO LOBATO ADJUTO SANTA CASA DE BELO HORIZONTE HOSPITAL SANTA.
CENSO DE DIÁLISE SBN 2010.
Distribuição dos Pacientes em Diálise no Brasil, por Região, Jan
(med-unicamp-segundo ano)
Prevenção da Insuficiência Renal Crônica
ANATOMIA RENAL.
Infecção do trato urinário na gestação
CUIDADOS COM O PACIENTE PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Tatiana Michelon, MD PhD
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM NEFROLOGIA
ASSISTÊNCIA À GESTANTE -CRISE HIPERTENSIVA-
Pré-Natal – Gestante com Pré-Eclâmpsia
Doença Renal Crônica Orientação aos pacientes atendidos no ambulatório especializado de Doença Renal Crônica do Hospital das Clínicas de Pernambuco.
CENSO DE DIÁLISE SBN
CONGRESSO MINEIRO DE NEFROLOGIA APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
DOENÇA RENAL CRÔNICA -DRC- PANDEMIA DE GRAVES CONSEQUÊNCIAS
SBN - Jan, 2007 Distribuição dos Pacientes em Diálise no Brasil, por Região, Jan (N=73.605), censo SBN Sul 16% (N=11.657) Sudeste 54% (N=39.499)
VIII Congresso Mineiro de Nefrologia Sessão de Casos Clínicos
12 March 2009.
Anamnese DIH: 11/05/09 Identificação: D.C.S., 55 anos, natural da Bahia, procedente da Ceilândia, auxiliar de serviços gerais. QP: Febre, calafrios e sudorese.
SÍNDROME HEPATORRENAL
MELHOR EFICIÊNCIA E TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA
UTI CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E ALTA
O que é a doença renal crónica?
Agenda Epidemiologia Desafios terapêuticos
Paula Frassinetti Castelo Branco Fernandes
Monitores: Monitoria de Laboratório Clínico
Sair. 12 a 15 de abril de Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte - MG Sair.
APARELHO URINÁRIO (III) (Reabsorção e secreção tubulares)
NÚMERO ABSOLUTO DE DOADORES EFETIVOS EM 2012 NO BRASIL.
Casos Clínicos Antibióticos
HIPERCALEMIA POR EXCESSO DE OFERTA
GESF colapsante não associada à infecção pelo HIV
REDE ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA EM NEFROLOGIA
EVOLUÇÃO E TRATAMENTO DA GNDA NO ADULTO
Discussão Anátomo-Clínica Portal da Sociedade Brasileira de Nefrologia
DOENÇA RENAL ATEROEMBÓLICA
AMINOÁCIDOS NA INJÚRIA RENAL AGUDA Se restringe ou não?
Transplante renal Caso 1
Protocolo Transplante Renal
Concurso Bíblico Ano Bíblico: II Reis 20 a I Crônicas 13
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: Hematológicas Renais Neurológicas
Doença Renal Crônica: Um Problema Contemporâneo de Saúde Pública
Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica
STATUS EPILEPTICUS Drª. Ana Marily Soriano Ricardo
C.M. é uma mulher de 24 anos de idade com DM1 desde os 10 anos de idade, quando teve cetoacidose diabética. À época do diagnóstico, observou-se que a paciente.
Quais são as funções do rim?
Transplante Renal Caso 6
Viviane Rodrigues Graner Carolina Novoa Fernandes
Complicações crônicas do diabetes
TRATAMENTO CONSERVADOR
Doença Renal Crônica.
Exercícios de Farmacocinética
Caso II Katriel Pró-Rim
Avaliação da Função Renal
Transplante Renal Caso 3
Os Rins Para que servem?.
PGSIII Doença Renal Crônica
Imunogenética e Transplante
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Químico
Glomerulonefropatias
Síndrome nefrítica aguda. Definição Síndrome caracterizada pela conjunção de hematúria,hipertensão arterial,oligúria,déficit de função renal e edema.
Visão Geral sobre Terapia Renal Substitutiva (TRS) na DRCt
Diabetes Mellitus X Insuficiência Renal Crônica
Dr. Luiz Barros. Introdução 1. A doença renal crônica consiste em lesão e perda progressiva e irreversível da função dos rins. A doença renal crônica.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÁGUAS MORNAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE SAÚDE SANTA CRUZ DA FIGUEIRA EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE: INSUFICIÊNCIA.
Transcrição da apresentação:

Transplante Renal Preemptivo Deise De Boni Monteiro de Carvalho Hospital Federal de Bonsucesso Hospital São Vicente de Paulo

Transplante Renal Preemptivo Dentre as modalidades de tratamento para a insuficiência renal crônica terminal o transplante é a que confere o melhor prognóstico e a melhor qualidade de vida Preemptivo: Quando realizado antes do inicio do programa dialítico

Transplante Renal Preemptivo Quando realizar? Depuração de Creatinina < 15 a 20ml/min/1,73m² Creatinina Sérica > 7mg/dl Quadro Clínico + Laboratorial

Transplante Renal (após 24m) x Diálise Meyer-Kriesche. Transplantation, 2002.

Transplante Renal Preemptivo e não Preemptivo com Doador Vivo RR de perda de enxerto no 1o ano: 0,48 P=0,01 RR de perda e duração da diálise: 1,8 – 2,2 P=0,01 FR perda renal: RA (RR: 3,7; P<0,001) e NTA (RR: 6,4; P< 0,001) Mange. NEJM, 2001 USRDS/UNOS

Transplante Renal Doador Falecido/tempo de diálise- CTS

Transplante Renal Doador Vivo Relacionado/tempo de Diálise - CTS

Transplante com Rins pareados Meyer-Kriesche. Transplantation, 2002.

Transplante Renal Doador Vivo ou Falecido/Tempo de Diálise - UNOS Meyer-Kriesche. Transplantation, 2002.

Transplantes de Rim por Estado Transplantes de Rim por Estado (ABTO – 2009)

Transplantes de Rim por Estado (ABTO – 2009) (por milhão de população)

Lista de Espera X Transplantes Realizados (ABTO-2009) Transplante Renal Lista de Espera X Transplantes Realizados (ABTO-2009)

Transplante Renal Preemptivo Conclusões Vantagens: -Sem os riscos da diálise e do acesso vascular -Aumenta a sobrevida do enxerto e do paciente -Melhora o crescimento e o desenvolvimento -Inibe o hiperparatireoidismo( doença óssea, vascular e cardíaca) -Reduz o custo do tratamento e a frequencia de internações -Facilita a vida social, escolar e de trabalho

Transplante Renal Preemptivo Conclusões Riscos: -Não maximizar a função dos rins nativos -Não aderência ao tratamento -Menor motivação com maior intolerância aos efeitos colaterais das drogas -Inicialmente aumenta o custo da IRC -Considerações éticas É justo o uso de rim de cadáver? Privilegia o paciente com melhor poder aquisitivo e cultural?