ESTUDO DIRIGIDO DE BIOQUÍMICA

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ESTUDO DIRIGIDO DE BIOQUÍMICA Odontologia – 1º Período Grupo 3 Eduardo Franco Eduardo Vargas Helena Carvalho Isabella Cavalcante Ana Clara Vega Alessandra Daudt Bárbara Boscher Caio Almeida

TEMA O uso de íons de Zinco e a clorohexidina (um antibiótico) tem sido utilizado em conjunto com o Flúor, com o objetivo de aumentar a eficácia contra as bactérias causadoras da cárie.

OBJETIVO O foco do estudo é avaliar os efeitos de bochechos com clorohexidina e íons de Zinco combinados com flúor na viabilidade e atividade glicolítica da placa dentária, a fim de perceber a ação de possíveis bactericidas sobre o bacteriostático, aumentando sua eficácia.

SOBRE AS SUBSTÂNCIAS É utilizada a combinação de três agentes: Flúor, Clorohexidina e Zinco; o uso dessas substâncias promoveu a redução tanto das unidades formadoras de colônias, quanto o metabolismo da glicose em relação à sobrevivência de microorganismos em placas.

EXPERIMENTOS DE VARIAÇÃO DO pH - PRÉ E PÓS LAVAGEM

CONCLUSÃO DO EXPERIMENTO Os experimentos mostram a variação do pH após dez minutos do uso de amostras de flúor; flúor e zinco; flúor e CHX; e flúor, CHX e zinco. A amostra base possui pH inicial de aproximadamente 5,5 e, após dez minutos, 4,5 e 5,0. Após a adição do F (1º gráfico), o pH nos dez minutos finais se apresenta aproximadamente igual ao inicial. Com adição de F-Zn, o pH final se apresenta aproximadamente 5,4. Adicionando F-CHX, o pH inicial eleva, mas após dez minutos decai para 5,0. A adição de F-CHX-Zn elevou o pH para 6,0, e após dez minutos retornou ao valor de 5,5.

TABELA DE CONCLUSÃO DO EXPERIMENTO Conclui-se assim que a amostra F-CHX-Zn mantém o pH da placa dentária menos ácida, dificultando o processo cariogênico, caracterizando maior eficácia. Amostra pH inicial pH final F ≈ 4,8 ≈ 4,9 F-Zn 4,5 ≈ 5,4 F-CHX 5,0 F-CHX-Zn 5,5

EXPERIMENTO DE COMPARAÇÃO ENTRE CFU E O CONSUMO DE GLICOSE

EXPERIMENTO DE COMPARAÇÃO ENTRE CFU E O CONSUMO DE GLICOSE Mediu-se o consumo de glicose antes e após o enxague, depois de cinco minutos de incubação da placa. Consumo de glicose antes e depois do enxague com o F apresentou os mesmos resultados. Consumo de glicose após o enxague com: F-Zn foi 40% menor; F-CHX foi 21,9% menor; F-CHX-Zn foi 42% menor.

EXPERIMENTO DE COMPARAÇÃO ENTRE CFU E O CONSUMO DE GLICOSE Ao analisar o consumo de glicose por Unidade Formadora de Colônia (CFU) nos enxagues, antes e depois, percebe-se que: As amostras da placa continuaram iguais quando enxaguadas por F e F-CHX; O consumo de glicose reduziu 47,7% com uso de F-Zn; e 13,6% com o uso de F-CHX-Zn; A utilização de F-Zn é favorável nas duas condições.

TABELA DE CONCLUSÃO c F F-Zn F-CHX F-CHX-Zn Glicose/ litro Igual Reduziu em 40% Reduziu em 21,9% Reduziu em 42,9% Glicose/ CFUx106 Reduziu em 47,7% Reduziu em 13,6% Conclusão Não altera nas duas condições Muito eficiente nas duas condições Relativamente eficiente na primeira situação e não altera em CFU Muito eficiente na primeira situação e relativamente eficiente em CFU

Perfil dos ácidos orgânicos após cinco minutos de incubação em amostras das placas dentárias.

Perfil dos ácidos orgânicos após cinco minutos de incubação em amostras das placas dentárias. Os ácidos formados são o lactato, acetato, formeato, propionato, piruvato e succinato Lactato: Glicose-6-P se transforma em Piruvato, que reage com Ldb(20 a, 20 b) e recebe hidrogênio do NADH2, que se transforma em NAD+, e se transforma em Lactato. Acetato: Glicose-6-P se transforma em Piruvato, que reage com Pta(23), virando Acetil-CoA, que reage com Pta(24), perdendo um Fosfato, transformando o ADP em ATP, formando Acetato. Formeato: Glicose-6-P se transforma em Piruvato, que reage com Pta(23), ganhando 4 hidrogênios de 2 NADH2, que se transforma em 2 NAD+. O Piruvato se transforma em Formeato.

Perfil do lactato após cinco minutos de incubação em amostras das placas dentárias.

COMPARAÇÃO ENTRE DOIS EXPERIMENTOS A diferença entre os experimentos consiste no meio de cultura: o experimento 4 foi realizado in vivo e o experimento 3 foi realizado in vitro.

CONCLUSÃO F inibe enzimas glicolíticas in vitro e a formação de ácidos in vivo, este está presente em pastas de dente, mas não é suficiente para inibir a formação de placas. F-CHX possuem efeito inibitório na produção de ácidos pelo streptococci in vitro. F-Zn possuem grande efeito anti-glicolítico em Streptococci mutans. F não possui efeito inibitório em microorganismos.

CONCLUSÃO F-Zn não reduz significativamente a formação de ácido nem o número de placas in vivo. Como há uma grande inibição na atividade glicolítica in vitro com o uso de F-Zn, era esperado o mesmo in vivo, o que não ocorre. A explicação se deve ao fato do Zn agir somente sobre as camadas iniciais da placa. A princípio, o transporte de glicose e a glicólise são dois possíveis alvos da ação do Zn. De fato, não houve acumulação intracelular de metabolitos, após o bochecho com F-Zn, indicando que a glicólise da placa é afetada por Zn.

CONCLUSÃO A inibição da formação de ácido in vivo por F-CHX pode ser explicada mais pelo efeito bactericida nos microorganismos da placa, que por sua ação bacteriostática. A falta de diferença no consumo de glicose por CFU nas amostras de placa no pré e pós bochecho de F-CHX é uma forte indicação de seu baixo efeito bacteriostático. A inclusão de íos de Zn resultou em um notável efeito bactericida, concomitanto a uma inibição do metabolismo de glicose dos microorganismos sobreviventes da placa.

CONCLUSÃO A redução da atividade glicolítica na placa dentária por F-CHx poderia ser diretamente relacionada à redução de microorganismo viáveis da placa. F-Zn diminuiu o metabolismo de glicose nas placas de bactéria, sem exercer efeitos bactericidas. O enxague com F-CHX-Zn exerceu significativo efeito bactericida e uma adicional inibição do metabolismo de glicose da placa bacteriana sobrevivente.