Assistência Domiciliar ao Idoso

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PREVENÇÃO DE QUEDAS NO IDOSO
Advertisements

O Uso de Drogas e as Mulheres
ENVELHECER COM SAÚDE Envelhecer bem depende do equilíbrio entre as limitações e as potencialidades de cada um. É preciso aceitar e compreender as mudanças.
POLÍTICAS DE SAÚDE em Atenção à Criança e ao Adolescente
EPIDEMIOLOGIA Aula 2 – Conceitos de Saúde (OMS e Perkins) – Processo Saúde-Doença, Causalidade, História Natural da Doença e Prevenção Claudia Barleta.
O Fisioterapeuta na Saúde do Idoso.
ERGONOMIA Prof. Adolfo Sérgio Furtado da Silva ERGONOMIA.
Distrofias Musculares
REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO ESTADO DO TOCANTINS
AVALIAÇÃO DO GRAU DE DEPENDENCIA DO IDOSO ACAMADO E A SOBRECARGA DO CUIDADOR NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO RIO PARDO-SP ALUNO (A): Luizete de Sousa Alexandre.
SUPERINTENDÊNCIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE Missão Normatização dos processos técnico-administrativos e de avaliação dos serviços da rede assistencial.
Visita Domiciliar Caso Clínico
ABORDAGEM DO IDOSO EM PROGRAMAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA
A Medicina e a Condição Feminina
IDADE_ OUTONO.
Unidade de Neuropsicologia Clínica
Unidade Especializada de Apoio à Multideficiência (UEAM)
Massagem Anti – Stress/ relaxamento
Manual do Cuidador.
Política Nacional de Saúde do Idoso
Reabilitação nos Acidentes Vasculares Encefálicos
INCAPACIDADE COMUNICATIVA
Cinesioterapia Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa
Treinamento Funcional
Trabalho de Instrução de Bombeiros (TIB)
CUIDADOS CONTINUADOS FISIOTERAPIA EM PALIATIVOS
Acessibilidade dos portadores de deficiência motora
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA E M ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
Conscientização.
Atividade Física na Terceira Idade
REABILITAÇÃO EM DEFICIÊNCIA FÍSICA
DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL
Reabilitação do Paciente com AVC
CHECK-LIST NR 17.
Atenção: Recomendamos o material a seguir apenas com o objetivo de divulgar materiais de qualidade e que estejam disponíveis gratuitamente. Profª. Drª.
Paralisia Cerebral.
PSICOMOTRICIDADE.
Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”
Abordagem do Doente em Medicina Física e de Reabilitação Princípios Gerais da Especialidade Pedro Soares Branco Unidade de Ensino de Medicina Física e.
AÇÚCAR.
Professor :João Galdino
Microdiscotomia lombar e sua reabilitação
Margarida Carvalho; Lia Rocha; Ana Duarte; Mariana Fonseca; Micaela Prata Grupo da Diabetes da USF Anta - ACES Grande Porto VIII Espinho/Gaia 6º Encontro.
Metas do Exercício Terapêutico
Fisioterapia Geriatrica
REABILITAÇÃO PÓS TRAUMA RAQUIMEDULAR
FISIOTERAPIA NA OSTEOPOROSE
Conceitos básicos em Geriatria e Gerontologia
Fisioterapia Preventiva para o Idoso
Doenças crônico-degenerativas
Prevenção de Quedas Profª Karen Borges.
Assistência ao Idoso.
Alzheimer Tipo mais comum de demência.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA APLICADA A GERIATRIA
HIDROCINESIOTERAPIA: CONDIÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS E NEUROMUSCULARES
PREVENÇÃO NA SAÚDE DA MULHER
ATIVIDADE FÍSICA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDE
INSTABILIDADE POSTURAL E QUEDAS
SAÚDE E MEIO AMBIENTE CURSO DE FISIOTERAPIA AULA 2
Exercícios terapêuticos Conceitos Básicos
Adulto Maduro Aspectos físicos, psicológicos e sociais do envelhecimento: Envelhecer pressupõe alterações físicas, psicológicas e sociais no indivíduo;
CAPACIDADE FUNCIONAL PROF. MAÍRA BELO.
Aluna: Isabela Cunha Mello L. Gadia Professora: Paula Ribeiro Nogueira Santos Escola e Sala: Pirlimpimpim e 5° ano B.
PROGRAMA PÓS - OPERATÓRIO
Avaliação Funcional e Processo Incapacitante.  A capacidade de tomar decisões e a de autogoverno podem ser comprometidas por doenças físicas e mentais.
Síndrome de RETT.
QUEDA EM IDOSOS.
Transcrição da apresentação:

Assistência Domiciliar ao Idoso Dr. Álisson Hygino alissonhygino@hotmail.com

Estudo referente ao 1º semestre de 2003 Sexo Idade Patologias Reinternações Tempo de reinternação Óbitos Tempo de permanência no PAD Perfil funcional

Sexo

Idade

Patologia

Relação AVC/Neuropatias

Observação 01 Primeiro Trimestre - Reinternações: 10 - Óbitos: 07 Segundo Trimestre - Reinternações: 03 - Óbitos: 04 Em um grupo médio de 120 pacientes, ocorreram 13 reinternações e 11 óbitos no decorrer de um semestre.

Reinternações

Tempo de Reinternação

Observação 02 1º Semestre = 181 dias Tempo de internações = 187 dias Para um grupo com uma média de 120 pacientes, teremos 1 leito ocupado da unidade hospitalar.

Óbitos

Tempo de Permanência no P.A.D.

Perfil Funcional

Perfil do Fisioterapeuta gerontólogo domiciliar Fisiologia do envelhecimento (Traumato- ortopedia, neurologia, cardiologia, pneumologia) Farmacologia Primeiros socorros Saúde pública Relacionamento interpessoal Criatividade

De acordo com a OMS, até o ano de 2025 a população de idosos estará de 7 a 8 vezes maior se comparada à mesma população em 1990. Só no Brasil serão 27 milhões com mais de 60 anos. É o envelhecimento populacional, uma boa ou uma má notícia? A gerontologia se restringe apenas à saúde do idoso?

Tríade na assistência domiciliar

Tratamento Fisioterapêutico Reabilitação participativa - AVDS e AIVDS; - Independência e autonomia. - Utilizar a congruência. “Para que a terapia tenha êxito, é necessário que o terapeuta seja, durante a relação, uma pessoa unificada, integrada ou congruente” (Rogers, 1977, p.260)

Paciente 1º Momento (idosos dependentes e restritos ao leito) - posicionamento e orientação quanto às transferências e manuseio para alimentação e higiene do paciente de forma a prevenir o surgimento de úlceras de decúbito. - orientação e conscientização postural do cuidador; - prevenção da imobilidade e suas conseqüências; - priorização da condição respiratória; - adequação ambiental favorecendo a prestação de ajuda. Resultado: melhora da mobilidade ativa no leito, principalmente d.d para d.l.

Paciente 2º momento (idosos semi-dependentes e cadeirantes) - posicionamento e orientação quanto às transferências e manuseio para higiene e locomoção tanto para o paciente quanto para o cuidador; - priorização da condição respiratória; - adequação ambiental favorecendo o deslocamento; - adaptação às perdas funcionais com novas estratégias de movimento (pensando na evolução para P.O.) Resultado: melhora significativa das AVDS e AIVDS.

Paciente 3° momento (idosos semi-dependentes com capacidade de deambulação) - facilitação da marcha; - indicação de dispositivos de auxílio à marcha e calçados adequados; - treinamento de equilíbrio, força muscular e mobilidade geral; - orientações quanto às transferências posturais em padrões normais de movimento; - adequação ambiental favorecendo a aquisição de padrões motores; - adaptação às perdas funcionais com novas estratégias de movimento; - identificação e eliminação dos fatores de riscos para quedas; - treinamento do idoso em ambientes que demandem requisitos motores compatíveis com a complexidade de tarefas que desempenha no seu cotidiano; - manutenção do condicionamento físico e tolerância ao exercício. Resultado: maior independência e autonomia.

Cuidador Orientações gerais e específicas de acordo com o caso; Manutenção da sua integridade física e mental.

Ambiente Objetos Degraus Pisos Tapetes Escadas Rampas Animais Acesso a outros cômodos, bem como à área externa

Ambiente “... para que ele não se torne um prisioneiro dentro de sua própria casa.” (Duarte, 2000, p.468) Modificações: banheiro: acesso ao box sem barreira; barras; cadeira higiênica. cama: boa altura; bem posicionada; que facilite mobilidade como sentar e ficar de pé. domicílio: acesso entre cômodos; acesso à parte externa; condições do ambiente externo.

A criança e a velhice “Ana Cintra me contou que seu filho perguntou certo dia: ‘Mamãe, o que é velhice?’ Antes de dar uma resposta para o garoto, Ana fez uma verdadeira viagem pelo passado. Lembrou-se de todos momentos de luta que viveu. Sentiu todo o peso da idade em seus ombros. Tornou a olhar para o filho que, sorrindo, aguardava uma resposta. ‘Olhe para meu rosto, filho’, pediu ela. ‘Isso é que é a velhice.’ E imaginou o garoto vendo as rugas e a tristeza em seus olhos. Qual não foi sua surpresa diante da resposta do menino: ‘Mamãe, como a velhice é bonita!’.” Paulo Coelho