História da Educação no Brasil

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Transcrição da apresentação:

História da Educação no Brasil A influência jesuítica

História da educação brasileira pós-descobrimento, começa com a chegada dos primeiros jesuítas, em 1549. OBJETIVO: Converter os índios ao cristianismo. No ensejo de propagar a fé católica, de quebra, ensinam aos nativos saberes básicos, como ler e contar.

"Entender a lógica da cultura indígena era fundamental para o sucesso do projeto de aculturação que os jesuítas encabeçavam”. Maria Lucia Hilsdorf

Os indiozinhos aprendiam com o pajé Antes dos jesuítas, os pequenos indiozinhos - principalmente os tupis-guaranis - eram instruídos pelos adultos de suas aldeias. Em algumas tribos, o pajé era responsável pela transmissão de valores culturais.

Os idiomas nativos eram a principal barreira no ensino A lista de línguas indígenas vai muito além do tupi-guarani e era a primeira barreira na conversão dos índios, junto com os costumes da gente local.

As escolas não tinham nada a ver com as que conhecemos Nas aldeias, os jesuítas ergueram as chamadas casas de meninos, espaço onde crianças e jovens índios aprendem português ou espanhol - também havia jesuítas espanhóis em terra brasilis. Esses ambientes podem ser considerados as primeiras escolas do país. Nada parecido com o conceito contemporâneo de escola.

Brincadeiras entravam no currículo Nas casas de meninos, os índios aprendiam profissões e operações mentais básicas como contar. Meninas aprendiam a tear. Atividades lúdicas como o teatro e o canto eram usadas para catequizar crianças e adolescentes e de quebra, para ensinar. Assim, os jesuítas conseguiam entreter as crianças. Já os adolescentes se aborreciam rápido e davam no pé.

O nomadismo dos índios era um empecilho "Era comum que os jesuítas saíssem para uma viagem e ao voltar, constatavam que os índios tinham se mudado, sem deixar qualquer vestígio", afirma Maria Lucia Hilsdorf. As índias também não davam trégua. "Levavam crianças menores para o interior da mata, a fim de tirá-las da influência dos jesuítas".

Os primeiros colégios do Brasil eram jesuítas Apesar dos tropeços, a Educação dos índios seguia. E começava a ficar cada vez mais cara. Era preciso vesti-los, alimentá-los e comprar remédios. "Sem dinheiro, os jesuítas tiveram de assumir a Educação dos brancos também" explica Diana Vidal.

A proposta partiu da Coroa Portuguesa, que responsabilizou os jesuítas pela criação dos colégios. O primeiro foi criado na Bahia, em 1564. Depois, em 1585, Olinda e Rio de Janeiro ganham seus colégios. Esses colégios, mais estruturados que as escolas de meninos eram internos e recebiam órfãos portugueses e filhos da elite colonial.

Faculdade, só na Europa Depois de até 11 anos de estudo, os estudantes podiam cursar a universidade - mas em Portugal, o pá, porque ainda não existiam escolas de ensino superior no Brasil. Poucos alunos faziam isso, já que estudando no colégio os alunos aprendiam a ler, o que era suficiente para sua atuação em sociedade no século XVI.

As salas não eram separadas por idade Nos colégios, ao contrário das casas de meninos, a idade não importava tanto. O que contava mesmo na divisão das salas era o conhecimento. Nos colégios, a pedagogia jesuítica se consolidou. O método? Repetição, memorização e provas periódicas. O aluno anotava a lição em seu caderno, enquanto o professor fazia seus apontamentos.

Professores eram raros Apesar de mais organizadas, os colégios sofriam com problemas semelhantes aos das casas de meninos. A falta de professores. Eles demoravam para chegar ao país, ou morriam em naufrágios a caminho da colônia. Outros desapareciam em um passeio (algumas tribos indígenas eram antropófagas).

O Padre Anchieta fez a primeira gramática brasileira O padre Anchieta, um dos jesuítas mais conhecidos da época, relatou sua dura rotina em carta enviada à metrópole. Sua maior queixa era as poucas horas de sono, causadas pela preparação das tarefas do dia anterior. Em tempos de escrita à pena, ele precisava escrever, uma a uma, a cópia que cada aluno usaria na lição do dia seguinte. Além de dedicar-se à alfabetização dos filhos dos europeus e dos índios, o missionário ainda estudou com afinco a língua tupi e formulou a primeira gramática brasileira, a Artes de Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil, impressa em 1595, em Coimbra, Portugal.