CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADO CURITIBA TÉCNICO EM RADIOLOGIA SINUSITE E TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO BRUNA X. MARCONDES MARINA L.

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Transcrição da apresentação:

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADO CURITIBA TÉCNICO EM RADIOLOGIA SINUSITE E TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO BRUNA X. MARCONDES MARINA L. MONTEIRO TURMA 85 MÓDULO VI TURNO MATUTINO Coordenação: Prof.ª. Claudia Valeria Paredes

SINUSITE

CLASSIFICAÇÃO SINUSITE INFECCIOSA ALÉRGICA TRAUMÁTICA AGUDA SUB-AGUDA CRÔNICA RECORRENTE CLASSIFICAÇÃO

INFECCIOSA Tem características de dor na região dos seios da face, seguida de obstrução nasal, secreção purulenta e febre. ALÉRGICA Apresenta dor nos ossos da face, ocasionando febre e vem com todos os sintomas comuns da alergia, coriza clara e abundante, obstrução nasal e crises de espirros e também tosses abundantes. TRAUMÁTICA Causada por diferença de pressão. Por exemplo, durante viagens de avião ou mergulho. Suas características são a dor maxilar e a pouca obstrução nasal.

Duração superior a 03 meses. AGUDA Duração de menos de um mês. CRÔNICA Duração superior a 03 meses. AGUDA Duração de menos de um mês. AGUDA RECORRENTE Três ou mais episódios/ano com duração de menos de duas semanas cada. SUB-AGUDA Duração entre um e três meses. Além da gravidade da doença, a sinusite pode ser classificada pela cavidade nasal que afeta, podendo ser Maxilar, Frontal, Etmoidal ou Esfenoidal.

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO

TRAUMATISMO CEREBRAL LEVE TRAUMATISMO CEREBRAL GRAVE Quando não há ocorrência de lesões sobre o cérebro ou não são diagnosticadas por exames laboratoriais ou de imagem. TRAUMATISMO CEREBRAL GRAVE São caracterizados por perda prolongada de consciência e amnésia pós-traumática, decorrentes de fraturas ou de afundamentos ósseos, de hemorragias, de perda de substância cefálica, com evidências de lesões constatáveis em exames de neuroimagens, não há questionamentos a respeito de que houve uma lesão cerebral e de que os sintomas, sejam fisícos ou psíquicos, decorrem da mesma.

SINUSITE SINTOMAS DOR DE CABEÇA FORTE OBSTRUÇÃO NASAL FEBRE CORIZA ESPIRROS

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO SINTOMAS TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO A pessoa que sofre com uma batida no crânio fica atordoada podendo desmaiar, ter vômitos, perder a memória sobre o ocorrido e até mesmo ficar sob agitação. Um traumatismo forte pode levar o paciente ao coma profundo e trazer perturbações neurológicas muito graves. O paciente poderá apresentar múltiplas queixas de dor e desconforto, além de uma variedade de sequelas psiquiátricas maiores que incluem estados psicóticos similares à esquizofrenia, transtornos do humor e ainda de síndromes de ansiedade variadas e convulsões e ainda cefaléias, vertigens, tonturas, fadiga e dificuldades de concentração.

A história clínica bem colhida, associada a um exame físico bem feito. DIAGNÓSTICO SINUSITE A critério médico podem ser utilizados exames radiológicos, como o Raios-x de Seios da Face, ou Seios Paranasais, destacando que para melhor identificação é recomendado uma tomografia computadorizada de Seios Paranasais. A história clínica bem colhida, associada a um exame físico bem feito.

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO DIAGNÓSTICO TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO A avaliação por imagem do traumatismo cranioencefálico (TCE), no atendimento emergencial deve ser realizada, preferencialmente, pela tomografia computadorizada (TC). A TC além de diagnosticar fraturas ósseas, também pode avaliar demais lesões. A ressonância magnética (RM) pode fornecer informações superiores às da TC, mas nem sempre está disponível nos serviços emergenciais. Além disso, trata-se de um exame mais oneroso e demorado. Na emergência o tempo é crucial, e nem sempre é possível contar com a cooperação do paciente, que habitualmente não deve ser sedado. A RM pode ser indicada em casos de piora clínica sem evidências de lesões à tomografia e na avaliação tardia de complicações do trauma. As radiografias simples do crânio apresentam melhores resultados que a TC para o diagnóstico de fraturas, mas a avaliação limita-se à análise óssea, e não fornece informações precisas sobre os tecidos moles, por isso a radiografia é desnecessária nesse contexto.

CAUSAS SINUSITE Os casos mais comuns que podem desencadear a sinusite são: a gripe comum, alergia, desvio do septo nasal e condições climáticas aversivas. As infecções mais frequentes são por infecção viral pelo rinovírus, adenovírus, vírus respiratório sincicial ou para-influenza. Em alguns raros casos a origem de sinusite maxilar pode ser uma infecção nos dentes. A fisiopatologia das sinusites é determinada tanto por fatores do individuo (sistêmicos e locais) quanto do meio ambiente. Dentre os fatores que favorecem seu aparecimento estão os problemas imunológicos, como ocorre nas deficiências de anticorpos, diabetes, mucoviscidose (em que as secreções são mais espessas), alergia respiratória, discinesia ciliar primária e AIDS.

OUTROS FATORES DE RISCO PARA SINUSITE: Fumar ou conviver com fumantes. Beber pouca água. Refluxo gastroesofágico. Problemas hormonais. Ambientes frios. Grandes variações climáticas. Ambiente empoeirado, sujo ou arenoso. Sistema imunológico deficiente.

Mesmo que o crânio não esteja fraturado, CAUSAS CRANIOENCEFÁLICO TRAUMATISMO Mesmo que o crânio não esteja fraturado, o cérebro pode bater contra a parte interna do crânio e ser danificado. Se houver sangramento dentro do crânio, poderão surgir complicações posteriores. Desta forma deve-se sempre procurar um médico. As consequências podem variar, desde uma recuperação completa até morte. A maior parte das lesões cranianas são de menor importância pois o crânio propicia uma considerável proteção ao cérebro contra lesões. A maioria das lesões na cabeça é considerada leve, mas pode ser um problema grave. As causas mais comuns das lesões na cabeça incluem os acidentes de transito, acidentes de trabalho, quedas, violência física e acidentes em casa. TCE é um insulto para o cérebro, causado por uma força fisíca externa, podendo produzir um estado diminuído ou alterado de consciência, a qual resultará em deficiência da capacidade cognitiva ou de funcionamento fisíco.

Ambas patologias citadas apresentam-se em número elevado nas Unidades de saúde e clínicas médicas em todo o mundo. A sinusite é uma das maiores causas de atendimentos nos consultórios dos otorrinolaringologistas. Quanto ao TCE, é estimado que por volta do ano 2020, os acidentes de trânsito serão a terceira causa de perda de anos por incapacidade física em todo o mundo. Uma das formas de se conseguir conclusões fidedignas sobre tratamentos seria através da realização de grandes estudos aleatorizados e controlados, onde os resultados estariam mais perto de salvar milhares de pessoas em todo o mundo. Atualmente, milhões de pessoas sofrem traumatismos cranioencefálicos, que muitas vezes também vêm acompanhados de traumas medulares, sendo que existem, infelizmente, poucos tratamentos com benefícios comprovados. Se por exemplo, houvesse um tratamento capaz de beneficiar 5% dessa população, o tratamento de um milhão de indivíduos iria proteger 50.000 pessoas da morte e/ou da incapacidade física.

*No mês de junho, na clinica CEMED, foram realizados 121 exames de crânio e face, entre os dias 1º de junho de 2013 e 20 de junho de 2013, sendo 45 exames de crânio, para averiguar fortes dores na lateral da cabeça. E 76 exames de face, para diagnosticar, na maioria das vezes, sinusite e/ou sinusite crônica.

Figura demonstrativa dos ossos cranianos.

Classificação dos seios faciais. 1. Sinus frontal 2. Sinus etimoide 3. Sinus esfenoide 4. Sinus maxilar Classificação dos seios faciais.

Figura demonstrativa de um traumatismo cranioencefálico fechado.

Radiografia dos seios da face, demonstrando os seios maxilares e seios frontais para diagnóstico de sinusite.

Radiografia de perfil de crânio para diagnosticar possível traumatismo cranioencefálico fechado.

O papel do técnico em radiologia será sempre o de esmerar-se no atendimento, presteza e competência na execução dos exames de imagem, pois com estes os médicos poderão obter sucesso no tratamento das patologias.   “... Se pegamos o chassi Dizem que estamos com chapas. Se pedimos que tirem a roupa Pensam que somos psicopatas...” Jorge Alberto in Poema ao Radiologista