EMERGÊNCIA NO ADULTO - PCR

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Ausência de pulso carotídeo por 10 seg = PCR Inicie Reanimação cardiopulmonar (RCP) Solicite equipe Ofereça oxigênio por bolsa-valva-máscara Monitor/desfibrilador.
Paulo do Nascimento Jr.  Niehans e Langenbuch (1880): MCI  Koeing (1883), Maass (1892): MCE  Zoll (1956): desfibrilação externa  Safar (1958): controle.
Transcrição da apresentação:

EMERGÊNCIA NO ADULTO - PCR Enfª. Patricia Pereira Enfª. Fátima Nohato Enfª. Andréa Cunha

Parada cardiorrespiratória (PCR) É a interrupção da circulação sanguínea, decorrente da suspensão súbita e inesperada dos batimentos cardíacos, assim como dos movimentos ventilatórios.

Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) É o conjunto de manobras realizadas em uma pessoa em parada cardiorrespiratória (PCR) que visam o retorno à circulação espontânea com mínimo de dano neurológico. Essas manobras devem ser baseadas nas diretrizes mundiais sobre ressuscitação cardiopulmonar, visando um atendimento organizado e eficaz.

Suporte Básico de Vida (SBV)

Suporte Básico de Vida O Suporte Básico de Vida (SBV) é definido como a primeira abordagem da vítima de Parada Cardiorrespiratória (PCR) e abrange a desobstrução das vias aéreas, ventilação e circulação artificial.

Suporte Básico de Vida A identificação da PCR e o primeiro atendimento devem ser iniciados dentro de um período de no máximo 4-6 minutos a partir da ocorrência do evento, com vistas a manter a integridade do Sistema Nervoso Central (SNC) evitando assim sequelas irreversíveis.

Suporte Básico de Vida Sinais a serem investigados para constatação de PCR Nível de consciência; Ausência de movimentos respiratórios; Ausência de sinais de circulação.

Suporte Básico de Vida Nível de consciência Chamar o paciente pelo nome com tom de voz firme; Balançar os ombros do paciente de forma leve, mas firme; Inconsciente, não responsivo, investigar presença de movimentos respiratórios e sinais de circulação.

Suporte Básico de Vida Detectar movimentos respiratórios VER,OUVIR E SENTIR

Suporte Básico de Vida Verificar pulso Constatada PCR: CHAMAR AJUDA

Suporte Básico de Vida Importante: Iniciar 100 compressões cardíaca/ min imediatamente após a constatação da PCR, na indisponibilidade de bolsa-válvula-máscara (ambú); Após a chegada de outro socorrista com a caixa de emergência ou carrinho, iniciar com 2 ventilações para 30 compressões;

Suporte Básico de Vida A – Vias Aéreas: manter as vias aéreas permeáveis para a passagem do ar. Averiguar a presença de corpo estranho. Sem suspeita de trauma cervical Com suspeita de trauma cervical

Suporte Básico de Vida B – Respiração: O volume de cada ventilação de resgate deve ser suficiente para produzir uma elevação torácica visível.

Suporte Básico de Vida Importante: Manter a bolsa-válvula-máscara (ambú) conectado na rede de O2 á 10L/min para garantir uma oferta de 100%;

Suporte Básico de Vida C – Circulação: comprimir o tórax de forma a realizar uma pressão intratorácica que faça o coração bombear sangue para os órgãos vitais; As compressões torácicas são realizadas sobre o terço inferior do esterno;

Suporte Básico de Vida O esterno deve ser comprimido com o peso da parte superior do corpo, com cerca de 3 a 5 cm de profundidade;

Suporte Básico de Vida Para compressões torácicas eficazes, todos os socorristas devem fazer: Compressão forte; Rápida; Sem parar. A cada 5 ciclos (2 min) checar pulso

Suporte Avançado de Vida (SAV)

Suporte Avançado de Vida Via Aérea definitiva; Acesso venoso periférico e Medicação; Monitorização cardíaca; Desfibrilação.

Suporte Avançado de Vida Via aérea definitiva: 20

Inserir uma figura de bandeja de entubação

Suporte Avançado de Vida Intubação Endotraqueal Isola a via respiratória, prevenindo a aspiração de conteúdo gástrico; Permite a ventilação com pressões menos elevadas e sem necessidade de sincronismo.

Suporte Avançado de Vida Logo após a intubação deve-se testar a posição do tubo dentro da traquéia; Inicia-se a ausculta pelo epigástrio, segue se a do pulmão esquerdo e depois do direito; Estando em posição correta, insuflar o BALONETE e fixar o tubo endotraqueal com muito cuidado.(20-25mmHg).

Suporte Avançado de Vida Importante: Testar TET antes com seringa para certificar-se que o mesmo não esteja com o balonete furado!

Suporte Avançado de Vida Acesso venoso periférico e medicação Puncionar acesso calibroso, atentar para sua permeabilidade; Conectar ao acesso solução salina a 0,9%; Atentar para push 20 ml de SF 0,9% após a infusão das drogas e elevação do membro puncionado.

Suporte Avançado de Vida Medicações Adrenalina: Catecolamina endógena. Efeitos: Aumento da pressão arterial; Aumento da contratilidade miocárdica; Aumento na resistência periférica total; Aumento do fluxo sanguíneo coronariano.

Suporte Avançado de Vida Atropina: É um fármaco parassimpatolítico. Efeitos: Acelera a frequência do Nódulo Sinusal; Melhora a condução atrioventricular; Pode restaurar o ritmo cardíaco. Indicação apenas na modalidade de assistolia ou bradicardia com atividade elétrica sem pulso. Recomendações: 1mg EV em bolo, repetida a cada 3 a 5min, dose total: 3mg

Suporte Avançado de Vida Amiodarona: antirrítmico de primeira escolha Dose: 300 mg EV em bolus, podendo ser repetida na dose de 150mg; Após retorno da circulação espontânea iniciar infusão contínua de 1 mg/Kg/h nas primeiras 6 horas; e continuar com 0,5 mg/Kg/h nas próximas 18 horas.

Suporte Avançado de Vida Bicarbonato: PCR de longa duração, em dose - 1mEq/kg EV em bolo repetida após 10min. Não utilizar em conjunto com adrenalina, atropina ou xilocaina. Devido a inibição desses medicamentos.

Suporte Avançado de Vida Monitorização

Suporte Avançado de Vida Desfibrilação

Suporte Avançado de Vida Desfibrilação Descarga elétrica realizada na PCR que objetiva reorganizar o ritmo cardíaco normal, ou seja o sistema condutor. Assincrônica

Suporte Avançado de Vida Desfibrilação Enfermeiro(a) deve auxiliar no manuseio do desfibrilador; Conhecer seu funcionamento e indicações é imprescindível; Aparelho monofásico: 360 J Aparelho bifásico: 200J

Suporte Avançado de Vida Só ocorre desfibrilação em PCR por Taquicardia Ventricular sem Pulso e Fibrilação Ventricular!!! Utilizar gel condutor em quantidade suficiente, para evitar queimaduras; No momento da descarga atentar para que todos integrantes da equipe estejam afastados do paciente, após reiniciar manobras.

TIPOS DE PCR

Tipos de PCR Taquicardia Ventricular sem pulso; Fibrilação Ventricular; Atividade elétrica sem pulso ( AESP); Assistolia.

Taquicardia Ventricular sem pulso

Fibrilação Ventricular

AESP

Assistolia

Suporte Avançado de Vida Medicações Tratar ritmos com medicamentos apropriados: Se assistolia ou AESP RCP =>Adrenalina 1mg IV a cada 3-5min e/ou atropina 1mg IV a cada 3-5minuos (máximo de 3 mg) => RCP => tratamento de fatores contribuintes

Suporte Avançado de Vida Medicações Se FV/TV choque => RCP => adrenalina 1mg IV => choque => RCP => Antiarrítmicos (amiodarona/Lidocaína). Injetar 20ml de solução salina após medicações. Se pulso palpável, medir pressão arterial.

CARRO DE EMERGÊNCIA

CARRO DE EMERGÊNCIA Sempre que utilizado, o carro deverá ser revisto e imediatamente reposto todo o material gasto. Após a utilização do carro de emergência, deve-se: Contar os fármacos utilizados e registar; Avisar a Farmácia para repor o material utilizado;

CARRO DE EMERGÊNCIA Providenciar a lavagem e desinfecção imediata da(s) lâmina(s) do laringoscópio; Limpar as pás do desfibrilador quando este for utilizado; Colocar o desfibrilador em carga (conectar a corrente);

MATERIAIS QUE DEVEM ESTAR NA CAIXA DE EMERGÊNCIA Laringoscópio com lâminas (3;4;5;) Extensão de PVC para oxigênio; Sondas de aspiração; Fixador de cânula orotraqueal; Sondas nasogástricas; Aspirador Rígido; Eletrodos; Gel de condução;

MATERIAIS QUE DEVEM ESTAR NA CAIXA DE EMERGÊNCIA Material de proteção; Oxímetro de pulso; Cânula orofaríngea( Guedel); Bolsa valva-máscara com reservatório de O2; Tubo endotraqueal (5,0 ao 9,0)

MATERIAIS QUE DEVEM ESTAR NA CAIXA DE EMERGÊNCIA Seringa de 1ml,3ml, 5ml, 10ml, 20ml; Agulhas; Gases; Micropore; Máscara de Hudson; Máscaras de Venturi;

MATERIAIS QUE DEVEM ESTAR NA CAIXA DE EMERGÊNCIA Jelco nº 14, 16, 18 e 20,22,24 Dânulas; Intracath SF 1000ml, Ringer Lactato 1000ml, SG 5% 500ml; Equipo macrogotas e microgotas; Equipo para hemoderivados;

Referências CIRCULATION, GUIDELINES. 2005 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care: Disponível em: <http://circ.ahajournals.org/content/vol112/24_suppl/> Acesso em 15 de Agosto de 2010. DARLI M. C. B. e Cols. Novas Diretrizes da Ressuscitação Cardiopulmonar. Rev Latino-am Enfermagem. v.16, n.6. Nov/Dez. 2008. BORTOLOTTI,F.- Manual do Socorrista – Porto Alegre, editora Expansão Editorial.2008. MELO M. C. B. e Cols. Atendimento à parada cardiorrespiratória: suporte progressivo à vida. Revista Médica de Minas Gerais. v. 18, n. 4, p. 267-274. 2008.

Referências SOUTO, M.B;LIMA,E.C;BREIGEIRON,M.K. Reanimação Cardiorrespiratória Pediátrica: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre .Editora – Artmed S.A v.1, p. 184. 2008. Currents in Emergency Cardiovascular Care. Atendimento Pré- Hospitalar ao Traumatizado - Tradução da 6ª Edição. 2005. v.16, n. 4 Dez/05 –Fev/06. Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Núcleo de Biossegurança. NUBio Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz. p.170. 2003. SANTORO D. C. e OLIVEIRA C. M. Conduta dos enfermeiros em situação de Parada Cardiorrespiratória frente às recomendações atuais. Revista Nursing. v. 10, n. 110, p. 329 – 333. 2007.

Obrigada!!!