Composição e Projeto Gráfico

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A FENOMENOLOGIA E A SEMIÓTICA
Advertisements

O CONHECIMENTO SOBRE A LINGUAGEM Eduardo Guimarães Eni P. Orlandi
Os campos da semiótica: sintaxe,semântica e pragmática
LINGUAGEM: SIGNIFICAÇÃO E CONTEXTOS
REVISÃO Comunicação Social.
INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA
Breve História da Semiologia Peirce e os seus Sistemas triádicos
SEMIÓTICA Charles S. Peirce
Paradigma do signo Conceitos.
SIGNO: o que é? Dicionário Aurélio século XXI: do lat. Signu. s.m.:
O PROBLEMA DA LINGUAGEM
BEM-VINDO À DISCIPLINA
Leitura O que é leitura? O que é texto? O que é leitor?
Semiótica – Teoria dos Signos
Filosofia Prof. Everton da Silva Correa.
Filosofia
LINGUAGEM E PENSAMENTO
O código no qual se estrutura determinada linguagem, ou seja, a sua forma, está ligada a certos traços da matéria de expressão.
Semiótica nas organizações
Fenomenologia Edmund Husserl ( ).
A linguística saussuriana
Semiose na experiência cinemática da cultura de meios
Profª. Carolina Lara Kallás
Pensamento e Linguagem
Dinâmica do Papel Profª Elaine C. M. Kozuki Ciências 9º ano do F II.
Sociologia das Organizações Prof. Robson Silva Macedo
Sociologia das Organizações Prof. Robson Silva Macedo
Etnografia e Etnologia
Revisão para Avaliação I
A SEMIÓTICA TRIÁDICA DE PEIRCE
Teorias do conhecimento
Percepção e Fund. Das Artes Visuais
Comunicação & Expressão
Pensamento e Linguagem
Aula 2: Pré-socráticos – o início do pensar filosófico.
Classificação Profa. Lillian Alvares, Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília.
REDAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS
Acto de transmitir e receber mensagens pela utilização de sinais ou de símbolos Homem = ser social Língua oral e escrita = instrumento fundamental da comunicação.
Profª Aline da Costa Luz Curso e Colégio Específico
A proposta de um pensamento positivo
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
FUNDAMENTOS DE CIÊNCIAS HUMANAS
CAESP – Filosofia – 1A e B – 08/04/2015
Revisão para a prova Códigos Visuais.
Uma das mais conceituadas pesquisadoras na área, Lúcia Santaella, autora de dezenas de livros sobre o assunto, já se deparou com questões curiosas; já.
Formas atuais da teoria dos signos
Semiótica.
- O Processo de Comunicação -Funções da linguagem
II Unidade Semiótica (Análise).
Capítulo 5 – Linguagem e Pensamento
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Introdução à semiótica
II Unidade Semiótica.
Leitura O que é leitura? O que é texto? O que é leitor? Qual o papel do bibliotecário na formação do leitor?
Linguística Aprofundamentos
Semiótica e comunicação III
Maria de Lourdes Bacha Senai
Introdução: A imag A tradição a imagem Introdução: A imagem (lat. Imago) – Antiguidade Romana: máscara mortuária e espectro ou alma do morto No começo.
David Hume (1711–1776).
A Crise do Positivismo Suderlan Tozo Binda. O POSITIVISMO Iniciemos com uma citação de Marcuse: – “ Desde a primeira vez em que foi usado, provavelmente.
(...)os homens não nascem humanos, mas humanizam-se por apropriação da cultura (Leontiev, 1978).
Edmund Husserl A REJEIÇÃO DO PSICOLOGISM0 Defende Husserl: –“ As leis lógicas são rigorosamente universais e necessárias e precisamente por.
- Antecedentes e conceitos centrais - Semiótica da cultura.
Linguagem e Língua Linguagem é a capacidade humana de articular conhecimentos e compartilhá-los socialmente. Todo significado pode ser usado coletivamente.
Introdução à semiótica / semiologia Prof. Marcel Matias.
Semiótica ou teoria dos signos
Teoria do Gosto. O belo não é uma ideia inteligível, ou uma qualidade dos objetos, mas aquilo que nos provoca um sentimento de prazer desinteressado.
Revisão - II Unidade Semiótica.
- Antecedentes e conceitos centrais - Semiótica da cultura.
- Introdução à Semiótica - Prof. Marcel Matias. Primeiros passos para a Semiótica O nome Semiótica vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo. Semiótica.
Transcrição da apresentação:

Composição e Projeto Gráfico Prof. André Sales

Semiótica

Conceito: Palavra proveniente da raiz grega Semeion (signo), pode ser definida como “a ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura” É o estudo de como o objeto será entendido pelo "receptor" considerando seu contexto social e natural.

Origem: A semiótica surge quase simultaneamente em três paises: Estados Unidos, com Charles Sanders Peirce, União Soviética, com Viesse-Iovski e Potiebniá Europa Ocidental, com Ferdinand de Saussure Entre o final do século XIX e inicio do século XX

Semiótica peirceana (Peirce) Foco de atenção: signo e linguagem não-verbal Semiótica estruturalista/Semiologia (Saussure; Lévi-Strauss; Barthes; Greimas) Foco de atenção: signos verbais. Semiótica russa ou semiótica da cultura (Jakobson; Hjelmslev; Lotman) Foco de atenção: linguagem, literatura e outros fenômenos culturais, mito e religião.

Isso confirma a hipótese de que a proliferação de mensagens através da linguagem e códigos, iniciada a partir da Revolução Industrial, foi gradativamente atingindo grau de maturidade através da reflexão, tendo chegado a uma “consciência semiótica”. A partir desta consciência verificou-se a necessidade de uma ciência em condições de fornecer instrumentos de questionamentos e métodos para entender os fenômenos da linguagem.

Charles Sanders Peirce: (1839 – 1914) Era filho de um conceituado matemático de Harvard. Formou-se em Química. Foi também físico, astrônomo. Estudou Linguisitica, Filosofa, História, Arquitetura. Era amigo de pintores e experimentador de vinhos. Um cientista, mas acima de tudo um lógico. Queria entender a lógica das coisas

Fenomenologia: Estudando os fenômenos a sua volta criou a Fenomenologia, Que pode ser conceituada como qualquer coisa que esteja de algum modo e em qualquer sentido presente a mente seja: - Externa (uma batida na porta, um raio de luz, um cheiro de jasmin), - Interno (dor no estomago, uma lembrança, expectativa ou desejo).

A Fenomenologia, meramente observa os fenômenos e, através da análise, postula as formas ou propriedades universais desses fenômenos. Devem nascer daí as categorias universais de toda e qualquer experiência e pensamento. Para estudar os fenômenos é necessário : - Contemplar, abrir as janelas do espírito. - Saber distinguir, discriminar diferenças nessas observações - Ser capaz de generalizar as observações em classes ou categorias.

Pierce concluiu que tudo que aparece à consciência assim o faz numa gradação de três propriedades que correspondem aos três elementos formais de toda e qualquer experiência. Em 1867 estas categorias foram denominadas: - Qualidade; - Relação; - Representação.

Batizadas posteriormente, por Peirce, de Primeiridade, Secundidade e Terceiridade. Onde: Primeiridade – categoria da primeira impressão ou sentimento (feeling) que recebemos no momento presente; Secundidade – categoria do relacionamento direto (visual e/ou sensorial) com o elemento físico (matéria), o sentimento tem que estar encarnada numa matéria ; Terceiridade – categoria de inter-relação entre o que sentimos, visualizamos e identificamos dentro de nossas leis, valores, convenções e cultura

Signo, segundo Peirce “Um signo, ou representâmen, é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém.” Portanto, o signo não é o objeto, é algo distinto dele, está ali presente para designar ou significar alguma coisa. Por exemplo: o cheiro de fumaça pode significar fogo. A palavra “estrela” pode ser...

"Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que vemos quando afastamos os olhos do alvo. " Hannah More

O signo é composto por: - Objeto (que pode ser uma coisa ou fato); - Representâmen (aquilo que visualizamos do objeto ou corpo do signo); - Interpretante (interpretação que alguém venha a fazer do fato);

Por exemplo, todos conhecemos o conceito abstrato CADEIRA sendo este socialmente reconhecido. Este conceito pode ter inúmeras representações: realistas, esquemáticas ou simbólicas. Cada uma das representações deste conceito nos transmite diferentes valores e leituras do mesmo conceito.

Quali-signo; - Sin-signo; - Legi-signo. Organização dos signos segundo as características do próprio signo (representamen), se divide em: Quali-signo; - Sin-signo; - Legi-signo.

O quali-signo é uma qualidade, tal como a impressão causada por uma cor. O Sin-signo é o signo utilizado para representar ou indicar algo não presente. Este, por sua vez, pode gerar uma idéia universalizada, uma convenção substitutiva do conjunto que a singularidade representa, sendo assim um legi-signo.

Uma segunda forma de analise persiana, diz respeito a relação do signo com seu objeto, podendo ser um: - Ícone; - Índice; - Símbolo.

No ícone o representamen evidencia um ou mais aspectos qualitativos do objeto. Existe semelhança entre representamen e objeto. O ícone é um substituto de uma coisa a que se assemelha.

No índice existe uma relação direta entre as duas partes do signo (representamen e objeto) sem, no entanto, tratar-se de similaridade. Ele pode lembrar-nos diretamente, mas não é o objeto. Um índice é uma representação que reenvia para o seu objeto não pela semelhança, mas por haver uma ligação dinâmica.

Os símbolos são arbitrários, no sentido de que são socialmente convencionados e mutáveis. Um símbolo não indica uma coisa em particular, denota um gênero de coisa.

Primeiridade Quali-signo Ícone Secundidade Sin-signo Índice ou Indicador Terceiridade Legi-signo Símbolo