Professor Bruno Barreira Revisão de História Professor Bruno Barreira

América Espanhola Primeira Fase   Capitulações – Acordo entre governo espanhol e pessoas dispostas a participar da conquista da América. O detentor da capitulação tinha amplos poderes sobre pessoas e riquezas da região. Adelantados – Acordo a partir do século XVI, concedendo menos poderes aos conquistadores. Tinhas mandato temporário.

Segunda Fase A empresa Colonial Espanhola Órgãos da sede Casa de Contratação. Objetivo: regular e fiscalizar o comércio marítimo com as colônias e dar proteção militar aos navios. Conselho das Índias. Objetivo: nomear funcionários, criar divisões administrativas e planejar a defesa dos territórios conquistados.  Estrutura nas Colônias Vice-reinos – eram os centros mais desenvolvidos da América Espanhola. Os vice-reis exerciam o controle das atividades comerciais (mineração, plantação), catequese e presidiam as sessões das Audiências. Capitanias Gerais – pontos estratégicos para a defesa do Império ou atuação em áreas ainda não pacificadas. Era,portanto, um governo militar. Dentro de cada vice-reino ou capitania geral encontravam-se: As Audiências – Tribunais de Justiça Cabildos ou Ayuntamentos – administração regionalizadas com atribuição legislativa e judiciária.

Organização Social → A sociedade era dividida da seguinte forma: Chapetones ou Peninsulares – espanhóis de nascimento. Ocupavam os altos cargos públicos e eclesiásticos. Criollos – filhos ou descendentes de espanhóis. Estavam impedidos de ocupar cargos públicos. Mestiços – empregados das fazendas: capatazes, artesãos, vaqueiros e caçadores de escravos. Africanos – escravos, que realizam trabalho pesado. Indígenas – também explorados em minas e fazendas. Obs: sem mobilidade social e preconceituosa.

Organização econômica Era compulsório (forçado) e classificado em:  Encomienda – imposto aos nativos. Uma espécie de escravização por dívidas. Como os nativos não tinham como pagar ao Rei, pagavam com trabalhos. Repartimiento ou mita – recrutamento de massas indígenas para trabalharem em obras públicas, mineração ou plantação. Foi também usado de forma estratégica, pois os impérios Inca e Asteca também implicavam esse tipo de trabalho. Ou seja, pretendia-se evitar revoltas indígenas, pois supunha que eles já estavam acostumados com esse sistema. Agricultura – baseada no sistema de plantation. Grandes extensões de terra com apenas um tipo de produto cultivado (haciendas), voltado para exportação. Atividade onde eram usados os africanos como escravos.

Colonização Inglesa Características principais: Maior autonomia em relação à metrópole, a aplicação do “self-government” (auto-governo) Predominância de colônias de povoamento Preocupação com o comércio interno Liberdade religiosa  Razões:  A Inglaterra não depreendeu muita atenção às treze colônias na América, pois não havia sinais de ouro. O clima idêntico ao europeu não favorecia o investimento na agricultura A Inglaterra estava envolvida numa Guerra Civil e Revolução Gloriosa

Colonização Inglesa As Colônias do norte Características Produção diversificada e preocupação com o comércio interno Criação do Triangulo Comercial – tamanha era a autonomia dessas colônias, que havia troca comercial com outras regiões que não pertenciam à Inglaterra, como as Antilhas, Europa e África. As Colônias do centro Características: Também tinha participação ativa no Triangulo Comercial Intenso comércio intercolonial Forte mercado de serviços. O que aumentou, consideravelmente, a idéia de que eram independentes “self-government”. As Colônias do sul  Características  Extremamente escravista. Relação senhor-escravo. Economia essencialmente agroexportadora. Institucionalmente, contudo, também aderia ao “self-government”. Características gerais das colônias: Apesar de terem liberdade religiosa e já aspirar os ideais iluministas, era uma sociedade extremamente preconceituosa contra povos não brancos. E jamais acreditaram na idéia de coexistência com os indígenas.