Projeto Integração Energética Brasil-Argentina

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Professor Adilson de Oliveira Instituto de Economia UFRJ
Advertisements

Políticas, Marcos Regulatorios e Iniciativas para el Avance
Curso sobre concorrência em transmissão, 10/2007
Seminário Sobre Geração Distribuída
Transformações na Indústria Mundial do Gás Natural
Planejamento da Operação e Expansão de Sistemas Elétricos
Repotenciação em Usinas Hidroelétricas
14 de julho de 2011 Repotenciação como alternativa para atendimento da demanda máxima do SIN.
Objetivo e metodologia de trabalho
A Importância da Geração Termelétrica no Sistema Elétrico Brasileiro
O que você deve saber sobre
Rubens Rosental André Luis da Silva Leite GESEL-IE-UFRJ VI SISEE
Rio de Janeiro, 25 de Agosto de IV Seminário Internacional de Energia Elétrica - GESEL/IE/UFRJ A Transição da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância.
Curso sobre concorrência em transmissão, 10/2007
Maria Olívia de Souza Ramos
Roberto Brandão O problema do suprimento de combustíveis para termoelétricas.
Nivalde J. de Castro Roberto Brandão Inserção da bioeletricidade na matriz de geração de eletricidade.
III SISEE Rio de Janeiro, 18 de Setembro de Perspectivas da Bioeletricidade Sucroalcooleira Brasileira André Luis Da Silva Leite Guilherme de Azevedo.
Curso sobre concorrência em transmissão, 10/2007
1 Inserção da Bioeletricidade na matriz de geração de eletricidade Nivalde J. de Castro Roberto Brandão FÓRUM DE POLÍTICA ENERGÉTICA: PROGRAMA DE BIOELETRICIDADE.
Energia Útil Calor e Frio Paradigmas e Desafios
Energia Útil Calor e Frio Paradigmas e Desafios
DIAGNÓSTICOS E DESAFIOS DO
SEGURANÇA ENERGÉTICA Leonam dos Santos Guimarães
Autoprodução de Energia Elétrica na Ponta Impactos e Perspectivas
TR Consultoria em Mudanças Climáticas – Previsão Hidrometeorológica
A Usina de ITAIPU Fevereiro de 2005
21 de Outubro de 2009 VII Congresso Internacional das Rotas de Integração da América do Sul Painel I: Integração e Sustentabilidade – O Cenário Pós Crise.
Aplicação de Técnicas de Inteligência Artificial na Redefinição de Critérios Operativos de UHE Visando o Aumento da Inserção do Gás Natural na Geração.
Condições atuais de suprimento ao Sistema Interligado Nacional
BRASIL BRASIL Perspectivas de Interconexão dos
O NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO
Causas e Soluções para os Apagões do Sistema Elétrico Brasileiro
XXV Seminário de Balanços Energéticos Globais e Utilidades
Casa das Garças Adilson de Oliveira IE/UFRJ 11/4/2014
Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN PROGRAMA DE RECUROS HUMANOS DA ANP– PRH-ANP14 PETRÓLEO E GÁS NA MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL; GÁS NATURAL:
Auto Produção de Energia Elétrica na Ponta Impactos e Perspectivas
REFORMA ELÉTRICA A Experiência Brasileira
ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ BRASILEIRA GESEL Rio de Janeiro, setembro de 2014.
Projeto PN: DKTI-Biogás: Equipe: Osório de Brito (Coordenador) Fernando CS Milanez Péricles Pinheiro Luiz Carlos da Rocha (Consultor em.
ITAIPU Reflexos a Médio Prazo
8º ENERCON 18 de setembro de 2006 Jerson Kelman Diretor-Geral da ANEEL Perspectivas e desafios para alcançar eficiência no planejamento energético.
Tarifação Horo-Sazonal
Leonam dos Santos Guimarães
Sustentabilidade no setor energético – a experiência sueca Semida Silveira Sustentabilidade na geração e uso de energia no Brasil: os próximos vinte.
Setor Energético Carlos W. de Faria. Sistema Elétrico Brasileiro.
Treinamento do SINERCOM
Aspectos Regulatórios, Comerciais e Leilões de Energia
PERSPECTIVAS DE USO DE GÁS NATURAL NA AMERICA LATINA Raúl Gonzales P. Silvia A. Nebra Campinas, 18 de outubro de 2004 Universidade Estadual de Campinas.
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CepelApresentação Projeto META | Mar-2012 Centro de Pesquisas de Energia Elétrica 19/03/2012 Projeto META TR.
TERCEIRO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA LATINO- AMERICANA. Geopolítica e Geonegócios da energia no terceiro milênio. Prerrogativas e.
Gás Natural: Estudo da arte e perspectivas
Política de Desenvolvimento e Uso do Gás Natural
Marco Antônio Martins Almeida
Carvão Mineral Uso em siderúrgicas e termoelétricas
FONTES DE ENERGIA (BRASIL) - Início do Séc.XX: A lenha era utilizada no preparo de alimentos. -Década de 20: Carvão mineral devido ao industrialismo. -Após.
Usinas Termelétricas Trabalho de Física Turma: 2003.
QUANDO VOCÊ PRECISAR, NÓS ESTAREMOS LÁ.. Setor com Desafios Diversificação da Matriz de geração Complexidade Planejamento Energético Capital intenso e.
PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA UMA MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL.
Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Luís Fernando Badanhan Coordenador-Geral.
Energia no Brasil e Rio Grande do Sul Grupo Infra-Estrutura Energia Assembléia Legislativa Grupo Infra-Estrutura Energia Assembléia Legislativa Porto Alegre,
1 Sistemas de Energia – SIE Professora: Camila Bastos Módulo VIII.
11 A Situação Atual e as Perspectivas do Abastecimento de Energia Elétrica para o SIN Câmara de Assuntos de Energia da FIESC Florianópolis 10 de setembro.
1 Sistema de Suprimento de GNL no Estado do Rio Grande do Sul 20 de maio de 2008.
Ministério de Minas e Energia Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético SENADO FEDERAL COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES.
Ministério de Minas e Energia ABAR Associação Brasileira de Agências de Regulação O Futuro do Setor Energético do Brasil Altino Ventura Filho Secretário.
Segurança Energética com foco no Gás Natural 28 de Maio de 2008 VI Congresso Brasileiro de Planejamento Energético José Cesário Cecchi Superintendente.
B RASIL 2035 Energia Tendências Brasília, 7 de junho de 2016.
Ministério de Minas e Energia CONGRESSO NACIONAL - CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO Audiência Pública “Debater.
Financiamentos do BNDES para Infra-Estrutura Financiamentos do BNDES para Infra-Estrutura
Transcrição da apresentação:

Projeto Integração Energética Brasil-Argentina Entidades Participantes: IE/UFRJ IDEE/FB CEARE/UBA IEE/USP

Cenário de Integração: Visão Geográfica IDEE/FB CEARE/UBA

Polo Hidroelétrico Capacidade Própria: 24.000 MW Itaipú + Yacyretá + Salto Grande + Acaraí. TOTAL: 19.500 MW Corpus + Garabí TOTAL: 5.000 MW (aprox) Interconexões atuais: 22.000 MW Interconexões futuras: 3.000 MW(aprox) Demanda Sul/Sudeste Brasil: 35.000 MW Demanda MEM/Argentina: 15.000 MW

REDE DE GASODUTOS

Cenário de Integração: Visão Funcional IDEE/FB CEARE/UBA Interconecta recursos e mercados Reservas de gás Aproveitamentos hidráulicos Interconexão dos mercados gás-eletricidade Incrementa eficiência econômica Complementaridades: hídrica, demanda Amplia capacidade de utilização de investimentos Maior garantia de suprimento Mercado e oferta ampliados Reduz probabilidade de crises

ESTUDOS DE SIMULAÇÕES Vazões Naturais TUCURUI (NORTE)

ESTUDOS DE SIMULAÇÕES Vazões Naturais EL CHOCON (COMAHUE)

Anel de Gás/Geração Térmica IDEE/FB CEARE/UBA Anel de gasodutos Bacias de Bolívia – Argentina – Brasil Gasodutos Bolívia – Argentina – Uruguai – Brasil Gasodutos Chile Térmicas de Base (GN) Próximas ao anel Térmicas de Base (Bi-comb) Restrições sazonais de GN

Térmica Dual Reserva Firme Visão Geo - Funcional IDEE/FB CEARE/UBA Vai além das fronteiras: Compartilhar recursos Cooperar no fornecimento Interconectar mercados nacionais Reservatório de confiabilidade GN Bolivia Argentina NOA Campos Santos Pólo Hidroelétrico Bacia do Prata Brasil Paraguai Uruguai Térmica Dual Reserva Firme Térmica Base-GN

Principais Produtos do Cenário de Integração IDEE/FB CEARE/UBA Intercâmbios de Energia Firme e Secundaria. Energia Firme Térmica de Base com GN no Anel. Intercâmbios Energia Térmica com GN por armazenamento de energia hidro. Reserva Fria de Longo Prazo. HUB-GN Bolivia Argentina NOA Brasil Santos Polo Hidroeléctrico Bacía da Prata Paraguai Uruguai Térmica Dual Reserva Firme Térmica Base-GN

Oferta Térmica de Base IDEE/FB CEARE/UBA Destinada a otimizar o despacho hidrotérmico no Brasil. Requer transporte firme de GN até sua localização. Reduz a necessidade de RFLP no Brasil. Reduz a probabilidade da oferta de energia secundária do Brasil. Térmica Base-GN

Intercâmbios GN Por Hidro IDEE/FB CEARE/UBA Verão Térmica de GN da Argentina substituí hidro de Brasil que se armazena Inverno Hidro de Brasil armazena no Verão e reinjeta na Argentina Na Argentina com a sazonalidade do consumo de GN existem sobras para geração térmica no verão. No Brasil há capacidade de armazenamento hidro no sudeste. Pode se estudar intercâm-bios de energia térmica no verão com Brasil por armazenamento hidro para devolver a Argentina no Inverno.

Modelagem do Despacho Integrado Modelo NEWAVE Dados básicos Brasil ONS Plano Decenal Argentina (Margo) CAMMESA Plano Energético Nacional Projeções Hipóteses das equipes AR e BR

OBJETIVO DO IEE NA PESQUISA Modelar a representação do funcionamento conjunto do sistema hidro-térmico brasileiro argentino e avaliar cenários dos benefícios da integração.

CARACTERÍSTICAS DA MODELAGEM Emprego do modelo NEWAVE utilizado pelo setor elétrico brasileiro para estudos elétricos de despacho e expansão. Utilização da base de dados e estudos existentes do sistema elétrico brasileiro e adaptação das informações da Argentina aos padrões brasileiros. Definição de 7 áreas elétricas (4 brasileiras e 3 argentinas) para analisar a integração e quantificar, mês a mês, os fluxos de energia entre as regiões.

CARACTERÍSTICAS DA MODELAGEM Representação das usinas geradoras existentes ou programadas nos dois paises, totalizando 254 hidroelétricas e 160 termoelétricas . Simulação de cenários de expansão da geração e de interligação elétrica no Brasil e Argentina para período 2005-2018. Possibilitar a contratante elaborar análises empresarias sobre o impacto de projetos de geração de energia elétrica em seus negócios, considerando cenários de integração.

REGIÕES ELÉTRICAS ( GRANDE BUENOS AIRES )

LIMITES DE INTERCÂMBIO BR - ARG INTERLIGAÇÃO ATUAL x EXPANDIDA

CENÁRIOS ESTUDADOS

BALANÇO ENERGÉTICO DO CENTRO INTERLIGAÇÃO ATUAL

BALANÇO ENERGÉTICO DO CENTRO INTERLIGAÇÃO EXPANDIDA

BRASIL – CONSUMO DE GÁS INTERLIGAÇÃO ATUAL x EXPANDIDA

ARGENTINA – CONSUMO DE GÁS INTERLIGAÇÃO ATUAL x EXPANDIDA

GENELBA – CONSUMO DE GÁS INTERLIGAÇÃO ATUAL x EXPANDIDA

INTERCÂMBIO BRASIL – ARGENTINA INTERLIGAÇÃO ATUAL x EXPANDIDA

Redes elétricas interconectadas da região Capacidade de Interconexão entre países (MW) Países Operativa Prev/Cons Col - Ven Col - Ecu Bra - Ven Ecu - Per Bra - Par Arg - Par Arg - Bra Arg - Uru Bra - Uru Chi - Per Arg - Chi 380 40 200 10.847 914 2.050 2.100 70 641 260 200 10 Total 17.242 520 Representam 11% da demanda da América do Sul

Estrutura das Curvas de Carga no Inverno