3-PLANO DE CONTAS CONCEITO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Demonstrações Contábeis
Advertisements

Contabilidade Geral Profª. Cristina.
Contabilidade: conceito, objeto, finalidade, campo de aplicação;
Contabilidade e Custos
ASPECTOS CONTÁBEIS O Resultado apresenta os valores de receitas, despesas e custos provenientes da consecução dos objetivos sociais de uma empresa, significando.
Demonstrações Financeiras a serem auditadas
SISTEMA CONTÁBIL Professor Alcides Neri Batista do Nascimento
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO.
Módulo 1 – Estrutura das Demonstrações Contábeis
Contabilidade Empresarial Demonstrações Financeiras O Balanço Patrimonial Prof.º José Luis.
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
Contabilidade Geral Prof º Ivã C. Araújo Aula 03.
ESTÁTICA PATRIMONIAL *Capítulo 3 do livro-texto (p.45 a 65)
METODOLOGIA CONTÁBIL. ESTUDO DAS CONTAS. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
Capítulo 9 Escrituração Contábil
BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial é um demonstrativo estático padronizado, que discrimina de forma sintética e ordenada os saldos de todos os valores.
BALANÇO PATRIMONIAL – ASPECTOS GERAIS
CONTABILIDADEI Estrutura Conceitual
E para que servem as contas?
Aula 05 Assunto: Balanço Patrimonial (BP).
Aulas 04 e 05 Assunto: Balanço Patrimonial (BP).
Faculdade de Ciências Aplicadas - FASA Curso de Administração PLANO DE AULAS 4. Estática patrimonial 4.1 Patrimônio; conceito; aspectos quantitativos.
Livros Contábeis Celso Mesquita Celso Mesquita.
METODOLOGIA CONTÁBIL (Capítulo 4 do livro-texto: p )
Análise das Demonstrações Financeiras
Passivo Circulante Passivo Circulante – São as obrigações a Curto Prazo, ou seja, as que deverão ser liquidadas dentro do exercício social seguinte (próximo.
PLANO DE CONTAS   Os elementos que formam o patrimônio e suas alterações são controlados por meio de conta. A função das contas é registrar e expor os.
CONTABILIDADEI Escrituração
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE  
METODOLOGIA CONTÁBIL (Capítulo 4 do livro-texto: p )
CONTABILIDADE GERENCIAL Professor André Costa 2012.
Disciplina xxxxxxxx Instituição xxxxxx Prof. xxxxxxxxxxxxx.
Demonstrações Contábeis
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
LIVROS CONTÁBEIS EXIGIDOS
ESCRITURAÇÃO.
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO
M ANUAL DE C ONTAS Passivo 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
M ANUAL DE C ONTAS PASSIVO 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
Prof. Jackson Luis Oshiro
Ganhos de Capital 1-Venda do Ativo Não Circulante - Imobilizado
ESTRUTURA DO BALANÇO É de suma importância a correta estruturação do balanço, isto é, sua apresentação. Nele tem interesse não só os sócios e dirigentes,
ESTÁTICA PATRIMONIAL PATRIMÔNIO  CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE UMA ENTIDADE: PESSOA JURÍDICA, SOCIEDADE EMPRESÁRIA, COM FINS LUCRATIVOS.
Capa da Obra Conceito Conta
Contabilidade Básica Aula 6
Contabilidade, por Frederico Herrmann Júnior
1-Demonstrativos contábeis básicos
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
CONTABILIDADE GERAL EDITAL EAGS CONTABILIDADE GERAL
Contabilidade: conceito, objeto, finalidade, campo de aplicação;
Conceito Capítulo 5 Escrituração Escrituração
Contabilidade Introdutória Parte II
Contabilidade Intermediária
Balanço Patrimonial - Grupo de Contas
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
TESTE DE CONHECIMENTO CIÊNCIAS CONTÁBEIS.
Prof. José Bonifácio de A. Júnior
O Novo Modelo Contábil-Tributário Brasileiro
Contabilidade Aula 3.
Contabilidade Aula 5.
Contabilidade Aula 5.
FINANÇAS CORPORATIVA 3ª PARTE - Analise Ecônomico/Financeira das Empresas.
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1º SEMESTRE 2016
Ponto 8 A ESCRITURAÇÃO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL. “O EMPRESÁRIO E A SOCIEDADE EMPRESÁRIA SÃO OBRIGADOS A SEGUIR UM SISTEMA DE CONTABILIDADE, MECANIZADO.
PLANO DE CONTAS.
CONTABILIDADE APOSTILA N.º 1
Contabilidade Tributária Prof. José Marcio Rielli
Transcrição da apresentação:

3-PLANO DE CONTAS CONCEITO   Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis.

OBJETIVOS DO PLANO DE CONTAS A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa, já que os usuários de informações podem necessitar detalhamentos específicos, que um modelo de Plano de Contas geral pode não compreender. OBJETIVOS DO PLANO DE CONTAS   Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização e, na sua montagem, devem ser levados em conta três objetivos fundamentais:

a) atender às necessidades de informação da administração da empresa;   b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais de­monstrações contábeis c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação do Imposto de Renda.

a) atender às necessidades de informação da administração da empresa;   b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais de­monstrações contábeis c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação do Imposto de Renda.

ELEMENTOS   Os registros dos fatos seguem o método universalmente aceito chamado de método das Partidas Dobradas. Por este método, cada débito efetuado numa ou mais contas deve corresponder a um crédito em uma ou mais contas, ou melhor, a cada débito corresponde, sempre, um crédito de mesmo valor. Como conseqüência deste método temos que para o registro de um fato contábil são utilizados pelo menos duas contas.

Uma conta é um recurso contábil utilizado para reunir sob um único item todos os eventos e valores patrimoniais (bens, direitos ou obrigações) de mesma natureza. Exemplo: a conta Banco Alfa S/A reúne todos os movimentos, depósitos e retiradas de dinheiro realizados no Banco Alfa S/A.   Em contabilidade, contas são denominações contábeis que identificam e controlam elementos contábeis de natureza semelhantes.

Conta é o registro de débitos e créditos da mesma natureza, identificados por um título que qualifica um componente do patrimônio ou uma variação patrimonial. As Contas é a representação prática dos elementos patrimoniais. Para cada elemento constitutivo do Patrimônio (Ativo, Passivo ou Patrimônio Líquido). Além das contas patrimoniais existem outras contas que podemos encontrar nos grupos de Receitas, Custos e Despesas, denominadas contas de resultados. 

  CONTAS PATRIMONIAIS As contas patrimoniais são as que representam os Bens, os Direitos, as Obrigações e o Patrimônio Líquido da organização. São as contas que constam do Balanço Patrimonial da entidade, sendo que para as representativas dos bens e direitos, temos o Ativo e para representativas das obrigações, temos o Passivo.

CONTAS DE RESULTADO As contas de resultado representam as Receitas, os Custos e as Despesas. A principal característica dessas contas é que, ao final de cada exercício, os saldos são transferidos para uma conta transitória bilateral, a título de Resultado do Exercício, ou seja, são zeradas quando do encerramento do exercício.

ESTRUTURA DAS CONTAS ATIVO PASSIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE   ATIVO PASSIVO   CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL PATRIMÔNIO LÍQUIDO

NOMENCLATURA DAS CONTAS Como exemplo, temos a conta "Caixa", que registrará o dinheiro em espécie (papel-moeda) disponível na tesouraria da empresa. Trata-se de uma conta do Ativo Circulante, subgrupo Disponibilidades. 3.4 – Elaboração Sugiro que o Plano de Contas contenha, no mínimo, 4 (quatro) níveis: Nível 1: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas.  

Nível 2: Ativo: Circulante, Não Circulante / Passivo: Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido. / Receitas: Receita Bruta, Deduções da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais / Custos e Despesas Operacionais.   Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo: Nível 1 – Ativo Nível 2 - Ativo Circulante Nível 3 – Banco C/Movimento 

Nível 4: Sub-contas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo: Nível 1 – Ativo Nível 2 - Ativo Circulante Nível 3 - Banco C/Movimento Nível 4 – Banco A

MODELO DE PLANO CONTAS 1 ATIVO 1.1 ATIVO CIRCULANTE 1.1.1 Caixa 1.1.1.01 Caixa Geral 1.1.2 Bancos C/Movimento 1.1.2.01 Banco Alfa 1.1.3 Contas a Receber 1.1.3.01 Clientes 1.1.3.02 Outras Contas a Receber 1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas  

1.1.4 Estoques 1.1.4.01 Mercadorias 1.1.4.02 Produtos Acabados 1.1.4.03 Insumos 1.1.4.04 Outros 1.2 NÃO CIRCULANTE 1.2.1 Contas a Receber 1.2.1.01 Clientes 1.2.1.02 Outras Contas 1.2.2 INVESTIMENTOS 1.2.2.01 Participações Societárias  

1.2.3 IMOBILIZADO 1.2.3.01 Terrenos 1.2.3.02 Construções e Benfeitorias 1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas 1.2.3.04 Veículos 1.2.3.05 Móveis 1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada 1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada 1.2.4 INTANGÍVEL 1.2.4.01 Marcas 1.2.4.02 Patentes 1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada  

2 PASSIVO 2.1 CIRCULANTE 2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher 2.1.1.01 Simples a Recolher 2.1.1.02 INSS 2.1.1.03 FGTS 2.1.2 Contas a Pagar 2.1.2.01 Fornecedores 2.1.2.02 Outras Contas 2.1.3 Empréstimos Bancários 2.1.3.01 Banco A - Operação X  

2. 2 NÃO CIRCULANTE 2. 2. 1 Empréstimos Bancários 2. 2. 1 2.2 NÃO CIRCULANTE 2.2.1 Empréstimos Bancários 2.2.1.01 Banco A - Operação X 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.3.1 Capital Social 2.3.2.01 Capital Social Subscrito 2.3.2.02 Capital Social a Realizar 2.3.2. Reservas 2.3.2.01 Reservas de Capital 2.3.2.02 Reservas de Lucros 2.3.3 Prejuízos Acumulados 2.3.3.01 Prejuízos Acum. de Exercícios Anteriores 2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual  

3 RECEITAS 3.1 Receita Líquida 3.1.1 Receita Bruta de Vendas 3.1.1.01 De Mercadorias 3.1.1.02 De Produtos 3.1.1.03 De Serviços Prestados 3.1.2 Deduções da Receita Bruta 3.1.2.01 Devoluções 3.1.2.02 Serviços Cancelados 3.2 Outras Receitas Operacionais 3.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes 3.2.1.01 Receitas de Alienação de Investimentos 3.2.1.02 Receitas de Alienação do Imobilizado

4 CUSTOS E DESPESAS 4. 1 Custos dos Produtos Vendidos 4. 1 4 CUSTOS E DESPESAS 4.1 Custos dos Produtos Vendidos 4.1.1 Custos dos Materiais 4.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados 4.1.2 Custos da Mão-de-Obra 4.1.2.01 Salários 4.1.2.02 Encargos Sociais 4.2 Custo das Mercadorias Vendidas 4.2.1 Custo das Mercadorias 4.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas  

4. 3 Custo dos Serviços Prestados 4. 3. 1 Custo dos Serviços 4. 3. 1 4.3 Custo dos Serviços Prestados 4.3.1 Custo dos Serviços 4.3.1.01 Materiais Aplicados 4.3.1.02 Mão-de-Obra 4.3.1.03 Encargos Sociais 4.4 Despesas Operacionais 4.4.1 Despesas Gerais 4. 4.1.01 Mão-de-Obra 4.4.1.02 Encargos Sociais 4.4.1.03 Aluguéis  

4. 5 Perdas de Capital 4. 5. 1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante 4 4.5 Perdas de Capital 4.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante 4.5.1.01 Custos de Alienação de Investimentos 4.5.1.02 Custos de Alienação do Imobilizado  

4 - ESCRITURAÇÃO É o conjunto de lançamentos contábeis efetuados. A escrituração deverá abranger todas as operações do contribuinte, os resultados apurados em suas atividades no território nacional, bem como os lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior (Lei 2.354/54, art. 2, e Lei 9.249/95, art. 25).  

PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS Os livros comerciais e fiscais poderão ser escriturados por sistema de processamento eletrônico de dados, em formulários contínuos, cujas folhas deverão ser numeradas, em ordem seqüencial, mecânica ou tipograficamente.  

LIVROS CONTÁBEIS A pessoa jurídica é obrigada a seguir ordem uniforme de escrituração, mecanizada ou não, utilizando os livros adequados. Livros: Diário e Razão  

LIVRO DIÁRIO Sem prejuízo de exigências especiais da lei, é obrigatório o uso de Livro Diário, encadernado com folhas numeradas seguidamente, em que serão lançados, dia a dia, diretamente ou por reprodução, os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica.  

FORMALIDADES Os livros ou fichas do Diário, deverão conter termos de abertura e de encerramento, e ser submetidos à autenticação no órgão competente do Registro do Comércio, e, quando se tratar de sociedade civil, no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou no Cartório de Registro de Títulos e Documentos.  

LIVRO RAZÃO A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou sub-conta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação. A escrituração deverá ser individualizada, obedecendo a ordem cronológica das operações.

CONSERVAÇÃO DE LIVROS E COMPROVANTES A pessoa jurídica é obrigada a conservar em ordem, enquanto não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, os livros, documentos e papéis relativos a sua atividade, ou que se refiram a atos ou operações que modifiquem ou possam vir a modificar sua situação patrimonial (Decreto-lei 486/69, art. 4).  

Ocorrendo extravio, deterioração ou destruição de livros, fichas, documentos ou papéis de interesse da escrituração, a pessoa jurídica fará publicar, em jornal de grande circulação do local de seu estabelecimento, aviso concernente ao fato e deste dará minuciosa informação, dentro de 48 horas, ao órgão competente do Registro do Comércio, remetendo cópia da comunicação ao órgão da Secretaria da Receita Federal de sua jurisdição  (Decreto-lei 486/69, art. 10).  

DOCUMENTAÇÃO GERADA EM COMPUTADOR O sujeito passivo usuário de sistema de processamento de dados deverá manter documentação técnica completa e atualizada do sistema, suficiente para possibilitar a sua auditoria, facultada a manutenção em meio magnético, sem prejuízo da sua emissão gráfica, quando solicitada  (Lei 9.430/96, art. 38).  

PRINCÍPIOS, MÉTODOS E CRITÉRIOS A escrituração será completa, em idioma e moeda corrente nacionais, em forma mercantil, com individuação e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borraduras, rasuras, emendas e transportes para as margens (Decreto-lei 486/69. art. 2). É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, desde que estes constem de livro próprio, revestido das formalidades estabelecidas em lei (Decreto-lei 486/69, art. 2, § 1°).

Os erros cometidos serão corrigidos por meio de lançamento de estorno, transferência ou complementação (Decreto-lei 486/69, art. 2, § 2°). Os registros contábeis que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou forem diferentes dos lançamentos dessa escrituração, serão feitos no LALUR ou em livros auxiliares (Decreto-lei 1.598/77, art. 8, § 2°). 

LANÇAMENTO CONTÁBIL Lançamento é o registro dos fatos contábeis (aqueles que provocam mudanças na composição do patrimônio da empresa), efetuados de acordo com o método das partidas dobradas. É realizado em ordem cronológica e obedecendo a determinada técnica. O lançamento é feito nas contas Patrimoniais, pertencentes ao grupo do ATIVO, PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO, e nas contas de Resultado, representadas pelas RECEITAS, e DESPESAS.  

NOÇÕES DE DÉBITO E CRÉDITO As contas de ATIVO, por terem saldo devedor, são aumentadas de valor por DÉBITO e diminuídas por CRÉDITO. As contas de PASSIVO e de PATRIMÔNIO LÍQUIDO, por apresentarem saldo credor, são aumentadas de valor por CRÉDITO e diminuídas por DÉBITO. As contas relativas às RECEITAS e DESPESAS, por afetarem diretamente o PL, são, respectivamente, CREDITADAS (porque aumentam o PL) e DEBITADAS (porque diminuem o PL). 

NATUREZA PARA SALDO Das Contas Do Saldo Aumentar Diminuir   NATUREZA PARA SALDO Das Contas Do Saldo Aumentar Diminuir Ativo = Bens e Direitos D C Passivo = Obrigações Patrimônio Líquido Receitas Despesas e Custos

LANÇAMENTO É o registro do fato contábil Dado um fato contábil, devemos seguir alguns passos para efetuar seu devido lançamento. Exemplo: Compra de um veículo à vista em dinheiro no valor total de $ 1.000,00 1º passo – identificar as contas envolvidas no fato: Caixa (valor em dinheiro) Veículo (bem)  

2º passo – identificar a natureza das contas, ou seja, a que grupos pertencem: Ativo (A); Passivo (PE); Patrimônio Líquido (PL); Receitas (R); ou Despesas (D). Caixa – conta do Ativo (A) Veículo – conta do Ativo (A) 3º passo – identificar o que o fato provoca sobre o saldo das contas, ou seja, se o saldo aumentará ou diminuirá; no caso: Caixa (A) o saldo diminuirá (-); Veículos (A) o saldo aumentará (+);

DÉBITO = APLICAÇÃO DE RECURSO; CRÉDITO = ORIGEM DO RECURSO 4º passo – efetuar o lançamento contábil segundo o método das partidas dobradas, com a utilização do quadro-resumo do mecanismo do débito e crédito, da seguinte forma: DÉBITO = APLICAÇÃO DE RECURSO; CRÉDITO = ORIGEM DO RECURSO  

FUNÇÕES DO LANÇAMENTO Função Histórica Consiste em narrar o fato contábil em ordem cronológica. Função Monetária Compreende o registro da expressão monetária dos fatos e seu agrupamento segundo a natureza de cada um. Elementos São 5 (cinco) os elementos de um lançamento: 1. Local e data – local da empresa e dia, mês e ano da ocorrência do registro. 2. Conta devedora – é a conta debitada. Vem sempre em primeiro lugar.  

ELEEMNTOS DO LANÇAMENTO São 5 (cinco) os elementos de um lançamento: Local e data – local da empresa e dia, mês e ano da ocorrência do registro. Conta devedora – é a conta debitada. Vem sempre em primeiro. Conta credora – é a conta creditada, que vem acompanhada da preposição “a”. Histórico – é a narração do fato ocorrido, a qual deve ser resumida, mas exprimindo bem a operação. Importância ou quantia – é o valor das operações expresso em unidades monetárias.  

Obrigado pela atenção! Prof. José Corsino