Em 06/01/12 às 15:34h.

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Jarbas Barbosa da Silva Jr. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Tuberculose e HIV/aids 19/08/2013.
OFICINA DE PLANEJAMENO DAS AÇÕES DO PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE PARANÁ CURITIBA, 30 DE MARÇO DE 2011.
Transcrição da apresentação:

http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=12&uf=00 Em 06/01/12 às 15:34h

http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=12&uf=00 Em 06/01/12 às 15:34h

Distribuição etária relativa. Brasil, 1975-2050 2000 2025 2050 Carvalho JAM & Rodríguez-Wong LL. http://www.scielo.br/pdf/csp/v24n3/13.pdf em 06/01/12, 15:46h

Segundo a Organização Mundial de Saúde, até o ano de 2020, as condições crônicas serão responsáveis por 60% da carga global de doença nos países em desenvolvimento (OMS, 2002).

O estado de Minas Gerais conta com um Plano de Ação do Programa de Controle de Tuberculose, desde 2005, que prevê atividades de aumento da cobertura do tratamento supervisionado e humanizado e melhoria da rede pública de laboratórios para baciloscopia e cultura.

Tuberculose Considerada emergência mundial pela Organização Mundial de Saúde (OMS), levando ao óbito anualmente quase 3 milhões de pessoas no planeta. Em nosso país, a tuberculose mata aproximadamente 6 mil brasileiros por ano e adoece cerca de 100 mil pessoas.

MÁ DISTRIBUIÇÃO DE RENDA URBANIZAÇÃO ACELERADA Tuberculose POBREZA MÁ DISTRIBUIÇÃO DE RENDA URBANIZAÇÃO ACELERADA

Tuberculose CARÊNCIAS PESSOAIS DESESTRUTURAÇÃO FAMILIAR FALTA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL MISÉRIA DROGADIÇÕES (PARTICULARMENTE O ALCOOLISMO) BAIXA ADESÃO AO TRATAMENTO

Estratégia DOTS (Tratamento de curta duração diretamente supervisionado) que tem por princípios: Disponibilidade de uma rede descentralizada de diagnóstico e de tratamento. Boa gestão de programas baseados na gestão responsável e supervisão de trabalhadores da atenção à saúde. Um sistema de busca de casos novos e recaídas; Garantia da baciloscopia para detecção de casos; Observação direta do paciente durante todo o tratamento; Sistema de notificação e de acompanhamento de casos que permita verificar o resultado do tratamento e do programa de controle da tuberculose.

bacilíferos e crianças. Nas áreas onde as ações já estão organizadas, a visita domiciliar periódica do agente de saúde deve incluir a detecção de casos entre sintomáticos respiratórios e contatos, principalmente de casos bacilíferos e crianças.

Fonte: ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTOTUBERCULOSE Saúde em casa - SES MG - 2006

Tuberculose – abordagem humanizada ALTERIDADE ACOLHIMENTO

Fonte: ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTOTUBERCULOSE Saúde em casa - SES MG - 2006

Fonte: ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTOTUBERCULOSE - Saúde em casa - SES MG - 2006

Tuberculose – CONTROLE DE CONTATOS Fonte: ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTOTUBERCULOSE - Saúde em casa - SES MG - 2006

Tuberculose – CONTROLE DE CONTATOS Com PPD>15 mm, fazer quimioprofilaxia 3 meses (RN) 6 meses Fonte: ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTOTUBERCULOSE - Saúde em casa - SES MG - 2006

Indicações de quimioprofilaxia Recém-nascidos: Se a criança for reatora, a quimioprofilaxia deve ser mantida por mais três meses; senão, interrompe-se o uso da isoniazida e vacina-se com BCG. Crianças menores de 15 anos, não vacinadas com BCG, que tiveram contato com um caso de tuberculose pulmonar bacilífera, sem sinais compatíveis de tuberculose doença, reatores à tuberculina de 10mm ou mais; Crianças vacinadas com BCG, mas com resposta à tuberculina igual ou superior a 15 mm.

Indicações de quimioprofilaxia Reatores fortes à tuberculina, sem sinais de tuberculose ativa, mas com condições clínicas associadas a alto risco de desenvolvê-la, como: Alcoolismo. Diabetes mellitus insulinodependente. Nefropatias graves. Pacientes com uso prolongado de corticoesteróides em dose de imunodepressão. Coinfectados HIV e M. tuberculosis. PPD de 5 mm em vez de 10mm para considerar-se o teste positivo.

Tuberculose – VACINAÇÃO Exerce notável poder protetor contra as manifestações graves da primo-infecção, como as disseminações hematogênicas e a meningoencefalite, mas não evita a infecção tuberculosa. A proteção se mantém por 10 a 15 anos. Não protege os indivíduos já infectados pelo M. tuberculosis. As crianças devem ser vacinadas o quanto antes possível, após o nascimento.

Tuberculose – VACINAÇÃO Prioritariamente indicada para as crianças de zero a quatro anos de idade, sendo obrigatória para menores de um ano, como dispõe a Portaria nº 452, de 6/12/1976, do MS. A aplicação da vacina é rigorosamente intradérmica, no braço direito, na altura da inserção inferior do músculo deltóide, em caso de primo-vacinação, e 1cm a 2cm acima, na revacinação. A vacina BCG pode ser simultaneamente aplicada com outras vacinas, mesmo com as de vírus vivos. Os recém-nascidos contatos de tuberculosos bacilíferos farão previamente a quimioprofilaxia.

Tuberculose – REVACINAÇÃO A “SES-MG, através de sua Coordenadoria de Imunização, recomenda aos municípios do Estado a suspensão da aplicação da dose de reforço da BCG ID, informando a população sobre as razões desta decisão.” Fonte: ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTOTUBERCULOSE - Saúde em casa - SES MG - 2006

Tuberculose - Contra-indicações da vacinação Relativas Recém-nascidos com peso inferior a dois quilos. Afecções dermatológicas no local da vacinação ou generalizada. Uso de imunodepressores. Observação: Nesses casos, a vacinação será adiada até a resolução das situações apontadas. Absolutas HIV positivos-adultos (independentemente dos sintomas) e crianças sintomáticas. Imunodeficiência congênita. Fonte: ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTOTUBERCULOSE - Saúde em casa - SES MG - 2006

Tuberculose – Complicações da vacinação http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manu_eadpv.pdf

PERSISTÊNCIA DA INFECÇÃO CURA CICATRIZAÇÃO, HIALINIZAÇÃO, FIBROSE E CALCIFICAÇÃO PERSISTÊNCIA DA INFECÇÃO TUBERCULOSE PROGRESSIVA DA INFÂNCIA - PNEUMONIA CASEOSA Disseminação de bacilos para alvéolos adjacentes - TUBERCULOSE MILIAR Disseminação vascular com formação de múltiplos focos nos pulmões e em outros órgãos TUBERCULOSE PRIMÁRIA QUEDA DA IMUNIDADE – REATIVAÇÃO DA INFECÇÃO SEGUNDA EXPOSIÇÃO AO BACILO - ÁCINO-NODOSA - CAVERNOSA - APICAL TUBERCULOSE SECUNDÁRIA

Busca entre contatos Baciloscopia de escarro PPD Exame radiológico “Não é aceitável, exceto em crianças, o diagnóstico de tuberculose pulmonar sem investigação do agente causal pela baciloscopia do escarro.”

Exame radiológico Opacidade de limites mal definidos, associada a linfadenomegalia ipsilateral. Predileção pelos segmentos dorsais dos lobos superiores e pelos segmentos apicais dos lobos inferiores

Consolidação em campo superior de pulmão direito. http://www.scielo.br/pdf/jpneu/v27n6/a07v27n6.pdf Acesso em 10/01/2012 às 16:42

TBC miliar http://www.scielo.br/pdf/jpneu/v27n6/a07v27n6.pdf Acesso em 10/01/2012 às 16:42

Nódulo calcificado hilar à direita http://www.scielo.br/pdf/jpneu/v27n6/a07v27n6.pdf Acesso em 10/01/2012 às 16:42

Derrame pleural a esquerda http://www.scielo.br/pdf/jpneu/v27n6/a07v27n6.pdf Acesso em 10/01/2012 às 16:42

Opacidades heterogêneas em campo superior de ambos os pulmões com cavitações (seta http://www.scielo.br/pdf/jpneu/v27n6/a07v27n6.pdf Acesso em 10/01/2012 às 16:42

Cavidade de paredes finas (seta). http://www.scielo.br/pdf/jpneu/v27n6/a07v27n6.pdf Acesso em 10/01/2012 às 16:42

Consolidações em campo superior de pulmão direito e campo inferior de pulmão esquerdo (“pneumonia cruzada”). http://www.scielo.br/pdf/jpneu/v27n6/a07v27n6.pdf Acesso em 10/01/2012 às 16:42

Exame radiológico – apresentações atípicas formas pseudotumorais e por alterações que envolvem os segmentos anteriores diabetes mellitus AIDS TC

PPD 0mm a 4mm – não-reator – indivíduo não infectado pelo M. tuberculosis ou com hipersensibilidade reduzida. 5mm a 9mm – reator fraco – indivíduo vacinado com BCG ou infectado pelo M. tuberculosis ou por outras micobactérias. 10 mm ou mais – reator forte – indivíduo infectado pelo M. tuberculosis, que pode estar doente ou não, e indivíduos vacinados com BCG nos últimos dois anos.

Esquema básico para adultos e adolescentes (EB) (2RHZE/4RH) Indicação: Casos novos adultos e adolescentes (> 10 anos), de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (exceto a forma meningoencefálica), infectados ou não por HIV; Retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio) ou retorno após abandono com doença ativa em adultos e adolescentes (> 10 anos) - (exceto a forma meningoencefálica).

Acompanhamento da evolução da doença em adultos 1) Realização mensal da baciloscopia de controle, nos casos de TB pulmonar, sendo indispensáveis as dos 2º, 4º e 6º meses, no Esquema Básico. Em casos de baciloscopia positiva no final do segundo mês de tratamento, solicitar cultura para micobactérias com identificação e teste de sensibilidade. 2) Acompanhamento clínico mensal visando a identificação de queixas e sinais clínicos que possam avaliar a evolução da doença após a introdução dos medicamentos e a detecção de manifestações adversas com seu uso. Nas unidades com recursos de exame radiológico, este pode ser utilizado periodicamente, a partir do segundo mês de tratamento, para acompanhar a regressão ou o agravamento das lesões na forma pulmonar da doença, em especial na ausência de expectoração. 3) Pacientes inicialmente bacilíferos, deverão ter pelo menos duas baciloscopias negativas para comprovar cura, uma na fase de acompanhamento e outra ao final do tratamento.

Controle de tratamento em crianças e adolescentes Similar aos adultos. Verificar se há mais doentes em casa; Avaliação mensal com controle radiológico (primeiro Rx antes do tratamento e segundo ao término critério de cura)