ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA CADEIA EPIDEMIOLÓGICA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ISOLAMENTO DO PACIENTE
Advertisements

As principais portas dos agentes infecciosos
FONTES DE CONTAMINAÇÃO
ALIMENTOS E NUTRIENTES
ÁGUA E SAÚDE.
IRRADIAÇÃO DE INSETOS.
Termos Técnicos Utilizados em Parasitologia
Protozooses.
BIOLOGIA DO VETOR AEDES AEGYPTI.
Identificação dos mosquitos capturados
Pasteurelose Aviária.
A hepatite E resulta da infecção pelo vírus (VHE), é transmitida de pessoa a pessoa, através da água e de alimentos contaminados com matéria fecal .EM.
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E BALANCEADA
Ementa do curso Reconhecer os principais insetos potencialmente prejudiciais aos cultivares de espécies ocorrentes em florestas; Conhecer as relações entre.
Foram introduzidos na América do Sul por volta do século XVII;
Doenças Transmissíveis e seus Agentes Causadores
Vírus Márcia Regina Garcia.
Microrganismos indicadores
HISTÓRICO A esquistossomose é uma doença conhecida desde a antiguidade. O exame de múmias do antigo Egito revelou lesões produzidas pela doença. Em 1852,
Um problema de saúde pública que você pode evitar.
Insetos Luisa Curcio Matheus Bayer Clara Barros 7M3.
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA)
Doença Diarréica.
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DEVE SER...
SANEAMENTO E SAÚDE.
Doença de chagas.
POLUIÇÃO BIOLÓGICA (A água de má qualidade pode ser fatal)
Toxoplasma gondii.
Dinâmica das Doenças Infecciosas
PRAGAS GRÃOS ARMAZENADOS Douglas Junior Bertoncelli Kelly Pazolini
Patrícia Menegaz de Farias
EPIDEMIOLOGIA DEFINIÇÕES.
Água e Saúde.
Vida de abelha Daniel número 2 – 4º A
Dengue.
INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA DAS IRAS
Controle de Vetores.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL: Fatores Biológicos
Entamoeba histolytica
Microbiologia Aplicada – Principais microrganismos associados às contaminações de produtos farmacêuticos QUESTÕES DE PROVAS; CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS;
INTERAÇÃO VÍRUS-CÉLULA E PATOGENIA VIRAL
ZOONOSES Eduardo Furtado Flores DMVP – CCR - UFSM.
Trichuris trichiura.
Parasitologia - UNIPLI
A BARATA Um caso sério de Saúde Pública.
Órgãos, Células e Proteínas
Professora: Ivaneide Alves de Araujo
Biologia Profº André Maia Programa de Saúde.
MICROBIOLOGIA E HIGIENE NO REFEITÓRIO
Características gerais
Disciplina: Parasitologia Profª. Janine Fernandes
Patrícia de Lima Martins Paschoal
Saneamento básico SABEMOS QUE A ÁGUA É UM BEM MUITO VALIOSO PARA A EXISTÊNCIA E A MANUTENÇÃO DA VIDA. MAS, A FALTA DE CUIDADO, TRATAMENTO E MANUTENÇÃO.
Prof. Gilton Luiz Almada
Balantidíase Infecção do intestino grosso que, em suas formas mais típicas, produz diarréia ou disenteria, muito semelhante clinicamente à amebíase. Seu.
Microbiologia Aplicada – Principais microrganismos associados às contaminações de produtos farmacêuticos QUESTÕES DE PROVAS; CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS;
Diarreia em crianças FUPAC – Araguari Curso de medicina.
Caraterísticas Biológicas
HIGIENE e MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS ESTÉRIEIS
ARTROPODES Arachnida Acari Sarcoptidae Sarcoptes Ixodidae Ixodes
Podridão Bacteriana do Colmo
BASES MICROBIOLOGICAS
Artrópodes Lauro Santos Fagundes.
Prevenção de INFECÇÃO Manuseio de materias.
Ricardo José Lavitschka
Interpretação e Aplicação da Resolução - RDC ANVISA Nº 175/03
Enfermeira: Neusa Acadêmica : Alissa
Transcrição da apresentação:

ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA CADEIA EPIDEMIOLÓGICA VETORES MECÂNICOS ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA CADEIA DE TRANSMISSÃO OU CADEIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Dr. Pedro M.L. Germano Foto:Tadeu Gomes

Fontes de Infecção Doente típico

Fontes de Infecção Doente atípico Abscesso dentário? Parotidite? Caxumba? Glossite infecciosa?

Doente em fase prodrômica Fontes de Infecção Doente em fase prodrômica Inicio de uma doença. Micose cutânea (Tinea Barbae) Trichophyton mentagrophytes

Fontes de Infecção Portadores Assintomático Incubação Convalescente Crônico

Fontes de Infecção Reservatórios Criptosporidiose Animais sinantrópicos Raiva Hantavirose

Vias de Eliminação Secreções conjuntivais Secreções oro-nasais Descamações cutâneas Sangue Excretas - fezes e urina Sêmen Secreções dos órgãos genitais

L.M.S.Germano A R Vetores HABITAÇÃO Fossa QUEIJARIA Poço H.I. Laguinho

Vetores no Senso Lato Roedores

Vetores no Senso Lato Roedores

Vetores no Senso Estrito Insecta BARATAS (Ortoptera)

Vetores no Senso Estrito Insecta MOSCAS (Diptera)

Vetores no Senso Estrito Insecta MOSQUITOS (Diptera)

Vetores no Senso Estrito Insecta FORMIGAS (Hymenoptera)

INSETOS DE GRÃOS (Coleoptera) Vetores no Senso Estrito Insecta INSETOS DE GRÃOS (Coleoptera) Descarga de milho

Vetores no Senso Estrito Insecta ABELHAS (Hymenoptera)

Vetores nos Sensos Lato e Estrito Criadouros Esgoto Água Lixo Solo

Vetores Senso Estrito Classificação Biológicos Mecânicos Infectados Contaminados O agente patogênico necessita completar o ciclo de vida no organismo do vetor. O agente patogênico vale-se do vetor apenas para se deslocar no ambiente.

São seres invertebrados que transportam, ativamente, Vetores Senso Estrito Definição epidemiológica São seres invertebrados que transportam, ativamente, variada gama de agentes patogênicos microscópicos, presentes em qualquer tipo de superfície, água ou matéria orgânica contaminadas.

Vias de Transmissão Refeições prontas Vetores Mecânicos

Especiarias Vias de Transmissão Vetores Mecânicos

Vias de Transmissão Produtos industrializados Vetores Mecânicos

Vias de Transmissão Vetores mecânicos Periplaneta americana Blatella germanica Supella longipalpa Blatta orientalis B A R T S Podem contaminar os alimentos causando doenças, como gastroenterocolites e toxinfecções alimentares. São basicamente noturnas e omnívoras. Podem tornar-se fecundas, para o resto da vida, com um único acasalamento. Os ovos são naturalmente protegidos dos inseticidas, tornando difícil o seu controle.

Vias de Transmissão Vetores mecânicos B A R T S As bactérias podem permanecer 9 dias (a 6 semanas) nos “tubos digestivos” e 78 dias nos exoesqueletos.

Ervas Vias de Transmissão Vetores Mecânicos

Vias de Transmissão Produtos industrializados Vetores Mecânicos

Vias de Transmissão Vetores mecânicos Podem contaminar qualquer tipo de alimento exposto sem proteção. Preferência por alimentos líquidos e pastosos - molhos e cremes.

Vias de Transmissão Vetores mecânicos Ovipostura em matéria orgânica - fezes e lixo

Vias de Transmissão Vetores mecânicos Bactérias retidas no corpo: nas patas, nas asas, nos pêlos, nas antenas e nos tubos alimentadores e excretores. M O S C A

Vias de Transmissão Produtos industrializados Vetores Mecânicos

Vias de Transmissão Produtos industrializados Vetores Mecânicos

Vias de Transmissão Produtos industrializados Vetores Mecânicos

Vias de Transmissão Vetores mecânicos F O R M I G A S Elas estão em todos os lugares! Do formigueiro, cuidando da rainha, às mais insólitas localizações.

(formigas andarilhas) Vias de Transmissão Vetores mecânicos Formigas Urbanas (formigas andarilhas) Conhecidas como formigas de açúcar ou formiguinhas, são minúsculas, escondem-se e infiltram-se em todos os lugares de qualquer construção. Adoram açúcar, comem insetos (proteínas) e todo o tipo de alimento. Em uma semana tomam conta de todas as instalações. Inserem-se em engrenagens eletrônicas, danificam computadores e pouco se sabe sobre elas.

Vias de Transmissão Vetores mecânicos F O R M I G A S Podem carrear diferentes bactérias no seu corpo, antenas e patas, inclusive Staphylococcus aureus, transferindo-as entre os alimentos expostos sem proteção.

Vias de Transmissão Principais vetores Apis melifera No meio silvestre, alimentam-se de pólem das flores. No meio urbano, buscam alimento no lixo e imundícies, deixadas a descoberto nas vias públicas e nos mais variados tipos de estabelecimentos de alimentação bares, padarias, doceiras, bem como, nos domicílios e indústrias alimentícias.

Besourinho dos cereais Vias de Transmissão Principais vetores Rhyzopertha dominica (Col., Bostrychidae) NOME COMUM: Besourinho dos cereais (gorgulhos) HÁBITAT: Armazéns

Vias de Transmissão Principais vetores Gorgulho do milho Nos silos ou armazéns atacam feijão, arroz, trigo, milho, farinhas e farelos, chás, condimentos e demais produtos desidratados. Ambiente ideal: quantidade e qualidade do alimento, abrigo, temperatura e umidade favoráveis. sbCTA, 2003

Vias de Transmissão Principais vetores Infestam produtos industrializados como massas (macarrão), rações animais e biscoitos. Depreciação qualitativa e quantitativa dos produtos. Perda do valor comercial. sbCTA, 2003

Todas as pragas podem provocar (abrir) “portas Vias de Transmissão Principais vetores Todas as pragas podem provocar (abrir) “portas de entrada” para microrganismos, nos grãos, notadamente fungos, os quais, na sua maioria, são toxigênicos. sbCTA, 2003

Vias de Transmissão Venda a granel Vetores Mecânicos Sitophilus granarius Gorgulho do Trigo Sitophilus oryzae e zeamais Gorgulho do arroz

Produtos Industrializados Vias de Transmissão Produtos Industrializados Vetores Mecânicos

ADVERTÊNCIA Portas de Entrada A ingestão de pêlos de roedores, Trato digestivo ADVERTÊNCIA A ingestão de pêlos de roedores, de insetos ou de suas partes estruturais, contaminadas por microrganismos, pode provocar infecções gastrointestinais.

Suscetíveis Segurança Alimentar!

SSOP / POPS SOP / POP HACCP APPCC Contra vetores mecânicos! SSOP / POPS SOP / POP GMP BPF HACCP APPCC EDUCAÇÃO

Os vetores, direta ou indiretamente, podem ser Vetores Conclusões Os vetores, direta ou indiretamente, podem ser prejudiciais à saúde humana. Os insetos (e seus fragmentos) e os ácaros podem disseminar doenças pelo transporte de variada gama de agentes patogênicos. Correia, Germano e Roncada, 1996

A presença de pêlos de animais pode indicar Vetores Conclusões A presença de pêlos de animais pode indicar contato do produto com mamíferos ou com seus excrementos e/ou urina, denotando possível contaminação com bactérias fecais, protozoários e vírus. Correia, Germano e Roncada, 1996

Qualidade é a arma contra vetores! FIM

Vias de Transmissão Principais vetores Pragas primárias internas: alojam-se dentro dos produtos, alimentando-se do seu conteúdo. Pragas primárias externas: alimentam-se da parte externa dos grãos, favorecendo o ataque das pragas que são incapazes de romper a película protetora. Pragas secundárias: de modo geral atacam produtos que já haviam sido anteriormente danificados. Todas as pragas provocam “portas de entrada” nos grãos para microrganismos, notadamente fungos, na sua maioria toxigênicos. sbCTA, 2003