Emissões Odoríferas Grupo de Trabalho de Poluição do Ar.

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Transcrição da apresentação:

Emissões Odoríferas Grupo de Trabalho de Poluição do Ar

Desafio em Poluição do Ar  É uma propriedade sensorial e, por isto, é difícil de ser mensurado  Os poluentes odoríferos são normalmente diversos, misturados e em mutação;  Cada pessoa possui uma determinada sensibilidade e tolerância;  Ocorrência de Odores (contínuos e Puff de odor);  Não há valores orientadores para limites de emissão;  Avaliação da quantidade emitida x recebida/percebida;  Difusão não intuitiva;  Medição de Intensidade de Odor (diluição).

Anatomia do Olfato Humano

Regulamentação Subjetiva  Artigos 2°,3° (Inciso V) e 33° – Decreto Estadual SP 8468/76; Art. 2° - Fica proibido o lançamento ou a liberação de poluentes nas águas, no ar ou no solo. Art. 3º - Considera-se poluente toda e qualquer forma de matéria ou energia lançada ou liberada nas águas, no ar ou no solo Art. 33º - Fica proibida a emissão de substâncias odoríferas na atmosfera, em quantidades que possam ser perceptíveis fora dos limites da área de propriedade da fonte emissora.

Uso do Solo Conflitante  Atribuição constitucional das Prefeituras Municipais;  Falta de compromisso com o longo prazo;  Alterações no zoneamento desconectadas do plano original;  Motivações políticas ao invés de argumentos técnicos;  Ausência ou insuficiência de Planos Diretores;  Crescimento da mancha urbana;  Indústrias antigas x Casas novas  Direito do individuo: o poder de reclamar  Órgão Ambiental não decide o uso do solo

Produzir x Residir Atividades essencialmente conflitantes porém fundamentais; Produzir:  Odor  Ruído  Vibração  Poluição  Trânsito  Renda Residir:  Descanso  Lazer  Tranquilidade  Família  Gastos

Problema: Medição  Ainda não existe um “nariz eletrônico”;  Sensores eletrônicos são limitados a poucas substâncias e concentrações relativamente altas.  Muitos odores são percebidos em baixíssimas concentrações (ppb)  Coleta de amostras é complexa e cheia de variáveis;  Período para transporte e armazenamento restrito: (4h a 24h);  Cromatografia Gasosa e/ou Espectrometria de Massa são caras;  Capacidade olfativa é variável entre pessoas;  Não é aplicado qualquer protocolo de medição para olfato nu.

Olfatometria  Enfoque na INTENSIDADE;  Método Moderno de avaliação de emissões odoríferas;  Profissionais periodicamente testados quanto seus olfatos;  Normas internacionais já disponíveis e em uso;  Procedimentos normatizados de amostra e aferição;  Consideração de parâmetros meteorológicos;  Possibilidade de avaliação instantânea da intensidade, in loco;  Possibilita realizar Modelagem Matemática de Dispersão Atmosférica;  Tangibiliza o problema, permitindo estabelecer metas de controle.

Olfatometria

Olfatômetro de Campo A esquerda em cima, medição em uma lagoa de decantação de E.T.E.; A esquerda em baixo, medições em bairro residencial; abaixo, medição em frente a Biodigestor.

Tabela de Intensidade: Case

Fontes e Odores Típicos

Plano de Trabalho GT:Ar  Informar e educar sobre a questão;  Coletar relatos de experiências positivas e negativas;  Envolver todos os interessados: MP, Cetesb, Universidade, etc.  Promover discussão sobre o tema, trazendo especialistas internacionais;  Elaborar proposta de norma/procedimento que permita:  Base comum para discussões: números tangíveis e representativos;  Ação do órgão ambiental baseada em procedimento definido;  Capacidade das indústrias de defender-se;  Auto monitoramento e gestão do problema;  Implantar parâmetros emissões odoríferas por tipologias industriais;  Alcançar harmonia entre indústria e comunidade.

Engenharia, Consultoria e Planejamento Ambiental Eng o. João Baptista Galvão Filho