Www.cit.rs.gov.br TROCA DE EMBALAGENS – Relato de caso BOESING, A.C. 1 ; GOMES, R. 1 ; MAUER, D. 1 ; PRADELLA, J.L. 1; SCHIMITT, S.O. 2; BOFF, G.S.J. 2.

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Transcrição da apresentação:

TROCA DE EMBALAGENS – Relato de caso BOESING, A.C. 1 ; GOMES, R. 1 ; MAUER, D. 1 ; PRADELLA, J.L. 1; SCHIMITT, S.O. 2; BOFF, G.S.J. 2 1Estudante de Medicina Veterinária – Ulbra/Canoas 1Estudante de Medicina Veterinária – Ulbra/Canoas 2Medica Veterinária Toxicologista do CIT/RS 2Medica Veterinária Toxicologista do CIT/RS Um Yorkshire, 6 meses, fêmea, chega à consulta, inconsciente e hipotérmico. Na anamnese o proprietário relata que uma semana antes desta consulta havia levado a cadela a um veterinário pois apresentava dermatite. O veterinário em questão receitou um antibiótico, IM, durante três dias e banhos com amitraz semanalmente. O proprietário fazia o tratamento em casa, e no terceiro dia de aplicação do antibiótico, confundiu-se com os frascos e aplicou 1ml de amitraz por via IM. O proprietário fazia o tratamento em casa, e no terceiro dia de aplicação do antibiótico, confundiu-se com os frascos e aplicou 1ml de amitraz por via IM.

O amitraz é um acaricida tópico bastante popular no grupo das formamidinas, muito utilizado no tratamento de demodicidose e no controle de carrapato em cães. A intoxicação é considerada de baixa letalidade, porém diluições e vias administradas incorretas, além de problemas pré-existentes do animal, podem levar a quadros sérios de intoxicação.

Algumas regras básicas são capazes de evitar muitos acidentes e são simples de serem seguidas, e devem ser informadas aos proprietários, tais como:  manter em local apropriado medicamentos que estejam sendo utilizados por familiares;

 manter medicamentos e outros produtos longe do acesso dos animais;  não utilizar medicação receitada para um animal em outro animal. Erro de espécies, raça, peso, idade, etc....  não no trocar os medicamentos da embalagem original;  não descartar o conteúdo dos produtos no vaso sanitário, nem a embalagem no lixo seco, evitando desta forma o acesso aos mesmos pelos animais;  não acostumar os animais a brincarem com embalagens de produtos vazias;  e outras, de acordo com a necessidade do momento.....

 O veterinário deve orientar o proprietário a verificar a validade e o estado de conservação dos medicamentos;  O veterinário não deve delegar ao proprietário terapêuticas que deveriam ser ministradas por profissionais.  O veterinário não deve permitir que o proprietário saia da consulta com dúvidas sobre a utilização dos medicamentos e outros produtos recomendados;  O veterinário deve sempre conferir a receita e prestar atenção nas doses e vias de administração orientadas;

CONCLUSÃO: O descuido com relação à prevenção de acidentes pode gerar transtornos emocionais e financeiros aos proprietários, ALÉM DE SÉRIOS AGRAVOS Á SAÚDE DOS ANIMAIS.