DENGUE Carolina Romero.

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Transcrição da apresentação:

DENGUE Carolina Romero

Introdução Doença febril aguda, causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae Problema de saúde pública mundial 2,5 bilhões de pessoas expostas 50 - 100 milhões de infecções por ano (http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs117/en/) Dengue clássico (DC) e febre hemorrágica do dengue (FHD)

Map: World distribution of dengue viruses and their mosquito vector, Aedes aegypti, in 2008 (Fonte: CDC)

Epidemiologia Agente etiológico: vírus RNA, gênero Flavivirus, da família Flaviviridae - 4 sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-4 e DEN-4 Vetor: Aedes aegypti Modo transmissão: - picada fêmea Aedes aegypti - transmissão transplacentária

Epidemiologia Período de incubação: 4 a 7 dias (2 a 15 dias) Período de transmissibilidade: - Homem: 1 dia antes do início dos sintomas até 6º dia de doença - Mosquito: 8 a 12 dias Imunidade: permanente, sorotipo específica

Fisiopatogenia

Apresentação clínica – Dengue Clássico Doença febril aguda (máximo 7 dias de duração) acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retrorbitária, mialgia, artralgia, prostração, exantema Náuseas e vômitos Exantema maculopapular ou morbiliforme Prurido Manifestações hemorrágicas: petéquias, gengivorragias, epistaxe, metrorragia

Apresentação clínica Dengue Hemorrágico/Síndrome de Choque do Dengue Dengue clássico evoluindo com piora entre 3º e 5º dia doença Manifestações hemorrágicas Colapso circulatório OMS (Dengue haemorrhagic fever. WHO. 1997, Geneva) Febre Manifestações hemorrágicas e Trombocitopenia (< 100.000/mm3) e Perda de plasma intravascular para espaço intersticial e cavidades serosas – hemoconcentração ou derrames cavitários ou hipoproteinemia/hipoalbuminemia Choque: pulso rápido e fraco, pele pegajosa, extremidades frias, queda de PA e agitação

Apresentação clínica Dengue Hemorrágico/Síndrome de Choque do Dengue OMS: Classificação do DH/SCH Grau I: febre acompanhada de sintomas inespecíficos, em a única manifestação hemorrágica é a prova do laço Grau II: além das manifestações constantes do Grau I, somam-se hemorragias espontâneas leves (sangramentos de pele, epistaxe, gengivorragia e outros) Grau III: colapso circulatório com pulso fraco e rápido, diminuição da pressão arterial ou hipotensão, pela pegajosa e fria, inquietação Grau IV: choque profundo, com pressão arterial e pulso imperceptíveis

Diagnóstico laboratorial Isolamento viral: até 5º dia de doença PCR tempo-real Sorologia: MAC-Elisa - A partir do 5º dia de doença - Infecção primária e secundária

Manejo clínico Anamnese Exame físico História epidemiológica Sinais de sangramentos e sinais de alerta Comorbidades Exame físico PA (deitado e em pé) FC, temperatura Hidratação Perfusão Prova do laço

Manejo clínico

Manejo clínico Avaliação gravidade: Sinais e sintomas clássicos = grupo A Manifestações hemorrágicas = grupo B Sinais de alerta = grupo C Sinais de choque = grupo D

Transfusão hemoderivados Não há indicação de transfusão de plaquetas profilático Indicação: Sangramento SNC + plaquetas < 50.000 Sangramento importante + plaquetas < 20.000 Dose: 1 unidade - 7 a 10 Kg cada 8 a 12 horas até parar sangramento Plasma fresco CIVD

Critérios de alta hospitalar Ausência de febre por 24 horas sem antitérmico Melhora clínica evidente Estabilidade hemodinâmica por 24 horas Ht normal e estável por 24 horas Plaquetas em elevação > 50.000 Derrames cavitários em regressão e sem repercussão clínica