Agueda Maria Ruiz Zimmer Cavalcante Dayana Clênia Castro

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Transcrição da apresentação:

Agueda Maria Ruiz Zimmer Cavalcante Dayana Clênia Castro Requisitos do autocuidado e diagnósticos de enfermagem em idosos hipertensos Agueda Maria Ruiz Zimmer Cavalcante Dayana Clênia Castro

INTRODUÇÃO Crescimento acelerado da população idosa Tecnologia e tratamentos Prevalência de doenças crônicas não-transmissíveis Hipertensão arterial sistêmica Alves, et al. (2007); Chazan e Perez (2008); Brasil (2009).

Estratégia Saúde da Família INTRODUÇÃO Políticas públicas Estratégia Saúde da Família HIPERDIA Educação em saúde AUTOCUIDADO Visita domiciliar Enfermeiro

Teoria do déficit do Autocuidado de Orem Requisitos do autocuidado INTRODUÇÃO Teoria do autocuidado Teoria do déficit do Autocuidado de Orem Teoria de sistemas de enfermagem Teoria do déficit de autocuidado Autocuidado Ação de autocuidado Fatores condicionantes Demanda terapêutica Requisitos do autocuidado Universal Desenvolvimento Desvio de saúde Pereira (2004); George et al., (2000).

INTRODUÇÃO Processo de Enfermagem Coleta de dados Diagnóstico de enfermagem Cuidados que deveriam ser providenciados para atender os requisitos do autocuidado pois expressam a necessidade e o estado do paciente sob diferentes focos.

OBJETIVOS Classificar os requisitos de autocuidado do portador de hipertensão arterial sistêmica (HAS) segundo a taxonomia II da NANDA. Identificar os diagnósticos de enfermagem e os fatores dificultadores e facilitadores na realização do autocuidado.

PERCURSO METODOLÓGICO Tipo do estudo Cenário da pesquisa População Preceitos éticos Coleta de dados

RESULTADOS Facilitadores Perfil dos Sujeitos Requisitos Universais do Autocuidado de Orem Dificultadores Domínios da Taxonomia II da NANDA Promoção da Saúde Nutrição Atividade/ Repouso Percepção/ Cognição Conforto Diagnósticos de Enfermagem da NANDA

Domínio da taxonomia II da NANDA: Promoção da Saúde RESULTADOS Requisito 8: Promoção do funcionamento e do desenvolvimento do ser humano dentro dos grupos sociais, de acordo com o potencial, as limitações conhecidas e o desejo de ser normal Requisito 7: Prevenção de riscos à vida, ao funcionamento e ao bem-estar humano Domínio da taxonomia II da NANDA: Promoção da Saúde Dificultadores: Interrupção do tratamento quando assintomático Falta de auxílio da família no controle alimentar O desinteresse no controle da dieta Problemas financeiros para o cumprimento da dieta prescrita Hábitos como: tabagismo e etilismo Facilitadores Não interrupção do tratamento Auxílio e encorajamento por parte da família Conhecimento sobre a patologia Reconhecimento da importância do profissional da saúde

Domínio da Taxonomia II da NANDA RESULTADOS Tabela 1 – Diagnósticos de enfermagem identificados no domínio promoção da saúde. Domínio da Taxonomia II da NANDA Diagnóstico n=11 ƒ % Promoção da Saúde Comportamento de busca de saúde 08 72,7% Controle eficaz do regime terapêutico 04 36,4% Controle ineficaz do regime terapêutico 02 18,2% Manutenção ineficaz da saúde 01 9,1%

Domínio da taxonomia II da NANDA: Atividade/ Repouso RESULTADOS Requisito 5: Manutenção do equilíbrio entre atividade e o repouso Domínio da taxonomia II da NANDA: Atividade/ Repouso Dificultadores: Presença de lesão associada a repetidos esforços e perda de força muscular Perda parcial dos movimentos Dificuldade de deambulação devido a dores intensas Sedentarismo Insônia Facilitadores Realiza atividade física regularmente Padrão de sono satisfatório.

Domínio da Taxonomia II da NANDA RESULTADOS Tabela 2 – Diagnósticos de enfermagem identificados no domínio atividade/ repouso. Domínio da Taxonomia II da NANDA Diagnóstico n=11 ƒ % Atividade/Repouso Risco de quedas 08 72,7% Estilo de vida sedentário 06 54,5% Mobilidade física prejudicada 04 36,4% Deambulação prejudicada 02 18,2% Insônia 01 9,1%

Domínio da taxonomia II da NANDA: Nutrição RESULTADOS Requisito 2: Manutenção de uma ingesta suficiente de água. Requisito 3: Manutenção de uma ingesta suficiente de alimentos. Domínio da taxonomia II da NANDA: Nutrição Dificultadores: Eventualmente ingere doces, carne de porco, enlatados, frituras, margarina. Apresenta obesidade Facilitadores Eventualmente ingere verduras, cereais e frutas. Evita a ingestão de frituras e carnes gordas. Não ingere alimentos defumados, gordura animal, enlatados, molhos, frango com pele.

Domínio da Taxonomia II da NANDA RESULTADOS Tabela 3 – Diagnósticos de enfermagem identificados no domínio nutrição. Domínio da Taxonomia II da NANDA Diagnóstico n=11 ƒ % Nutrição Nutrição desequilibrada para mais que as necessidades corporais 06 54,5%

Domínio da taxonomia II da NANDA: Percepção/Cognição RESULTADOS Requisito 7: Prevenção dos perigos à vida humana, ao funcionamento, e ao bem estar do ser humano. Domínio da taxonomia II da NANDA: Percepção/Cognição Dificultadores: Problemas visuais Problemas auditivos Conhecimento errôneo sobre a patologia Facilitadores Ausência de déficits visuais e auditivos.

Domínio da Taxonomia II da NANDA RESULTADOS Tabela 4 – Diagnósticos de enfermagem identificados no domínio percepção/cognição Domínio da Taxonomia II da NANDA Diagnóstico n=11 ƒ % Percepção/ cognição Conhecimento deficiente 11 100% Percepção sensorial perturbada 08 72,7%

Domínio da taxonomia II da NANDA: Conforto RESULTADOS Requisito 6: Manutenção do equilíbrio entre a solidão e a interação social. Domínio da taxonomia II da NANDA: Conforto Dificultadores: Sentimento de solidão Ausência dos filhos Isolamento social Ambiente pouco arejado e iluminado Facilitadores Satisfação com a situação atual Realiza atividades de lazer

Domínio da Taxonomia II da NANDA RESULTADOS Tabela 5 – Diagnósticos de enfermagem identificados no domínio conforto. Domínio da Taxonomia II da NANDA Diagnóstico n=11 ƒ % Conforto Isolamento social 01 9,1%

CONSIDERAÇÕES FINAIS Assistência eficaz na atenção primária Utilização de teorias e classificações de enfermagem Promoção, prevenção e recuperação da saúde Enfermeiro Integralidade da assistência Idosos hipertensos Planejamento de enfermagem Assistência resolutiva na atenção básica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, L. C. et al. A influência das doenças crônicas na capacidade funcional dos idosos do município de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.23, n.8, p. 1924-1930. ago. 2007. BORELLI, F. A. O. et al. Hipertensão arterial no idoso: Importância em se tratar. Rev. Bras. De Hipertensão, São Paulo, v.15, n.4, p. 236-239. out-dez. 2008. BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde do Idoso. Disponível em <http://portal.saude.gov.br>. Acesso em 10/04/09. CHAZAN, A. C.; PEREZ, E. A. Avaliação da implementação dos sistema informatizado de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos (Hiperdia) nos municípios do estado do Rio de Janeiro. Rev. APS, Rio de Janeiro, v.11, n.1, p. 10-16. jan-mar. 2008. DOCHTERMAN, J. M.; BULECHEK, G. M. Nursing interventions classification (NIC). Tradução Regina Machado Garcez. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. PEREIRA, S.V.M. Análise da implementação de uma abordagem de cuidar de enfermagem junto à mulher no ciclo gravídico-puerperal: uma aproximação no modelo de Orem, sistemas de classificação da prática de enfermagem e diretrizes de humanização do parto. 2004. 504f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.