PUC/RS - FFCH Curso de Filosofia Metodologia Filosófica Prof. Nereu R

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Transcrição da apresentação:

PUC/RS - FFCH Curso de Filosofia Metodologia Filosófica Prof. Nereu R PUC/RS - FFCH Curso de Filosofia Metodologia Filosófica Prof. Nereu R. Haag Turma 256 - 2 AB-CD - 2012/I Alunos: Agostin, Antonio Mauricio, Cirineu, Fabiano, Isabel, João Batista, Jorge Manuel. TEMA: Descartes: Um clássico conhecido, demasiado conhecido, Apresentado na aula em: 21/05/2012.

Um clássico conhecido, demasiado conhecido Descartes Um clássico conhecido, demasiado conhecido

I. Métodos de trabalho Devemos adotar uma atitude de descoberta do texto, sem “adicionar” conhecimentos do assunto ou do autor. Não é momento nem de explicação nem de comentário.

a - De que se trata? O texto trata de um “bom senso”. Percebe-se que o autor faz uma colocação de que tudo é relativo, e que ninguém esta com a verdade; e que somos verdadeiros dentro do nosso ponto de vista.

b - A identificação das noções-chave

1. A noção de "bom senso" “O bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo: pois cada um pensa estar tão bem provido dele, que mesmo aqueles mais difíceis de se satisfazerem com qualquer outra coisa não costumam desejar mais bom senso do que têm”. Através de uma leitura atenta podemos, primeiramente, pensar no poder bem julgar e de distinguir o verdadeiro do falso.

O julgamento implica o poder de distinguir o verdadeiro do falso. 2. A noção de julgamento O julgamento implica o poder de distinguir o verdadeiro do falso.

2. A noção de método Conduzimos nossos pensamentos por diversas vias.

3. A noção de espírito O espírito distingue-se da razão. Dentro desta noção de espírito se destacam três atributos do espírito fornecidos por Descartes: pensamento: é mais que um instrumento, é aquilo que me identifica como substância pensante; imaginação: é a faculdade de formar e associar imagens; memória: “banco de dados”. Faculdade de reprodução.

c - A argumentação de Descartes Em seu texto o argumento faz uma abordagem da igualdade, entre os seres humanos, em seus sentimentos, sem diminuir uns ou aumentar outros.

1. O argumento do desejo Percebe-se que Descartes em momento algum ironiza a questão vigente mas sim, à coloca ao nosso alcance, mostrando-nos que , ao contrário do homem, o animal não sente desejo de razão, nem teme uma ilusão de razão. Além disso, a inverossimilhança é ainda mais inverossímil por incidir aqui primeiramente.

2. A articulação central Onde Descartes quer chegar? Existe um ponto de partida: a igualdade da razão em todos, a qual depende das vias que se conduz. > a razão esta presente em todos.

3. Considerações sobre o método A via escolhida e objeto visado. O exemplo das grandes almas situa-se no registro moral, o que pode surpreender. Aqui se afigura que o método cartesiano não dissocia o puro saber da conduta prática da existência.

4. O argumento da testemunha Descartes Numa postura de humildade deixa claro que se deve reconhecer caminheiro desta reflexão.

5. O argumento da tradição filosófica Portanto, a diversidade de nossas opiniões não decorre de uns serem mais razoáveis que os outros, mas somente de que conduzimos nossos pensamentos por diversas vias, e não consideramos as mesmas coisas. Não basta ter o espírito bom, é necessário aplicá-lo bem.

II. A confecção do plano 1.Distinguir o verdadeiro do falso, analisar as frases. 2.Se a razão é igual em todos, como pode a verdade ser um problema? É uma questão de método, opiniões diversas, caminho seguido, objeto visado, e condução de nossos pensamentos. 3.O filósofo pode ter o talento, as capacidades adequadas , porém se não ter método...

Para concluir : Deixa claro que se deve ter humildade, ao reconhecer sua postura diante do outro, e identificar que cada um detém pontos de vistas que diferem, mas que não os colocam mais abaixo ou acima.

III. Elementos para um comentário Sugerir referências e marcar os pontos que necessitam de um bom desenvolvimento bem construído:

l. A propósito do título l do plano, sobre o "bom senso" ou a razão o bom senso nos fala desta posição diante de um Deus, ou de uma vertente de verdade, ainda restrita, vista pelo bom senso, e que a razão nos leva crer que... 2. Sobre o título 2 do plano, acerca do método O método é aquele que nos conduz a razão, e faz da filosofia o estudo da sabedoria. 3.Sobre o título 3 do plano, a propósito do "cientista" Adquire um caráter de uma verdadeira virtude que nos cabe adquirir.

Conclusão MÉTODO DE TRABALHO A CONFECÇÃO DO PLANO Do que se trata; A identificação das noções básicas; Argumentação de Descartes. A CONFECÇÃO DO PLANO Dividir o texto segundo as suas partes naturais. ELEMENTOS PARA UM COMENTÁRIO Contexto; Seguir as referências do plano.