TMM: Práticas e Aplicações

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Transcrição da apresentação:

TMM: Práticas e Aplicações Jorge Oliveira 06/out/2007

Agenda Modelos de Maturidade CMM x Testes Introdução ao TMM TMMi Foundation TMM Nível 1 TMM Nível 2 TMM Nível 3 TMM Nível 4 TMM Nível 5 Modelo de Acessibilidade

Modelos de Maturidade “Um modelo de maturidade é uma coleção estruturada de elementos que descrevem características de processos efetivos” Wikipedia

Modelos de Maturidade Capability Maturity Model (CMM) [1], [2] Níveis de maturidade Áreas de Processo Metas Específicas Características Comuns Práticas Comuns

Modelos de Maturidade Capability Maturity Model Integration (CMMi) [9] Nível 1: Inicial Nível 2: Gerenciado Nível 3: Definido Nível 4: Gerenciado Quantitativamente Nível 5: Otimizado

Modelos de Maturidade ISO 15504: Software Process Improvement and Capability dEtermination (SPICE) “Framework for the assessment of software processes” ISO Avaliação objetiva baseada em conceitos: N P L F (não implementado, parcialmente implementado, largamente implementado e completamente implementado)

Modelos de Maturidade ISO 15504: SPICE (wikipedia) Nível 0: Processo Incompleto Nível 1: Processo Realizado Nível 2: Processo Gerenciado Nível 3: Processo Estabelecido Nível 4: Processo Previsível Nível 5: Processo Otimizado

Modelos de Maturidade Test Process Improvement (TPI) [4] Áreas Chaves Níveis Pontos de Checagem Sugestões de melhoria

Modelos de Maturidade Test Process Improvement (TPI) [4]

Modelos de Maturidade Test Process Improvement (TPI) [10]

Modelos de Maturidade Outros Modelos: The Maturity Model for Automated Software Testing (MMAST) The Testing Assessment Programme (TAP) The I.T.B.G. Testing Capability Maturity Model (TCMM) The Test Improvement Model (TIM) The Test Organization Maturity Model (TOM) The Testability Support Model (TSM)

CMM x Testes PAs (Áreas de Processo) relacionadas estritamente a testes: [9] VAL – Validação VER – Verificação Outras ações concentradas em PAs que envolvem mais de uma equipe (Treinamento Organizacionais, Desenvolvimento de Requisitos, etc.)

Introdução ao TMM [1][2][11] Modelo de maturidade focado em testes com 5 níveis de maturidade Desenvolvido em 1996 por Ilene Burnstein no IIT (Illinois Institute of Technology)

Introdução ao TMM [1][2][11] Criado para complementar o CMMI Suwannasart definiu atividades, tarefas e responsabilidades em 1996 Contém um Modelo de Maturidade e um Modelo de Acessibilidade

Introdução ao TMM [2] Níveis Objetivos de Maturidade Capacidade de Teste Sub-objetivos de Maturidade Atividades / Tarefas / Responsabilidades Visões Críticas Implementação e Adaptação Organizacional Gerente Desenvolvedor / Testador Usuário / Cliente

Introdução ao TMM [6] Objetivo dos testes em cada nível: Nível 1: Teste não tem objetivos Nível 2: Teste serve para provar que a aplicação funciona Nível 3: Teste serve para provar que a aplicação não funciona

Introdução ao TMM [6] Objetivo dos testes em cada nível: (cont.) Nível 4: Teste não tem objetivo de provar nada, e sim de reduzir o risco do software não funcionar para valores controláveis Nível 5: Teste não é um ato, é uma disciplina mental que resulta em um software de baixo risco com pouco esforço de teste

Introdução ao TMM [12]

Introdução ao TMM [2], [12]

TMMi [11] “The TMMi® Foundation is dedicated to improving test processes and practice. It is a non-profit making organisation and the focus of the foundation's activities is the development of a common, robust model of test process assessment/improvement in IT organisations.”

TMMi – Objetivos [11] Definição do núcleo internacional do modelo TMMi® e colocação do mesmo a publico Provisão e atualização do modelo de assessibilidade para a framework (TMMi® Assessment Methods) Provisão de mecanismos para testar o modelo TMMi® Assessment Definição e manutençãi de treinamentos de assessibilidade, divulgação, guias e exames para TMM Provisão de meios de comunicação para as pessoas que gostariam de discutir sobre TMM

TMM – Nível 1 [1][6] Não há objetivos de maturidade Teste é um processo caótico Teste são realizados de maneira ad-hoc após finalização do código Teste e depuração são confundidos

TMM – Nível 2 [1][6] Desenvolvimento de objetivos de teste e de depuração Início do planejamento dos testes Institucionalização de métodos e técnicas básicas de teste

TMM – Nível 2 [1][6] Desenvolvimento de objetivos de teste e de depuração: Um comitê de testes deve ser formado, responsável pela definição das metas de teste O comitê desenvolve e registra os objetivos dos testes Um comitê de testes deve ser formado, responsável pela definição das metas de depuração Planos de testes devem refletir as metas de testes

TMM – Nível 2 [1][6] Início do planejamento dos testes Um plano de testes organizacional é estabelecido Um template para planejamento de testes deverá ser criado e distribuído Requisitos do cliente devem ser documentos de entrada para o planejamento dos testes Ferramentas para apoio a planejamento de testes devem ser avaliadas, recomendadas e utilizadas

TMM – Nível 2 [1][6] Institucionalização de métodos e técnicas básicas de teste Técnicas são avaliadas e recomendadas Políticas institucionais garantem que as técnicas recomendadas são constantemente aplicadas por toda a organização

TMM – Nível 3 [1][6] Estabelecimento de uma fábrica de testes Programa de treinamentos técnicos Integração do processo de testes ao ciclo de desenvolvimento do software Início de um processo de gerenciamento de riscos Controle e monitoramento do processo de testes

TMM – Nível 3 [1][6] Estabelecimento de uma fábrica de testes Grupo de testes é estabelecido, com liderança própria e suporte da gerência do projeto Papeis e responsabilidades devem ser definidas para o grupo de testes Engenheiros bem treinados e motivados devem ser selecionados Estabelecimentos de links de comunicação com o usuário, para comunicação de necessidades do usuário e requisitos

TMM – Nível 3 [1][6] Programa de treinamentos técnicos Estabelecimento de um programa organizacional de treinamentos Objetivos e planos de treinamento devem ser estabelecidos Um treinamento interno do grupo deve acontecer e as ferramentas e os materiais disponibilizados

TMM – Nível 3 [1][6] Integração do processo de testes ao ciclo de desenvolvimento do software A fase de testes deve ser particionadas em sub-fases que se conectam Uma adapção do modelo em V deve ser desenvolvida e adotada Padrões devem ser desenvolvidos para os artefatos gerados pela equipe de testes A integração entre os times de desenvolvimento e de testes deve existir

TMM – Nível 3 [1][6] Início de um processo de gerenciamento de riscos Políticas e mecanismos para controle das atividades da equipe de testes devem ser estabelecidas Algumas medições ligadas a processo devem ser iniciadas Planos de ação que partem das medições realizadas e são aplicadas na melhoria do processo de testes devem ser realizadas

TMM – Nível 4 [1][6] Estabelecimento de programas organizacionais de revisões Estabelecimento de um programa de medições Avaliação da qualidade do Software

TMM – Nível 4 [1][6] Estabelecimento de programas organizacionais de revisões Programas de revisão devem ser implantados de maneira organizacional A equipe de testes deve participar, junto com a equipe de qualidade da definição de verificações para revisões A equipe de qualidade deve definir metas para as revisões Equipes devem ser treinadas sobre o processo de revisão

TMM – Nível 4 [1][6] Estabelecimento de um programa de medições Politicas organizacionais de medição e análise devem ser estabelecidas Um plano de medição deve ser estabelecido indicando mecanismos para coleção, análise e aplicação de cada métrica Planos de ação provenientes da análise dessas métricas devem ser utilizadas para a melhoria continua do processo de testes

TMM – Nível 4 [1][6] Avaliação da qualidade do Software Metas de qualidade devem ser estabelecidos sobre atributos de qualidade entre as equipes de teste de qualidade e a gerência (ISO 9126) O processo de testes deve ser moldado de forma a conseguir atingir as metas determinadas no plano de qualidade

TMM – Nível 5 [1][6] Aplicação de um processo de prevenção de defeitos Controle de Qualidade Otimização do Processo de Testes

TMM – Nível 5 [1][6] Aplicação de um processo de prevenção de defeitos Um time de prevenção de defeitos deve ser formado Defeitos são identificados e reportados durante todas as fases do ciclo de desenvolvimento Um mecanismo para análise de causas raiz dos defeitos deve ser estabelecido Planos de ação que envolvem as equipes de desenvolvimento testes e gerência devem ser elaboradas para evitar a repetição do defeito

TMM – Nível 5 [1][6] Controle de Qualidade A equipe de testes, juntamente com a equipe de qualidade deve estabelecer metas como quantidade de defeitos em cada fase do desenvolvimento Essas metas devem ser incorporadas no plano de testes A equipe de testes deve ser treinada em métodos estatisticos O feedback do usuário deve ser colhido para melhoria do software

TMM – Nível 5 [1][6] Otimização do Processo de Testes Identificação de práticas que podem ser melhoradas Implementar melhorias Acompanhar implementação de melhorias Constante avaliações sobre ferramentas deverão ser realizadas Suporte a mudança de tecnologias devem ser estudadas

Modelo de Acessibilidade [3] Instrução dos Questionários Background dos entrevistados Background da organização Objetivos e sub-objetivos relacionados aos tópicos seguintes Ferramentas de teste Métodos e tendências de teste Treinamentos Suporte Recursos Riscos Métricas

Referências [1] Burnstein, I., Suwannasart, T. and Carlson, C. R. “Developing a Testing Maturity Model: Part I”, Crosstalk, STSC, Hill Air Force Base, Utah, Agosto de 1996 [2] Burnstein, I., Suwannasart, T. and Carlson, C. R. “Developing a Testing Maturity Model: Part II”, Crosstalk, STSC, Hill Air Force Base, Utah, Setembro de 1996 [3] Burnstein, I., Homyen, A., Grom, R. and Carlson, C. R. “A model to assess Testing Process Maturity”, Crosstalk, STSC, Hill Air Force Base, Utah, Novembro de 1998 [4] Swinkels, R. “A comparison of TMM and other Test Process Improvement Models”, Novembro de 2000 [5] Jacobs, J., van Moll, J. and Stokes, T. “The Process of Test Process Improvement”, Novembro de 2000

Referências [6] Olsen, K. and Vinje, P. S. “Using the Testing Maturity Model in practical test-planning and post-evaluation”. Novembro de 2000 [7] Deneir, S. “Test process improvement”. Setembro de 2004 [8] Olsen, K., Vinje, P. S. “Testing Maturity Model”, EPIC meeting on Process Improvement and Software Quality and Testing, Abril de 1998 [9] Chrissis, Mary Beth et al. “CMMI: Guidelines for Process Integration and Product Improvement”; 2003. [10] Sogeti, “http://www.sogeti.nl/Home/Expertise/Testen/TPI.jsp”. Último acesso em 02 de outubro de 2007 [11] TMMi Foundation. “http://www.tmmifoundation.org/”. Último acesso em 02 de outubro de 2007 [12] Burnstein, I. et al. “Practical Software Testing: a process-oriented approach”, 2002

jorge.oliveira@cesar.org.br