Lixo Nuclear
Definição O lixo nuclear é todo resíduo formado por compostos radioativos que perderam a utilidade de uso. A poluição nuclear é causada pela destinação incorreta ou vazamento de resíduos radioativos proveniente de diversas fontes que utilizam a energia nuclear, como, por exemplo, as usinas nucleares ou aparelhos de raios-x, e se caracteriza pelo alto grau de periculosidade devido a capacidade de causar alterações nas estruturas das células provocando, assim, alterações no organismo como um todo.
Fontes produtoras Este lixo é produzido por diversas fontes, sendo as principais: - Usinas nucleares: após o processo de fissão nuclear, o que sobra do uso do urânio é considerado lixo nuclear. - Armas Nucleares: na fabricação, manutenção ou desativação deste tipo de arma, vários resíduos nucleares são gerados. - Laboratórios de exames clínicos: alguns instrumentos de exames médicos usam produtos radioativos como, por exemplo, máquinas de raio-x.
Cuidados com o transporte O lixo nuclear deve ser transportado, tratado e isolado com máximo rigor de cuidado, seguindo diversas normas de segurança internacionais, a fim de evitar qualquer tipo de acidente ou contaminação. Um dos principais problemas atuais é o destino deste tipo de lixo.
Riscos para os seres humanos O contato do ser humano com este tipo de lixo pode ter como consequência o desenvolvimento de várias doenças (câncer é a principal) e até a morte imediata.
- O lixo nuclear pode levar de 50 a 100 anos para perder toda sua radiação. - No Brasil, ocorre a produção de lixo nuclear nas Usinas Atômicas de Angra I e Angra II, situadas em Angra dos Reis (RJ).
Qual é o destino do lixo nuclear produzido no mundo? Cada tipo de resíduo nuclear tem um destino. "Depende do grau de radioatividade e dos materiais de que ele é composto“. O lixo nuclear - ou "rejeito radioativo" - é classificado em três tipos: os de alta, média e baixa radioatividade. Os rejeitos de nível baixo e médio são guardados em depósitos provisórios ou permanentes.
No Brasil, há depósitos provisórios em centros de pesquisa nuclear no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais - o único depósito permanente fica em Goiás. O grande problema está mesmo no lixo de alta radioatividade, como restos do combustível nuclear que move as usinas.
De tão perigosas, essas pastilhas gastas de urânio vão sendo empilhadas em uma piscina de resfriamento ao lado do reator onde são usadas. Tanto a piscina quanto o reator são cercados por várias barreiras de aço, chumbo e concreto. A piscina da usina de Angra II, por exemplo, tem capacidade para armazenar lixo por mais de 40 anos, o mesmo tempo de vida útil do reator.
E o que acontece depois? Por incrível que pareça, no mundo inteiro ainda não se chegou a uma resposta definitiva. Em um passado recente, alguns países jogaram rejeitos no mar e em minas de sal abandonadas. Hoje, devido à maior consciência ambiental, essas opções foram descartadas.
Por mais que se diga o contrário, é impossível garantir 100% de segurança para esses materiais. A única solução seria parar de usar energia nuclear.