Conjuntura Econômica e Campanha Salarial dos Bancários 2012

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Transcrição da apresentação:

Conjuntura Econômica e Campanha Salarial dos Bancários 2012

Conjuntura Macroeconômica (Principais Aspectos) 1 - A crise em alguns países 2 - O desempenho da economia brasileira 3 - As negociações coletivas 4 - A discussão: Spread e Poupança 5 - O desempenho dos bancos

Aspectos da crise em alguns países A crise financeira segue forte no mundo, especialmente na Europa, onde o desempenho das economias, que já vem mostrando grande disparidade nos últimos meses, tende a se tornar cada vez mais assimétrico. As expectativas de crescimento continuam sendo revisadas para baixo e 6 países estão em recessão: Grécia, Portugal, Itália, Bélgica, Holanda e República Tcheca. Nos EUA, seguem elevados: o grau de endividamento das famílias (apesar de uma recente pequena queda) e o nível de desemprego (8,3% em março) e o mercado imobiliário permanece frágil. Expectativa de queda no ritmo de crescimento global para 2012/2013

Mercosul A entrada da Venezuela no Mercosul eleva o PIB do bloco para U$ 3,2 TRILHÕES (75%) do total da AL, incrementando em 20% o comércio intra-bloco

Estimativa (nova revisão) para 2012 Produto Interno Bruto – PIB Taxa de Crescimento (%) 2001-2011 e estimativa 2012 Acumulado 2001-2011 46,60% Média* 2001-2011 3,53% Estimativa (nova revisão) para 2012 2,5% (*) Média Geométrica Fonte: IBGE Elaboração: DIEESE

Inflação Estimada A perspectiva de Inflação para 12 meses, em Setembro de 2012, é de 4,93%

Volume de crédito - % do PIB Brasil, 2003 - 2011 Fonte: Banco Central Elaboração: DIEESE

Relação Crédito/PIB – 2010 (2012 para o Brasil) Fonte: Banco Mundial e BCB. Elaboração: Rede Bancários – DIEESE.

Variação do PIB e da Taxa SELIC Fonte: IBGE e BCB. Elaboração: Rede Bancários – DIEESE.

Medidas do governo federal Diante do quadro de desaceleração, o governo tem buscado formas de reativar a economia: - Plano Brasil Maior: estímulo ao setor industrial; - Corte nas taxas de juros SELIC; - Redução do IOF e do IPI; - Redução das taxas de juros ao consumidor da CAIXA e do BB; Contraditório: corte de R$ 55 bi no orçamento (cumprimento da meta fiscal do ano);

Saldo do emprego formal, por setor de atividade econômica - Brasil (2010 e 2011) Total: 2010: 2.136.947 2011: 1.944.560 Diferença 2011/2010 -192.387 Fonte: M.T.E. - CAGED Elaboração: DIEESE

As Negociações Coletivas

Distribuição dos reajustes salariais, em comparação ao INPC-IBGE, segundo faixas de ganho Brasil, 2008-2011 Fonte: DIEESE

A atual discussão do Spread Bancário no Brasil

O Spread Bancário Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: DIEESE - Rede Bancários Conceito: diferença entre a taxa de aplicação e custo de captação

Spread no Brasil – Taxas elevadas Spread no Brasil - % ao ano Geral 27,8 Pessoa Jurídica 18,5 Pessoa Física 34,9 Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Rede Bancários – DIEESE.

Spread Elevado – Hipóteses Maior taxa básica de juros do mundo: existência de uma alternativa de aplicação especialmente atrativa que combina alta rentabilidade e baixíssimo risco. Estabelece um patamar mínimo de valorização que é extremamente alto. BC vem reduzindo a taxa Selic, no entanto, as taxas bancárias não vem acompanhando o movimento. Extrema concentração do sistema bancário brasileiro: 6 maiores bancos concentram mais de 80% dos ativos totais e das operações de crédito do sistema bancário – estrutura de “cartel” Importância do papel dos bancos públicos para quebrar a lógica e reduzir o spread da economia brasileira

Participação dos 6 maiores Bancos no ativo total do Setor Bancário 2004 e 2011 2004 2011 Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: DIEESE Rede Bancários

Decomposição do Spread Bancário - 2010 Spread Total 100% Custo Administrativo 12,56% Inadimplência 28,74% Compulsório + Encargos Fiscais + FGC 4,08% Margem Líquida 32,73% Impostos Diretos 21,89% Fonte: Relatório de Economia Bancária – BCB. Elaboração: Rede Bancários – DIEESE. - O maior componente do Spread é o Lucro Líquido dos bancos, com participação de 33%. Nos 10 maiores bancos o índice chega a 35%. - O componente inadimplência provém de recursos provisionados pelos bancos para possíveis perdas por um não pagamento por parte dos tomadores de crédito - O custo administrativo é em boa parte composto por despesas de pessoal. Somente com tarifas, os bancos cobrem 130% de tais despesas, em média.

(em % das operações de crédito) Inadimplência no SFN (em % das operações de crédito) Fonte: Relatório de Economia Bancária – BCB. Elaboração: Rede Bancários – DIEESE.

Bancos Públicos – Redução do spread A atuação dos bancos públicos é fundamental para quebrar a lógica de “cartel”, predominante no mercado bancário brasileiro; A redução da margem de lucro dos bancos na composição do spread não reduziria, necessariamente, o nível de lucro dos bancos, visto que poderiam compensar o menor custo do crédito, com maior volume de empréstimos. O lucro do setor bancário seria originado menos a partir da margem e mais a partir da escala.

As medidas são positivas, mas... - Falta Transparência: Os bancos divulgaram notas pouco informativas. Não se sabe ao certo as novas taxas mínimas e máximas e as condições para ter acesso às novas taxas; - Existem Condicionantes: as novas taxas estão, muitas vezes, condicionadas ao relacionamento e à adesão a novos pacotes de tarifas que podem ser mais caros; - Volume de Trabalho: o volume de trabalho tende a aumentar; - Clientes devem Pesquisar e cobrar: A recomendação aos clientes é que pesquisem as melhores taxas, cobrem transparência aos bancos e, assim, possam obter melhores condições de crédito.

Mudanças na poupança Justificativa: retirar uma das “travas” que impedem a redução da taxa Selic abaixo de 8,0%; Tendência de migração para poupança; Política de remuneração da poupança: herança do período de hiperinflação; Como era: 6,17% + TR ao ano (desde 1991); Como ficou: i) SELIC acima de 8,5% (vale a regra antiga); ii) SELIC abaixo de 8,5% (70% do valor nominal da SELIC + TR);

Mudanças na poupança - Governo procura eliminar todas as formas de indexação da economia; - O que irá definir a efetividade desta política é: O patamar de taxa de juros e o tempo de permanência dentro destas taxas; Inflação baixa (o governo não pode/irá praticar taxas de juros negativas); Se instituições financeiras irão diminuir os spreads e as empresas irão investir mais;

O Desempenho do Setor Bancário

Emprego no Setor Bancário – Brasil 1990 a 2021

Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE. Rede Bancários

Evolução do emprego nos principais bancos no Brasil Nossa Caixa – 12.907 Unibanco – 27.408 Banespa – 14.952 ABN Real – 28.571 Os dados do Santander são referentes a 2006 e 2011 Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE. Rede Bancários

Evolução do Emprego e da Remuneração Média em número índice (2000=100) Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Rotatividade No Brasil, a taxa média de rotatividade no mercado de trabalho é de aproximadamente 40%. No setor bancário a taxa é de aproximadamente 7% (em média). No entanto, a diferença média entre a remuneração de admitidos e desligados no Brasil é próxima de 7%, enquanto no setor bancário essa diferença é, em média de 38%.

Rotatividade Taxa de rotatividade Públicos 4,27% Privados 10,10% Tipo de desl Públicos Privados nº de trab % Rem Média (R$) COM JUSTA CAUSA 306 5% 3.472,54 616 2% 3.463,94 SEM JUSTA CAUSA 1.397 25% 16.794,69 13.500 53% 5.456,14 TÉRMINO DE CONTRATO 16 0% 12.073,64 1.025 4% 1.037,55 A PEDIDO 2.468 44% 3.640,17 9.580 38% 5.651,47 APOSENTADORIA 1.445 26% 9.171,01 614 7.429,76 TOTAL 5.632 100% 8.337,00 25.335 5.350,63 Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Evolução do ativo total dos principais bancos do Brasil deflacionado pelo INPC-IBGE (em R$ bilhões) Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Evolução do ativo total dos principais bancos do Brasil Variação % (crescimento no período) Obs.: Em 2004, o Santander ainda não havia incorporado o Banespa e o Banco Real; o Itaú não havia incorporado o Unibanco. Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Evolução da despesa de pessoal 2004 e 2011 - deflacionado pelo INPC-IBGE (em R$ bilhões) Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Evolução da receita de prestação de serviços 2004 e 2011 - deflacionado pelo INPC-IBGE (em R$ bilhões) Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Receita de prestação de serviço sobre despesa de pessoal 2004 e 2011 (em %) Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Lucro líquido dos principais bancos no Brasil 2004 e 2011 - deflacionado pelo INPC-IBGE (em R$ bilhões) Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Evolução do patrimônio líquido 2004 e 2011 - deflacionado pelo INPC-IBGE (em R$ bilhões) Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE. Rede Bancários

Rentabilidade Líquida Brasil - 2009, 2010 e 2011 Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Evolução do patrimônio líquido Brasil - Variação % (crescimento no período de 2004 a 2011) Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE. Rede Bancários

Rede de atendimento do setor bancário – Brasil 1993-2010 Fonte: Banco Central do Brasil; Relatório Social Febraban. Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Lucro líquido dos principais bancos Brasil - 1º trim. de 2011 e 1º trim. de 2012 (em R$ bilhões) Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE - Rede Bancários

Evolução das Despesas com PDD entre março março/2011 e março/2012 Banco Março Variação 2011 2012 Relativa Absoluta BB 2.629 3.576 36,02% 947 Caixa 1.577 1.681 6,59% 104 Bradesco 2.360 3.094 31,10% 734 Itaú Unibanco 4.380 6.031 37,69% 1.651 Santander 2.142 3.091 44,30% 949 Total 13.088 17.473 33,50% 4.385 Fonte: Relatório de Administração dos Bancos Elaboração: Rede Bancários - DIEESE

Muito Obrigada! Vivian Machado Economista do DIEESE (Rede Bancários) vivian@dieese.org.br